sábado, 27 de março de 2021

Bahia tem novo recorde de óbitos por Covid-19 registrados em 24 horas

 

Nesta sexta-feira (26) foram registrados 155 óbitos por Covid-19, o maior número desde o início da pandemia em um boletim epidemiológico sobre a doença. Anteriormente este recorde havia sido no dia 18 de março, quando houve registro de 153 mortes. Apesar de os óbitos terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados hoje.

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 14.786, representando uma letalidade de 1,88%. Dentre os óbitos, 55,79% ocorreram no sexo masculino e 44,21% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,94% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,32%, preta com 15,17%, amarela com 0,51%, indígena com 0,14% e não há informação em 7,92% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 68,08%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,02%).

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.738 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.915 recuperados (+0,5%). Dos 788.296 casos confirmados desde o início da pandemia, 756.849 já são considerados recuperados, 16.661 encontram-se ativos e 14.786 tiveram óbito confirmado.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.110.233 casos descartados e 183.775 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira. Na Bahia, 45.186 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Situação da regulação de Covid-19

Às 15h desta sexta-feira, 207 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 119 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 1.274.283 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 305.920 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta sexta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

Fonte: Ascom/ Sesab BA

Bahia ultrapassa 3 mil leitos dedicados ao atendimento de pacientes com Covid-19

 

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Em um esforço contínuo para reduzir a pressão na rede assistencial que atende pacientes com diagnóstico de Covid-19, a Bahia soma atualmente mais de 3 mil leitos ativos dedicados à doença. Apenas neste ano, houve um incremento de 996 novos leitos, sendo 441 de de terapia intensiva (UTI).

De acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, mesmo com o empenho do Estado e municípios, a colaboração da população é essencial para redução das taxas de ocupação. “O governador Rui Costa autorizou a abertura do máximo de leitos possíveis, mas há um limite. Enquanto a taxa de transmissão do coronavírus permanecer alta, a necessidade por leitos vai seguir crescendo”, alerta o gestor.

Entre janeiro e março deste ano, foram abertos novos leitos nos municípios de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Seabra, Alagoinhas, Guanambi, Caetité, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itabuna, Senhor do Bonfim, Jacobina, Barreiras, Barra, Bom Jesus da Lapa, Jequié e Porto Seguro. O número de leitos ativos e a ocupação estão detalhados no Business Intelligence.

Fonte: Ascom/Sesab  BA

Agricultura familiar da Bahia comemora Dia do Cacau e celebra avanços no sistema produtivo

 

Dia do Cacau
Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira (26) se celebra o Dia do Cacau, e na Bahia, que possui cerca de 68 mil estabelecimentos que cultivam o fruto, sendo 80% produtores da agricultura familiar. Eles têm muitos motivos para comemorar, com conquistas e avanços que vêm se consolidando, com uma produção ambientalmente sustentável.

É desse segmento que nasceram duas cooperativas do Sul do estado, que se destacam na produção de chocolates finos, produzidos com cacau cultivados no sistema agroflorestal Cabruca, que contribui para preservar a Mata Atlântica. São elas a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba) e a Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba).

A Coopfesba, responsável pela gestão da Bahia Cacau, primeira fábrica de chocolate da agricultura familiar do país, localizada no município de Ibicaraí, traz para o mercado um mix de chocolates que varia de 35% a 70% de cacau, distribuído em barras de 20g e 80g. Completam a cesta de produtos o nibs, mel de cacau, licor de mel de cacau e os bombons de chocolate com frutas, a exemplo de abacaxi, licuri, umbu, café, banana e goiaba. Para este período de Páscoa, a aposta é na comercialização de ovos de chocolate, com percentuais de 50% e 70% de teor de cacau, em embalagem de 200g.

A Coopessba, sediada em Ilhéus, é conhecida pela fabricação de chocolates veganos, com a marca Natucoa, que tradicionalmente comercializa chocolates de origem nas versões 56% 70% e 80% de cacau, 65% com Nibs, 70% com licuri e 70% com licuri caramelizado, além de uma linha de panetones/chocotones veganos. Lançou também os ovos de Páscoa artesanais, em embalagens de 320 a 330g, trufados com geleia de mel de cacau e com caramelo salgado e Licuri, além de ovos com 70% cacau especial, com bombons.

