sábado, 27 de março de 2021

BR do Mar pode expandir setor de navegação de cabotagem no Brasil

 


Da Redação | 26/03/2021, 16h54

Atualmente em prazo de recebimento de emendas, aguarda votação no Senado o projeto que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem (BR do Mar). O PL 4.199/2020, do Poder Executivo, foi aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi designado relator da matéria na Casa.

Navegação de cabotagem é o transporte aquaviário feito entre portos do mesmo país. Entre as principais mudanças efetivadas pelo projeto está a liberação progressiva do uso de navios estrangeiros para esse tipo de transporte, sem a necessidade de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros. O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirma que o projeto reduzirá o chamado “custo Brasil”.

Para o consultor do Senado Frederico Montenegro, o texto facilita a expansão das operações de cabotagem e a entrada de novos interessados nesse mercado. Segundo ele, aumenta a possibilidade de as Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) afretarem embarcações sem a obrigatoriedade de possuírem embarcações próprias, como exigido pela legislação vigente. Montenegro ressalta que a mudança vem acompanhada de incentivos para que as EBN mantenham e aumentem a frota própria, o que contribui para um importante aspecto da navegação de cabotagem, que é a disponibilidade do serviço.

A partir da publicação da lei, as empresas poderão fretar navios por tempo ou a casco nu (vazios) para uso na navegação de cabotagem. Passado um ano da vigência da lei, poderão ser dois navios; no segundo ano de vigência, três navios; e no terceiro ano da mudança, quatro navios. Depois disso, a quantidade será livre, observadas condições de segurança definidas em regulamento.

O consultor explica que o afretamento por tempo é aquele no qual o proprietário ou o armador coloca o navio completamente equipado e em condição de navegabilidade à disposição do afretador por tempo determinado. Esse afretador assume as gestões náutica e comercial do navio mediante pagamentos durante o período do contrato. É um contrato de utilização dos serviços do navio.

Já o afretamento a casco nu se caracteriza pela utilização (arrendamento) do navio, por um tempo determinado, no qual o proprietário aluga seu navio sem tripulação. O navio passa a navegar com bandeira nacional e submete-se a todas as regras trabalhistas e tributárias do país. É um contrato de utilização do navio.

O afretamento por tempo mantém todos os custos relacionados a sua operação vinculados à bandeira do seu país de origem, por isso é um afretamento mais barato se comparado ao afretamento a casco nu.

Legislação 

No Brasil, o marco regulatório do setor é definido principalmente pela Lei 9.432, de 1997, que dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário e dá outras providências. Nessa lei, merecem destaque, segundo Montenegro, os dispositivos que criam reservas de mercado para empresas brasileiras na navegação interior e na cabotagem, os que criam incentivos para as empresas brasileiras de navegação na aquisição de navios fabricados no Brasil e os que criam restrições ao afretamento de embarcações registradas no exterior.

Assim, atualmente, a navegação de cabotagem brasileira está condicionada à aquisição de embarcações, novas e usadas, pelas Empresas Brasileiras de Navegação. A definição de embarcação brasileira dá-se em função do local de sua fabricação — e não do local de registro — e a operação da marinha mercante é vinculada à construção naval.

Para incentivar a indústria naval, o setor conta com o Fundo da Marinha Mercante (FMM) que tem como principal fonte de recursos o Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que incide tanto na cabotagem como na navegação de longo curso. “A indústria naval só sobrevive, há décadas, com a ajuda desses recursos”, explica o consultor.

Montenegro afirma que os motivos que levam os países a restringir a cabotagem para as suas embarcações domésticas são a proteção da indústria naval, o desenvolvimento da marinha mercante e a proteção da frota por questões de segurança nacional. Segundo ele, alguns países conseguem manter esse mercado fechado por possuírem custos operacionais competitivos ou por meio de política de subsídios.

Esse não é o caso do Brasil, diz ele. Os custos operacionais suportados pelas embarcações brasileiras são bem maiores que os das estrangeiras, principalmente custos trabalhistas e tributários (incluindo o preço do combustível). A indústria de construção naval, mesmo com todos os incentivos e proteções a ela conferidos, também não é competitiva, avalia o consultor.

— É claro que o ideal, quando se trata de navegação de cabotagem, é ter apenas embarcações nacionais operando na costa brasileira. Toda a geração de riqueza atrelada ao setor seria revertida internamente. Mas, infelizmente, esse cenário está longe de se tornar uma realidade. É preciso, portanto, buscar alternativas para promover a competição, aumentar a oferta de embarcações (ainda que estrangeiras) e permitir o crescimento do setor que, mesmo com todos os entraves, vem crescendo mais de 10% ao ano — afirma.

