sábado, 27 de março de 2021

Vasco celebra centenário do nascimento do goleiro Barbosa

 


Jogador ficou marcado pela final da Copa do Mundo de 1950

Publicado em 27/03/2021 - 08:01 Por Rodrigo Ricardo e Fábio Lisboa - Rio de Janeiro

No dia 27 de março de 1921 nasceu um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Moacir Barbosa. Ele começou a carreira como ponta-esquerda, mas mudou de posição quando foi defender o Clube Atlético Ypiranga, de São Paulo.

Em 1945, chegou ao Vasco da Gama para ser o número um da equipe que ficou conhecida como Expresso da Vitória. Defendendo o Cruzmaltino conquistou seis edições do Campeonato Carioca e o Sul-Americano de Campeões.

Mas foi na seleção brasileira, pela qual foi campeão da América do Sul, que viveu o momento mais marcante da carreira. No dia 16 de julho de 1950, diante de 199.854 pessoas, ele tomou os dois gols da derrota de 2 a 1 do Brasil para o Uruguai na grande decisão da Copa do Mundo no estádio do Maracanã.

A partir daí, ele passou a viver com um grande estigma, o de que seria o grande culpado por uma das maiores derrotas da história do futebol brasileiro, que ficou conhecida como Maracanazo.

Posição que, para o comentarista da Rádio Nacional Marcio Guedes, não é justa: “Sem dúvida é uma grande injustiça que alguém culpe Barbosa pela tragédia da Copa de 1950. Que eu nem considero tragédia, considero um jogo infeliz para a seleção brasileira, que estava cheia de otimismo”.

Barbosa morreu no ano 2000, aos 79 anos, mas segue lembrado pelo clube no qual mais se destacou, o Vasco. A equipe Cruzmaltina fez uma camisa comemorativa por ocasião do nascimento do goleiro e um grande mosaico no estádio de São Januário.

“Que o Babosa descanse em paz, porque foi um grande goleiro. Um dos melhores goleiros do futebol brasileiro. Inclusive, na seleção, teve jornadas espetaculares. Foi um dia infeliz de todos”, conclui Guedes.

Edição: Verônica Dalcanal


 Por Rodrigo Ricardo e Fábio Lisboa - Rio de Janeiro

Flamengo bate Instituto e classifica Minas na Champions das Américas

 


Equipes brasileiras do Grupo D vão para mata-mata, que será em abril

Publicado em 26/03/2021 - 22:27 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Classificado por antecipação aos playoffs da Champions League das Américas (o equivalente, no basquete masculino, à Libertadores), o Flamengo ajudou o Minas Tênis Clube a também se garantir entre os finalistas. Nesta sexta-feira (26), o Rubro-Negro venceu o Instituto (Argentina) por 90 a 80 pela última rodada da terceira janela da primeira fase. A partida foi disputada no ginásio Ángel Sandrin, em Córdoba (Argentina), que sediou o terceiro turno do Grupo D.

O cestinha da partida foi o ala Martin Cuello, do Instituto, com 21 pontos. Já o pivô Rafael Hettsheimeir foi eleito o melhor atleta em quadra. O rubro-negro assinalou 17 pontos, sendo o maior pontuador da equipe carioca, distribuiu duas assistências e pegou sete rebotes.

O Flamengo encerrou o Grupo D na liderança, com dez pontos. O Minas aparece em segundo lugar, com oito pontos, dois a mais que o Instituto. Na última quinta-feira (25), também em Córdoba, os cariocas derrotaram os mineiros por 70 a 61. O resultado garantiu o Rubro-Negro no mata-mata, que será realizado entre os dias 8 e 13 de abril, em sede a ser definida, em jogos únicos.

Os argentinos têm um jogo para fazer contra o próprio Flamengo, que foi adiado em fevereiro, no primeiro turno, após a equipe de Córdoba registrar um surto do novo coronavírus (covid-19) no elenco. Mesmo que ganhe a partida, que ainda não foi remarcada, e empate em pontos com o Minas, o Instituto não consegue ultrapassar o time brasileiro, por ficar atrás no confronto direto (em três duelos entre eles, os mineiros ganharam duas vezes).