Essas e outras cooperativas recebem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com ações desde a qualificação da base de produção até o acesso ao mercado. Pelo projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial, foram investidos no sistema produtivo do cacau e chocolate, nos últimos cinco anos, cerca de R$ 30 milhões, beneficiando aproximadamente 1,3 mil famílias. Estão sendo atendidas organizações produtivas da agricultura familiar localizadas em municípios de territórios como o Baixo Sul, Litoral Sul e Médio Rio de Contas.

De acordo com o secretário da SDR, Josias Gomes, a cultura do cacau trouxe importantes contribuições para a Bahia, tanto do ponto de vista cultural e econômico, quanto no reconhecimento da região cacaueira, e até fora do país: “Nesse sentido, o Governo do Estado, via SDR, tem contribuído para o aumento da produção e da produtividade do cacau, com instrumentos como a Biofábrica, responsável pela produção de mudas de clones mais produtivos e resistentes, além de equipamentos como a 1ª fábrica de chocolates finos da agricultura familiar, com produtos que vêm ganhando o gosto dos baianos e de outros brasileiros”.

O agricultor familiar de Ibicaraí, e cooperado da Coopfesba, Wilson Silva Lima, conta que há 25 anos deixou o trabalho na sede do município para retornar ao trabalho com o cacau, que herdou de seus pais: “Com o apoio do Governo do Estado conseguimos recursos para melhorar a estrutura da fábrica e agregar valor ao nosso chocolate, que já está sendo vendido aqui e até em outros estados. É um processo lento e a longo prazo, mas de uma importância muito grande para os municípios, pois gera emprego e renda e tudo o que a gente quer é produzir e ter nosso emprego e essa estabilidade”.

Produção de cacau na Bahia

De acordo com o chefe de Gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, o Brasil está entre o 5º e 6º maior produtor de amêndoa de cacau do mundo e oscila entre o 5º e 6º maior consumidor de chocolate do mundo, resultando em grande oportunidade de mercado, além de ser uma atividade econômica que tem uma parceria harmoniosa com o meio ambiente: “É uma atividade que preserva o meio ambiente, gera riqueza e emprega mão-de-obra. Três aspectos que devem ser respeitados para uma relação harmoniosa: o ambiental, o social e o econômico”.

Atualmente, o estado produz cerca de 110 mil toneladas/ano, e, para ampliar para pelo menos 200 mil toneladas, estão sendo executadas políticas públicas, por meio de estratégias, como o Parceria Mais Forte, Juntos para Alimentar a Bahia, que envolve parcerias com organizações sociais, consórcios públicos e a Biofábrica, entre outras, para a oferta de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), a distribuição de mudas de qualidade, além de ações desenvolvidas em outros projetos, como o Bahia Produtiva, que vem garantindo também equipamentos e infraestrutura para as diversas etapas da produção do cacau e do chocolate.

Indicação Geográfica do Cacau do Sul da Bahia

Cristiano Sant´Ana, diretor executivo da Indicação Geográfica – IG Cacau Sul da Bahia, ressalta que o cacau produzido em 83 municípios do Sul da Bahia, já possui a IG, um meio de valorizar e proteger juridicamente uma região reconhecida por produzir um produto singular e especial, que possui um ‘saber fazer’ local característico e qualidade diferenciada: “A IG divulga os produtos de uma determinada região, protege a herança histórico-cultural, promove a qualidade e garante a reputação do produto no mercado. Almejamos cultivar em nossas amêndoas os melhores atributos de aroma e sabor que estão relacionados com a genética dos nossos cacaueiros e com a interação com a origem geográfica”.

Os chocolates Sul da Bahia são feitos com cacau de origem certificados pela IG, passam por análises físico-químicas e sensoriais rígidas, que são uma garantia de origem e qualidade, do Centro de Inovação do Cacau (CIC), que também realiza o trabalho de manutenção do alto padrão de qualidade do chocolate.