Redução dos custos

No entanto, adverte o consultor, a simples expansão das operações de cabotagem e a entrada de novos interessados no setor não atendem a um aspecto essencial da navegação de cabotagem: a regularidade e a disponibilidade do serviço. Qualquer desequilíbrio no mercado de fretes mundial pode levar as embarcações afretadas a tempo a atuar em outros mercados, comprometendo a cabotagem brasileira, explica ele.

Para Montenegro, o grande desafio que o BR do Mar enfrentará é aliar a redução de custos que o afretamento a tempo promove e, ao mesmo tempo, garantir que a cabotagem não fique à mercê da volatilidade do mercado. Qualquer variação na demanda e nos preços dos fretes pode retirar essas embarcações da costa brasileira. Para tentar resolver essa dificuldade, o consultor ressalta projeto cria incentivos para que as EBN tenham frota própria, garantindo assim a disponibilidade do serviço.

— Embora o custo do frete seja um fator muito importante, o que vai permitir a migração das cargas das rodovias para a navegação de cabotagem é, sem dúvida, a regularidade do serviço: o dono da carga precisa ter confiança e a certeza de que ela será entregue no porto e chegará ao seu destino final, no tempo esperado. Para isso, é preciso haver oferta constante do serviço (disponibilidade da embarcação). Caso contrário, o embarcador manterá o transporte pelas rodovias que, apesar de mais oneroso, é confiável — avalia Montenegro.

Ele explica que, para equilibrar a redução de custos (afretamento a tempo) e a regularidade do serviço, o projeto permite que a EBN constitua uma subsidiária integral estrangeira. Apesar de afretada a tempo, a operação será feita pela EBN, via subsidiária, desde que respeite as convenções internacionais sobre o trabalho marítimo.

Indústria naval

De acordo com o consultor, embora o BR do Mar flexibilize a disponibilidade de embarcação estrangeira na costa brasileira, a indústria naval não foi esquecida no projeto. Além dos estímulos para que as EBN construam suas embarcações no país, o projeto busca ainda alternativas de incentivo à indústria naval, por meio do Fundo da Marinha Mercante (FMM), como a possibilidade de utilização dos recursos para docagem e manutenção das embarcações nos estaleiros brasileiros. Atualmente, a docagem de embarcações é realizada em outros países.

Segundo Montenegro, a docagem é um processo fundamental para aumentar a vida útil de um navio e serve para fazer reparos em defeitos mais graves, que uma simples manutenção não é capaz de resolver, tal como problemas no propulsor, eixos e leme ou até mesmo para fazer pinturas e limpeza e tratamento do casco realizado em estaleiros.

Adicionalmente, o projeto permite o acesso dos recursos do FMM para que empresas estrangeiras construam navios em estaleiros brasileiros e para a docagem de embarcações estrangeiras afretadas.

— É preciso ressaltar que o cenário atual, no qual há forte proteção a essa indústria, não é animador. Embora a lei que regula o setor seja de 1997, a indústria naval brasileira tem entregado poucas embarcações para a cabotagem brasileira — diz Montenegro.

Ele afirma que, nos últimos dez anos, de acordo com o Ministério da Infraestrutura, apenas quatro navios foram construídos, excluídas as embarcações do setor petroleiro.

— Ou seja, embora o BR do Mar permita afretamentos de embarcações estrangeiras e possa desestimular, num primeiro momento, a construção de navios nos estaleiros brasileiros, a indústria de construção naval já não vinha entregando embarcações, de toda a forma — pondera.

Concorrência

Os principais objetivos do BR do Mar são, segundo o texto, ampliar a oferta e melhorar a qualidade do transporte de cabotagem, incentivar a concorrência e a competitividade na prestação do serviço, ampliar a disponibilidade de frota, incentivar a formação e a capacitação de trabalhadores brasileiros e estimular o desenvolvimento da indústria naval brasileira.

A empresa que quiser participar do programa deverá cumprir requisitos como estar autorizada a operar como empresa brasileira de navegação no transporte de cargas por cabotagem e comprovar situação regular em relação aos tributos federais. Também deverá apresentar, periodicamente, informações relativas à sua operação no Brasil com relação a parâmetros criados pelo programa, como expansão, modernização e otimização das atividades e da frota operante no país e valorização do emprego e qualificação da tripulação brasileira contratada, entre outros.

O programa será monitorado e avaliado pelo Ministério da Infraestrutura, que deverá estabelecer os critérios a serem observados. Caberá ao ministro conceder à empresa interessada a habilitação no BR do Mar.

A empresa que perder a habilitação por descumprimento dos requisitos exigidos não terá direito a obter nova habilitação pelo prazo de dois anos.

