segunda-feira, 29 de março de 2021

Bolsonaro assina MP para melhoria do ambiente de negócios no Brasil

 


Governo quer melhorar posição do país em ranking do Banco Mundial

Publicado em 29/03/2021 - 12:34 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (29) uma medida provisória (MP) com o objetivo de modernizar e desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil, melhorando a posição do país no ranking Doing Business, do Banco Mundial. O documento traz mudanças legislativas para a simplificação de abertura de empresas, a proteção aos investidores minoritários, a facilitação no comércio exterior de bens e serviços e a liberação de construções de baixo risco, entre outros.

Por meio de dez indicadores diferentes, o Banco Mundial analisa o nível de facilidade de se fazer negócios em 190 economias do mundo. No levantamento mais recente, o Brasil ocupava a 124ª posição.

De acordo com o Ministério da Economia, a MP deve elevar o Brasil de 18 a 20 posições no ranking. “Com as ações já traçadas e em execução desde 2020, em conjunto com a implementação do que é proposto na MP, o Brasil pode figurar pela primeira vez, no curto prazo, dentre as 100 melhores economias para se fazer negócios no país”, informou, em comunicado.

O objetivo do governo Bolsonaro é, até 2022, colocar o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócios.

assinatura da MP aconteceu em rápida cerimônia, no Palácio do Planalto. A expectativa do governo é que a proposta tramite e seja aprovada no Congresso Nacional ainda neste ano.

“Trata-se de um conjunto de medidas de curto prazo não só extremamente relevantes para a minimização dos efeitos negativos da pandemia de covid-19 sobre a economia, como também urgentes, em razão de ser necessário que as mudanças legislativas ora propostas sejam implementadas a tempo de serem refletidas nas respostas aos questionários no primeiro semestre de 2021 e constarem do relatório 2022 do Banco Mundial”, explicou a Secretaria-Geral da Presidência, em nota.

Medidas adotas

De acordo com a pasta, no âmbito da abertura de empresas, a MP determina a unificação de inscrições fiscais federal, estadual e municipal no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), “eliminando análises de viabilidade - que somente existem no Brasil – e automatizando a checagem de nome empresarial em segundos”.

A medida ainda trata da proteção aos investidores minoritários, por meio da alteração da Lei das S.As (Sociedades por Ações), “seguindo as boas práticas definidas pelo Banco Mundial”. De acordo com a Presidência, as mudanças aumentarão o poder de decisão dos acionistas, inclusive minoritários, mediante elevação do prazo de antecedência para o envio de informações para uso nas assembleias; o aprimoramento dos dispositivos relacionados à comunicação; e a vedação ao acúmulo de funções entre o principal dirigente da empresa e o presidente do Conselho de Administração, entre outras medidas.

Sobre o comércio exterior de bens e serviços, o texto assegura, por exemplo, a disponibilidade de guichê único eletrônico aos operadores de comércio exterior e prevê que quaisquer exigências baseadas em características das mercadorias sejam impostas somente por meio de lei, “modernizando o sistema de verificação de regras de origem não preferenciais”.

Na mesma linha, de acordo com a Presidência, a MP também confere nova regulamentação à profissão de Tradutor Público e Intérprete Comercial, revogando o Decreto nº 13.609, de 1943. “A alteração desburocratiza a profissão ao permitir que tradutores atuem em todo país e possam realizar seu trabalho em meio eletrônico, garantindo maior segurança jurídica à matéria, indispensável ao desenvolvimento do comércio exterior e à evolução do Brasil em diversos outros indicadores relacionados ao ambiente de negócios”, diz a nota.

No âmbito da execução de contratos, o governo instituiu o Sistema Integrado de Recuperação de Ativos (SIRA) para agilizar a cobrança e recuperação de crédito. O SIRA será capaz de reunir dados cadastrais, relacionamentos e bases patrimoniais de pessoas físicas e jurídicas com o objetivo de reduzir o custo de transação da concessão de crédito através do aumento da efetividade das ações judiciais que envolvam a recuperação de créditos públicos ou privados.

De acordo com a Secretaria-Geral, com a mudança, conselhos profissionais poderão tomar medidas administrativas de cobrança, tais como a notificação extrajudicial e a inclusão em cadastros de inadimplentes, “contribuindo para diminuir a sobrecarga judiciária brasileira”.