Fonte: Ascom/SDR/CAR  BA

Estudantes criam rotina de estudos com a programação da TV Educa Bahia

 

Emile - TV Educa Bahia
Foto: Divulgação

Com uma programação diversificada, a TV Educa Bahia é uma opção complementar de estudos para diversos estudantes no Estado. Disponível na TV aberta, canal 10.2 em Salvador (ver canais), em todos os 27 Territórios de Identidade e com transmissão on-line, por meio do portal Educa Bahia, o canal apresenta um material qualificado, baseado nas matrizes curriculares de ensino. A iniciativa faz parte do conjunto de ações complementares, implementadas pelo Governo do Estado para o ano letivo 2020/2021, que está sendo realizado de forma 100% remota na primeira fase.

A estudante Júlia de Moraes, 14 anos, que está matriculada na Escola Estadual Severino Vieira, em Salvador, acredita que a ferramenta disponibilizada auxilia em sua rotina de estudos. “Estou acompanhando as aulas no Educa Bahia, fazendo as atividades do Google Sala de Aula e as atividades enviadas pelo WhatsApp. Estou aproveitando todo conteúdo disponibilizado com o intuito de sempre melhorar como estudante”.

Para Emille Queiroz, 14 anos, do Colégio Estadual Normal de Serrinha, o conteúdo transmitido pelo canal ajuda na compreensão dos assuntos. “Achei superinteressante a programação, gostei do conteúdo, tanto as aulas como os depoimentos, slides e bate-papo, que vejo sempre e aprendo várias coisas”.

Para a superintendente de Políticas para a Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado (SEC), Manuelita Brito, a ação é uma iniciativa importante dentro do planejamento do ano letivo 2020/2021. “Temos aulas produzidas por profissionais do Emitec [Ensino com Intermediação Tecnológica], que trabalham há mais de dez anos com essa linguagem, e transmitimos programas desenvolvidos através da parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e a União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação [Undime], entre outras fundações que produzem conteúdos de acordo com as recomendações da Base Nacional Comum Curricular [BNCC]”.

Para os estudantes do Ensino Fundamental, são transmitidas diariamente aulas do Programa Vamos Aprender. Os estudantes do 4 ° e 5° ano têm uma programação das 13h às 13h30; os do 6° e 7° ano, das 13h30 às 14h10; e os do 8° e 9° ano, das 14h10 às 14h50. Para os alunos do Ensino Médio, estão sendo transmitidas aulas do Programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITEC), produzidas por professores do Instituto Anísio Teixeira (IAT). O 1° ano do seguimento tem conteúdo das 8h às 10h30; o 2° ano, das 10h30 às 13h e o 3° ano, das 14h50 às 17h30. Os horários seguintes são preenchidos pela grade do Canal Futura.

Foto: Divulgação

Na TV Educa Bahia, os estudantes têm a possibilidade de acesso às videoaulas de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Química, Física, Artes, Língua Inglesa, Educação Física, Literatura, Sociologia, Biologia, Redação, Ciências e Língua Espanhola. Além disso, fazem parte da programação lives, documentários e programas como o Coletivando; Destino: Educação – escolas inovadoras; Entrevista: literatura indígena para crianças; Camarote 21; Quadrinhos em sala de aula; Vamos aprender: os movimentos do corpo; Vamos aprender: brincando com as palavras; Sementes do amanhã; e Expresso futuro.

Fonte: Ascom/Secretaria da Educação BA

Hemóvel instalado no Big Bom Preço do Iguatemi retoma atendimento nesta terça-feira

 


Hemóvel
Foto: Hemoba

O hemóvel instalado no Big Bom Preço do Iguatemi, na avenida ACM, em Salvador, terá o atendimento retomado nesta terça-feira (30) após manutenção do ônibus de coleta. O serviço funciona das 8h às 16h, com atendimento aos sábados no mesmo horário.

Neste sábado (27), o atendimento aos doadores ocorre normalmente, das 8h às 16h, com coleta de sangue e cadastro de voluntários de medula no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Na coleta itinerante, os atendimentos ocorrem de forma espontânea, por ordem de chegada, cumprindo os protocolos sanitários para segurança dos voluntários e da equipe técnica. É permitida apenas a entrada de dois doadores por vez nos ônibus.

Fechamento dos shoppings

Nas unidades de coleta do Salvador Norte Shopping e do Salvador Shopping, os atendimentos estão suspensos por cumprindo do decreto estadual que restringe circulação de pessoas na cidade, pelo avanço da pandemia. Na sede da Hemoba, na Vasco da Gama, o serviço acontece das 7h30 às 16h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 7h30 às 12h30.