Fretamento

O fretamento de navios estrangeiros poderá ser feito para ampliação da capacidade de transporte, substituição de embarcação semelhante em construção no Brasil, substituição de embarcação semelhante em construção no exterior, em substituição a embarcação em reparo. Nos dois últimos casos, o fretamento poderá ser feito por seis meses, prorrogáveis por até 36 meses.

Também poderá ser feito para atender exclusivamente contratos de transporte de longo prazo e para prestação de operações especiais de cabotagem pelo prazo de 36 meses, prorrogável por até 12 meses. Operações especiais são, segundo o projeto, aquelas dedicadas ao transporte em tipo, rota e mercado ainda não existentes ou consolidados na cabotagem brasileira.

Caberá ao Executivo estabelecer a quantidade máxima de embarcações fretadas.

O texto estabelece ainda que as embarcações fretadas deverão atender os requisitos estabelecidos nos tratados e nos códigos internacionais em vigor no Brasil e nas Normas da Autoridade Marítima.

Tripulação

Os navios fretados deverão manter tripulação brasileira equivalente a dois terços do total de trabalhadores em cada nível técnico do oficialato, incluídos os graduados ou subalternos, e em cada ramo de atividade. O comandante, o mestre de cabotagem, o chefe de máquinas e o condutor de máquinas deverão ser brasileiros.

Se não houver tripulantes brasileiros suficientes para atingir o mínimo exigido, a empresa habilitada poderá pedir à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) autorização para operar a embarcação específica com tripulação estrangeira por até 90 dias ou por uma viagem, se a duração for maior que esse prazo.

Dos tripulantes embarcados em navios habilitados no BR do Mar, não será exigido visto temporário, bastando a apresentação da carteira internacional de marítimo.

Direitos trabalhistas

As embarcações estrangeiras devem usar a bandeira do país de origem. A bandeira do país vincula algumas obrigações legais, desde comerciais, fiscais e tributárias até trabalhistas e ambientais.

Em qualquer situação de afretamento prevista no projeto, os contratos de trabalho dos tripulantes de embarcação estrangeira afretada seguirão as normas do país à qual pertence a bandeira usada pelo navio.

As empresas operadoras deverão seguir ainda regras internacionais, como as estabelecidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e também a Constituição federal, que garante direitos como 13º salário, adicional de um terço de férias, FGTS e licença-maternidade.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores comemoram vacina totalmente brasileira, que ainda aguarda testes

 


Da Redação | 26/03/2021, 16h56

O anúncio da Butanvac, que pode se tornar a primeira vacina contra a covid-19 com tecnologia 100% nacional, foi comemorado pelos senadores nesta sexta-feira (26). Pelas redes sociais, os parlamentares parabenizaram o Instituto Butantan pelo desenvolvimento do material e defenderam o investimento em ciência e tecnologia como caminho para combater o coronavírus.

O Butantan informou que solicitará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda nesta sexta-feira, autorização para iniciar ensaios clínicos em humanos. Segundo o instituto, o objetivo é ter 40 milhões de doses prontas até o fim deste ano.

A previsão do Butantan é que os testes clínicos sejam iniciados em abril. O pedido de autorização à Anvisa se refere às fases 1 e 2 de testes. Nessas fases, devem ser avaliadas a segurança e capacidade de promover resposta imune em cerca de 1,8 mil voluntários. A Butanvac já passou pelos testes pré-clínicos no Brasil e também passará pela primeira fase de testes no Vietnã e na Tailândia.

A Butanvac já foi cadastrada no sistema da Organização Mundial de Saúde (OMS). As empresas Dynavax e PATH são parceiras do Instituto Butantan nessa iniciativa. Segundo dados do Ministério da Saúde, há 17 estudos pré-clínicos de vacinas no país que estão em fase de aperfeiçoamento por instituições brasileiras.

“Grande notícia: o Butantan anunciou que vai produzir, em larga escala, a Butanvac, primeira vacina 100% nacional contra a covid-19. O instituto pretende também distribuir para países de baixa e média renda. Enfim, uma luz no fim do túnel. Parabéns. Isso é política humanitária”, celebrou o senador Paulo Paim (PT-RS).

Ciência

O senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) disse que o anúncio do Instituto Butantan “renova a esperança” do povo brasileiro. E ressaltou que ele se soma a todos que “torcem pela ciência e pelo sucesso da iniciativa”.

Ao comemorar a iniciativa, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) também destacou a importância da pesquisa científica: “Mais uma prova da enorme importância dos investimentos em ciência e tecnologia para o Brasil! Vacina só se desenvolve com pesquisa, e pesquisa precisa de recursos. E nossa prioridade é a vacina”.