O Instituto começou a partida melhor e fechou o primeiro quarto à frente do Flamengo (25 a 24). No segundo período, a bola de três pontos do ala-pivô Léo Demétrio, com 15 segundos, colocou o Rubro-Negro de vez no comando do placar. O time carioca anotou 24 pontos na parcial, cedendo apenas 18, e foi para o intervalo com cinco pontos de vantagem (48 a 43).

O terceiro quarto do Flamengo foi ainda mais dominante, com oito jogadores diferentes anotando pontos e eficiência nos rebotes (14 ao todo, nove defensivos). O Rubro-Negro assinalou 27 pontos, sofreu 14 e abriu 18 pontos de vantagem para o rival. Precisando da vitória, o Instituto se lançou ao ataque no último período e foi melhor que os brasileiros (23 a 15), mas a reação foi insuficiente.

Adiamentos

Também nesta sexta-feira, a organização da Champions anunciou o adiamento dos jogos da terceira janela dos Grupos B e C, que seriam realizados nas cidades de São Paulo e Franca (SP), respectivamente, a partir deste sábado (27). Os municípios estão impossibilitados de receber partidas devido à Fase Emergencial do Plano São Paulo, a mais restritiva no combate à covid-19. A suspensão, a princípio até 30 de março (terça-feira), foi prorrogada até 11 de abril.

O São Paulo ocupa o segundo lugar do Grupo B, com seis pontos, um a menos que o líder e atual campeão Quimsa (Argentina) e um a frente do Universidad de Concepción (Chile). No Grupo C, o Sesi Franca também aparece em segundo, com seis pontos. A ponta é do San Lorenzo (Argentina), com oito pontos. O Obras Sanitarias (Argentina) é o lanterna, com quatro pontos.

Edição: Fábio Lisboa



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Masters de Miami: Melo cai na estreia e Soares estreia neste sábado

 


Mineiro e Jamie Murray encaram parceria entre austríaco e neozelandês

Publicado em 26/03/2021 - 20:49 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O mineiro Marcelo Melo deu adeus ao Masters de Miami (Estados Unidos) na primeira rodada das duplas masculinas. Nesta sexta-feira (26), a parceria entre o brasileiro, número 16 do ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), e o neerlandês Jean-Julien Rojer (27º) foi superada pelo paquistanês Aisan Qureshi (49º) e o sérvio Miomir Kecmanovic (46º em simples, 224º em duplas) por 2 sets a 1, de virada. As parciais foram 7/6 (7/5), 3/6 e 4/10 no match tie-break, após 1h33min de partida.

Conterrâneo de Melo e quarto melhor duplista do mundo, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray (19º) estreiam em Miami neste sábado (27), por volta das 13h45 (horário de Brasília), contra o austríaco Philipp Oswald (37º) e o neozelandês Marcus Daniell (41º). O melhor resultado do brasileiro em 11 participações na competição foi a semifinal em 2015.

“Não vamos ter aquele calor da torcida brasileira pelo público estar muito reduzido, além de também estarmos numa bolha e não podermos curtir a cidade, mas Miami sempre é um lugar especial. O Masters 1000 é duríssimo, espero que possamos fazer uma boa campanha aqui depois de muitos anos de resultados não muito bons”, comentou Soares em nota à imprensa.

O Brasil também é representado nas duplas femininas do Masters 1000. Luisa Stefani, 31ª melhor duplista no ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), e a norte-americana Hayley Carter (32ª) largaram com vitória na quinta-feira (25), por 2 sets a 0, sobre a cazaque Elena Rybakina (23ª em simples, 374ª nas duplas) e a grega Maria Sakkari (25ª em simples, 207ª nas duplas), com parciais de 6/1 e 6/4.