Sobre a doação

Para doar sangue, o voluntário deve estar de máscara, em boas condições de saúde, sem sintomas virais, pesar mais de 50 quilos, estar bem alimentado, ter dormido pelo menos 6h, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12h, não fumar por, pelo menos, duas horas, e ter entre 16 e 69 anos incompletos. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um responsável legal, e apresentar documento original com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional.

Durante a pandemia, a recomendação é de que pessoas com mais de 60 anos permaneçam em casa.

Fonte: Ascom/Hemoba  BA

Hospital de Campanha na Arena Fonte Nova abre 10 novos leitos de UTI para tratamento da Covid-19

 

O Hospital de Campanha na Arena Fonte Nova abriu, nesta sexta-feira (26), 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), completando a oferta total de 200 leitos, sendo 100 de UTI e 100 clínicos, ampliando assim o acolhimento e tratamento aos pacientes com Covid-19 na Bahia.

Reaberta no último dia 4 de março, a unidade foi disponibilizando os leitos de forma progressiva e chegou à sua capacidade máxima 20 dias depois do início das suas operações. Com o pleno funcionamento do hospital da Fonte Nova e com a abertura dos leitos do Hospital Metropolitano, a Bahia chega a quase quatro mil leitos destinados para tratar pacientes com o novo coronavírus.

“Temos nos empenhado na abertura de leitos para atender os pacientes acometidos com a Covid-19, mas a população precisa entender que estamos chegando no limite dessa abertura. Não há no estado nem equipes de profissionais para seguirmos nesse ritmo”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. Ele acrescenta que o fundamental é continuar a prevenção. Usar máscaras, não aglomerar, lavar as mãos e se cuidar até que todos possam ser imunizados e a situação se normalize.

A gestão do hospital de campanha está sob a responsabilidade das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). “O desafio de abrir 200 leitos em um prazo tão curto foi intenso. Sensível ao chamado para cooperar neste momento crítico de combate à pandemia, a OSID segue o seu legado de Amar e Servir”, declarou o assessor corporativo das Obras Sociais Irmã Dulce, Sérgio Lopes.

Fonte: Ascom/Sesab  BA

Congresso avança na aprovação de projetos da pauta feminina

 


Da Redação | 26/03/2021, 11h57

No mês marcado pelo Dia Internacional da Mulher, o Congresso Nacional conseguiu avançar na aprovação de projetos defendidos pela bancada feminina. Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, o Senado aprovou a criação da liderança da bancada feminina na Casa e propostas como a que incentiva a participação da mulher na ciência (PLS 398/2018) e a que trata da abertura e funcionamento de mais delegacias da mulher (PL 781/2020). Na Câmara dos Deputados, foi aprovado, entre outros projetos, o que obriga o juiz a zelar pela integridade da vítima em audiências sobre crimes contra a dignidade sexual (PL 5.096/2020).

Uma das iniciativas mais defendidas pelas 12 senadoras, o projeto de resolução do Senado que cria a figura de líder da bancada feminina  (PRS 6/2021) já foi promulgado. Agora o Colégio de Líderes tem representação da bancada, o que fortalece a atuação das mulheres no Parlamento. Para as senadoras, esse é um passo importante para democratizar a pauta do Plenário e das comissões e para ocupar espaço na mesa de decisões administrativas do Senado, legitimando o direito das mulheres a vez e voz. A primeira líder é a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

A bancada feminina terá também vice-líderes e passará a contar com toda a estrutura e prerrogativas oferecidas a lideranças de partido ou blocos parlamentares, como preferência para uso da palavra e possibilidade de orientar votações, além da participação no Colégio de Líderes.

A senadora Leila Barros (PSB-DF) considerou a mudança no Regimento Interno do Senado um grande passo para se obter mais espaço e protagonismo das mulheres no Parlamento. No entanto, ela defendeu que esse olhar seja mantido durante todo o ano.

— A votação dessa pauta feminina é importante não apenas pelo conteúdo das matérias aprovadas, mas principalmente pelo gesto simbólico que a Casa faz no sentido de valorizar a nós, mulheres. Porém, é preciso que o Plenário delibere sobre assuntos importantes para as mulheres não apenas no mês de março, mas durante todo o ano — ressaltou.