Parceria

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lembrou que o desenvolvimento desse possível novo imunizante é resultado da parceria entre o Instituto Butantan e o governo do estado de São Paulo que, frisou ele, confiaram e investiram na ciência como resposta à pandemia.

“Uma vacina 100% brasileira contra a covid-19! É isso que o Butantan irá entregar ao país. Precisamos investir em ciência e tecnologia. A melhor saída que temos para a crise e a melhor forma de salvar vidas é investir na ciência, mas não só hoje, sempre!”, disse Randolfe.

A referência à “parceria de sucesso” também foi destacada pelo senador José Serra (PSDB-SP): “Imenso orgulho do Instituto Butantan pela criação da Butanvac! Essa parceria de sucesso entre o instituto e o governo de São Paulo mostra que investir na ciência é a nossa saída! Teremos uma vacina 100% nacional que ajudará não só o Brasil, mas outros países de baixa renda que tanto precisam dela.”

Insumos da China

Ao elogiar o anúncio, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) fez a seguinte publicação em suas redes sociais: “Vacina 100% nacional! O Instituto Butantan criou uma nova vacina contra a covid, totalmente produzida no Brasil e que não vai depender da importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da China”, afirmou.

Atualmente, o Butantan realiza o envase do IFA, que é importado da China, para a produção da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butantan. Caso a vacina Butanvac tenha seu processo de testagem aprovado e sua aplicação autorizada, sua produção não dependerá mais de insumos da China.

Vacinação

Estima-se que, até agora, cerca de 14 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra covid-19 no Brasil (isso equivale a aproximadamente 6,6% da população brasileira), enquanto em torno de 4,5 milhões receberam a segunda dose (cerca de 2% da população).

No Brasil, por enquanto, duas vacinas estão sendo distribuídas e aplicadas: a CoronaVac e a Astrazeneca/Oxford (esta última fabricada no Brasil pela Fiocruz). A expectativa é que mais vacinas sejam incorporadas em breve ao programa nacional de imunização.

Confira a manifestação de outros senadores:

Rodrigo Cunha (PSDB-AL): “Foi com alegria e esperança que recebi a notícia de que o Instituto Buntantan pedirá, hoje [sexta-feira], autorização à Anvisa para iniciar os testes em voluntários da primeira vacina 100% brasileira. O novo imunizante, Butanvac, tem a mesma tecnologia da vacina da gripe e, se, os testes forem autorizados, e com o resultado positivo, teria sua produção e aplicação no segundo semestre. A previsão é de que 40 milhões de doses possam ser fabricadas até o fim de 2021.”

Eliziane Gama (Cidadania-MA): “Parabéns ao Instituto Butantan pelo desenvolvimento da vacina 100% brasileira no combate à covid-19. Uma notícia que nos enche de esperança, neste momento tão difícil da pandemia.”

Plínio Valério (PSDB-AM): “Vamos apoiar, acreditar e confiar.”

Marcos do Val (Podemos-ES): “Além de fabricar e distribuir a CoronaVac no Brasil, o Instituto Butantan está trabalhando em uma vacina contra a covid-19 que é 100% brasileira. Chamada de Butanvac, a solução está em desenvolvimento desde 2020, e o órgão de pesquisa pretende iniciar os testes em humanos em breve.”

Dário Berger (MDB-SC): “Um marco para a ciência do Brasil! O anúncio do desenvolvimento de uma vacina 100% brasileira contra a covid-19 é motivo de muito orgulho e uma esperança para todos nós brasileiros. Vida longa ao Instituto Butantan. Viva a ciência!”

Zenaide Maia (Pros-RN): “Parabéns, Instituto Butantan! Viva a Ciência! #VacinaSim.”

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto inclui estudo como critério para progressão de regime de presos

 


Da Redação | 27/03/2021, 09h32

O Senado analisa um projeto de lei que inclui o estudo como requisito para que presos tenham acesso à progressão do regime da pena. Hoje a Lei de Execução Penal (Lei 7.210, de 1984) prevê apenas o trabalho e o bom comportamento como critérios para a concessão do benefício. A proposição do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) aguarda distribuição para as comissões temáticas do Senado.

O projeto (PL 227/2021) mantém os mesmos requisitos de cumprimento da pena para possibilitar a progressão, que permite ao detento passar do regime fechado para o semiaberto ou aberto. Eles variam de 16% a 70% do tempo total da condenação, dependendo do tipo de crime. Mas o texto determina que o benefício poderá ser concedido a quem estiver trabalhando ou estudando, ou possa comprovar a possibilidade de fazê-lo imediatamente.