A parceria da paulista aguarda quem avançar no duelo entre a australiana Ajla Tomljanovic (77ª em simples, 116ª nas duplas) e a britânica Heather Watson (65ª em simples, 102ª nas duplas) contra a russa Ekaterina Alexandrova (34ª em simples, 100ª nas duplas) e a chinesa Zhaouxuan Yang (46ª nas duplas). O confronto será neste sábado, em horário a ser definido.

Carol avança em Buenos Aires

Também nesta sexta, Carol Meligeni venceu duas vezes pelo W25 de Buenos Aires (Argentina) e se classificou às semifinais da competição organizada pela Federação Internacional de Tênis (ITF). Número 371 do mundo na WTA, a brasileira superou a alemã Katharina Gerlach (246ª) por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/1. Em seguida, passou pela espanhola Irene Escorihuela (269ª), novamente por 2 a 0 (duplo 6/3). Neste sábado, às 10h30, Carol terá pela frente a italiana Giulia Gatto-Monticone (172ª), principal favorita.

No mesmo torneio, Beatriz Haddad Maia (342ª) foi eliminada nas oitavas de final pela espanhola Yvonne Cavalle-Reimers (456ª) por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (2/7), 6/0 e 3/6. A paulista retorna à quadra na próxima semana, no W25 de Villa Maria, também na Argentina.

“Foi um jogo duro, mas sinto que estou evoluindo a cada semana. Hoje [sexta] não foi fácil, eu realmente tentei reverter a situação até o final. Estive abaixo no primeiro set, com 1/5, mas fiquei no jogo e fui me encontrando. Tênis é assim e hoje foi dia de aprender. Foram cinco jogos bons aqui em Buenos Aires, estou feliz com a minha evolução e com o trabalho que venho fazendo com o Rafa [Paciaroni, técnico]”, declarou Bia em comunicado à imprensa.

Edição: Fábio Lisboa



Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Carioca: Volta Redonda vence Fluminense e assume liderança

 


Fred marca dois gols, mas não consegue impedir derrota do Tricolor

Publicado em 26/03/2021 - 18:31 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Em um jogo emocionante, no qual o atacante Fred marcou dois gols, o Volta Redonda derrotou o Fluminense por 3 a 2, em Bacaxá na tarde desta sexta-feira (26), e assumiu a liderança da Taça Guanabara do Campeonato Carioca com 13 pontos (um a mais do que o Flamengo, que ainda joga esta rodada).

Com o revés, pela 6ª rodada da competição, o Tricolor ficou na 3ª posição com 9 pontos.

Dois gols de Fred

O técnico Roger mandou a campo nesta sexta o que tinha de melhor. Com isso, o Fluminense apresentou um bom volume de jogo na etapa inicial, com 10 chutes a gol, três deles muito perigosos. Mas, na defesa, a equipe das Laranjeiras deixou muito a desejar. Com isso, o Volta Redonda conseguiu abrir uma boa vantagem nos primeiros 45 minutos.

O placar foi aberto aos 9 minutos, quando o zagueiro Frazan errou corte de bola e João Carlos dominou livre e chutou com tranquilidade para vencer o goleiro Marcos Felipe. O 2 a 0 surge em outra falha da defesa Tricolor, quando o lateral Egídio errou passe aos 21 minutos. Oliveira dominou e tocou para Alef Manga, que partiu em velocidade para chutar para o fundo do gol.

Na etapa final o Fluminense conseguiu ensaiar uma reação, ao empatar o confronto em 2 a 2. O primeiro gol saiu logo aos 4 minutos, quando o volante Martinelli cruzou para Fred descontar. E o artilheiro tricolor voltou a deixar sua marca aos 25 minutos. Após chute na trave de Gabriel Teixeira, o camisa 9 aproveitou rebote para marcar de cabeça. Este foi o gol de número 179 de Fred em 317 jogos pelo Tricolor.