Delegacia da mulher

Aprovado pelo Senado em março, o PL 781/2020, que trata da criação e do funcionamento ininterrupto de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam), aguarda análise na Câmara dos Deputados. De acordo com o texto, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), a União deverá repassar recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) aos estados para que eles possam criar Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. O PL ainda determina que as unidades de atendimento funcionem 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo feriados. O acolhimento à mulher deverá ser feito em sala reservada e por policiais do sexo feminino, preferencialmente.

Outras quatro propostas aprovadas pelos senadores aguardam apreciação dos deputados. O PLS 398/2018, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), torna política de Estado o incentivo à participação da mulher nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, enquanto o PL 2.706/2019, da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), institui o Dia Nacional de Luta Contra a Violência Doméstica e Familiar, a ser celebrado no dia 7 de agosto de cada ano.

Originado na Câmara, o PL 2.113/2020, que garante a troca de próteses mamárias utilizadas em pacientes submetidas ao tratamento de câncer, retornou para nova votação entre os deputados porque foi aprovado no Senado com alterações.

Outro texto aprovado pelos senadores e que aguarda análise na Câmara é o PL 3.475/2019, que permite à Justiça determinar a transferência de servidora pública que sofrer violência doméstica ou familiar. De autoria do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o texto garante a remoção da funcionária pública para outra localidade, garantindo as mesmas condições da remoção de ofício, como ajuda financeira para a mudança. Também será assegurado o sigilo dos dados da vítima e o afastamento remunerado da servidora ofendida por até 15 dias para tratamento psicossocial ou de saúde.

Leila Barros disse confiar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Simone Tebet farão gestões junto à Câmara dos Deputados para viabilizar a votação das propostas naquela Casa.

—  Além disso, faremos gestões individuais e contaremos com o apoio da bancada feminina na Câmara. O importante é garantir que, no prazo mais rápido possível, essas propostas se transformem em lei e possam beneficiar à população feminina.

Expectativa

O Plenário do Senado poderá votar nas próximas semanas outros projetos de proteção e apoio às mulheres. Entre eles, está o PL 2.442/2020, do senador Cid Gomes (PDT-CE), que inclui gestantes e mães de recém-nascidos como prioridade nos leitos de UTIs, enquanto durarem as medidas de isolamento em decorrência da pandemia de covid-19.

Também está pronto para votação o PL 3.244/2020, de autoria da senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que dá à mulher a opção de ajuizar ações de família nos Juizados de Violência Doméstica. Presidente da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM), a senadora diz esperar que a Casa siga avançando com a análise dessas medidas mesmo após o mês de março.

— Se ela sofre uma agressão e decide se divorciar, um mesmo juiz pode cuidar do caso de agressão e do divórcio. Isso poupa tempo da mulher, poupa o desgaste de quem já sofreu violência e precisa recomeçar a vida — defendeu Zenaide, dizendo esperar pela aprovação da proposta.

Entre as propostas da pauta feminina pendentes de votação, a senadora Leila Barros destacou o projeto que busca estabelecer equidade salarial entre mulheres e homens (PLC 130/2011).

 — A matéria mais importante ainda precisa ser aprovada. Estou me referindo ao projeto que estabelece multa para empregador que adotar salários diferentes para trabalhadores homens e mulheres que desempenham atividades idênticas, na mesma função. Aprovar esse PLC 130/2011 é fundamental para corrigir uma injustiça histórica que penaliza as mulheres. 

A pauta de votações do Plenário da próxima semana ainda não foi divulgada pela presidência do Senado. 

Câmara dos Deputados

Na Câmara, os deputados também priorizaram neste mês a votação de propostas relacionadas à pauta feminina.

Além do projeto que obriga o juiz a zelar pela integridade da vítima em audiências de instrução e julgamento sobre crimes contra a dignidade sexual (o PL 5.096/2020), foram aprovados outros dois textos. Um deles cria o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, a ser aplicado no momento do registro da ocorrência de violência contra a mulher (PL 6.298/2019). O outro (PL 5.091/2020) torna crime a violência institucional, atos ou a omissão de agentes públicos que prejudiquem o atendimento à vítima ou à testemunha de violência. As três propostas agora esperam votação no Senado.  