De acordo com a proposta, o juiz da Vara de Execuções Penais pode estabelecer condições especiais para a concessão de regime aberto para os presos que precisam sair para estudar. A legislação em vigor já admite essa possibilidade para condenados que saem para trabalhar em horários previamente fixados.

O projeto de Kajuru prevê uma exceção. Para a concessão do regime aberto em residência particular, não será exigido o requisito de estudo quando o condenado for maior de 70 anos, for acometido de doença grave, gestante ou detenta com filho menor de 18 anos ou com deficiência física ou mental.

Perda do benefício

O PL 227/2021 prevê a possibilidade de regressão de regime, caso o preso interrompa o estudo ou o trabalho. Para não perder o benefício, o condenado deve “apresentar motivo legítimo” ao juiz da Vara de Execuções Penais e ao Ministério Público.

Para o senador Jorge Kajuru, a progressão de regime “constitui um meio de proporcionar a reinserção social do condenado”. Ele argumenta que o estudo e o trabalho “propiciam a humanização e ressocialização” do preso:

“São atividades que estimulam a reflexão sobre princípios, valores, pensamentos e atitudes. Mesmo que não se perceba a mudança, elas contribuem inconscientemente para o crescimento e desenvolvimento pessoal do ser humano. Pretendemos fazer com que esse benefício somente seja possibilitado àqueles condenados que verdadeiramente estejam dispostos a contribuir para a sua ressocialização”, afirma o parlamentar na justificativa do projeto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto sobre equidade salarial entre homens e mulheres volta à pauta do Senado

 


Da Redação | 26/03/2021, 18h44

O Plenário do Senado terá sessão deliberativa remota na terça-feira (30), às 16h, com nove itens na pauta de votações. Entre eles, o projeto de lei que estabelece multa por discriminação caso empresas adotem salários diferentes para trabalhadores homens e mulheres que exerçam atividades idênticas na mesma função. 

Esse projeto (PLC 130/2011) insere a previsão de multa por discriminação salarial entre os sexos na Consolidação das Leis do Trabalho-CLT (Decreto-Lei 5.452, de 1943). A empresa multada deverá compensar a funcionária alvo da discrepância com o pagamento de valor correspondente a cinco vezes a diferença verificada em todo o período de contratação. A proposta tem parecer favorável do relator, senador Paulo Paim (PT-RS).

Mas o primeiro item da pauta será a Medida Provisória (MP) 1.010/2020, que tem como relator o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Essa MP concedeu isenção da tarifa de energia elétrica no período de 26 de outubro a 24 de novembro do ano passado para os consumidores atingidos pelo apagão que aconteceu no estado do Amapá. 

Também deve ser votado o PL 5.638/2020, projeto de lei que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Esse programa prevê o parcelamento de débitos das empresas dos setores de eventos e turismo com o fisco, além de outras medidas para compensar a grande perda de receitas devido à pandemia. Haverá também, segundo o projeto, alíquota zero do PIS/Pasep, da Cofins e da CSLL por 60 meses, além da extensão, até 31 de dezembro de 2021, do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) para as empresas dessas áreas. A relatora é a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

Na pauta está também o PL 1.010/2021, que cria o Programa Pró-Leitos. Relatado pelo senador Weverton (PDT-MA), esse projeto de lei cria incentivo para empresas contratarem leitos clínicos e de UTI da rede privada de saúde em favor do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pacientes com covid-19. Em troca da contratação, os valores gastos poderão ser deduzidos do Imposto de Renda de 2021 pelas empresas que declaram o imposto na modalidade lucro real.

Há ainda o PL 795/2021, que prorroga benefícios da Lei Aldir Blanc. De autoria do senador Wellington Fagundes (PL-MT), a proposta tem como relator o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Outro item é o PL 5.387/2020, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que prevê que policiais da reserva do Distrito Federal poderão atuar nas ruas. O relator dessa matéria é o senador Reguffe (Podemos-DF).

Estão na pauta, ainda, o PL 2.449/2019, que define pontos de passagem para a extensão da rodovia federal BR-222, e dois requerimentos: um pede ampliação do número de integrantes da Comissão Temporária da Covid-19 e o outro requer a realização de sessão de debates temáticos com o tema “Mercosul: avanços, desafios e perspectivas”.  

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Com retorno de Gabigol, Flamengo enfrenta Boavista no Carioca

 


Vitória leva Rubro-Negro à liderança

Publicado em 27/03/2021 - 07:00 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Com retorno do atacante Gabigol, o Flamengo enfrenta o Boavista neste sábado (27) a partir das 21h05 (horário de Brasília) em Bacaxá (Saquarema). Caso vença a partida da 6ª rodada, o Rubro-Negro assumirá a liderança da classificação da Taça Guanabara do Campeonato Carioca.

