quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

CLDF: Aberta licitação a empresas de alimento para eventos

POLÍTICA DF

O valor estimado para a empresa selecionada através do sistema de registro de preços é de R$ 607.062,50

FOTO: REPRODUÇÃO


Nesta quinta-feira (10), foi aberta licitação para a contratação de empresa especializada em fornecimento de lanches, café da manhã, coffe breaks, almoços e jantares para eventos realizados na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

De acordo com o edital, os eventos envolvem seminários, conferências, reuniões, cursos, treinamentos e outros eventos correlatos.

O valor estimado para a empresa selecionada através do sistema de registro de preços é de R$ 607.062,50.

A sessão pública acontecerá no dia 22 de fevereiro, às 9h30. O endereço da licitação por menor preço acontece no www.compras.gov.br


O edital se encontra no endereço: www.compras.gov.br (UASG 974004) e no www.cl.df.gov.br no link de transparência.


Informações: (61) 3348-8650

JORNAL DE BRASÍLIA

Distritais derrubam veto e facilitam porte de arma para atiradores esportivos

 POLÍTICA DF

Aprovado em 2020, projeto de lei havia sido vetado por Ibaneis Rocha, mas plenário da CLDF retirou o impedimento nesta terça-feira (8/2). Apenas dois deputados foram contra a derrubada


Câmara Distrital do Distrito Federal (CLDF) reforçou o posicionamento favorável ao armamento de atiradores esportivos. O plenário aprovou, nesta terça-feira (8/2), a derrubada do veto ao projeto de lei (PL) que propõe porte de armas ao grupo. Com a retirada da objeção, a proposição é promulgada pela CLDF e passa a valer como lei.

O PL nº 2.131/2018 é de setembro de 2018, de autoria do deputado Delmasso (Republicanos), e foi aprovado em dois turnos pela Casa em dezembro de 2020. Quando há derrubada de um veto, o governador tem 48 para promulgar a proposta. Caso isso não ocorra, o presidente da Casa, o distrital Rafael Prudente (MDB), tem autorização para fazê-lo.

Em janeiro de 2021, o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia vetado totalmente o texto, sob a justificativa de que a matéria pertence à alçada federal. "O projeto de lei usurpou a competência normativa da União: legislar sobre material bélico. Nesse mesmo contexto, o Supremo Tribunal Federal assentou ser de incumbência privativa do ente central normatizar a questão afeta a porte de armas, não cabendo aos estados e Distrito Federal normatizar o tema", explicou, à época, o governador.

Procurado pelo Correio, nesta terça-feira (8/2), após a votação na CLDF, Ibaneis reconheceu que cabe judicialização quanto à decisão dos distritais, mas afirmou que vai analisar a posição da câmara antes de responder com qualquer medida.

Projeto

O PL reconhece o "risco da atividade" e a "efetiva necessidade do porte de armas de fogo" aos atiradores esportivos integrantes de "entidades de desporto legalmente constituídas." Entre os objetivos da proposição, está resolver um "grave problema, que é o de atiradores desportivos não terem meio de defesa, no caso de serem atacados."

Além disso, o texto alega que o grupo é constantemente alvo de "criminosos", quando transporta "bens de valores e de grande interesse", como armas e munições. O projeto também destaca a importância do tiro esportivo no cenário nacional. "Cumpre lembrar que é dever do Estado brasileiro fomentar práticas desportivas formais e não formais", argumenta.

Ainda de acordo com o PL, o porte de armas para atiradores esportivos não é citado pelo decreto que regulamentou o Estatuto do Desarmamento, mesmo o estatuto em si ter permitido o porte à categoria.

Votação

A derrubada do veto foi aprovada por 14 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções. Apenas Arlete Sampaio (PT) e Fábio Felix (Psol) se manifestaram pela manutenção do veto do governador. Leandro Grass (Rede) e Reginaldo Veras (PDT) se abstiveram da votação.

Entre os parlamentares que derrubaram a restrição de Ibaneis — e, portanto, foram a favor do porte de arma por atiradores esportivos — estão Chico Vigilante (PT), Cláudio Abrantes (PDT) e Roosevelt Vilela (PSB). Seis distritais não participaram da votação.

Questionado pelo Correio, o deputado Leandro Grass justificou a abstenção como forma de manter acordo feito entre distritais. "Não concordo com o projeto. Como havia um acordo para derrubar o veto, a abstenção foi uma forma de não dar apoio a essa derrubada", explicou.