A partida continuou aberta até o fim, e o Voltaço foi mais efetivo quando uma nova oportunidade apareceu. Aos 44 minutos, Alef Manga recebeu lançamento e se livrou de Frazan para marcar um belo gol, o que garantiu a vitória por 3 a 2.

Edição: Fábio Lisboa



Por Agência Brasil - Rio de Janeiro

Série B repete Série A e terá limite para troca de treinadores

 


Tabela da edição 2021 prevê clássico Vasco x Botafogo na 15ª rodada

Publicado em 26/03/2021 - 17:06 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Assim como na Série A, a Série B do Campeonato Brasileiro terá limite para troca de treinadores. A proposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi aprovada pelos clubes no conselho técnico da competição deste ano, com início previsto para 28 de maio e término em 27 de novembro.

O time que demitir o técnico com o qual iniciou o certame só poderá inscrever mais um profissional para o cargo até o fim da competição. Em caso de nova demissão, o substituto tem de ser alguém que já esteja no clube há pelo menos seis meses. Da mesma forma, o treinador que se demitir não poderá fazê-lo novamente no mesmo campeonato. Caso contrário, não poderá ser inscrito por outra equipe nesta mesma edição da Série B.

No cenário em que o comandante é quem pede para sair, a agremiação não sofre com a limitação para trazer um novo profissional. O mesmo acontece com o técnico que for mandado embora. Ao longo das 38 rodadas da última edição da Série B, foram 30 mudanças de treinadores, sendo 21 demissões.

"Ficamos satisfeitos que ela [medida que limita a troca de técnicos] seja implantada simultaneamente nas duas principais divisões do Brasileirão. A medida vai permitir a realização de trabalhos mais estruturados por parte dos treinadores e uma maior estabilidade técnica e financeira para os clubes", disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo, em depoimento ao site oficial da entidade.

Tabela divulgada

Após o conselho técnico, foi revelada a tabela da Série B de 2021. Uma das atrações da edição deste ano, o Vasco inicia a luta para voltar à primeira divisão em casa, contra o Operário-PR. Outro grande rebaixado em 2020, o Botafogo estreia como visitante diante do Vila Nova, atual campeão da Série C. Coritiba e Goiás, que também caíram da última Série A, pegam Avaí (casa) e Sampaio Corrêa (fora), respectivamente.

Sem ter conseguido conquistar o acesso em 2020, o Cruzeiro tem o Confiança, em Aracaju, como primeiro rival em mais uma temporada na Série B. De volta à segunda divisão após 32 anos, o Brusque recebe a Ponte Preta na primeira rodada. Outro que retorna ao segundo escalão depois de longo tempo (13 anos) é o Remo, que debuta contra o CRB, em Maceió.

O duelo entre Cruzeiro e Vasco está marcado para a sexta rodada, em Belo Horizonte, enquanto o embate envolvendo a Raposa e o Botafogo será na 11ª, no Rio de Janeiro. O clássico entre cruzmaltinos e alvinegros foi marcado para a 15ª rodada. Destaque, ainda, aos duelos goiano (Vila Nova e Goiás, na sétima rodada) e alagoano (CSA e CRB, pela nona rodada).

A tabela ainda será detalhada, com a distribuição das partidas pelos dias e horários.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

UFMG desenvolve teste rápido para covid-19 que detecta variantes

 


Diferenciais são preço e facilidade no diagnóstico

Publicado em 26/03/2021 - 19:00 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram um teste rápido para avaliar a infecção pelo novo coronavírus que detecta as variantes presentes no Brasil e em outros países do mundo.

Segundo os responsáveis pelo estudo, ele se constitui como uma alternativa mais rápida e mais barata para identificar as variantes. O procedimento custa R$ 70 e tem seus resultados em até seis horas.

Hoje este tipo de busca é feito por meio de sequenciamento genético, que demora seis semanas para análise e custa entre R$ 500 e R$ 600.