O time da Gávea é o atual vice-líder com 12 pontos (1 a menos que o Volta Redonda, que superou o Fluminense por 3 a 2). Já o Verdão de Saquarema é o atual 10º colocado com 5 pontos.

Retorno de Gabigol

Nesta partida, o Rubro-Negro contará com um importante reforço, o atacante Gabigol. O camisa 9 do Flamengo pediu para jogar pela primeira vez na atual edição do Carioca e foi relacionado pela comissão técnica.

A presença de Gabigol na equipe acaba sendo oportuna, pois o atacante Pedro está fora do confronto após sofrer uma lesão na coxa esquerda no clássico com o Botafogo na última quarta-feira (24).

Assim, a provável escalação do Flamengo para enfrentar o Boavista é: Hugo Souza; Matheuzinho, Bruno Viana, Léo Pereira e Renê; Hugo Moura, Gomes e Pepê; Vitinho, Michael e Gabigol.

Sequência negativa

Já o Boavista chega ao confronto tentando se recuperar de uma sequência negativa. O Verdão de Saquarema não vence há três rodadas (um empate e duas vitórias). Caso opte por colocar em campo a mesma equipe que perdeu de 2 a 0 para o Fluminense na última terça-feira (23), o técnico Leandrão mandará a campo: Klever; Caio Felipe, Douglas Pedroso, Elivelton e Jean; Jucilei, Fernando Bob e Ralph; Vitor Feijão, Michel Douglas e Jefferson Renan.

Transmissão da Rádio Nacional

Rádio Nacional transmite Boavista e Flamengo com a locução de André Luiz Mendes, comentários de Waldir Luiz e plantão de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Edição: Fábio Lisboa



Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Vasco celebra centenário do nascimento do goleiro Barbosa

 


Jogador ficou marcado pela final da Copa do Mundo de 1950

Publicado em 27/03/2021 - 08:01 Por Rodrigo Ricardo e Fábio Lisboa - Rio de Janeiro

No dia 27 de março de 1921 nasceu um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Moacir Barbosa. Ele começou a carreira como ponta-esquerda, mas mudou de posição quando foi defender o Clube Atlético Ypiranga, de São Paulo.

Em 1945, chegou ao Vasco da Gama para ser o número um da equipe que ficou conhecida como Expresso da Vitória. Defendendo o Cruzmaltino conquistou seis edições do Campeonato Carioca e o Sul-Americano de Campeões.

Mas foi na seleção brasileira, pela qual foi campeão da América do Sul, que viveu o momento mais marcante da carreira. No dia 16 de julho de 1950, diante de 199.854 pessoas, ele tomou os dois gols da derrota de 2 a 1 do Brasil para o Uruguai na grande decisão da Copa do Mundo no estádio do Maracanã.

A partir daí, ele passou a viver com um grande estigma, o de que seria o grande culpado por uma das maiores derrotas da história do futebol brasileiro, que ficou conhecida como Maracanazo.

Posição que, para o comentarista da Rádio Nacional Marcio Guedes, não é justa: “Sem dúvida é uma grande injustiça que alguém culpe Barbosa pela tragédia da Copa de 1950. Que eu nem considero tragédia, considero um jogo infeliz para a seleção brasileira, que estava cheia de otimismo”.

Barbosa morreu no ano 2000, aos 79 anos, mas segue lembrado pelo clube no qual mais se destacou, o Vasco. A equipe Cruzmaltina fez uma camisa comemorativa por ocasião do nascimento do goleiro e um grande mosaico no estádio de São Januário.

“Que o Babosa descanse em paz, porque foi um grande goleiro. Um dos melhores goleiros do futebol brasileiro. Inclusive, na seleção, teve jornadas espetaculares. Foi um dia infeliz de todos”, conclui Guedes.

Edição: Verônica Dalcanal


 Por Rodrigo Ricardo e Fábio Lisboa - Rio de Janeiro

Flamengo bate Instituto e classifica Minas na Champions das Américas

 


Equipes brasileiras do Grupo D vão para mata-mata, que será em abril

Publicado em 26/03/2021 - 22:27 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Classificado por antecipação aos playoffs da Champions League das Américas (o equivalente, no basquete masculino, à Libertadores), o Flamengo ajudou o Minas Tênis Clube a também se garantir entre os finalistas. Nesta sexta-feira (26), o Rubro-Negro venceu o Instituto (Argentina) por 90 a 80 pela última rodada da terceira janela da primeira fase. A partida foi disputada no ginásio Ángel Sandrin, em Córdoba (Argentina), que sediou o terceiro turno do Grupo D.