Outros projetos defendidos pela bancada feminina receberam regime de urgência na Câmara. Com isso, poderão ser votados pelos deputados nas próximas sessões. Entre eles, está o PL 741/2021 cria um programa de cooperação para ajudar na denúncia de casos de mulheres em situação de violência doméstica. A pauta inclui ainda o PL 321/2021, que proíbe a concessão de prêmios diferentes a homens e mulheres em competições desportivas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Covid-19: Pacheco vai levar demandas de governadores a reunião do comitê

 


Da Redação | 26/03/2021, 13h53

Interlocutor escolhido para fazer a ponte entre governadores e o comitê nacional criado para enfrentar a crise da covid-19, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse nesta sexta-feira (26), após o primeiro encontro com os gestores estaduais, que estão na lista de prioridades soluções para questões como insumos da intubação, fornecimento de oxigênio, abertura de leitos e distribuição centralizada e das vacinas. Pacheco levará as reivindicações dos governadores ao comitê que reúne os chefes dos três Poderes e o Ministério da Saúde na primeira reunião do grupo, prevista para segunda-feira (29), no Palácio do Planalto. 

Com relação ao Plano Nacional de Vacinação, os governadores defenderam a centralização da distribuição de vacinas nas secretarias de Saúde dos estados. Também pediram uniformização, para que haja equilíbrio entres os estados na vacinação por faixa etária.

— São reivindicações muito justas, mas é preciso sentar, conversar e ter a interlocução necessária para isso. Farei questão de levar ao presidente da República, para que cheguemos a um denominador comum — disse.

Questionado sobre a meta do Ministério da Saúde de vacinar 1 milhão de pessoas por dia a partir de abril, Pacheco avaliou que é possível chegar a esse patamar, considerando as vacinas que estão em produção no Brasil e a previsão de compras. 

— É plenamente possível atingir a meta do Ministério da Saúde de 1 milhão de vacinados por dia a partir de abril.

Segundo Pacheco, a reunião foi positiva na direção de alinhar e buscar convergências. 

— O Brasil precisa neste momento é de união — assinalou. 

Recursos

Com relação a temas de natureza econômica, os governadores falaram em securitização, pagamento de precatórios, auxílio emergencial e ajuda para custeio da  abertura de novos leitos. O presidente do Senado concordou com as demandas e afirmou que algumas delas já estão sendo resolvidas pelo Congresso.

Ele anunciou que vai pautar para a próxima semana o PL 1.010/2021, que cria o Programa Pró-Leitos. Aprovado pela Câmara, o projeto incentiva a contratação, por empresas, de leitos clínicos e de UTI da rede privada de saúde para uso da rede pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no atendimento de pacientes com covid-19. 

Outras demandas dos governadores incluem ajuda a setores da economia, como o de produção de eventos, e a micros e pequenas empresas. Sobre esses temas, Rodrigo Pacheco informou que vai pautar um projeto (PL 5.638/2020) que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos. Ele sinalizou que o Senado vai trabalhar também pela ampliação do Pronampe e por uma nova rodada do auxílio para trabalhadores da cultura, prevista na Lei Aldir Blanc.

— Há uma pauta econômica dos governadores que em diversos pontos converge com a do Congresso Nacional. Precisamos conversar com o governo e o Ministério da Economia para que tenhamos a uniformização disso e para identificarmos o tamanho do orçamento possível para fazer o atendimento a todos esses segmentos e aos estados e munícipios. 

O presidente do Senado ressaltou que o auxílio emergencial deverá seguir os valores já definidos pelo governo, em razão da responsabilidade fiscal. Ele reforçou ainda que a vacinação em massa é o caminho para salvar vidas e garantir a retomada da econômica. 

Relações exteriores

Após a reunião virtual com os governadores, o presidente do Senado recebeu uma visita de cortesia do presidente da República, Jair Bolsonaro. Na residência oficial do Senado, eles falaram sobre alguns pontos da reunião com os governadores e traçaram prioridades pós-pandemia, como as reformas administrativa e tributária. 

Pacheco também reforçou na conversa com Bolsonaro que o Brasil precisa melhorar suas relações exteriores. 

— Consideramos que a política externa ainda está falha, precisa ser corrigida — assinalou.