Outro benefício conforme os pesquisadores responsáveis é a possibilidade de qualquer laboratório que realiza exames de diagnóstico da covid-19 RT-PCR também poder processar o teste rápido desenvolvido pela UFMG.

Atualmente, o sequenciamento genético utilizado para detectar as outras cepas do coronavírus não é feito por qualquer laboratório, pois exige equipamentos especializados e de alto custo.

O grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas está estudando a circulação da variante P2 - que apareceu em Belo Horizonte -  no restante do país a partir de uma parceria com o Instituto Hermes Pardidini.

Edição: Claudia Felczak


Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Butantan protocola pedido de realização de estudo de vacina na Anvisa

 


Instituto também reafirmou que produção da ButanVac será 100% nacional

Publicado em 26/03/2021 - 22:41 Por Agência Brasil - Brasília

O Instituto Butantan protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na noite de hoje (26), o  pedido para realização de estudo fase 1 e 2 da vacina Butanvac. O instituto entregou o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) referente ao imunizante.

A agência informou, em nota, que vai analisar “a proposta de estudo , o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais.”

Após a imprensa ter divulgado que a vacina do Butantan teria sido desenvolvida no Instituto Mount Sinai, nos Estados Unidos, o instituto divulgou uma nota em que reafirma que a produção da ButanVac será 100% brasileira.

Segundo a nota, o instituto firmou uma parceria e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia que foi desenvolvida pela Icahn School of Medicine do Hospital Mount Sinai de Nova Iorque para se obter o vírus

“O uso dessa tecnologia é livre do pagamento de royalties (royalty free) e pode ser feito por qualquer instituição de pesquisa em qualquer parte do mundo. Isso foi adotado para essa tecnologia com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus”, informou o Butantan.

O instituto esclarece que apenas a tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos para obtenção do vírus não é suficiente para se desenvolver uma vacina e é quando começa o “desenvolvimento da vacina completamente com tecnologia do Butantan”. “Entre as etapas feitas totalmente por técnicas desenvolvidas pelo instituto paulista, estão a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação aos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses, estudos clínicos e regulatórios, além do registro.”

O Butantan ainda destacou que o consórcio internacional tem um papel importante na “concepção da tecnologia e no suporte técnico para o desenvolvimento do imunobiológico, algo imprescindível para uma vacina segura e eficaz.”

Edição: Fábio Massalli


Por Agência Brasil - Brasília

Ministro anuncia desenvolvimento de vacina financiada pelo governo

 


O imunizante está sendo desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto

Publicado em 26/03/2021 - 16:47 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, anunciou hoje (26) que pesquisadores financiados com recursos do governo federal entraram com pedido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de realização de testes para uma vacina contra a covid-19, batizada de Versamune-CoV-2F.

O imunizante está sendo desenvolvido pelo pesquisador Célio Lopes Silva, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation.

A solicitação apresentada ontem (25) pelo grupo foi para que os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do imunizante possam dar andamento às fases 1 e 2 dos testes clínicos, que envolvem a avaliação em humanos. Marcos Pontes informou que inicialmente serão 360 voluntários.

O anúncio foi feito horas depois de o governador de São Paulo, João Doria, anunciar que o Instituto Butantan está desenvolvendo uma nova vacina totalmente nacional, a Butantanvac, e que o órgão entrará com pedido de autorização na Anvisa para os estudos clínicos.

Perguntado por que o anúncio do governo federal foi no mesmo dia do realizado pelo governo de São Paulo, Pontes disse que é uma “coincidência”. “Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Eu estava na expectativa de anunciar. Ia fazer assim que entrassem [com o pedido na Anvisa]. Começaram em fevereiro a apresentar os documentos para a Anvisa. É uma coincidência que ele [governador João Dória] tenha anunciado em São Paulo”, disse o titular do MCTI.

Em rápida entrevista, Marcos Pontes destacou que o ministério vem financiando pesquisas desde fevereiro do ano passado, mas que teve dificuldades para obter novos recursos no fim do ano e em fevereiro, mas remanejou recursos da pasta para o projeto coordenado pelo professor da USP de Ribeirão Preto.

“Em fevereiro uma dessas vacinas se adiantou bastante com a Anvisa. Busquei no MCTI recursos de outros projetos para apoiar os testes clínicos”, disse.

Edição: Fernando Fraga




Dólar fecha a R$ 5,74 e tem maior alta semanal em nove meses

 


Bolsa sobe 0,91% com ajuda de commodities

Publicado em 26/03/2021 - 19:45 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Em um dia de bastante volatilidade no mercado financeiro, o dólar subiu para R$ 5,74 e encerrou esta sexta-feira (26) com a maior alta semanal em nove meses. A bolsa de valores subiu 0,91%, embalada pelo desempenho das commodities (bens primários com cotação internacional).

O dólar comercial fechou a semana vendido a R$ 5,741, com alta de R$ 0,071 (+1,25%). A divisa operou perto da estabilidade durante a manhã, mas firmou a tendência de alta ao longo da tarde. A cotação está no maior valor desde o último dia 9, quando tinha fechado a R$ 5,79.

A moeda norte-americana encerrou a semana com alta de acumulada de 4,67%, na maior valorização semanal desde meados de junho do ano passado. Nesta sexta, o dólar subiu perante a lira turca e o peso chileno, mas recuou ante o rublo russo e o peso mexicano.

As tensões do câmbio não contaminaram o mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta sexta-feira aos 114.781 pontos, com alta de 0,91%, com ganhos pelo segundo dia seguido.

A valorização das commodities no mercado internacional beneficiou as ações da Petrobras e da mineradora Vale, que são as mais negociadas no Ibovespa. Apesar do desempenho de hoje, o indicador encerrou a semana com queda de 1,24%.

Fatores domésticos e externos criaram tensão no mercado nesta sexta. A aprovação do Orçamento de 2021 ontem (25) à noite pelo Congresso provocou dúvidas em relação a eventuais brechas para violar o teto de gastos neste ano. Em contrapartida, o Banco Central não interveio no câmbio hoje, deixando o dólar flutuar livremente.

No cenário internacional, o recrudescimento da pandemia de covid-19 em diversos países da Europa, o bloqueio do Canal de Suez e a alta no rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano voltaram a pressionar o mercado. Taxas mais altas nos papéis do governo dos Estados Unidos, considerados os investimentos mais seguros do mundo, estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters

 

Edição: Nádia Franco


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Decreto regulamenta o pagamento do Auxílio Emergencial 2021

 

 

Beneficiários começam a receber em abril 

Publicado em 26/03/2021 - 19:05 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência  - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que regulamenta o pagamento do Auxílio Emergencial 2021, instituído no último dia 18 de março por meio de Medida Provisória. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na tarde desta sexta-feira (26). O apoio financeiro será pago a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso. A previsão é que os pagamentos comecem a partir do dia 4 ou 5 de abril, segundo informou o próprio presidente em sua live semanal nas redes sociais.   

A nova rodada do Auxílio Emergencial pagará quatro parcelas com valor médio de R$ 250 cada uma. Esse valor pode chegar a R$ 375, no caso de famílias que tenham apenas a mãe como provedora, ou R$ 150, no caso de família unipessoal (formada por uma única pessoa). Ao longo do ano passado, o auxílio chegou a atingir 68 milhões de pessoas, mas agora o novo programa deve atender, nas projeções do governo, cerca de 45,6 milhões de famílias. Essa redução se dá, segundo o governo, após o cruzamento de dados que concentrou as transferências no público considerado mais vulnerável.   

Pelo decreto, as parcelas do auxílio serão pagas independentemente de novo requerimento, desde que o beneficiário atenda aos requisitos estabelecidos na Medida Provisória. O governo vai usar a mesma base de dados de quem se cadastrou para o programa no ano passado, pelo aplicativo ou pelo site da Caixa Econômica Federal, além daquelas pessoas inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família. Uma das novidades é o recebimento do benefício ficará limitado a um beneficiário por família. 