O cestinha da partida foi o ala Martin Cuello, do Instituto, com 21 pontos. Já o pivô Rafael Hettsheimeir foi eleito o melhor atleta em quadra. O rubro-negro assinalou 17 pontos, sendo o maior pontuador da equipe carioca, distribuiu duas assistências e pegou sete rebotes.

O Flamengo encerrou o Grupo D na liderança, com dez pontos. O Minas aparece em segundo lugar, com oito pontos, dois a mais que o Instituto. Na última quinta-feira (25), também em Córdoba, os cariocas derrotaram os mineiros por 70 a 61. O resultado garantiu o Rubro-Negro no mata-mata, que será realizado entre os dias 8 e 13 de abril, em sede a ser definida, em jogos únicos.

Os argentinos têm um jogo para fazer contra o próprio Flamengo, que foi adiado em fevereiro, no primeiro turno, após a equipe de Córdoba registrar um surto do novo coronavírus (covid-19) no elenco. Mesmo que ganhe a partida, que ainda não foi remarcada, e empate em pontos com o Minas, o Instituto não consegue ultrapassar o time brasileiro, por ficar atrás no confronto direto (em três duelos entre eles, os mineiros ganharam duas vezes).

O Instituto começou a partida melhor e fechou o primeiro quarto à frente do Flamengo (25 a 24). No segundo período, a bola de três pontos do ala-pivô Léo Demétrio, com 15 segundos, colocou o Rubro-Negro de vez no comando do placar. O time carioca anotou 24 pontos na parcial, cedendo apenas 18, e foi para o intervalo com cinco pontos de vantagem (48 a 43).

O terceiro quarto do Flamengo foi ainda mais dominante, com oito jogadores diferentes anotando pontos e eficiência nos rebotes (14 ao todo, nove defensivos). O Rubro-Negro assinalou 27 pontos, sofreu 14 e abriu 18 pontos de vantagem para o rival. Precisando da vitória, o Instituto se lançou ao ataque no último período e foi melhor que os brasileiros (23 a 15), mas a reação foi insuficiente.

Adiamentos

Também nesta sexta-feira, a organização da Champions anunciou o adiamento dos jogos da terceira janela dos Grupos B e C, que seriam realizados nas cidades de São Paulo e Franca (SP), respectivamente, a partir deste sábado (27). Os municípios estão impossibilitados de receber partidas devido à Fase Emergencial do Plano São Paulo, a mais restritiva no combate à covid-19. A suspensão, a princípio até 30 de março (terça-feira), foi prorrogada até 11 de abril.

O São Paulo ocupa o segundo lugar do Grupo B, com seis pontos, um a menos que o líder e atual campeão Quimsa (Argentina) e um a frente do Universidad de Concepción (Chile). No Grupo C, o Sesi Franca também aparece em segundo, com seis pontos. A ponta é do San Lorenzo (Argentina), com oito pontos. O Obras Sanitarias (Argentina) é o lanterna, com quatro pontos.

Edição: Fábio Lisboa



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Masters de Miami: Melo cai na estreia e Soares estreia neste sábado

 


Mineiro e Jamie Murray encaram parceria entre austríaco e neozelandês

Publicado em 26/03/2021 - 20:49 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O mineiro Marcelo Melo deu adeus ao Masters de Miami (Estados Unidos) na primeira rodada das duplas masculinas. Nesta sexta-feira (26), a parceria entre o brasileiro, número 16 do ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), e o neerlandês Jean-Julien Rojer (27º) foi superada pelo paquistanês Aisan Qureshi (49º) e o sérvio Miomir Kecmanovic (46º em simples, 224º em duplas) por 2 sets a 1, de virada. As parciais foram 7/6 (7/5), 3/6 e 4/10 no match tie-break, após 1h33min de partida.

Conterrâneo de Melo e quarto melhor duplista do mundo, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray (19º) estreiam em Miami neste sábado (27), por volta das 13h45 (horário de Brasília), contra o austríaco Philipp Oswald (37º) e o neozelandês Marcus Daniell (41º). O melhor resultado do brasileiro em 11 participações na competição foi a semifinal em 2015.

“Não vamos ter aquele calor da torcida brasileira pelo público estar muito reduzido, além de também estarmos numa bolha e não podermos curtir a cidade, mas Miami sempre é um lugar especial. O Masters 1000 é duríssimo, espero que possamos fazer uma boa campanha aqui depois de muitos anos de resultados não muito bons”, comentou Soares em nota à imprensa.