Questionado sobre o gesto feito por Filipe Martins, assessor internacional do governo, em sessão do Senado na quarta-feira (24), Pacheco disse que comunicou a Bolsonaro que o episódio está sob investigação e que repudia qualquer ato de racismo.

 — Eu informei ao presidente da República que isso é objeto de um procedimento de apuração, de investigação no âmbito da Polícia Legislativa do Senado Federal, que terá as suas conclusões, e as consequências jurídicas do fato serão obviamente existentes, serão apuradas e serão tomadas as providências — disse.

Ainda segundo Pacheco, a providência política de manutenção ou não do assessor  “cabe ao presidente da República”.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Maioria das emendas à MP do Auxílio Emergencial eleva valor do benefício

 


Da Redação | 26/03/2021, 13h56

A medida provisória com as regras para o pagamento do novo auxílio emergencial a partir de abril recebeu 282 emendas de parlamentares que desejam alterar pontos da proposta. A maior parte delas busca recuperar o valor original do benefício — R$ 600, em vez dos R$ 250 previstos atualmente — e continuar garantindo cotas dobradas para famílias comandadas por mães, que agora devem receber R$ 375. A MP 1.039/2021 também prevê a parcela integral para famílias unipessoais, que só terão direito a R$ 150 na nova rodada de pagamentos.

As emendas ainda não foram avaliadas, já que a medida permanece sem relator. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se manifestou sobre o texto em entrevista na manhã desta sexta-feira (26).

— Temos que trabalhar com a realidade que temos no Brasil, que feliz ou infelizmente é uma realidade que vai socorrer as pessoas, mas não será o que desejavam as pessoas mais necessitadas. Os valores instituídos pela MP foram de R$ 250, podendo chegar a R$ 375 ou R$ 150, a depender da realidade de cada família. Óbvio que gostaríamos de reeditar o do ano passado, no valor de R$ 600, mas não foi possível em razão da responsabilidade fiscal e do Orçamento — afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência da Comissão Temporária da Covid-19 (CTCOVID-19) na quinta-feira (25), havia descartado a possibilidade de o governo aumentar o pagamento se não houvesse fonte de recursos para embasá-lo, sem uma contrapartida.

— Tem que ser em bases sustentáveis. Se você aumenta esse valor sem, do outro lado, ter as fontes de recursos corretas, você traz de volta a hiperinflação — ou não precisa nem falar em hiper, traz uma inflação de dois dígitos, como era antigamente, com juros altos —, e o resultado final é desemprego em massa, 40 milhões de brasileiros invisíveis num lado, e o imposto mais cruel de todos sobre os mais pobres, que é a inflação — avaliou Guedes.

Valor original

A maioria dos senadores e deputados sugeriu emendas para elevar o valor do auxílio para R$ 600, com famílias monoparentais recebendo em dobro (R$ 1,2 mil) e unipessoais garantindo uma cota integral, também de R$ 600. As mudanças foram sugeridas por Eliziane Gama (Cidadania-MA), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Weverton (PDT-MA), entre outros.

“A MP do auxílio emergencial determina o valor de R$ 250, mas todos nós sabemos que é inviável. Só o botijão de gás está R$ 100. Por isso, apresentei emenda que determina o valor de R$ 600. Não podemos aceitar esse valor proposto pelo governo federal”, publicou Weverton nas redes sociais.

Embora haja tentativas de elevar o pagamento para o máximo valor possível, os congressistas também propuseram valores alternativos para as parcelas do auxílio emergencial, um pouco maiores que os fixados pela MP.

Paulo Paim (PT-RS) propôs parcelas de R$ 450, com R$ 900 para mães de família e a mesma cota para famílias uniparentais; Randolfe sugeriu R$ 300, com R$ 450 para famílias comandadas por mães e R$ 200 para uniparentais; e Confúcio Moura (MDB-RO) sugeriu que se eleve o pagamento para R$ 400, sendo R$ 800 para mães provedoras.

“É um mínimo condizente com as necessidades das pessoas que há mais de um ano sofrem sem ter o mínimo para poderem se alimentar”, justifica Confúcio no texto.

