quinta-feira, 25 de março de 2021

Setor agrícola tem ofertas de emprego nesta quinta (25)

 


Entre as oportunidades do dia, são três vagas na área, com salários entre R$ 1,3 mil e R$ 3.250

Três vagas entre as 374 oferecidas nas agências do trabalhador, nesta quinta-feira (25), são para a área agrícola. O melhor salário, no valor de R$ 3.250, é para gerente de produção e operações agropecuárias. As outras são para mecânico de manutenção de máquinas agrícolas, com remuneração de R$ 1.155, e trabalhador rural, que receberá, mensalmente, R$ 1,3 mil.

Três profissões estão com quatro vagas exclusivas para pessoas com deficiência

Um professor de técnicas de enfermagem, com nível superior, e 28 vagas para técnicos de nível médio também estão abertas. Os salários são de R$ 1,5 mil e R$ 1.246, mais benefícios.

Três profissões estão com quatro vagas exclusivas para pessoas com deficiência: fiscal de prevenção de perdas (1), operador de vendas para lojas (2) e recepcionista atendente (1). As remunerações são, respectivamente, R$ 1.649, R$ 1.280 e R$ 1.718, mais benefícios. Os candidatos devem ter nível médio de escolaridade.

Vale lembrar que a agência do trabalhador da Estação 112 Sul do metrô é a unidade especializada em acolher pessoas com deficiência por ter 100% de acessibilidade e também por contar com a Central de Interpretação de Libras, que auxilia os deficientes auditivos na tradução e interpretação dos atendimentos.

70Vagas disponíveis para diaristas

Além das 70 vagas para diaristas, ainda disponíveis, outras duas para empregados domésticos nos serviços gerais foram abertas nesta quinta-feira (25). A maioria das oportunidades paga R$ 1.112 de salário. As outras duas oferecem R$ 1,2 mil e R$ 1,6 mil, mais benefícios.

Candidatos

Para se candidatar a qualquer uma das vagas, basta ir a uma das 15 agências do trabalhador em funcionamento no DF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Elas seguem funcionando normalmente durante o período de medidas restritivas.

No entanto, a Secretaria de Trabalho orienta quanto ao uso do serviço remoto para todos os cidadãos e, em especial às pessoas do grupo de risco, não havendo a necessidade de um atendimento presencial. As vagas de emprego poderão ser acessadas pelo aplicativo do Sine Fácil.

A Secretaria de Trabalho também disponibiliza o número de telefone para atendimento em caso de dúvidas referentes a qualquer um dos serviços prestados pela pasta, responsável pelas agências do trabalhador: (61) 99209- 1135

Empreendedores que desejam buscar profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria


AGÊNCIA BRASÍLIA

Em três dias, ação da Secretaria de Justiça imuniza 724 idosos

 


 Programa Sua Vida Vale Muito completa seis edições em Ceilândia vacinando 2.033 pessoas contra a covid-19

Aos 73 anos, Conceição Batista, que não tem saído de casa, estava ansiosa pela vacina | Foto: Divulgação/Sejus

Em mais uma ação exclusiva de vacinação da Secretaria de Justiça e Cidadania, em parceria com a Secretaria de Saúde, a Praça dos Direitos, na QNN 13, de Ceilândia, foi transformada em ponto de referência em imunização da população de 69 a 71 anos.

Em seis edições do Programa Itinerante Sua Vida Vale Muito – Vacinação, 2033 pessoas foram imunizadas. Só de segunda-feira, (22), até hoje (24), 724 idosos do grupo prioritário foram vacinados.

Assim como trouxemos para Ceilândia, pretendemos levar a vacinação para todos os cidadãos dos grupos prioritários do Distrito FederalMarcela Passamani, secretária de Justiça

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, explica que tem o objetivo de levar a ação itinerante para mais cidades do DF. “Assim como trouxemos para Ceilândia, pretendemos levar a vacinação para todos os cidadãos dos grupos prioritários do Distrito Federal. Fechamos parceria com a empresa de transporte por aplicativo, a 99, o que facilitará a locomoção dos idosos. O esforço do GDF para que possamos levar estas ações para população faz toda diferença no enfrentamento à covid-19 e nós vamos vencer trabalhando em conjunto”.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembrou que “mais essa edição do Programa Itinerante Sua Vida Vale Muito – Vacinação reforça a importância da iniciativa e mostra os benefícios que estão sendo levados ao público idoso do Distrito Federal”. Okumoto destacou que “essa é uma determinação do governador Ibaneis Rocha que estamos seguindo, em parceria com a Sejus, de forma criteriosa e cuidadosa para que o público-alvo seja beneficiado da melhor maneira possível, com agilidade e segurança no processo de vacinação”.

Com pique de atleta, dona Conceição Ana Batista, de 73 anos, é um exemplo de vitalidade. “Eu gosto de ir pra cachoeira, correr, viajar e andar a cavalo”. Ela, que mora só, passou a depender da ajuda dos filhos para não precisar sair . Há meses sem sair de casa, dona Conceição relata que aguardou ansiosa a vez de tomar a vacina. “Estou protegida, venci esta etapa e agora é só aguardar a segunda dose”.

Além da parceria com a Secretaria de Saúde, a Sejus também conta com o apoio da Caesb e com voluntários de medicina e enfermagem cadastrados no Portal do Voluntariado, que já soma mais de 29 mil adesões.

A ação Itinerante Sua Vida Vale Muito – Vacinação continuará conforme o calendário oficial do GDF for ampliando os grupos prioritários.

*Com informações da Sejus


AGÊNCIA BRASÍLIA

Famílias de baixa renda recebem casas em Samambaia

 


Serão mais de 500 pessoas beneficiadas com 108 moradias só na área norte. Nesta quarta (24), GDF entregou mais cinco unidades

O projeto é o ponto de partida para que as famílias possam, posteriormente, continuar as melhorias com a orientação de arquitetos e engenheiros da Codhab | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

A espera foi longa, mas chegou a vez da diarista Irene Souza, 43 anos. Moradora há quase dez anos da Expansão de Samambaia, onde vivia em um terreno não regularizado, nesta quarta-feira (24), ela se mudou para a própria casa. Irene faz parte de um grupo de 30 pessoas beneficiadas hoje pelo projeto Módulo Embrião, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF).

Irene recebeu as chaves do novo lar e o termo de ocupação das mãos da secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A diarista conta que chegou cedo para providenciar a limpeza da morada, na qual vai residir com os dois filhos. Uma simpática casinha pintada de verde que, para ela, representa dignidade.

A partir de hoje, posso pensar num futuro melhor pra minha família”Irene Souza, diarista

“Foram tantos anos de aluguel, de dificuldades, que pensei que ia morrer e não ter o meu canto”, relata. “Tenho inscrição na Codhab há uns 15 anos e hoje meu sonho se realizou. Tenho muita gratidão ao governador Ibaneis. A partir de hoje, posso pensar num futuro melhor pra minha família”, projeta a diarista.

Módulo Embrião integra o subprograma Moradia Digna, que beneficia cidadãos que não possuem moradia e enfrentam situação de vulnerabilidade. Nesta quarta-feira foram entregues  cinco unidades na QS 607, em Samambaia Norte, que custaram, juntas, R$ 375 mil aos cofres do governo.

Agora já são 20 unidades distribuídas de um total de 108 módulos destinados aos moradores da região administrativa. O projeto já investiu R$ 7 milhões na cidade desde 2019.

De acordo com a secretária, essas casas representam “ninhos de amor” onde essas pessoas podem construir uma nova vida. “São lares habitáveis, e não simplesmente lotes doados onde as pessoas têm de se virar para construir. E elas chegam num momento de pandemia, em que a situação de vulnerabilidade aumentou muito”, observa Mayara.

Mais do que lotes doados, são lares habitáveis, lembrou a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha

Segundo o presidente da Codhab, Wellington Luiz, as entregas em Samambaia continuam nos próximos meses. “Temos mais 69 quase prontas em que está sendo finalizada a parte estrutural. Isso demonstra a sensibilidade do governo em relação a essas famílias que precisam tanto”, afirma.

Atendimento pela assistência social

As unidades habitacionais têm 44m2 e são compostas por cozinha, banheiro, sala, um quarto e área de serviço, com ligações de água, energia, cobertura, vedações e todos os acabamentos. O projeto é o ponto de partida para que as famílias possam, posteriormente, dar continuidade às melhorias na casa com o acompanhamento de arquitetos e engenheiros da companhia.

Todas as famílias são atendidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Elas precisam ser inscritas no Cadastro Único há pelo menos cinco anos e ter o acompanhamento da assistência social há dois.

O administrador de Samambaia, Gustavo Aires, foi outro a celebrar mais uma melhoria para RA. “Ficamos muito felizes, pois além de dar um alento a essas famílias, isso estimula o crescimento econômico e social de nossa cidade”, finaliza.


AGÊNCIA BRASÍLIA 

"Mundo precisa ajudar o Brasil", apela líder de governadores

 BRASIL 

Coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias pede mais apoio internacional à vacinação no Brasil diante da situação "dramática" do país na pandemia. Ele espera mudanças sob novo ministro da Saúde.




Coordenador do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT), governador do Piauí, tem passado os últimos meses em sucessivas reuniões com a classe política brasileira, empresários, religiosos, centrais sindicais e representantes de organismos internacionais e laboratórios para tentar não apenas aumentar o ritmo de vacinação no país, mas também buscar uma coordenação nacional para o combate ao coronavírus e ao colapso do sistema de saúdedo país.

A atitude desesperada dos governadores, diante da inação do presidente Jair Bolsonaro, levou 23 gestores de estados brasileiros a subscreverem e enviarem, na semana passada, cartas com apelos dramáticos ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e ao presidente da China, Xi Jinping.

Dias vem participando de reuniões e buscando pontes com laboratórios, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Organização das Nações Unidas (ONU). "O mundo precisa ajudar o Brasil", disse o governador à DW Brasil.

O Consórcio Nordeste, que reúne os noves dos nove estados da região, também presidido por Dias, anunciou na semana passada ter fechado contrato para adquirir 37 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

Diplomático e não afeito ao confronto, Dias admite surpresa com atitudes de Bolsonaro, que na última semana acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas restritivas de circulação tomadas pelos governadores da Bahia, do Distrito Federal, e Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira (23/03),o ministro do STF Marco Aurélio Mello rejeitou os pedidos de Bolsonaro para suspender os decretos dos governadores.

Ainda assim, Dias diz manter alguma esperança sobre a reunião que ocorrerá nesta quarta-feira com chefes dos Poderes, representante de Estados e municípios e o presidente Bolsonaro. "Eu espero, pelo amor ou pela dor, que haja alguma mudança", afirma na entrevista a seguir:

DW Brasil: Há forte pressão sobre os governadores no Brasil devido ao confronto direto e sistemático alimentado pelo presidente da República. O sr. tem feito vários esforços diários, o Consórcio Nordeste conseguiu fechar a compra de milhões de doses de vacina. Há novas perspectivas? Os governadores parecem estar à beira do desespero.

Wellington Dias: Compramos 37 milhões da Sputnik. O Brasil tem hoje uma situação em que é o epicentro da pandemia no mundo. É visto por outros países e pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS) como um propagador de variantes, de vírus com mutação. Estamos tratando com vários países, especialmente os produtores de vacinas ou de IFA [Insumo Farmacêutico Ativo]. O mundo precisa ajudar o Brasil, assim como precisa ajudar outros países em que há situação de risco para a sua população.

Em 20 de outubro, havia um Plano Nacional de Imunização. Só em 17 de fevereiro conseguimos outro passo importante, que foi o cronograma de entrega de vacinas. Queríamos que o cronograma estivesse calçado em contratos com os fornecedores, no caso de IFA, da AstraZeneca para a Fiocruz, e da China, da Sinovac, para o Butantan. Agora no começo de março passamos a ter o cronograma da OMS para o primeiro lote da AstraZeneca da Coreia. Que bom que temos contratos com a Pfizer, com a Jansen, e outras, mas há a necessidade de entregas mais emergenciais.

Por conta da decisão dos Estados Unidos, de focar até maio toda a vacina para o povo americano, foi adotada a medida de não exportação de vacina. Encaminhei um documento pelo Fórum de Governadores do Brasil ao Joe Biden, foi aberto um diálogo do presidente do Congresso Brasileiro [o senador Rodrigo Pacheco, do DEM] com a vice-presidente Kamala Harris para que vacinas que não estão sendo usadas nos EUA, como a da AstraZeneca, possam ser compradas e vendidas ao Brasil. O contato está sendo acompanhado pela Embaixada dos EUA. Nesta semana podemos ter alguma definição sobre uma quantidade de vacinas não só para o Brasil, mas para outros países de elevado risco e baixa vacinação.

Essa decisão se refere ao governo dos Estados Unidos?

Sim, do governo dos Estados Unidos. Enviamos o documento ao Joe Biden. Mandamos também para o Reino Unido, para a Índia, para a OMS, para a Opas na semana passada. Temos que garantir o cumprimento de contratos. Esse caso da AstraZeneca, por exemplo: pelo contrato com a Fiocruz, firmado ainda no ano passado, o Brasil compraria 100 milhões de IFA, e a primeira entrega de 15 milhões seria em janeiro deste ano. A entrega já foi a partir de fevereiro. Passamos a pedir o cumprimento do contrato, aí veio a proposta de ser entregue pela Serum [Institute of India], na parceria da AstraZeneca com a Índia. Eles chegaram a entregar 2 milhões de doses, a primeira [entrega] para a Fiocruz, depois mais 2 milhões em 28 de fevereiro. Logo em seguida o governo da Índia proibiu exportação. Em março, teríamos mais 4 milhões, em abril mais 4 milhões e 5 milhões em maio.

Estamos pedindo à Universidade de Oxford, AstraZeneca e ao Reino Unido: se o contrato é com a AstraZeneca, é verdade que fomos avisados e a Fiocruz, pela Índia. Só que existe um contrato, a situação do Brasil é grave, então pedimos que o Reino Unido e em outros lugares em que há produção de AstraZeneca possam fazer um esforço para o cumprimento do contrato.

Cito outro exemplo de problema real: houve uma reunião da GAVI [a aliança mundial pela vacina], o comitê de países que compõem o consórcio Covax Facility, com a OMS. A previsão acertada era que o Brasil receberia um lote no último domingo, de 1 milhão de doses, e outro em 26 de março para completar aproximadamente 2 milhões. A Opas informou que somente em abril vão entregar esse outro lote. De novo: é a OMS que reconhece a situação grave do Brasil, mais que o dobro da média de óbitos do mundo. Temos aqui um esforço de estados, municípios e com dificuldades de coordenação do poder central para medidas preventivas e restrições. Mas queremos também ter a vacina na estratégia não só para salvar vidas, mas para controlar a pandemia no Brasil.

O sr. acabou de mencionar algo óbvio e reconhecido mundialmente:  não temos coordenação mundial e temos um presidente que boicota diariamente as ações dos governadores. Para além dessas dificuldades políticas locais, o sr. enxerga alguma restrição mundial ao Brasil, exatamente pelo fato de o país ter essa condução nacional negacionista, sem medidas preventivas?

Não sei se tem. Se tiver, punir o Brasil é levar à piora da situação. Não acredito que haja essa insensibilidade mundial. O fato é que não adianta só ficar registrando o problema. Precisam nos ajudar na solução. E a ideia é que a OMS cumpra o contrato para esta semana, até o dia 26, que a gente tenha o lote de abril e o lote de maio, cumprindo o previsto para o Brasil, no cronograma de entrega. Outra relevante: conseguimos, e o Ministério da Saúde autorizou, que pudéssemos usar as vacinas desta entrega para a primeira dose. O Brasil vinha fazendo reserva para os 28 dias (a segunda dose). Ora, se já estamos com boa regularidade na entrega do Butantan, com entregas a várias semanas, e há um cronograma semanal, então não faz sentido ter estoque elevado, podendo ampliar agora a vacinação, que salva vidas. Então cerca de 4 milhões de entregas desta semana, vamos trabalhar com estoque, em vez de quatro semanas, de 3 semanas, e com isso ampliar a vacinação. Pactuamos com municípios e estados para que acelerem a vacinação.

A meta é alcançar mais 2% da população vacinada em uma semana, para a gente sair de 6% da população vacinada para 8,5% ao final desta semana e chegar a 31 de março com 10% da população vacinada, aproximadamente 21,5 milhões de brasileiros, para a gente cumprir a meta da estratégia nacional que é até abril alcançar toda a fase 1, esse grupo acima de 60 anos, com comorbidades, indígenas, etc. Como esse grupo corresponde a mais de 70% dos óbitos, essa estratégia vai permitir que a gente possa sair do colapso e reduzir o número de mortes.

Mas para alcançar esses 10% da população vacinada precisa haver a entrega da OMS em 26 de março e haver uma mudança de política para não ficar fazendo tanto estoque para a segunda dose. É isso?

Veja, a desta semana está resolvida. Só que não podemos ficar com estoque baixo. Vamos precisar deste cronograma para a semana seguinte. Aí precisamos da entrega do dia 26 e da semana seguinte.

O sr. tem feito uma série de articulações internacionais, com EUA, Reino Unido, e internamente, com governadores, prefeitos, Congresso, empresários. O sr. está vendo alguma mudança de comportamento do governo federal, algo reverbera positivamente, ou nada muda?

Hoje [na segunda-feira, 22] eu fiz uma reunião com as centrais sindicais, que fizeram nota pública em apoio às medidas restritivas preventivas e em favor de mais vacinas. E também estamos conversando para que possam encaminhar isso a outros países. A mesma coisa com a Frente Nacional de Prefeitos. Participei também de reunião, e estão organizando um consórcio para compra de vacinas. O que orientamos é para que tenha acompanhamento de embaixadas dos países e que a gente mantenha a regra de toda vacina ser para o Plano Nacional de Imunização. Houve também a carta da CNBB, da OAB. Dialogamos com eles. É importante acionar internamente e dialogar com o Congresso, o Poder Executivo, para acompanhamento do cronograma do Plano Nacional de Imunização. Temos um plano e temos que fazer com que seja cumprido. Um outro ponto que conversamos, com as igrejas, a OAB, a ABI: é importante que a gente volte com essa onda de solidariedade. Tem muita gente que não está usando máscara e não é por desobediência. É porque elas não têm dinheiro para comprar máscaras. Há muitas pessoas passando fome. Então há a necessidade de não esperarmos só por governos, é importante haver essa solidariedade nacional. Organizamos, nesta pactuação, uma reunião com os presidentes da Câmara, do Senado, e do Judiciário. Foi criado o que denominamos de "Pacto pela Vida”. A ideia foi criar um grupo de trabalho com os Três Poderes, Estados e municípios. Pedimos a organização de uma agenda para reunião com o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro, cuja previsão é nesta quarta-feira. Sugerimos também alguém representando empresários, trabalhadores, Estados e municípios. Pelos Estados será um governador de cada região. Pelo Nordeste, será o governador de Alagoas, o Renan Filho. O que a gente mais precisa é de uma coordenação nacional para seguirmos todos na mesma direção.

O sr. tem a expectativa de que Jair Bolsonaro participará da reunião na quarta-feira [24/03], com os representantes dos Três Poderes e governadores?

Eu acho importantíssimo ele participar. Se pegarmos os 50 países de economias fortes, democracias, é o presidente que está na linha de frente das ações. Dentro do Pacto pela Vida queremos ampliar o máximo de setores, a ciência, os comitês científicos, a Sociedade Brasileira para a Ciência, conselhos da área de saúde, de medicina, academia. E os trabalhadores, empresários unidos por vacinas. Esse caminho numa mesma direção está permitindo o número de pessoas que querem se vacinar, que apoiam medidas restritivas. Ou seja, a proposta é de colocar o Brasil, ou pelo amor, ou pela dor, numa decisão de que quem é a favor da vida. Com o contrário disso, o vencedor é o coronavírus e a morte. Todo brasileiro vai ter que escolher o seu lado. Não tem separação entre as consequências para a saúde e para a economia. Ou resolve a vacinação, que é o que nos dará a solução, ou paramos o coronavírus para reduzir a transmissibilidade, internações e óbitos, ou será ruim para todo mundo.

O sr. citou que todos os mandatários no mundo inteiro precisam se envolver no combate ao vírus. No caso do Brasil, Bolsonaro não só não se envolveu nisso no último ano, como adotou posturas negacionistas, além de apostar no confronto aberto com os governadores. Foi ao STF contra três governadores que adotaram medidas restritivas. Como ter expectativa que esse presidente possa dialogar?

Ver o presidente, pelo menos por alguns momentos, utilizando máscara, acho que já é um passo. A esperança é a última que morre. Como eu disse, ou pelo amor, ou pela dor, o Brasil precisa dessa coordenação centralizada. Veja o exemplo dos Estados Unidos. Em 2020, tínhamos o presidente Donald Trump e ele trabalhava negando o coronavírus e as medidas que a ciência pregava. Meio milhão de óbitos. Perdeu a eleição. Assume Joe Biden, que segue a ciência, recomenda e usa máscara, recomenda distanciamento, trata de medidas que diminuem a circulação de pessoas. Ele reuniu todos os laboratórios de vacinas para os americanos, deu todas as condições de contrato e para acelerar a produção de vacinas e vacinação. Resultado: está trabalhando para concluir a vacinação em maio. Agora tem a média diária de 1.200 óbitos. Acredito que esse exemplo dos EUA mostra o efeito que tem quando o chefe de Estado assume a direção. Precisamos do presidente da República ligar para o presidente da China, da Rússia, o apoio aos laboratórios brasileiros, Fiocruz e Butantan, União Química, que ele ligue para a OMS, o Reino Unido.

Governador, os EUA resolveram esse problema com uma eleição e mudança de presidente. O Brasil só terá eleição em 2022. A não ser que ocorra um impeachment. Ninguém da comunidade internacional tem mais expectativa positiva com Bolsonaro. Como esperar alguma coalizão nacional? Seria via Congresso Nacional?

Temos dois caminhos. O caminho que estamos, sem a coordenação nacional e central do governo federal. O Brasil que tem 2,7% da população mundial alcançando 11% dos óbitos no mundo. E tem o caminho diferente, que é o presidente coordenando. Agora, a gente está dando passos. Ou seja, não são mais só os governadores. Os municípios estão mais integrados. Temos decretos de medidas preventivas em 27 Estados, há 21 dias, para prevenir a transmissibilidade. Mas o efeito sem o Poder Executivo é menor. Tem uma hora, nem que seja alguma coisa na alma, no coração, que vai ter que tocar. Apesar de tudo o que aconteceu, situações impensáveis, como essa de uma ação (do governo federal) contra os estados que adotaram medidas restritivas, no STF, eu espero, pelo amor ou pela dor, que haja alguma mudança. Tem um ministro novo.

Ministro que não havia tomado posse até essa segunda-feira. Ele participará da reunião na quarta?

Eu tenho esperanças. O ministro [Marcelo Queiroga, que só tomou posse na tarde de terça-feira] é um médico, formado segundo a ciência, aplicada à pandemia. Eu quero acreditar que alguém que dedica tantos anos à sua profissão, salvando vidas, pela ciência, possa ter o apoio do presidente e ajudar a salvar vidas no momento em que o Brasil mais precisa na sua história.

O sr. tem alguma nova articulação politica, alguma nova reunião nesta semana para debater a pandemia no Brasil?

Temos uma reunião para acompanhar essa crise de desabastecimento de medicamentos no Brasil, que é muito, muito grave. Falta oxigênio e medicamentos para intubação. Eu vi nesta semana o quanto foi dolorosa a situação no Rio Grande do Norte, Rondônia, Acre. É gravíssimo. Estou vivendo aqui no Piauí, temos pacientes internados em várias regiões do Estado. Os hospitais têm a armazenagem maior e até produção de oxigênio. O problema é que, com o colapso, as pessoas que estão na chamada fila de atendimento, elas não estão sem atendimento. Estão num hospital que não é UTI, ou é leito de estabilização, ou leito clínico, aguardando vaga de UTI. Essa imagem que precisa estar na mente das pessoas. Pessoas que chegam à rede de saúde não terão vagas em UTI. Tentem imaginar, neste momento, o desespero das famílias em centenas e milhares de hospitais, públicos e privados, e dos profissionais da saúde. Quando eu falo no amor e na dor, estou me lembrando dessas pessoas.

Converso com a Opas, e com a OMS, que demonstrou sensibilidade em ajudar o Brasil também neste campo. A ONU também quer falar conosco. O Brasil sempre foi um país solidário. Essa é a hora em que o Brasil está precisando. Quero levar essa palavra à ONU. Nossa situação é realmente dramática. Nos sentimos muito impotentes.


Walmart e Amazon são maiores varejistas do mundo; chinesas se aproximam

 MUNDO

Ranking conta com empresas como Alibaba e JD.com

A americana Walmart é a maior empresa de varejo do mundo, seguida por outra companhia também nascida nos Estados Unidos, a Amazon. Além delas, o ranking das 10 maiores varejistas do Planeta conta, ainda, com empresas como as chinesas Alibaba e JD.com.

A lista, elaborada anualmente pela Kantar, mostra os destaques do ano passado. A análise aponta que, apesar do desafio extra da pandemia de Covid-19, para muitas empresas 2020 foi o melhor ano da história. Isso porque os consumidores passaram a ter uma série de novas necessidades resultantes do home office e das medidas de isolamento social. Mas para outros varejistas, principalmente aqueles de shopping centers e áreas urbanas, foi um período de grandes perdas.

A metodologia usa um sistema em que os pontos são dados aos varejistas com base nas receitas internacionais, participação em franquias e alianças fora de suas regiões e capacidade de operar por meio de mercados online ou de abordagem omnicanal. Para se qualificar para as classificações, os varejistas precisam ter um investimento direto em no mínimo três países – sendo que pelo menos um deles não pode ser adjacente ao seu mercado doméstico.

Confira, abaixo, as 10 empresas que lideram o ranking da Kantar (a lista completa contém 50 companhias e pode ser acessada neste link).

  1. Walmart
    O Walmart continuou a mudar seu modelo de negócios para se alinhar a uma abordagem omnicanal mais ampla, à medida que se expandiu para plataformas de mercado e serviços. o Walmart ainda lidera o ranking de varejistas internacionais, embora tenha desinvestido de vários mercados recentemente: primeiro no Brasil, depois no Reino Unido e, mais recentemente, na Argentina e no Japão.
  2. Amazon
    A Amazon continua a entrar em uma série de novos negócios. O grupo de varejo está apresentando forte crescimento em seus mercados principais dos Estados Unidos, Canadá e Europa, à medida que se expande para outros países. Isso é resultado da poderosa capitalização e do fluxo de caixa da varejista, que lhe dá flexibilidade para entrar em novos mercados e expandir sua logística e atendimento.
  3. Grupo Schwarz
    Os formatos de mercearia do Grupo Schwarz dominam o varejo na Europa. Sua bandeira de desconto Lidl tem sido seu principal veículo de crescimento fora da União Europeia, como nos Estados Unidos, mas é nas operações online que tem ocorrido a maior parte do crescimento.
  4. Aldi
    É uma das varejistas que crescem mais rapidamente nos Estados Unidos e há muito tempo a mais forte da Europa Central. A Aldi continua a buscar novos mercados para se expandir, incluindo a China. A empresa continua a integrar suas operações de sourcing global, logística internacional e comércio eletrônico. Nos últimos anos, ela também remodelou lojas para atingir um maior grau de engajamento do consumidor.
  5. Alibaba
    A chinesa Alibaba começou como um mercado business-to-business que fornecia a um grande número de fabricantes chineses acesso a compradores globais. Expandiu-se para todos os tipos de negócios, incluindo varejo. O Alibaba está entrando agressivamente em novos mercados, cortejando fabricantes regionais e estendendo seus serviços financeiros. As maiores mudanças dizem respeito aos varejistas físicos Hema e Freshippo, que rapidamente se expandiram para novos mercados com lojas maiores. A compra das operações da Auchan RT-Mart na China a tornou efetivamente a maior varejista física do mercado.
  6. Costco
    A Costco continua a se mover discretamente em mercados grandes e pequenos. Recentemente, ela se tornou a segunda maior varejista do Canadá e se expandiu para a Austrália e a Europa. Tendo finalmente se adaptado ao comércio eletrônico, tem crescido rapidamente nos mercados em que já atua.
  7. Ahold Delhaize
    Como uma empresa unificada nos Estados Unidos, a Ahold da Holanda e a Delhaize da Bélgica puderam remodelar suas lojas e começar a crescer novamente. Ao oferecer aos compradores uma boa experiência na loja, a Ahold Delhaize continua a alavancar os melhores recursos de mercearia online nos Estados Unidos e em seus mercados europeus. A plataforma de mercado Bol.com, com sede na Holanda, continua a crescer nas vendas de produtos não alimentícios em toda a Europa.
  8. Carrefour
    O Carrefour está crescendo mais uma vez com franquias no Oriente Médio e na África. O formato “atacado” da América Latinacontinua a ser o maior motor de crescimento da varejista, à medida que lojas expressas menores se expandem em todos os seus mercados.
  9. Ikea
    Filmes feitos em todo o mundo mostram claramente o domínio da Ikea quando se fala em mobiliar residências. Os móveis DIY (“do it yourself”, ou “faça você mesmo”) práticos e acessíveis da varejista sueca, vendidos em grandes lojas azuis e amarelas, continuam a ser um sucesso. E ela agora está começando a se expandir para cidades latino-americanas, além de ter relançado sua loja online para alcançar novos mercados.
  10. JD.com
    A JD.com, que cresce e se diversifica rapidamente, continua a surpreender até mesmo o esgotado mercado chinês. Com competência operacional e atendimento ao cliente eficiente, faz parceria com uma variedade de varejistas internacionais, especialmente o proprietário minoritário Walmart. Mas a empresa também se associou a empresas regionais menores.

Imagem: Bigstock


França empata com Ucrânia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo

ESPORTES

Em Istambul, Turquia surpreende e vence Holanda

Publicado em 24/03/2021 - 22:06

Por Mark Gleeson Istambul (Turquia)

frança, ucrânia, eliminatórias da copa

A França começou as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) de forma pouco convincente. Nesta quarta-feira (24), empatou por 1 a 1 em casa com a Ucrânia. Outro resultado surpreendente foi o triunfo da Turquia sobre a Holanda.

O atacante Griezmann abriu o placar, no primeiro tempo, para a França com um chute de meia distância, mas o zagueiro Kimpembe marcou um gol contra após o intervalo para dar aos visitantes um ponto valioso.

O resultado deixou a equipe comandada pelo técnico Didier Deschamps e a Ucrânia empatados no Grupo D com Finlândia e Bósnia, que ficaram no 2 a 2 no outro jogo da chave.

Os franceses, atuais campeões mundiais, enfrentam o Cazaquistão no próximo domingo (28) e a Bósnia na quarta-feira (31).

Triunfo da Turquia

O veterano capitão Burak Yilmaz marcou três vezes na vitória de 4 a 2 da Turquia sobre a Holanda.

Yilmaz fez dois gols no primeiro tempo no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, e a partida parecia resolvida quando Hakan Calhanoglu fez o terceiro no começo do segundo tempo, mas dois gols em dois minutos (aos 30 e aos 31) deram aos holandeses a esperança de uma recuperação épica.

No entanto, uma cobrança de falta impressionante de Yilmaz garantiu os pontos à Turquia.

“Fomos descuidados e não estávamos totalmente focados”, disse o capitão holandês Wijnaldum. “A Turquia também tornou difícil para nós nos defendermos”, completou.

Nos outros jogos do dia das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, Portugal venceu o Azerbaijão por 1 a 0 no Grupo A, a Bélgica bateu o País de Gales por 3 a 1 no Grupo E e a Eslovênia garantiu outra surpresa, ao derrotar a Croácia por 1 a 0 pelo Grupo H.


Fonte: AGÊNCIA BRASIL 

Volkswagen e Mercedes-Benz paralisam fábricas no Brasil

MERCADO AUTOMOTIVO 

Medida foi causada pelo agravamento da pandemia da covid-19 

Publicado em 24/03/2021 - 17:59

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil São Paulo

Os trabalhadores da montadora Fiat Chrysler Automobiles constroem um modelo Argo 2020, em meio à disseminação da doença por coronavírus (COVID-19), na fábrica de montagem em Betim

A Volkswagen suspendeu a partir de hoje (24) as atividades relacionadas à produção de todas as unidades nos estados de São Paulo e Paraná, por causa do agravamento da pandemia da covid-19. A suspensão se manterá por 12 dias corridos, até 4 de abril.

As atividades de produção das fábricas da Volkswagen ocorrem em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR). Os empregados da área administrativa estarão em trabalho remoto. Segundo a empresa, a medida foi tomada em conjunto com os sindicatos locais.

“Com o agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros, a empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, informou a Volkswagen em nota.

Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz do Brasil informou que também interromperá as atividades produtivas de suas fábricas de veículos comerciais de São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG), a partir do dia 26 de março, com retorno previsto para 5 de abril. O motivo é também o agravamento da pandemia.

“O nosso intuito, alinhado com o Sindicato dos Metalúrgicos, é contribuir com a redução de circulação de pessoas neste momento crítico no país, administrar a dificuldade de abastecimento de peças e componentes na cadeia de suprimentos, além de atender a antecipação de feriados por parte das autoridades municipais”, disse a empresa.

A partir de 5 de abril, a Mercedes informou que dará continuidade às medidas restritivas para proteção dos profissionais, além de conceder férias coletivas para grupos alternados de funcionários. Com isso, haverá um grupo de produção menor mantendo os protocolos de distanciamento. Segundo a montadora, os funcionários administrativos continuarão trabalhando em regime de home office.


Fonte: Agência Brasil 

Embraer apresenta “carro voador” feito no Brasil

TECNOLOGIA  AUTOMOTIVA
Projeto de "táxi voador" da EmbraerX (Foto: Divulgação)

Embraer revelou nesta semana as primeiras imagens do teste feito com um protótipo de aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). A máquina, que ainda não tem um nome oficial, tem o objetivo de oferecer transporte individual para as pessoas em grandes cidades, como uma alternativa aos táxis aéreos tradicionais.

O protótipo está sendo desenvolvido pela Eve, setor voltado para mobilidade urbanacriada pela EmbraerX, braço de inovação da empresa de aeronáutica. 


Por enquanto, a máquina ainda está em escala reduzida, sem capacidade de levar pessoas e é controlada remotamente. Os próximos passos envolvem avançar no desenvolvimento de superfícies de controle, software e propulsão.

O protótipo conta com dez hélices movidas por motores elétricos e pode ter dois rotores adicionais para melhorar o desempenho nos chamados voos de cruzeiro. Ainda assim, a máquina deve ter uma aparência inspirada em pequenos helicópteros de controle remoto e manter um estilo "futurista"

Além disso, a expectativa da Eve é que a aeronave funcione totalmente no modo autônomo e ofereça um serviço semelhante ao do Uber. Os passageiros poderiam solicitar o táxi aéreo pelo celular e seguir viagem até o destino do usuário.


Fonte: Tecmundo