Outro destaque da MP se refere ao fornecimento de eletricidade, “a fim de aumentar a celeridade de alguns processos de acesso à energia elétrica”. O texto propõe soluções para a questão, como o estabelecimento de prazo para o Poder Público autorizar a realização de obras de extensão de redes de distribuição de energia elétrica.

Por fim, MP também promove alteração do Código Civil, “para cristalizar o instituto da prescrição intercorrente já consagrado pelo Supremo Tribunal Federal na Súmula 150, contribuindo, dessa forma, para o aumento da segurança jurídica”. A prescrição intercorrente é a perda do direito pela ausência de ação durante um determinado tempo.

Edição: Lílian Beraldo


 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Ministério libera R$ 44 milhões para leitos de UTI em 14 estados

 


Só no Rio de Janeiro serão 465 vagas para adultos

Publicado em 29/03/2021 - 09:13 Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília

A abertura de 1.031 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 foi autorizada em Portaria publicada na edição desta segunda-feira (29) no Diário Oficial da União.

“Fica estabelecido recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo Coronavírus, a ser disponibilizado aos estados e municípios, em parcelas mensais, no montante de R$ 44.016.000,00 (quarenta e quatro milhões e dezesseis mil reais)” diz o documento. As despesas autorizadas correspondem ao primeiro trimestre de 2021.

Desta vez, a verba será direcionada a 14 estados. Serão 991 leitos adultos e 40 pediátricos. O Rio de Janeiro aparece no topo da lista dos que mais vão abrir vagas, serão 465 vagas para adultos, na sequência vem o Paraná com 156 leitos para adultos e 5 pediátricos e Alagoas com 141 para adultos.

Edição: Valéria Aguiar


Por Karine Melo - Repórter Agência Brasil - Brasília

Manaus começa a vacinar pessoas a partir de 55 anos, com comorbidades

 


Locais de aplicação podem ser informados na pagina Imuniza Manaus

Publicado em 29/03/2021 - 13:23 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A prefeitura de Manaus começou hoje (29) a vacinar pessoas de 55 a 59 anos de idade com cardiopatias, diabetes mellitus e obesidade mórbida. Para evitar aglomerações, as pessoas já cadastradas devem consultar na página do sistema Imuniza Manaus, na internet, o local, dia e horário em que serão imunizadas.

Hoje, estão sendo imunizadas pessoas de 59 anos. As de 58 anos serão vacinados amanhã (30); de 57, na quarta-feira (31); de 56, na quinta-feira (1º de abril) e as de 55, no sábado (3 de abril).

Segundo a prefeitura, cerca de 30 mil pessoas com 55 a 59 anos que vivem em Manaus têm diabetes, obesidade mórbida ou algum tipo de cardiopatia. Até a manhã do último sábado (27), pouco mais de 8 mil delas já tinham se cadastrado para receber a primeira dose da vacina.O sistema Imuniza Manaus está disponível desde a manhã da última quinta-feira (25), e, no geral, recebeu mais de 111 mil inscrições até a tarde de ontem (28).

Para receber a vacina, o cidadão deve apresentar, obrigatoriamente, laudo médico (original e cópia), documento de identificação original, com foto, e CPF. Diabéticos que não tenham laudo médico devem apresentar receita em papel timbrado oficial (do SUS ou de estabelecimento particular de saúde). A prefeitura informou que, até ontem, dispunha de 23.517 doses de vacinas, e aguardava receber mais da secretaria estadual de Saúde.

Sete postos de vacinação estão funcionando diariamente, das 9h às 16h. São eles:

Zona norte

Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola

Rua Gandu, 119 – Cidade Nova

Zona sul

Centro Cultural dos Povos da Amazônia

Avenida Silves, 2222- Crespo

Universidade Paulista (Unip)

Avenida Mário Ypiranga, 3490 – Parque Dez de Novembro

Universidade Nilton Lins

Av. Professor Nilton Lins, 3259, Flores

Zona leste

Clube do Trabalhador do SESI

Avenida Cosme Ferreira, 7.399 – São José I

Zona oeste

Balneário do Sesc

Avenida Constantinopla, 288 – Alvorada

Centro de Convenções de Manaus (Sambódromo)

Rua Ipanema, 550, Alvorada

Edição: Valéria Aguiar


 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Butantan entrega mais 5 milhões de doses da CoronaVac ao Brasil

 


Total de doses disponibilizado em março soma 19,3 milhões

Publicado em 29/03/2021 - 10:53 Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O Instituto Butantan liberou hoje (29) mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em todo o mês de março, já foram entregues 19,3 milhões de doses, mais do que o disponibilizado em janeiro e fevereiro.

Com o novo carregamento, o total de imunizantes disponibilizado pelo instituto ao PNI chega a 32,8 milhões de doses desde 17 de janeiro. Até o fim de abril, o total de vacinas garantido pelo Butantan somará 46 milhões.

De acordo com as informações do governo do estado de São Paulo, a previsão é que o Butantan entregue mais 54 milhões de doses para vacinação até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são do Butantan.

Segundo o instituto, a produção da vacinas segue em ritmo constante e acelerado. “No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local. Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a covid-19, chegaram ao país em fevereiro”, informou o Butantan.

Edição: Denise Griesinger


Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

No Senado, governo diz que 2 novas vacinas nacionais estão avançadas

 


Secretário de pesquisa e formação científica do MCTI falou a senadores

Publicado em 29/03/2021 - 15:22 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Mais dois novos imunizantes brasileiros contra a Covid-19 estão em fase avançada para pedir autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar testes clínicos no país. A informação é do secretário de pesquisa e formação científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcelo Morales, que participou de uma audiência pública com os senadores da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, nesta segunda-feira (29).

Uma dessas vacinas é um spray nasal. Desenvolvido pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, comandado pelo médico Jorge Kalil Filho. O imunizante não utiliza seringa, nem agulha. “Há uma vantagem nessa vacina: ela aumenta a quantidade de imunoglobulina A das vias respiratórias e impede a entrada do vírus na própria entrada das vias respiratórias. Então, são vacinas de segunda geração, mais tecnológicas, com o adicional de que nós investimos, aqui no Ministério da Ciência e Tecnologia”, disse Morales.

Outra vacina para combater a Covid-19 é desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais, pelo pesquisador Ricardo Gazzinelli. “É uma vacina que utiliza uma plataforma de vírus influenza e adenovírus. É uma vacina bivalente para a gripe e também para coronavírus. Essa vacina também está bastante adiantada e em breve teremos aí o protocolo na Anvisa”, garantiu o secretário.

Ainda segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, uma vez iniciada a Fase 1, que avalia a segurança das vacinas em pacientes, serão necessários de R$ 20 a R$ 30 milhões. Já para a Fase 2, que atesta a eficácia da vacina, serão necessários de R$ 200 a R$ 320 milhões. Na semana passada, a Anvisa, recebeu pedidos de autorização para testes com outros dois imunizantes nacionais contra o novo coronavírus, a ButanVac e a Versamune.

Aumento na produção

A possibilidade de aumento de produção de vacinas no país também foi debatida durante a audiência pública. Segundo o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para Saúde Animal, Emilio Salani, o Brasil pode produzir em massa, grandes volumes de vacinas inativadas nas plantas industriais de imunizantes voltados à saúde animal.

Segundo Salani, algumas tratativas com o Instituto Butantan, em São Paulo, que produz a CoronaVac, com vírus inativado, foram iniciadas. Depois da análise de uma série de questões técnicas, respondidas pelo Instituto, a conclusão é de que não há nada estranho à produção já desenvolvida para animais. “Se existe organismo – órgãos, fundações, empresas, o que for – que domina as vacinas inativadas, nós podemos unir, fazer o contato dessas empresas com os fabricantes de vacina, para que eles possam analisar a possibilidade. Isso não colocará em risco o abastecimento de 300 milhões de doses de vacina contra a febre aftosa, demandado oficialmente pelo Ministério da Agricultura durante o ano de 2021”, afirmou.

Sobre essas fábricas de produção de vacina contra a febre aftosa, Emílio Salani explicou que o país tem hoje três fábricas ativas, com o nível de biossegurança 3+, certificadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) . “É um elevado padrão para produção de medicamentos para a saúde animal (...). São plantas que são à prova de escape de vírus, tratamentos de afluentes, com portas ativas, gradientes de pressão negativa, ou seja: para qualquer introdução de agente biológico nessas plantas, nós podemos garantir o controle total dele, o não escape para o território brasileiro”, disse. Uma reunião para discutir essa possibilidade será feita nesta tarde entre o Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para Saúde Animal, a Anvisa e o Mapa.

Sputnik V

Durante a audiência pública na manhã de hoje, os senadores também pressionaram por celeridade na autorização do uso emergencial da vacina russa Sputink V. A diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, reafirmou que não está havendo postergação para análise do imunizante.

A análise do pedido, feito pela segunda vez na semana passada, foi suspensa por falta de documentos. “Não há bases de dados disponíveis com todos os países que avaliaram a vacina. Entretanto, essa vacina foi autorizada para uso antecipado pela Rússia e foi autorizada emergencialmente por diversos países do mundo, entre os quais destaco a Argentina e o México”, lembrou a diretora

Ainda segundo a especialista, há dúvidas, por exemplo, sobre informações referentes a comparações das áreas de fabricação, em especial da vacina experimental com a vacina comercial. “Foram apresentados diferentes locais. Então, é preciso garantir que a fabricação preserve as características da qualidade da vacina. O processo de fabricação de uma vacina é sempre considerado um ponto crítico e precisa ser conhecido e avaliado pela autoridade regulatória. Então, há os requisitos relacionados à parte de validação do processo de filtração, formulação e limpeza”. explicou.

Também foram solicitadas informações quanto ao estudo clínico realizado na Rússia, de forma a validar o perfil de eficácia da vacina, bem como o conhecimento dos efeitos adversos, para que essas indicações estejam em bula, sempre na avaliação de benefícios versus riscos para uma autorização de uso emergencial.

Com a documentação toda em mãos, a Anvisa tem dado parecer em até sete dias úteis.

Edição: Denise Griesinger


Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Cultura identifica até 48% de participação feminina em projetos

 


Percentual foi levantado nos trabalhos beneficiados pela Lei Aldir Blanc; presença da mulher superou a marca mínima de 30% no Fundo de Apoio à Cultura

Dhi Ribeiro cantou em live músicas em homenagem à luta das mulheres contra desigualdade. O vídeo está disponível na pasta da Secretaria de Cultura no YouTube | Foto: Divulgação/Secec (foto tirada antes da pandemia)

A participação das mulheres como proponentes em editais lançados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa  (Secec) não só superou a marca desejável de 50%. Foi além e alcançou a marca de 48%, no caso da aplicação de recursos da Lei Aldir Blanc, voltada para o auxílio ao setor cultural em razão da pandemia do novo coronavírus.

“Temos a obrigação de aprofundar a discussão sobre equidade de gênero. Estamos atentos para discutir ações efetivas de políticas públicas dentro da secretaria”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

Também a presença das mulheres superou a marca desejável de 30% nos projetos custeados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). São delas 118 dos 360 projetos investidos nessa linha de atuação da pasta.

Essas estatísticas foram comemoradas pelo secretário da pasta, Bartolomeu Rodrigues, durante o evento on-line Mulheres no Giro da Cultura, que debateu a questão da inclusão e da equidade de gênero no setor cultural.

“Temos a obrigação de aprofundar a discussão sobre equidade de gênero”, afirmou Bartolomeu durante o debate realizado na sexta-feira passada (26) apresentando as ações desenvolvidas pela pasta em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março.

“Estamos atentos para discutir ações efetivas de políticas públicas dentro da secretaria”, reforçou o secretário durante o evento, marcado por bate-papo embalado pelos músicas do repertório de Dhi Ribeiro, canções que simbolizam a força e a resistência feminina.

“Salve a mulher que luta, que cria, que carrega esse país como a gente carrega. Enquanto mulher, tenho que ser criativa o tempo todo e buscar caminhos inéditos na minha carreira”, pontuou  a cantora.

“Defendo a contratação de mulheres por meio de cotas e acredito que hoje o nosso grande desafio é o enfrentamento da desconstrução do machismo com os nossos colegas”Dayse Hansa, líder da Apta (Associação de Produtoras e Trabalhadoras da Arte e Cultura)

Ao todo, a programação da Secec em comemoração à mulher reuniu um público de 484 pessoas em torno da programação exibida no canal do Youtube da pasta.

Participaram do debate a gerente de cultura do Plano Piloto, Danielly Monteiro, a sambista Dhi Ribeiro, a artista cadeirante Carla Maia, Márcia Lobo, representante da comunidade tradicional cigana e do Conselho Regional de Cultura da Candangolândia; a produtora Kika Carvalho; a jornalista e escritora Luciana Barreto e  Dayse Hansa, representante da Associação de Produtoras e Trabalhadoras da Arte e Cultura (Apta).

A conversa teve como moderadora a subsecretária de Difusão e Diversidade e Cultural, Sol Montes, e pelas assessoras de Relações Institucionais, Beth Fernandes, e de Articulação de Políticas Culturais, Mirella Ximenes.

Capacitação e cotas

Líder da Apta, Dayse Hansa apontou que a oferta de capacitação para mulheres em segmentos culturais ainda é inferior. A artista plástica e gestora cultural apontou o caminho da profissionalização e do acesso ao fomento.

“Defendo a contratação de mulheres por meio de cotas e acredito que hoje o nosso grande desafio é o enfrentamento da desconstrução do machismo com os nossos colegas. Ouçam mais as mulheres!”, pediu.

“Hoje sou formada em cinco faculdades e faço da dança cigana uma ferramenta de inclusão e protagonismo para abraçar todas as mulheres”Márcia Lobo, de comunidade tradicional cigana

Para a socióloga e cantora Danielly Monteiro, as ações afirmativas funcionam como uma fenda possível diante de todas as injustiças históricas sofridas pelas mulheres. “Precisamos enfrentar os desafios com políticas públicas emergenciais, de médio a longo prazo, principalmente olhando o caso das mulheres”, pontuou Danielly.

Professora, escritora e jornalista, Luciana Barreto salientou a desigualdade de gênero no âmbito profissional. “Como educadora, costumo provocar meus alunos com as grandes obras da literatura. Chega de só remar contra a maré o tempo todo! Sugiro oficinas de letramento e escrita criativa para as mulheres da cultura”, solicitou.

Basta de preconceitos!

Profissional dos bastidores, Kika Carvalho destacou o trabalho na área técnica cultural, a chamada “graxa”. Ela considera que a área de montagem de shows e eventos, universo predominantemente masculino, pode ter mais mulheres, mas falta capacitação.

“Agora, eu imagino, vivo e enfrento essa realidade. Somos pouquíssimas, e sou uma das pioneiras. O caminho que estou buscando é para que mais mulheres trabalhem e se capacitem na ‘graxa’”, reivindicou.

Carla Maia, tetraplégica e idealizadora do grupo de dança Street Cadeirante, defende cotas nos editais para pessoas deficientes | Foto: Divulgação/Secec (foto tirada antes da pandemia)

Márcia Lobo, por sua vez, relatou o preconceito sofrido por ser cigana. Ela contou que só conseguiu estudar depois de adulta, em razão das tradições impostas pelo pai.

“Hoje, sou formada em cinco faculdades e faço da dança cigana uma ferramenta de inclusão e protagonismo para abraçar todas as mulheres”, ressaltou.

Vagas para deficientes

Idealizadora do grupo de dança Street Cadeirante, Carla Maia, tetraplégica desde os 17 anos devido a um sangramento espontâneo na medula, contou que sempre quis estar em movimento. Após participar de um concurso de miss cadeirante na Polônia, ela relatou que voltou querendo dançar, atividade que praticava na adolescência.

“Hoje o grupo cresceu e conta com aulas virtuais para todo o Brasil. Precisamos de vagas em editais para pessoas com deficiência, prêmios para quem faz eventos de inclusão e mais acessibilidade aos pontos de cultura”, destacou.

A subsecretária Sol Montes finalizou o encontro, defendendo a descentralização dos mecanismos da cultura e a inclusão de acessibilidade e capacitação para mulheres e demais grupos.

“A gente quer ouvir a comunidade para poder fazer cada vez mais. Vocês todas são de uma riqueza imensa. É só o começo. Ouvindo vocês, vamos trilhar todas juntas”, arrematou.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa


AGÊNCIA BRASÍLIA

Segurança Pública dá apoio à vacinação no final de semana

 


Polícia Militar e Detran ajudaram na proteção e controle do trânsito nos 17 drive-thru montados pela Secretaria de Saúde

Foto: Divulgação/SSP-DF
Em Taguatinga, o posto de vacinação do Sesc, montado no Taguaparque, contou com o apoio do 2º Batalhão da Polícia Militar | Foto: Divulgação/SSP-DF

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) apoiaram a vacinação de idosos a partir de 67 anos no final de semana. A Secretaria de Saúde (SES), com o auxílio de parcerias, montou 17 pontos de vacinação em oito regiões administrativas, das 9h às 17h. A ação contou com apoio dos laboratórios Sabin e Exame, além da Associação Médica de Brasília (AMBr), Sesc de Ceilândia, Sindicato dos Enfermeiros e conselhos regionais de Enfermagem e Odontologia.

“Com a definição de estratégia, a Polícia Militar ficou responsável pela elaboração da logística e segurança, para que a vacinação continue ocorrendo bem”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

“Estivemos em todos os pontos de vacinação. Realizamos policiamento por meio de patrulhamento e com pontos fixos em locais com maior concentração de pessoas, mediante avaliação dos policiais”, disse o chefe do Departamento Operacional (DOP) da PMDF, coronel Hemerson Rodrigues.

Em Taguatinga, o posto de vacinação do Sesc, montado no Taguaparque, contou com o apoio do 2º Batalhão da corporação. “Todo final de semana intensificamos o policiamento no local e damos preferência para o motopatrulhamento pela facilidade de locomoção. No último final de semana, demos atenção especial para essa ação da Secretaria de Saúde”, afirmou o responsável pela área, coronel Marcelo Casimiro.

Para o diretor financeiro do Sesc, Guilherme Reinecken, o apoio da Segurança Pública é primordial para a tranquilidade da ação. “Contar com o policiamento deu tranquilidade para que nossa equipe desempenhasse com segurança o trabalho proposto, que é a imunização da população. Foram mais de 70 profissionais de saúde no final de semana nos dois postos em que atuamos. Segurança também para quem buscou o serviço”, explicou.

A organização do trânsito ficou sob responsabilidade do Detran. “Nesse fim de semana, intensificamos o patrulhamento nas localidades e montamos vários pontos fixos de controle do trânsito”, contou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito, Lúcio Lahm.

Operação

A Operação Imunização, que tem como objetivo dar suporte à Secretaria de Saúde, segue com o planejamento definido após reuniões realizadas no Centro Integrado de Operações Brasília (Ciob). A ação começou em 17 de janeiro, antes do início da imunização no Distrito Federal.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) acompanha o andamento da operação. “Fizemos encontros com os diversos órgãos envolvidos na operação de vacinação no DF, inclusive federais. Com a definição de estratégia, a Polícia Militar ficou responsável pela elaboração da logística e segurança, para que a vacinação continue ocorrendo bem”, ressaltou o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres.

A PMDF garante a segurança da logística da operação em todo o processo, desde o recebimento até a distribuição e aplicação da vacina nos postos. A segurança da Central de Armazenamento da Rede de Frio e dos oito Centros Regionais de Armazenamento é assegurada pela corporação.

Os militares também dão suporte durante a semana. “A PM traçou um plano operacional para apoio à Secretaria de Saúde, inclusive com policiamento diário nas proximidades dos postos de vacinação, para manter um ambiente tranquilo para os profissionais da saúde e a população”, explicou o chefe do DOP, coronel Hemerson Rodrigues.

Todos os postos de vacinação na modalidade drive-thru estabelecidos pela SES contam com suporte dos agentes do Detran-DF, como garante o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do órgão. “Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19, o Detran vem atuando em parceria com a Secretaria de Saúde, em todos os pontos de imunização afim de dar maior agilidade aos drive-thrus e impactar o mínimo possível no trânsito”, disse.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública


AGÊNCIA BRASÍLIA

BRB tem novo horário a partir desta terça-feira (30)

 9/3/21  12:58

ATUALIZADO EM 29/3/21 ÀS 12:58


Grupo prioritário terá atendimento das 9h às 10h; demais clientes, das 10h às 14h

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Banco reforça medidas preventivas de saúde para funcionários e clientela | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Mudança de horário não se aplica às agências dos shoppings

As agências do Banco de Brasília (BRB) têm novo horário de funcionamento a partir desta terça (30). A faixa das 9h às 10h é exclusiva para o público prioritário; já o período das 10h às 14h é reservado para o atendimento aos clientes em geral.

O ajuste no horário de funcionamento tem como objetivo proteger clientes e empregados frente à pandemia da covid-19. Atende, ainda, orientação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os novos horários de funcionamento não se aplicam às agências localizadas em shoppings. Nesses casos, o atendimento ao público será das 13h às 17h.

Canais digitais do banco estão disponíveis para mais informações

Desde o início da pandemia, em março do ano passado, o BRB adotou uma série de medidas para proteger clientes e empregados. A limpeza nas agências foi reforçada, e está sendo disponibiliza álcool gel ao público. O protocolo de distanciamento mínimo de dois metros, recomendado pelos decretos locais e pelo Ministério da Saúde, também é seguido.

O BRB ressalta que coloca à disposição dos clientes seus canais digitais para serviços e informações. Basta acessar o BRB Telebanco, pelo telefone (61) 3322-1515. Também estão disponíveis o aplicativo BRB Mobile e o BRB Banknet.

 

*Com informações do BRB