Critérios

Os trabalhadores formais (com carteira assinada e servidores públicos) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial. Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250. Para fins de elegibilidade, serão avaliados os critérios com base no mês de dezembro de 2020, informou o governo.

O novo auxílio será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos. Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o programa assistencial e o auxílio emergencial 2021. Os integrantes do Bolsa Família receberão o benefício com maior parcela (R$ 375).

As pessoas que não movimentaram os valores do Auxílio Emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio do ano passado cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.

O auxílio emergencial 2021 ainda prevê outros critérios de elegibilidade. Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares. Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019 ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil, também não poderá solicitar o novo benefício.

Quem ainda não terá direito a receber o novo auxílio são pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão, quem tiver indicativo de óbito nas bases de dados do governo federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte.

Edição: Aline Leal


Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência  - Brasília

Anvisa recebe pedido para testes da primeira vacina brasileira

 BRASIL IMUNIZADO


Imunizante financiado pelo Governo Federal está sendo desenvolvido em parceria por duas empresas e Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP)
Publicado em 26/03/2021 19h06 Atualizado em 26/03/2021 20h41
Anvisa recebe pedido para testes da primeira vacina brasileira

Titulares do MCTI, Marcos Pontes, e da Saúde, Marcelo Queiroga, seguram documento de protocolização. - Foto: Isac Nóbrega/PR

AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido para estudo das fases 1 e 2 da vacina Versamune®️-CoV-2FC. A primeira vacina brasileira, financiada pelo Governo Federal, está sendo desenvolvida pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) em parceria com a empresa Farmacore e PDS Biotechnology, dos Estados Unidos.

Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, destacou a importância do desenvolvimento de tecnologias suficientes para a criação de uma vacina totalmente brasileira. “O ministério investiu em 15 protocolos, tecnologias diferentes de vacinas aqui no Brasil. Temos cientistas de altíssimo gabarito no nosso país. Confiem na ciência brasileira.”

Segundo o ministro, a fabricação nacional de um imunizante contra o coronavírus é estratégico, e pode ser aplicada em outras doenças. “Primeiro, porque existem mutações de vírus, então tendo o controle completo da vacina podemos adaptar isso com a nossa tecnologia. Segundo, porque fica mais barato. Terceiro, lembrar que o desenvolvimento dessas tecnologias vai apoiar, não só a vacina da Covid, mas também teremos a tecnologia para desenvolver rapidamente outras vacinas nacionais para outras pandemias e, finalmente, isso é uma estratégia de soberania nacional”, afirmou.

Em fevereiro de 2020, o ministério criou a RedeVírus MCTI, um fórum de assessoramento científico de caráter consultivo, para auxiliar na definição de diretrizes e prioridades no combate ao coronavírus pela pasta. E, a partir daí, foram feitos investimentos em pesquisas para, por exemplo, testes de diagnóstico e vacina.

Fase de testes

A Anvisa informou que a análise considerará a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são feitos em laboratório e animais.

O pedido de autorização para os testes clínicos das fases 1 e 2, ou seja, testes em um pequeno grupo de pessoas, foi protocolado na Anvisa nessa quinta-feira (25).

“Este protocolo não é simples de chegar nesta fase e já temos recursos para financiar esses testes pré-clínicos. Serão feitos em 360 pessoas. Estes testes são feitos para testar a segurança da vacina. Logo depois entram testes clínicos fase 3, que aí são feitos com 20, 30 mil pessoas para testar a eficiência da vacina”, explicou Marcos Pontes.

Vacinação e Proteção

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou a importância da vacinação em massa para frear o coronavírus no Brasil. “O importante é vacinar a população brasileira. Este é o principal ativo para por fim à crise, que é o que todos nós queremos. O Brasil já tem acertado mais de 500 milhões de doses de vacina, é o quinto país do mundo que mais vacina”, ressaltou.

Governo Federal