Novas fontes

A primeira emenda apresentada à MP, do senador Esperidião Amin (PP-SC), busca aumentar a receita para o auxílio ao determinar que as devoluções dos benefícios pagos irregularmente em 2020 reabasteçam os novos pagamentos. Os montantes não sacados das poupanças sociais digitais abertas também deverão pagar mais auxílios, em vez de retornar para o caixa único do Tesouro Nacional. Os senadores Weverton e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) fizeram propostas semelhante.

Randolfe foi além e sugeriu que um terço dos recursos das emendas parlamentares sejam destinados a aumentar o valor e o prazo do benefício, já que a sugestão do governo, em sua avaliação “é insuficiente para o custeio da necessidade da população brasileira”.

“Cada um dos 81 senadores e 513 deputados poderá fazer até 25 sugestões de despesas, no valor máximo de R$ 16,3 milhões por parlamentar. Do total de R$ 16,3 bilhões [de emendas individuais e de bancadas], R$ 9,67 bilhões vão para as emendas individuais. Dessa forma, com um terço das emendas individuais, podemos destinar R$3,22 bilhões ao auxílio emergencial”, explica.

Novos beneficiados

Weverton e Eliziane querem incluir os agricultores familiares entre os elegíveis para receber o benefício. A senadora também sugere que quilombolas e pescadores artesanais possam receber a nova rodada de pagamentos. Paulo Rocha (PT-PA) quer estender o direito aos trabalhadores intermitentes, Contarato, para as mulheres vítimas de violência doméstica — com cota dobrada — e Randolfe quer que os órfãos, as crianças cujos pais ou responsáveis morreram de covid-19, se tornem elegíveis para receber o benefício. Para o senador, os órfãos são “um segmento da sociedade ignorado pelos poderes públicos”.

Vacinas

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) propôs que os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚnico) sejam incluídos entre os prioritários do Plano Nacional de Imunização. “Não podemos permitir que a vacinação contra a covid-19 acentue ainda mais a nossa desigualdade social”, justifica.

Vários deputados como Orlando Silva (PCdoB-SP) querem que os bancários, em especial os da Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo pagamento do auxílio emergencial, sejam colocados como prioritários na fila da vacinação.

Weverton sugeriu que todo beneficiário do auxílio emergencial também tenha direito à Tarifa Social Emergencial de Água, Esgoto e Energia Elétrica, com isenção de 100% do pagamento, pelo prazo de 120 dias.

“Esse auxílio contribuirá para que o brasileiro não perca ainda mais sua renda pagando tarifas de agua e luz e utilizem o auxílio emergencial para sua segurança alimentar”, explica.

Restrições

Parlamentares como Zenaide Maia (Pros-RN) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugerem a retirada de algumas exigências e condicionantes para que o cidadão se torne elegível para receber o benefício, como não ter recebido acima do teto do Imposto de Renda (pouco mais de R$ 28 mil) em 2019.

“O texto desconsidera que muitos pequenos empresários tiveram que fechar seus empreendimentos. Desconsidera, também, muitos trabalhadores que perderam empregos e estão hoje sem ter como alimentar suas famílias”, pondera Marcos do Val (Podemos-ES).

Campeão de emendas (15), Paulo Rocha apresentou texto para deixar explícito que novos pedidos de auxílio poderão ser protocolados este ano, ou seja, os pagamentos não devem se restringir aos beneficiários das edições anteriores.

“No texto da MP, não está explícito se apenas quem recebeu auxílio emergencial em 2020 terá direito ao benefício em 2021, desde que se encaixe nos novos critérios de renda, ou se o governo irá abrir inscrição para novas solicitações. É importante que esse tema esteja presente na MP e não fique sob risco de não ser apresentada em uma futura portaria que detalhe como será operacionalizado o benefício”, justifica.

Rogério Carvalho (PT-SE) sugeriu ainda que os bancos sejam proibidos de descontar quaisquer débitos do auxílio recebido e Jaques Wagner (PT-BA), que o auxílio emergencial 2021 seja classificado como rendimento isento e não tributável para fins de declaração do Imposto de Renda.

Zenaide também é autora de emenda que facilita a prorrogação do auxílio, caso seja necessário continuar o pagamento após julho, e Eliziane quer estendê-lo por mais dois meses, com seis prestações, em vez de quatro.

A MP 1.039/2021 foi editada em 18 de março e precisa ser confirmada pelo Congresso até 16 de maio.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado