domingo, 28 de março de 2021

Estado do Rio inicia sequenciamento de variantes da covid-19

 


Estudo busca entender mais sobre mudanças sofridas pelo Sars-CoV-2

Publicado em 28/03/2021 - 12:12 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Para monitorar a evolução das variantes da covid-19, melhorar ações epidemiológicas e possibilitar a ampliação precoce de números de leitos e de medidas restritivas, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro iniciou uma pesquisa para identificar a incidência das novas cepas na população fluminense.

De acordo com a pasta, o estudo, que busca entender mais sobre as modificações sofridas pelo Sars-CoV-2, será um dos maiores na área de sequenciamento do vírus da covid-19 do país, com a análise de 4,8 mil amostras nos próximos seis meses, sendo 400 a cada 15 dias.

Financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) com recurso de R$ 1,2 milhão, a iniciativa conta ainda com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica, do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Laboratório Central Noel Nutels (Lacen-RJ), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

Para o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Chaves, a medida pode ser um importante instrumento balizador de políticas públicas, caso a doença continue a circular mesmo após a vacinação em massa.

“Como acontece com a gripe, a covid-19 pode se tornar um vírus de circulação sazonal, com mutações genéticas. É fundamental ampliar os estudos para que, cada vez mais, possamos agir de forma antecipada. Por exemplo, se o mundo soubesse mais sobre a variante P1, que tem se mostrado mais contagiosa, poderia ter aberto leitos com mais antecedência e reforçado protocolos como etiqueta respiratória e distanciamento social”, afirmou o secretário, em nota.

Atualmente, o estudo está na fase de compras de insumos e separação de amostras. O objetivo é que os primeiros vírus sejam sequenciados na segunda quinzena de abril.

A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e idealizadora da pesquisa, Cláudia Mello, acredita que a ciência seja o principal caminho neste momento. “Em pouco menos de um ano, vimos a ciência desenvolver vacinas contra um vírus que se tornou a pandemia do século. Agora, precisamos nos aprofundar em diversas perspectivas sobre esse coronavírus. Tenho certeza de que esse estudo também irá colaborar para um maior entendimento e fazer com que a gente volte a ter uma vida normal”, disse Cláudia.

Edição: Aécio Amado


Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Fiocruz recebe insumos para produção de vacina da Oxford/AstraZeneca

 


O voo com os insumos chegou hoje, às 6h22, no Aeroporto do Galeão

Publicado em 28/03/2021 - 11:10 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu no início da manhã de hoje (28), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização contra a covid-19.

O produto, procedente da China, chegou ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 6h22 deste domingo. Inicialmente, o voo estava previsto para chegar às 18h de ontem (27). O motivo da mudança da data se deveu a um atraso na conexão do voo.

Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Esta semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.

As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.

Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses nesta semana, que irão completar os 3,9 milhões de vacinas previstas até o fim desta semana.

Edição: Aécio Amado


Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Atenção aos riscos do descarte de materiais perigosos

 


Serviço de Limpeza Pública faz trabalho de prevenção junto às cooperativas de reciclagem e alerta população a como identificar e embalar o lixo

Um incidente ocorrido há um mês reforçou a necessidade de alertar as cooperativas e a população sobre cuidados para evitar danos aos catadores | Foto: Renato Raphael/Sedes

Há menos de um mês, um incidente no galpão de triagem de materiais recicláveis do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) quase colocou em risco a saúde dos catadores que trabalham no local. 

15acidentes de trabalho foram registrados em 2020 nas instalações de recuperação de resíduos

Uma substância foi inalada por alguns trabalhadores, que começaram a passar mal, com crises de tosse e mal-estar. O Corpo de Bombeiros foi acionado. Não houve danos sérios à saúde dos atingidos, mas o incidente  reforçou a necessidade de alerta à população sobre o descarte correto de determinados tipos de materiais recicláveis, especialmente medicamentos e perfurocortantes.

Por isso, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realiza um trabalho preventivo junto às cooperativas de reciclagem para evitar esse tipo de ocorrência. O engenheiro de Segurança do Trabalho do SLU, Pedro Magalhães, explica que os gestores realizam visitas regulares nas cooperativas para fiscalizar se fazem uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e orientar sobre procedimentos.

Em 2020 houve 15 acidentes de trabalho nas instalações de recuperação de resíduos do SLU, porém nenhum deles incapacitou o catador ou levou a óbito. A maioria foi causada por materiais perfurocortantes.

“A gente oferece treinamento para uso correto dos equipamentos e, caso a gente verifique que os equipamentos não estão sendo utilizados ou estão sendo utilizados de forma irregular, a gente se reúne com a cooperativa para orientar, informar e reforçar a importância desse tipo de procedimento. Com a pandemia, redobramos os cuidados”, explica o engenheiro.

“Existe um passo a passo de como proceder em casos de incidentes, isso inclui fazer a evacuação do espaço e acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente, como aconteceu no SCIA”Pedro Magalhães, engenheiro de Segurança do Trabalho do SLU

Equipamentos

Os equipamentos de segurança incluem luvas que protegem as mãos de materiais perfurocortantes, uniforme de manga comprida e calça, calçado fechado tipo bota, óculos ou face shield para proteção dos olhos, além da máscara de proteção facial.

Além do uso correto dos EPIs, o SLU também apoia as cooperativas na elaboração do Plano de Contingência e Emergência, que orienta procedimentos para casos de acidentes, como o que ocorreu no galpão do SCIA.

“Temos uma parceria importante com a Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde do DF, e também do Corpo de Bombeiros para elaboração desse plano, além de treinamento e orientação dos catadores. Existe um passo a passo de como proceder em casos de incidentes, isso inclui fazer a evacuação do espaço e acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente, como aconteceu no SCIA”, explica Pedro Magalhães.

Segundo o presidente da cooperativa Recicle a Vida, Cleusimar Andrade, os principais acidentes acontecem pelo acondicionamento errado de vidro, espelho, seringas e medicamentos.

“Infelizmente acontece. A gente tenta tomar todo cuidado, mas nem sempre conseguimos evitar. É preciso conscientização. As pessoas devem embalar vidros em jornais ou papelão e, se possível, identificar a embalagem. Isso pode evitar muitos acidentes, não só dos catadores na triagem, mas também dos coletores que estão nas ruas”, explica.

Dica: você também pode identificar no saco de lixo que ali há um resíduo cortante, assim o coletor e outras pessoas que manusearão o saco ficarão cientes dos riscos

Orientações on-line

No site do SLU, é possível encontrar as principais orientações sobre descarte correto e pontos de entrega para materiais específicos. Resíduos da saúde, eletroeletrônicos e vidros fazem parte da chamada Logística Reversa, cujo descarte deve ser de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. Para saber os pontos de entrega, acesse o link. 

Dicas

Essas são as principais dicas do SLU para o descarte correto: 

  • Embrulhe os pedaços de vidro, espelho, ampolas e outros perfurocortantes em jornais, papelões, caixas de sapatos, garrafas pet ou até caixas de leite;
  • Se possível, identifique o tipo de material naquela embalagem, para o catador manusear com cuidado;
  • Você também pode identificar no saco de lixo que ali há um resíduo cortante, assim o coletor e outras pessoas que manusearão o saco ficarão cientes dos riscos;
  • Pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos devem ser entregues em pontos de coleta no comércio; e medicamentos vencidos e seringas, em farmácias ou postos de saúde;
  • Coloque o lixo em sacos resistentes e bem fechados;
  • Recicláveis podem também ser entregues nos papa-entulhos.

*Com informações do Serviço de Limpeza Pública

AGÊNCIA BRASÍLIA

Praça dos Direitos é opção para vacinar com todo conforto

 


De segunda a quarta, local vai receber a 7º edição da ação Sua Vida Vale Muito-Vacinação. Organizada pela Sejus, ação já imunizou 2.033 idosos

Sombra, cadeiras e transporte: facilidades oferecidas pela ação da Sejus em Ceilândia | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da ação itinerante Sua Vida Vale Muito-Vacinação , terá sua sétima edição, em parceria com a Secretaria de Saúde, na Praça dos Direitos, na QNN 13 em Ceilândia. O público alvo poderá ser imunizado, a partir de segunda (29) a quarta-feira (31), de 9h às 17h, sem agendamento. É necessário, porém, levar documento de identificação com foto.

Estrutura adequada

A Praça dos Direitos conta com quadra coberta, banheiros, rampas de acesso, cadeiras de rodas para auxiliar a locomoção de idosos e cadeiras para que todos possam aguardar  sentados, e mantendo o distanciamento, o momento de tomar a vacina.

Parceria com a 99App 

Em uma parceria inédita, a Sejus e a empresa de transporte por aplicativo 99App vão doar 10 mil vouchers, no valor de R$20,00 para quem for se vacinar. O idoso que precisar de auxílio no deslocamento e quiser adquirir o voucher, deverá entrar no site  e efetuar um rápido cadastro que, ao validar a faixa etária e cruzar os dados, automaticamente vai liberar um código por vez. Os códigos são exclusivos para os grupos prioritários que serão vacinados.

Cada CPF terá direito a dois códigos, um para a ida e outro para a volta e poderão ser utilizados em até 14 dias, após a inserção no aplicativo da 99.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatiza que a ação Sua Vida Vale Muito é importante porque leva para perto do cidadão o que ele realmente precisa. “Neste momento atual, a população anseia pela vacina e vamos atender a esse chamado com todo apoio conjunto do GDF. Nós já percorremos o DF com outras ações itinerantes e é esse o objetivo, levar dignidade, políticas públicas, qualidade de vida, ações concretas que façam tenham efeitos positivos e façam a diferença no dia a dia destas pessoas. Nesta sétima edição, fechamos a parceria com a empresa 99 para que os idosos possam vir tomar a vacina e voltar pra casa com todo conforto e segurança”.

 

  • Com informações da Sejus
  • AGÊNCIA BRASÍLIA

Um espaço para o idoso em Santa Maria

 


GDF estuda transformar galpão de antiga feira, nas Quadras 216/ 316 norte, em centro de convivência para pessoas com mais de 60 anos

A ideia é aproveitar a estrutura para o lazer de idosos e, para isso, o lote precisa ser regularizado | Foto: Divulgação

A administração de Santa Maria pretende construir um centro de convivência do idoso na área que era ocupada pela antiga Feira da Angelina, nas quadras 216/316, no lado norte da cidade. O primeiro passo será dado com a criação oficial de um lote, o que foi debatido em audiência pública com os moradores.No passado, o local foi ocupado pela feira, que surgiu como iniciativa dos próprios moradores. Funcionou durante 10 anos em área pública. Uma cobertura metálica chegou a ser construída pelo governo, a pedido da comunidade. Mas, há uma década, o espaço está ocioso porque os feirantes se foram.

“O galpão está desativado e será uma grande conquista transformá-lo num equipamento público que trará benefícios para todos ”Marileide Romão, administradora de Santa Maria

Agora, a administração regional quer aproveitar a área coberta para construir nele um espaço que promova atividades para os idosos da cidade, uma demanda da própria comunidade que será financiada por verbas de emendas parlamentares. “O galpão está desativado e será uma grande conquista transformá-lo num equipamento público que trará benefícios para todos ”, afirma a administradora de Santa Maria, Marileide Romão.

Porém, para a edificação ser feita, será preciso criar os limites de um lote, o que está sendo feito pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O projeto urbanístico que cria as delimitações na área foi debatido em audiência pública on-line na última terça-feira (23).

Segurança jurídica

De acordo com a coordenadora de Projetos da Seduh, Ana Maria Aragão, “a regularização fundiária, por meio da criação de lote, traz a segurança jurídica necessária para a realização de investimentos públicos de modernização de espaços que prestam importantes serviços para a população”. Segundo a administração, o lote legalmente constituído é uma exigência para a concessão do alvará de construção.

“Somos muitos idosos em Santa Maria e não temos nenhum espaço para jogar um dominó, dançar um forró, fazer um bordado”Raimundo Rocha, 77 anos

Após a audiência, será elaborado um projeto de lei formalizando a criação do lote. O texto deverá ser aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pela Câmara Legislativa do DF (CLDF). O galpão ocupa cerca de 600 metros quadrados e o terreno terá cerca de 1,6 mil m².

O pioneiro e líder comunitário Raimundo Nonato Rocha, 77 anos, diz que “é um momento de muito orgulho ver o sonho de dar uma destinação a área começar a sair do papel”. Ele mora em Santa Maria desde 1990 e chegou a trabalhar na antiga Feira da Angelina. “Somos muitos idosos em Santa Maria e não temos nenhum espaço para jogar um dominó, dançar um forró, fazer um bordado”, diz.

A Secretária Executiva da Seduh, Giselle Moll, aproveitou a audiência para anunciar outras melhorias para Santa Maria. “É uma cidade que vem crescendo bastante e se desenvolvendo. Nossa meta é concluir os estudos para a criação do Parque Central Urbano que também é aguardado há muito tempo pela comunidade”.

*Com informações da Seduh



GDF realiza ações para implantar o Parque Burle Marx

 


Unidade de Conservação, administrada pelo Brasília Ambiental, aguarda resultado de licitações para obras de infraestrutura

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Área de 280 hectares recebe uma série de intervenções | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental, está empenhado em estabelecer o Parque Ecológico Burle Marx de forma efetiva. Para entregar o espaço à população, um pacote de ações tem sido realizado na Unidade de Conservação (UC) por meio de investimentos da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), referentes a condicionantes e compensação ambiental da implementação do Setor Habitacional Noroeste.

O parque ecológico, situado entre a Asa Norte e o Noroeste, recebeu diversas intervenções positivas como cercamento, roçagem, plantios, construção de ciclovia com 5 km, às margens da Avenida W7, e a histórica retirada de 1.602 veículos do depósito do Departamento de Trânsito (Detran/DF), que ocupava a área há décadas. “A implementação da unidade ecológica representa um ganho muito importante para o meio ambiente e para a população do DF, que aguarda a concretização desse grande projeto há anos”, ressalta o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.

Uma das ações para implementar o Parque Burle Marx foi a retirada de 1.600 carros do Detran que ocupavam parte da área | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

Trinchão ainda destaca a importância do Plano de Manejo da UC, aprovado em janeiro deste ano, para articulação e viabilização de recursos que vão beneficiar o espaço ambiental. “No caso do Burle Marx, o documento conta com dez programas. Um deles é o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), que já está em discussão e apresenta as diretrizes fundamentais para a recuperação ambiental das áreas afetadas, incentivando plantios e ações de mitigação de danos”, aponta.

Recentemente, o Parque Burle Marx recebeu um plantio de 500 mudas de ipês coloridos para instalação do primeiro Bosque dos Ipês, voltado para a Asa Norte. Em breve, um segundo bosque será implantado na parte voltada para o Noroeste, formando um mosaico de cores. Ainda integrando o tratamento paisagístico da UC, a expectativa é de que, até o fim deste ano, sejam plantadas 9 mil mudas nativas do Cerrado cedidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

O edital de licitação para contratação de empresa que execute as duas ilhas de lazer, com urbanização e paisagismo, foi publicado pela Terracap e ficará aberto até o dia 13 de abril, às 10h

Projeção 

Em uma primeira etapa, o projeto do parque prevê a implantação de estacionamentos, duas ilhas de lazer que serão compostas por campo de futebol, quadras poliesportivas, quadras de areia, Pontos de Encontro Comunitários (PECs), academias ao ar livre, parquinho infantil, pergolados, bicicletários e sanitários, além da construção de duas guaritas, uma voltada para a Asa Norte e outra para o Noroeste. Também haverá paisagismo da área com plantio de árvores e grama.

O edital de licitação para contratação de empresa que execute as duas ilhas de lazer, com urbanização e paisagismo, foi publicado pela Terracap e ficará aberto até o dia 13 de abril, às 10h. “O projeto do Parque Ecológico Burle Marx é completo, agrega tratamento paisagístico e urbanístico ao espaço público do Setor Noroeste, tornando-o um ponto de convívio comunitário para lazer e descanso, com a utilização dos seus equipamentos esportivos, mobiliários urbanos, espaços para caminhadas e contemplação”, sintetiza o diretor Técnico da Terracap, Hamilton Lourenço.

O Parque Ecológico Burle Marx integra uma área verde de 280 hectares que ainda preserva uma das maiores manchas de Cerrado da cidade, sendo considerado um importante corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o lago Paranoá.

*Com informações do Brasília Ambiental


AGÊNCIA BRASÍLIA

Mãos Dadas recupera espaços públicos nas ruas do Varjão

 


Programa da Secretaria de Administração Penitenciária promoveu serviços como limpeza de bocas de lobo, pintura de meios-fios e conservação de praças

Em dois meses o projeto Mãos Dadas já passou por 18 RAs |Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Destinado à ressocialização de presos que cumprem pena no regime semiaberto, o programa Mãos Dadas passou pelo Varjão ao longo da última semana. Uma equipe de reeducandos atuou em serviços como a manutenção e a preservação de espaços públicos.

A cidade ficou de cara nova após receber a pintura de meios-fios, a limpeza de bocas de lobo e o recolhimento de lixo. Atividades que trazem mais qualidade de vida para a região administrativa, conforme destaca o administrador Lúcio Rogério.

“Estamos muito felizes com o projeto, tanto pelo resultado para os presos como para a cidade. A presença deles ajudou no embelezamento da cidade e espero que voltem mais vezes”, destaca.

A comerciante Rayanne de Melo vê dois benefícios no programa: a inserção dos presos e a limpeza da cidade

Segundo o gestor, o Varjão dispõe de quatro profissionais fixos para cuidar da manutenção da cidade. Com a presença dos reeducandos, os serviços foram acelerados. “Quando vem essa ajuda, a cidade se sente melhor. O que nós levaríamos um mês para fazer eles fazem em uma semana”, observa.

Trabalho que também é elogiado pela comerciante Rayanne Alves de Melo, de 26 anos. “Acho bastante importante porque insere, aos poucos, essas pessoas novamente na sociedade, além de contribuir para a limpeza da cidade, que é algo que realmente precisamos que seja feito sempre”, aponta.

Paralelo ao trabalho feito no Varjão, outra equipe do Mãos Dadas atuou na manutenção e limpeza de bocas de lobo ao longo das vias da Esplanada dos Ministérios. Nesta semana, o serviço será feito nos Eixos W e L da Asa Sul.

Mãos Dadas

O projeto Mãos Dadas é uma iniciativa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). O objetivo é contribuir com a ressocialização de reeducandos que, atualmente, cumprem pena no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Por meio da prestação de serviços relevantes à sociedade, voltados à manutenção de áreas e equipamentos públicos, os internos conseguem remir suas penas e alcançar a tão sonhada reinserção na sociedade.

Desde que foi retomado, em fevereiro deste ano, o projeto já passou por 18 regiões administrativas.

 

AGÊNCIA BRASÍLIA