O Brasil também é representado nas duplas femininas do Masters 1000. Luisa Stefani, 31ª melhor duplista no ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), e a norte-americana Hayley Carter (32ª) largaram com vitória na quinta-feira (25), por 2 sets a 0, sobre a cazaque Elena Rybakina (23ª em simples, 374ª nas duplas) e a grega Maria Sakkari (25ª em simples, 207ª nas duplas), com parciais de 6/1 e 6/4.

A parceria da paulista aguarda quem avançar no duelo entre a australiana Ajla Tomljanovic (77ª em simples, 116ª nas duplas) e a britânica Heather Watson (65ª em simples, 102ª nas duplas) contra a russa Ekaterina Alexandrova (34ª em simples, 100ª nas duplas) e a chinesa Zhaouxuan Yang (46ª nas duplas). O confronto será neste sábado, em horário a ser definido.

Carol avança em Buenos Aires

Também nesta sexta, Carol Meligeni venceu duas vezes pelo W25 de Buenos Aires (Argentina) e se classificou às semifinais da competição organizada pela Federação Internacional de Tênis (ITF). Número 371 do mundo na WTA, a brasileira superou a alemã Katharina Gerlach (246ª) por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/1. Em seguida, passou pela espanhola Irene Escorihuela (269ª), novamente por 2 a 0 (duplo 6/3). Neste sábado, às 10h30, Carol terá pela frente a italiana Giulia Gatto-Monticone (172ª), principal favorita.

No mesmo torneio, Beatriz Haddad Maia (342ª) foi eliminada nas oitavas de final pela espanhola Yvonne Cavalle-Reimers (456ª) por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (2/7), 6/0 e 3/6. A paulista retorna à quadra na próxima semana, no W25 de Villa Maria, também na Argentina.

“Foi um jogo duro, mas sinto que estou evoluindo a cada semana. Hoje [sexta] não foi fácil, eu realmente tentei reverter a situação até o final. Estive abaixo no primeiro set, com 1/5, mas fiquei no jogo e fui me encontrando. Tênis é assim e hoje foi dia de aprender. Foram cinco jogos bons aqui em Buenos Aires, estou feliz com a minha evolução e com o trabalho que venho fazendo com o Rafa [Paciaroni, técnico]”, declarou Bia em comunicado à imprensa.

Edição: Fábio Lisboa



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Carioca: Volta Redonda vence Fluminense e assume liderança

 


Fred marca dois gols, mas não consegue impedir derrota do Tricolor

Publicado em 26/03/2021 - 18:31 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Em um jogo emocionante, no qual o atacante Fred marcou dois gols, o Volta Redonda derrotou o Fluminense por 3 a 2, em Bacaxá na tarde desta sexta-feira (26), e assumiu a liderança da Taça Guanabara do Campeonato Carioca com 13 pontos (um a mais do que o Flamengo, que ainda joga esta rodada).

Com o revés, pela 6ª rodada da competição, o Tricolor ficou na 3ª posição com 9 pontos.

Dois gols de Fred

O técnico Roger mandou a campo nesta sexta o que tinha de melhor. Com isso, o Fluminense apresentou um bom volume de jogo na etapa inicial, com 10 chutes a gol, três deles muito perigosos. Mas, na defesa, a equipe das Laranjeiras deixou muito a desejar. Com isso, o Volta Redonda conseguiu abrir uma boa vantagem nos primeiros 45 minutos.

O placar foi aberto aos 9 minutos, quando o zagueiro Frazan errou corte de bola e João Carlos dominou livre e chutou com tranquilidade para vencer o goleiro Marcos Felipe. O 2 a 0 surge em outra falha da defesa Tricolor, quando o lateral Egídio errou passe aos 21 minutos. Oliveira dominou e tocou para Alef Manga, que partiu em velocidade para chutar para o fundo do gol.

Na etapa final o Fluminense conseguiu ensaiar uma reação, ao empatar o confronto em 2 a 2. O primeiro gol saiu logo aos 4 minutos, quando o volante Martinelli cruzou para Fred descontar. E o artilheiro tricolor voltou a deixar sua marca aos 25 minutos. Após chute na trave de Gabriel Teixeira, o camisa 9 aproveitou rebote para marcar de cabeça. Este foi o gol de número 179 de Fred em 317 jogos pelo Tricolor.

A partida continuou aberta até o fim, e o Voltaço foi mais efetivo quando uma nova oportunidade apareceu. Aos 44 minutos, Alef Manga recebeu lançamento e se livrou de Frazan para marcar um belo gol, o que garantiu a vitória por 3 a 2.

Edição: Fábio Lisboa



Por Agência Brasil - Rio de Janeiro