Do mesmo modo, o distrital Reginaldo Veras, que também abriu mão de votar, afirmou à reportagem que a decisão teve a ver com o posicionamento acordado anteriormente. "Me abstive por considerar que não tinha como cumprir o acordo de líderes, que era pela rejeição ao veto. Essa matéria é privativa da União e só pode ser legislada pelo Congresso Nacional. Tem vício formal e grave de constitucionalidade", destacou, ressaltando que procura manter o rigor quando o assunto é respeitar a Constituição.

Nas redes sociais, o deputado Fábio Felix lamentou a derrubada do veto. "A lei é inconstitucional porque essa matéria é de competência federal. E mais armas circulando não trazem mais segurança, só aumentam a violência", afirmou.

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Não vacinados são 82% das mortes por covid-19 em hospital paulista

  SAÚDE

Pesquisa foi feita no Instituto Emílio Ribas

DIÁRIO DO NORDESTE


Os não vacinados contra a covid-19 ou com esquema incompleto são 82% das mortes pela doença no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade de referência para casos graves da doença em São Paulo. 

O levantamento foi feito com dados de pessoas internadas nos últimos três meses. Das 17 mortes, 14 não tinham três doses da vacina.

O estudo também indica que houve queda nas mortes com o avanço da vacinação no estado. Uma redução de 85% dos óbitos por covid-19 entre junho e dezembro de 2021.  

De acordo com o instituto, São Paulo aplicou 17,4 milhões de doses de reforço, e cerca de 10 milhões já podem procurar os postos para tomar mais uma dose da vacina. A aplicação deve ser feita após quatro meses da segunda dose.

O atraso na segunda dose alcança 2,1 milhões de pessoas no estado. Mais da metade dos que só tomaram a primeira aplicação (1,1 milhão) têm entre 12 e 29 anos de idade.

Edição: Fernando Fraga  Agência Brasil - São Paulo


Você conhece os efeitos do colágeno e quando realmente vale suplementar?

SAÚDE

Recentemente estudos apontaram que o uso do suplemento só faz sentido quando estiver aliado a uma rotina saudável e ministrado sob supervisão médica.





O colágeno é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo humano a partir da alimentação. Aliás, 25% de toda a proteína presente em nosso organismo é representada por ele. Quando falamos na substância, logo pensamos na sua importância para a beleza da pele, já que ela ajuda a formar e renovar fibras de sustentação da cútis. Mas as funções vão além e incluem manter a saúde de músculos, tendões, articulações e até das artérias.

Com a idade, mais ou menos depois dos 30 anos, o nosso corpo vai perdendo a capacidade de fabricar essa molécula com a mesma destreza. É nesse momento, e principalmente de olho em sua atuação na parte estética, que os suplementos de colágeno começam a seduzir o consumidor.

Mas não basta sair comprando um potinho de pílula ou gomas na farmácia. O tema é complexo.

Para começar, o colágeno é uma molécula muito grande. Para ser absorvida, ela precisa passar pela hidrólise, que é basicamente uma “quebra”. Dessa maneira, é transformada em partes menores, os aminoácidos – sobretudo lisina e prolina.

Daí porque é tão comum encontrar suplementos de colágeno hidrolisado – significa que já passaram por essa mudança.

Há, ainda, os peptídeos de colágeno bioativos: nesse caso, essas “quebras” são feitas com a intenção de chegar a aminoácidos específicos, que trabalhem diretamente no órgão alvo, como pele, músculos, articulações, etc.

“Também conhecidos como componentes peptídeos, eles são o colágeno formado por fragmentos com menor peso molecular para que a substância seja mais facilmente absorvida no organismo”, esclarece Tiago Lazzaretti, médico do esporte do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Garantia de benefício?

Segundo alguns especialistas, esses processos não bastam para assegurar o total aproveitamento do colágeno, independentemente do objetivo.

“Além de passar pela hidrólise, a lisina e prolina dependem de alguns micronutrientes para serem captadas e surtirem efeito”, defende Juliano Burckhardt, médico cardiologista, geriatra e nutrólogo, membro titular da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

A vitamina C é o principal deles. Mas os minerais zinco, ferro e selênio também auxiliam na missão, segundo o médico.

Só que tem mais um detalhe: Burckhardt conta que não adianta estar com os micronutrientes em dia se houver um monte de açúcar na circulação. Isso valeria inclusive para a versão encontrada nas frutas.

“O excesso de frutose quebra a função da lisina. Então, se houver exagero no consumo de alimentos como laranja e acerola com a intenção de aumentar os níveis de vitamina C, por exemplo, a conta não vai bater”, avalia o geriatra.


Já a dermatologista Lilia Guadanhim, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), entende que a questão não é bem assim. Ela se baseia em alguns trabalhos relacionados ao colágeno em ação na pele para constatar que a substância não é tão dependente de outros nutrientes. “Estudos com substâncias análogas ao colágeno, e que tiveram resultados satisfatórios para a pele, avaliaram sua ação de forma isolada, e não em conjunto com outros nutrientes”, observa a médica. Em um ponto todos concordam: tomar suplementos demais e sem controle pode sobrecarregar alguns órgãos e surtir um efeito bem diferente do esperado. Ou seja, o ideal é contar com orientação de um especialista. O real impacto na pele Ainda que os estudos sobre o efeito do colágeno na qualidade da pele sejam mais otimistas, é preciso alinhar as expectativas na hora de transpor resultados do laboratório para a vida real, aconselha Lilia, estudiosa do tema.

“Um estudo alemão apontou um aumento de 7% na elasticidade da pele com a utilização do colágeno. Isso é um baita resultado para nós, mas é difícil saber se a pessoa perceberá esse efeito quando se olhar no espelho”, exemplifica.

Por isso, não dá para encarar as pílulas de colágeno como a “fórmula da beleza invencível”, defende ela. “O protetor solar ainda é o melhor método antienvelhecimento”, crava a médica. Para Lilia, cremes anti-idade, tratamentos não invasivos e um estilo de vida saudável também precisam estar nesse combo. Para quem quiser investir no colágeno mesmo assim, outro recado: a dose faz toda a diferença. Nesse sentido, contar com um dermatologista é essencial para não jogar dinheiro fora. É que várias pílulas ofertam menos de 1 grama da substância – teor que não traria vantagem. “Ao comprar um pote de cápsulas, na maioria das vezes a pessoa terá de tomar seis ou sete unidades por dia para chegar na dose necessária”, calcula Lilia. “Daí porque têm surgido opções em sachês”, comenta. Uma das empresas que produz os peptídeos bioativos em pó é a Aché. “O produto vem com 2,5 gramas, dosagem indicada pela Anvisa. Basta diluí-lo na água ou misturar a sucos quando o gosto começar a enjoar”, explica Andrea Bauer Bannach, dermatologista da linha Profuse, desenvolvida pela Aché. A Gelita, que também oferece diversos tipos de colágeno, tem estudo avaliando a repercussão do uso de 2,5 gramas de um de seus produtos diariamente, durante quatro semanas. “Houve aumento significativo da elasticidade da pele, de até 10%, em comparação com o tratamento realizado com placebo. Os resultados continuaram a ser observados quatro semanas após a última ingestão do produto”, informa Georgia Alvares Castro Fernandes, nutricionista e consultora da marca.


Vale a pena para os músculos? Como contamos, o colágeno não participa só da estrutura da pele. Ele também chama a atenção de quem quer ou precisa manter a integridade dos músculos, como idosos com sintomas de sarcopenia (perda de força muscular) e praticantes de exercícios. Há uma série de estudos que investigam o papel do consumo de colágeno em conjunto à atividade física. Mas os resultados são controversos. Um deles, publicado no The British Journal of Nutrition, avaliou 53 homens diagnosticados com diferentes níveis de sarcopenia. Eles foram divididos em dois grupos: um tomou os peptídeos bioativos, e outro ficou com placebo. Após um programa de três meses, os pesquisadores entenderam que os suplementados proporcionaram bons resultados. “Há provas de que a substância traz um ganho de força em até 12 semanas, quando associada a treinos de resistência realizados, no mínimo, três vezes por semana”, diz Georgia, consultora técnica da Gelita. Contudo, para o médico do esporte Tiago Lazzaretti, da USP, esse ganho não é tão significativo assim em comparação a quem se dedica somente a fazer exercícios. E ele também cita estudos. Um deles foi feito por especialistas da Australian Institute of Sport, que acompanharam um programa de exercícios de fortalecimento muscular para pessoas com tendinopatias. Os participantes foram divididos em grupos que tomaram ou não o suplemento, e em períodos diferentes. “Chegou-se à conclusão de que a suplementação traz uma possibilidade de melhora, mas nada foi confirmado”, avalia Lazzaretti. O professor ainda cita uma revisão italiana publicada no Muscles, Ligaments and Tendors Journals, em que os autores entendem que os estudos que relacionam colágeno, músculos e ligamentos não fornecem indícios concretos de sua eficácia. Esses levantamentos refletem um pouco do que ele vê no consultório. “Há casos em que receitamos o colágeno, dentro de uma dosagem e formato específicos. Algumas pessoas sentem diferença, mas esse resultado pode ser considerado um efeito placebo. Não consigo assegurar que a suplementação foi responsável por essa melhora”, avalia o profissional.

Fabiana Schiavon  


Veja Saúde

CNS defende aumento do piso da enfermagem. Estudo sobre impactos no SUS deve ser finalizado até 25/2

BRASIL



O impacto financeiro do piso salarial da proposta sobre o piso salarial de profissionais da enfermagem (PL 2564/20) deve ser concluído  até o dia 25 de fevereiro. A proposta é analisada na Câmara dos Deputados.

O estudo está sendo elaborado por um grupo de trabalho, formado especificamente para este fim. O relator do colegiado é o deputado federal Alexandre Padilha. De acordo com o parlamentar, a ideia é que, tão logo seja definido o impacto orçamentário, um pedido de urgência seja aprovado, levando o texto para a análise diretamente do plenário da Câmara. Padilha acredita que o grupo de estudo vai revelar um impacto financeiro menor que o esperado.

“Muitos estudos trabalham com o dado de que a gente tem 2,6 milhões profissionais de enfermagem ativos no Brasil. O próprio Dieese já fez um levantamento que mostra que não são 2,6 milhões, mas 1,2 milhão”, destacou.

Segundo a categoria, o impacto do aumento do piso é de R$ 15 bilhões ao ano. Já o Ministério da Saúde afirma que o custo poderia chegar a R$ 24,9 bilhões em 2024. O projeto em análise na Câmara também prevê a atualização monetária anual do piso da categoria com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e assegura a manutenção de salários eventualmente superiores ao valor inicial sugerido, independentemente da jornada de trabalho para a qual o profissional tenha sido contratado.

Tramitação

O projeto original é de autoria do senador Fabiano Contarato, onde já foi aprovado, e prevê um salário mínimo de R$ 4.750 para enfermeiros e enfermeiras. Já os técnicos e técnicas de enfermagem deverão receber pelo menos 70% desse valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, a metade. Caso haja alteração no texto durante a votação na Câmara, o projeto precisa retornar para nova apreciação dos senadores e senadoras.

A aprovação da proposta é uma das bandeiras do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Para o presidente do órgão, Fernando Pigatto, a valorização dos profissionais da enfermagem é fundamental para a qualidade da estrutura da saúde pública do país.

“Deliberamos e lutamos pela aprovação do PL 2564, porque a enfermagem, assim como todas as categorias profissionais da saúde no Brasil, merecem muito mais que aplausos, merecem valorização,” destacou Pigatto.

Foto: Pixaby

Ascom CNS/Agência Câmara

Segunda dose: Ministério da Saúde envia mais 3,2 milhões de vacinas Covid-19

SAÚDE

Previsão é que imunizantes da Pfizer sejam entregues até terça-feira (8)

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- Foto: Tony Winston/MS

Para ampliar ainda mais a campanha de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde envia 3,2 milhões de doses da Pfizer destinadas à segunda dose da população para todas as regiões do Brasil. A previsão é que a distribuição seja concluída nesta terça-feira (8).

Na última semana, um levantamento do Ministério da Saúde mostrou que 21,5 milhões de brasileiros precisam completar o ciclo vacinal com a segunda dose. Saiba mais: Fevereiro inicia com 21,5 milhões de pessoas prontas para receber a segunda dose da vacina Covid-19 — Português (Brasil)

Nesta distribuição, três estados optaram pela suspensão temporária do envio dos imunizantes: Acre, Rondônia e Amapá. Já o Distrito Federal, Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Norte e Roraima, pelos dados fornecidos ao Ministério da Saúde sobre o andamento da campanha de vacinação, estão com o quantitativo necessário para completar o esquema vacinal da população.

Os detalhes da nova entrega estão no 84º Informe Técnico, disponível aqui.

Os imunizantes chegam ao passo em que o Brasil completa a distribuição de mais de 430 milhões de doses às unidades federativas. Mais de 153 milhões de brasileiros acima de 12 anos estão com esquema vacinal completo, com as duas doses da vacina. Mais de 366 milhões já foram aplicadas nos braços dos brasileiros.

Nathan Victor
Ministério da Saúde

Saúde e Vigilância Sanitária

Novo teste de Covid mostra resultado em quatro minutos

 PANDEMIA

Grupo de cientistas garante que sensibilidade do exame para detectar o coronavírus tem o padrão do RT-PCR


COFFITO



Cientistas chineses anunciaram o desenvolvimento de um tipo de teste de coronavírus tão preciso quanto o RT-PCR e que, eles garantem, revela os resultados em quatro minutos.

Os testes de RT-PCR são considerados mais precisos e sensíveis para detectar o coronavírus, mas seus resultados podem demorar algumas horas. Outros testes mais rápidos são menos confiáveis.

Cientistas da Universidade Fudan de Xangai afirmam que encontraram uma solução.

Em um artigo revisado por especialistas e publicado nesta segunda-feira (7) na Nature Biomedical Engineering, a equipe da universidade afirma que seu sensor, que usa microeletrônica, analisa o material genético da amostra sem a necessidade de mandá-lo para laboratório.

Durante os testes, a equipe obteve amostras de 33 pessoas infectadas pelo coronavírus em Xangai e que também haviam sido submetidas a exames de PCR. Os resultados apresentaram uma coincidência "perfeita" entre as duas metodologias.

O estudo testou um novo método em um total de 54 pessoas, incluindo pacientes com febre mas sem coronavírus e voluntários da área de saúde. Nenhum deles apresentou falso positivo, segundo a equipe de cientistas.

Os cientistas afirmam que, uma vez desenvolvido, esse tipo de teste poderá ser usado em diversas situações – em aeroportos, instalações de saúde e "inclusive dentro de casa", por exemplo.

AFPSAÚDE por AFP


DF:Ômicron e influenza levam farmácias ao desabastecimento

PANDEMIA

Crescimento da demanda e desabastecimento de insumos na indústria causaram escassez de medicamentos nas farmácias

FOTO: Reprodução 

A expansão no número de casos da covid-19, aliada ao aumento da contaminação por influenza, gerou uma crise no setor de farmácias, no Distrito Federal: o estoque de medicamentos contra os sintomas gripais se esgotou em grande parte delas. Xaropes, vitamina C e pastilhas para tosse sumiram das prateleiras das drogarias. E o problema atinge também as distribuidoras, que estão desabastecidas de insumos para produzir e vender os produtos para o varejo. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma-DF), Francisco Messias, confirma que "faltam antibióticos, antigripais, antitérmicos e xaropes. Trabalhamos com a expectativa de que no fim de fevereiro — no máximo, até 10 de março — as coisas comecem a se normalizar", adianta.

"O setor farmacêutico está sofrendo um desabastecimento de medicamentos para tratar as doenças respiratórias. É uma situação complicada. Em parte porque em dezembro as indústrias entraram de férias e voltaram em 10 de janeiro", destaca o representante do setor. Segundo ele, a demanda por insumos está muito alta. "E a onda de gripe no DF provocou uma procura maior do que o esperado. O setor está se esforçando para normalizar a situação, mas cada lote de produção que fica pronto é dividido para o país todo", esclarece.

Procura

Funcionária da Droga Center do Santa Maria, Fabíola Paes explica que, no pior momento, em meados de janeiro, a unidade sofreu com falta até de soro fisiológico. "A procura está muito alta e o produto (soro) estava sendo usado para fazer lavagem (no nariz). A razão foi o surto de gripe. As empresas estavam acostumadas a fabricar uma quantidade e de repente a procura aumentou muito. Além disso, os funcionários deles adoeceram também, o que diminuiu a mão de obra na fabricação", pontua.

O mesmo cenário se repete na Drogaria Premium, do Sudoeste. O atendente Allain Borgmann relata que a situação é parecida com a enfrentada no começo da crise sanitária do Sars-CoV-2. "É igual a 2020, que teve o surto e faltou máscara. Agora, os medicamentos mais afetados são os expectorantes, que ajudam a expulsar a secreção. Por enquanto, os distribuidores não deram um prazo para resolver o problema", ressalta.

Farmacêutico da Drogaria Combate, do Riacho Fundo 1, Clésio Ferreira destaca que alguns clientes chegaram a sair da unidade de mãos vazias. "As pessoas não estão encontrando nem nas distribuidoras. Quando chegam, são poucas unidades, e logo acaba de novo", pontua.

A infectologista Ana Helena Germoglio orienta a população a ter cuidado na compra de remédios sem prescrição, mesmo os antigripais. "Não é porque o medicamento está disponível para ser comprado que ele pode ser tomado a esmo, em um consumo irracional. Precisamos ter cuidado com essa conduta de comprar medicamentos sem prescrição médica", destaca.

Testes de covid-19

Desde janeiro, os brasilienses enfrentam dificuldades para conseguir o diagnóstico do novo coronavírus. Raquel Macedo de Souza, 34, moradora de Sobradinho I, conta que foi ao centro de saúde. "Procurei atendimento porque estava com os sintomas. Mas, o médico disse que eu estava com gripe. Me deu oito dias de atestado. Quando enviei para a minha patroa, ela disse que no CID estava constando que o diagnóstico era covid-19", relata. A patroa pagou o exame em uma clínica particular, e o resultado foi positivo. "Os medicamentos eu também tive que comprar, porque da receita que o médico passou, no centro de saúde eu só consegui 30ml de soro fisiológico", lamenta.

Questionada sobre a falta de remédios, a Secretaria de Saúde informou que as compras da pasta obedecem aos princípios da legislação vigente. "As compras no setor público estão vinculadas à Lei, ao processo licitatório e à entrega dos fornecedores.", informa.

"A secretaria ressalta que toda compra é programada antes de acontecer a falta do item. Para medicamentos que são comprados pelo Ministério da Saúde, é necessário aguardar o envio por parte do órgão federal.


FONTE: CORREIO BRAZILIENSE/Edis Henrique Peres

Taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 é alta no DF

 PANDEMIA

Em alguns momentos, a capacidade chegou a 100% na rede pública

FOTO: REPRODUÇÃO




A ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para a Covid-19 continua no limite no Distrito Federal (DF), a capacidade já chegou a 100% em alguns momentos. Na última sexta-feira (4), o governador Ibaneis Rocha disse que vai mobilizar a contratação de novos leitos para o Hospital de Campanha da Polícia Militar. 


R7

Concursos DF 2022: governo autoriza mais de 7,6 mil vagas

 OPORTUNIDADES

início do ano de 2022 está animado para os concurseiros que almejam uma vaga no setor público. São vários concursos DF que foram autorizados nos últimos dias. Com isso, os editais poderão sair nos próximos meses!

As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal nos dias 3 e 7 fevereiro. Serão oportunidades abertas nas carreiras policial, educação, saúde, administrativa e outras.

Confira abaixo todas as informações.

Concursos DF autorizados

Concurso PMDF

Foi publicada a autorização para realização de novo concurso público com a oferta de 2.100 vagas para ingresso no Curso de Formação de Praças. Para concorrer é exigido nível superior. Inicial da ocupação é de R$ 5.245,41.


Concurso PCDF Delegado

Uma nova seleção de nível superior com oportunidade de ingresso na carreira de delegado será aberta. Serão 150 vagas, sendo 50 imediatas e as demais para formação do cadastro de reserva. A banca ainda será contratada. Iniciais variam entre R$ 18.177,32  a R$ 24.629,40.

Concurso SES DF

O edital poderá sair ainda primeiro semestre de 2022. As vagas serão de nível superior para os cargos de médico, cirurgião dentista e enfermeiro. Os profissionais serão lotados conforme a necessidade da pasta. As remunerações iniciais são de R$ 1.698,45 a R$ 10.415,47.

 

Concurso SEDF

Uma nova autorização foi divulgada com a relação de 4.254 vagas de níveis médio e superior. As oportunidades serão para professor, pedagogo-orientador educacional, analista e cargos assistenciais à educação. A banca deverá ser definida ainda neste ano.

 

Concursos DF 2022

O Gran Cursos Online realizou um levantamento com as previsões e andamento dos concursos públicos para o Distrito Federal.

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Fonte: Gran Cursos