sexta-feira, 19 de março de 2021

PF atua em proteção ao defeso do camarão em Angra dos Reis/RJ

 OPERAÇÃO PF


Operação Casadinho apreende uma embarcação e prende três homens
Publicado em 18/03/2021 16h30
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Angra dos Reis/RJ – Nesta quinta-feira, 18/3, policiais federais, juntamente com agentes do ICMBio, deflagraram a Operação Casadinho, que visa reprimir a pesca ilegal de camarão no período do defeso.

O período do defeso do camarão este ano vai de 1º de março até 31 de maio. Durante este tempo, fica proibida a pesca de arrasto motorizado dos camarões branco, rosa, santana, sete barbas e outros. O objetivo é promover a recuperação do estoque pesqueiro e evitar a extinção das espécies.

Foi autuado um barco, sem nome identificável, e conduzidos três homens presos. A embarcação foi apreendida e os crustáceos que já estavam na embarcação foram devolvidos ao mar.

A operação contou com o apoio do Grupo Especial de Polícia Marítima da PF (GEPOM/ARS).

* O nome da operação faz referência a um prato típico da cidade cujo ingrediente principal é o camarão.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

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Polícia Federal prende em flagrante negociador de diamantes

 AÇÃO PF


Com o suspeito, foram encontrados três diamantes e uma esmeralda
Publicado em 18/03/2021 13h52
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Pimenta Bueno/RO – A Polícia Federal efetuou a prisão em flagrante na cidade de Cacoal de um vendedor de diamantes que estava hospedado na cidade com vistas ao comércio de pedras preciosas.

Após diligências iniciais a partir de Pimenta Bueno, a PF veio a perceber movimentações suspeitas do nacional preso em frente a instituição bancária no centro da cidade, sendo ele monitorado a partir de então. Quando abordado, os policiais descobriram com o suspeito o porte sem documentos de três pedras de diamantes e uma pedra de esmeralda.

Também foi encontrado uma pedra sem identificação e apetrechos próprios para atividades com pedras preciosas, entre eles uma balança de precisão, lupa, pinças e caneta com luz ultravioleta. Um veículo também foi apreendido.

O envolvido feito encaminhado para a base da PF em Pimenta Bueno, onde os procedimentos de prisão foram efetivados, devendo ser encaminhado à prisão ainda hoje.

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Fone: (69) 3216-6242 / 6270
E-mail: cs.srro@dpf.gov.br

PF combate furtos contra a Caixa Econômica Federal em Chapecó/SC

 OPERAÇÃO PF


Operação Cashback identifica cinco integrantes do grupo criminoso, todos residentes em São Paulo/SP
Publicado em 18/03/2021 13h40
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Chapecó/SC – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 18/3, a Operação Cashback, a qual tem por objetivo investigar grupo criminoso suspeito de ter atuado em diversos furtos em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal (CEF) na cidade de Chapecó/SC e região, entre os dias 27 e 28/02/2021, quando foram subtraídos mais de R$ 80 mil.

Na data de hoje foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo/SP, também expedidos pela Justiça Federal em Chapecó/SC.

As investigações foram iniciadas a partir da comunicação da ocorrência de diversos furtos na região pelo setor de segurança da Caixa, sendo que, com a colaboração da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, foi possível apurar que as mesmas pessoas que teriam praticado as ações contra as agências da CEF em Chapecó e região também teriam praticado um furto em uma unidade de cooperativa de crédito na cidade de São Miguel do Oeste/SC.

Com o aprofundamento da apuração, foram obtidos indícios de que o grupo criminoso investigado também teria atuado em furto de terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal em Londrina/PR e Jardim/MS em janeiro de 2021. Por meio de diligências e obtenção de informações junto a outras unidades policiais, obteve-se a identificação dos cinco integrantes do grupo criminoso, que são todos residentes em São Paulo/SP.

Com o acompanhamento das atividades dos suspeitos, foi possível realizar, no dia 12/03/2021, em Palhoça/SC, a prisão em flagrante de três integrantes do grupo (dois homens e uma mulher), bem como de uma outra pessoa que até então não havia surgido nas investigações, quando estavam praticando furtos em terminais da Caixa naquela cidade.

Por ocasião do flagrante, foi dado cumprimento a três mandados de prisão preventiva em desfavor dos investigados, expedidos pela Justiça Federal em Chapecó/SC no interesse da investigação.

Nos autos do inquérito policial instaurado para completa apuração dos fatos, os envolvidos poderão ser indiciados, de acordo com suas atuações, pelos crimes de furto qualificado (artigo 155, par. 4º, II e IV, do Código Penal) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal).

 

Comunicação Social  da Polícia Federal em Chapecó/SC

dpf.cm.xap.srsc@dpf.gov.br | www.pf.gov.br

Contato: (49) 3321-6900

PF deflagra Operação Expurgo 2

 OPERAÇÃO PF


Um dos principais líderes de uma facção criminosa com atuação no Rio de Janeiro foi preso na ação
Publicado em 18/03/2021 13h30
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Rio de Janeiro/RJ - Nesta quinta-feira (18/3), a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgo 2, prendendo um dos principais líderes de uma facção criminosa com atuação no Estado do Rio de Janeiro.

No decorrer da operação, o criminoso foi flagrado em diversas conferências mantidas entre os integrantes do grupo, realizando batismos, cadastros e remanejamentos de faccionados.

O crime de tráfico de drogas também era praticado paralelamente às suas atividades gerenciais na facção.  Além disso, ele foi flagrado em assuntos relacionados à compra e venda de armas, a autorizações de gastos com o dinheiro da caixinha e à aplicação de punições disciplinares aos participantes do grupo.

O preso será encaminhado para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para realização dos procedimentos de praxe. Logo após, ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

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PF aprende milhares de cédulas falsas em São José do Rio Preto/SP

 AÇÃO PF


Um homem é preso pelo crime de estelionato
Publicado em 18/03/2021 13h23
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São José do Rio Preto/SP - A Polícia Federal realizou a apreensão de milhares de cédulas falsas de R$ 100, cédulas de R$ 50 e também cédulas de dólares nesta quinta-feira (18/3), no bairro Setsul, em São José do Rio Preto/SP. O homem responsável pelo dinheiro falso foi preso.

As cédulas falsas foram apreendidas durante cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela 5ª Vara Criminal de São José do Rio Preto. Como o indivíduo responsável pelas dinheiro falso não se encontrava no local, com base em informações recebidas sobre seu paradeiro, foi realizada a prisão do suspeito, de 39 anos, em Barra do Garças/MT, município em que ele se encontrava foragido, dando, assim, cumprimento a mandado de prisão, expedido pelo mesmo Juízo, pela prática do crime de estelionato.

O preso ficará à disposição da Justiça em razão do cumprimento do mandado de prisão e também será instaurado inquérito policial para apurar a prática de estelionato, artigo 171, do Código Penal, tendo em vista que, com relação às cédulas falsas apreendidas, trata-se de falsificação grosseira, estando ele sujeito à pena de até cinco anos de reclusão. 

 

Comunicação Social da Polícia Federal em São José do Rio Preto/SP.

Contato: (17) 3122-6070

Polícia Federal deflagra operação Kindergarten para combater desvios de recursos públicos da educação no oeste baiano

 OPERAÇÃO PF


Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca nos estados da Bahia e de Minas Gerais
Publicado em 18/03/2021 08h17 Atualizado em 18/03/2021 09h47
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Barreiras/BA – A Polícia Federal deflagra nesta quinta-feira, 18/3, a Operação Kindergarten, que visa à repressão de fraudes em licitações e o desvio de recursos públicos destinados à educação, repassados pela União ao município de Barreiras, no oeste baiano.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 16 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. As medidas ocorrem nos municípios baianos de Barreiras, São Desidério e Salvador, além de Belo Horizonte, Contagem e Divinópolis, em Minas Gerais.

As investigações que deram origem à operação foram iniciadas no ano de 2020, com base em informações apresentadas pelo Ministério Público Federal, que indicavam a constituição e a contratação fraudulenta de um consórcio formado por empresas sem estrutura operacional, para a reforma de escolas municipais, por meio de contrato firmado pela Prefeitura de Barreiras, em decorrência de adesão a uma Ata de Registro de Preços vigente no município de Ilhéus/BA.

Após atuação conjunta da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, identificou-se a contratação de outras empresas do ramo de engenharia, por meio de procedimentos licitatórios fraudulentos, com indícios de superfaturamento, para a elaboração de projetos executivos, reformas e construção de escolas.

Os responsáveis pelas condutas delitivas investigadas responderão pela prática dos crimes de fraude a licitação (art. 90 da Lei 8.666/93); falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal); corrupção passiva (art. 317 do Código Penal); corrupção ativa (art. 333 do Código Penal); organização criminosa (art. 2º da Lei 12.850/13); crime de responsabilidade (art. 1º, inciso I do Decreto-Lei nº 201/67) e lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98).

O nome da operação, Kindergarten, cuja tradução para o português é Jardim de Infância, faz referência ao termo criado pelo alemão Friedrich Froebel (1782-1852), um dos primeiros educadores a se preocupar com a educação infantil.  

 

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

CS.srba@dpf.gov.br

CLDF vai debater o impacto psicológico da pandemia nos profissionais de saúde

 

 

18/03/2021 10:18

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realiza Audiência Pública Remota nesta quinta-feira (18), às 19h, com o tema “Condições de Trabalho, Saúde Mental e a Atenção Psicossocial na Pandemia de Covid-19 - Cuidados com os Trabalhadores da Saúde”. Além de parlamentares, irão participar representantes das categorias envolvidas no enfrentamento à pandemia. O autor da iniciativa, Fábio Félix (Psol), defende que a CLDF atue para efetivar políticas de segurança do trabalho e de atenção psicossocial, bem como à saúde mental desses profissionais. Em seu requerimento, ressaltou que “trabalhadores e trabalhadoras da saúde são os recursos mais preciosos a serem preservados e a receber suporte durante e pós-pandemia”.

Presidente da Comissão Especial da Vacina, Fábio Félix explicou que o impacto na saúde mental pode deixar sequelas no bem-estar dos profissionais e afetar a qualidade do trabalho de enfrentamento à Covid-19. “Além do risco da infecção, os profissionais enfrentam decisões muito difíceis na triagem dos pacientes e escolhas terapêuticas, enfrentamento do luto derivado das perdas sucessivas de pacientes e colegas, além do receio diante da possibilidade de transmitir a doença para familiares”, reforçou. Para ele, garantir condições de trabalho adequadas “é um fator crítico nas ações de preparação, resposta e recuperação da COVID-19”.
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A confirmação de presença e esclarecimentos podem ser feitos pelo telefone (61) 3348-8240 ou e-mail dep.fabiofelix@cl.df.gov.br. A audiência será transmitida pela TV WEB CLDF e pela plataforma e-Democracia.

Mário Espinheira
​​​​​​​Núcleo de Jornalismo - Câmara Legislativa

Comissão da Vacina aprova relatório parcial com recomendações ao GDF

 


18/03/2021 16:26

A Comissão Especial da Vacina da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, por unanimidade, na tarde desta quinta-feira (18), em reunião extraordinária remota, o primeiro relatório parcial do colegiado. O documento, elaborado pelo relator da Comissão, deputado Delmasso (Republicanos), aponta recomendações para o GDF, entre elas o acompanhamento das pessoas vacinadas quanto a novas infecções do coronavírus e sua gravidade, a melhoria da transparência na divulgação das vacinações por cidade, o início de tratativas para compra direta das vacinas e a ampliação da rede fria para acondicionamento dos imunizantes.

Delmasso informou que todas as sugestões apresentadas pelos integrantes da Comissão foram incorporadas ao relatório, destacando as denúncias recebidas e os relatórios das diligências realizadas. “A conclusão deste relatório se faz na parte que nos cabe, analisando a democratização das vacinas, trazendo transparência aos processos de distribuição e armazenamento das vacinas, colhendo denúncias de descumprimento dos protocolos de biossegurança e acima de tudo honrando o trabalho dos profissionais destacados neste parecer preliminar, para que suas recomendações sejam seguidas rigorosamente e desta forma cheguemos a tão esperada imunização populacional”, concluiu o relator.

O primeiro relatório parcial da Comissão foi aprovado por unanimidade com a presença dos deputados Fábio Felix (Psol), Delmasso e João Cardoso (Avante). Acesse a íntegra do relatório parcial ao final do texto. Confira a seguir as recomendações da Comissão Especial para o GDF.

Recomendações: 
Estas recomendações baseiam-se nas averiguações das diligências in loco e também nas denúncias apresentadas:

a. Papel da comissão frente as denúncias recebidas:
Vale destacar que esta comissão não faz Juízo de Valor sobre as denúncias recebidas, mas sim faz o encaminhamento à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal para que a mesma proceda com as apurações e resoluções das mesmas. Também faz o acompanhamento das denúncias e colaciona em seus relatórios as respostas da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.

b. Espaço físico das Unidades Básicas de Saúde
Nas inspeções in loco constatou-se que a maior parte das unidades básicas de saúde, contam com um espaço físico compacto, principalmente das salas de vacinação. O que causará aglomerações e terão pessoas saudáveis circulando no mesmo espaço que as pessoas diagnosticadas com a COVID-19, dentre outras doenças, uma vez que a maioria das unidades por um lado fazem o diagnóstico do COVID-19 e por outro lado o processo de imunização.
Para esta demanda, em ofício de nº 29/2021 foi apresentado ao Secretário de Estado e Saúde do Distrito Federal que nas regiões com maior densidade populacional tenham postos itinerantes de vacinação.

c. Questão territorial
Cada Unidade de Saúde em tese está equipada para atender uma quantidade populacional referente à sua área de atendimento, mas o que na prática não ocorre, uma vez que há uma forte crescente populacional principalmente nas áreas mais carentes, vide o caso
da UBS 2 de Ceilândia, em tese pelas equipes médicas disponíveis deveriam atender 44 mil pessoas, mas com a crescente do sol nascente, essa mesma equipe é responsável pelo atendimento de mais de 90 mil pessoas. Essa disparidade entre expectativa e realidade refletirá no processo de vacinação, uma vez que em atendimento rotineiro essa população não busca atendimento ao mesmo tempo, mas para a imunização estima-se que 60% a 70%,
passem pela UBS.

d. Refrigeração e armazenamento
Sabe-se que as vacinas necessitam de uma temperatura de +2ºC a +8ºC para sua conservação, e em uma de nossas visitas nos deparamos com um refrigerador comum, doméstico, de marca popular, para conservação das vacinas. Isso compromete toda a
seriedade que o momento exige e transparece o despreparo estrutural que nosso Sistema de Saúde possuí.

e. Recomendações de Segurança para os Servidores de Vacinação
No item IX deste parecer preliminar, fora colacionado o rol de recomendações da Anvisa para os servidores agentes de vacinação contra a COVID-19, ocorre que foi constatada uma falha sistêmicatecnológica que controla o estoque de medicamentos, bem como os EPI utilizados pelos servidores, pois não há uma comunicação entre os sistemas, o que resulta numa imprecisão de dados, portanto esse ajuste precisa ser feito com a máxima urgência, para que com o aumento da demanda, não haja negligência com os profissionais de saúde no tocante aos EPIs.

f. Divulgação midiática do plano de vacinação
Fora observado que o Distrito Federal fez algumas adaptações regionais em face ao plano nacional de vacinação, ocorre que houve uma disparidade de informações, pois os veículos de comunicação de grande porte informam uma determinada data e público-alvo para
a vacinação, sendo que não são compatíveis ao plano distrital de vacinação. Esse desencontro de informações ocasionou alguns descontentamentos da população que foram em busca da
imunização no momento errado, portanto é necessária uma política de divulgação da agenda de vacinação eficaz por parte do GDF por intermédio da sua secretaria.

g. Acompanhamento dos vacinados quanto a novas infecções do coronavírus e sua gravidade;

h. Melhorar a transparência na divulgação dos vacinados, dividindo por RA;

i. Iniciar imediatamente as tratativas para compra direta das vacinas contra a CO VID-19; e

j. Aumentar a rede fria de vacinas do Distrito Federal bem como ampliar para acondicionar vacinas específicas que necessitem de supercongeladores.

Saiba mais: Clique e acesse a íntegra do Relatório Parcial da Comissão Especial da Vacina.

Luís Cláudio Alves
Fotos: Carlos Gandra/Arquivo CLDF
Núcleo de Jornalismo - Câmara Legislativa

CESC discute a integração de faculdades de saúde na criação da Universidade do DF

 

18/03/2021 22:06

A Comissão de Educação Saúde e Cultura da Câmara Legislativa do Distrito Federal reuniu-se, nesta quinta-feira (18), com representantes da Escola Superior de Ciências da Saúde e da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde para debater a integração dos órgãos com a Universidade do DF, proposta no Projeto de Lei Complementar nº PLC 34/20, de autoria do Poder Executivo.

Prevista no Art. 241 da Lei Orgânica do DF, a criação da UnDF tem sido fortemente discutida pela CESC e demais membros da Casa e, apesar de ser amplamente aceita, ainda é objeto de ressalvas. Na reunião de hoje, parlamentares, diretores e estudantes apontaram preocupações com a forma com que a junção das instituições de ensino com a futura universidade vai ocorrer.

O deputado Leandro Grass (Rede) e o diretor executivo da FEPECS, Carlos Humberto Spezia, afirmaram que o sucesso acadêmico é resultado direto dos métodos pedagógicos específicos adotados pelas faculdades e que há uma apreensão de que sejam afetados diretamente pela integração. “A junção do ensino-serviço, que nos diferencia das demais escolas superiores de saúde, é o que resulta nas notas altas no Enade e em todas as classificações do Ministério da Educação. Nossas estruturas são tímidas, chegamos a ser, simploriamente, inferiores às outras universidades de saúde em termos de equipamento, instalações físicas e softwares, mas, ainda assim, conseguimos oferecer alunos que, ao se formarem, voltam em grande parte para o Sistema Único de Saúde, cerca de 60%. O comprometimento deles com a comunidade do Distrito Federal é invejável e algo que não é frequentemente visto”, explicou Spazia.

A estreita relação com o SUS foi reiterada por Grass: “Estive em contato com professores e eles têm uma grande preocupação com esse PLC. A ESCS tem uma metodologia e dinâmica próprias, além de um relacionamento com o SUS, que pode ser desfeito ou esvaziado dependendo de como esse projeto for aprovado”. Ele também alertou para o perigo representado por emendas que podem prejudicar a constitucionalidade da proposta e outros elementos, como a autonomia universitária na escolha de reitores, a criação de novos casos em de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e o uso da Universidade como “cabide de empregos”, por exemplo.

Redação do PLC - Já a diretora da ESCS, Marta David Rocha de Moura, se mostrou receosa com o Art. 1 da matéria, que atrela a universidade à Secretaria de Economia. “Entendo que o objetivo foi, provavelmente, nos colocar na Secretaria com maior recurso financeiro para encurtar futuras necessidades orçamentárias da universidade. Porém, é necessário lembrar que estamos atrelados à Secretaria de Saúde, pois somos uma escola voltada para o SUS como função primordial. Então nos preocupa o pensamento de que essa seja a melhor estratégia”, alertou.

Também sobre a elaboração do PLC, Márcia Eduarda Abreu Pacheco, membro do Centro Acadêmico de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde, apontou uma falta de maiores informações sobre como deve ocorrer a integração. “Não há detalhes sobre como vai se dar essa incorporação e como estudantes e professores serão afetados. É preciso ir além de afirmar que as metodologias da ESCS serão adotadas pela Universidade Distrital e pensar em qual impacto a ser gerado. Como vão ficar os projetos de pesquisa? Os programas de residência? Vão estar atrelados à UnDF ou vão ser mantidos na FEPECS? Além de tudo isso, também é necessário discutir as inúmeras brechas que o projeto suscita para permitir a influência de organismos privados”, concluiu a estudante.

Preocupações 

O presidente do Centro Acadêmico de Medicina, Clayton Oliveira de Sousa, frisou que os alunos da ESCS e FEPECS são reconhecidos pela qualidade da educação que recebem, dos atendimentos que realizam e dedicação que têm com o SUS e citou instabilidade acadêmica, possível baixa na qualidade do ensino e perda da essência das faculdades que são tão elogiadas como o maior receio de docentes e discentes.

Arlete Sampaio (PT) disse entender essa inquietação, mas afirmou acreditar ser necessário pensar na criação de outros cursos e departamentos fora da área de saúde. “Por que não criar uma integração da Escola de Música de Brasília ou da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes com uma formação em artes? Ou encorajar o ensino de gestão pública? Várias disciplinas não têm mais professores na rede pública, porque estudantes não querem fazer certas graduações, então, vamos tentar incentivar esses alunos a se formarem em cursos que são demandas das nossas escolas. São várias hipóteses a serem consideradas, mas elas não podem vir a prejuízo do que já é consolidado como de qualidade”, argumentou a parlamentar.

Vantagens

O deputado Claudio Abrantes (PDT) destacou que o DF é uma de cinco Unidades da Federação que não possuem Universidades Estaduais. O Paraná, em comparação, possui oito. Para ele, a criação desse novo centro de ensino representa melhorias para estudantes locais, “As universidades têm uma potencialidade de inclusão extraordinária. Planaltina melhorou absurdamente com a chegada do campus da Universidade de Brasília. Vejo na UnDF a oportunidade de ter um olhar para o futuro do DF de maneira mais vigorosa, abrangente, inclusiva e que dê, aos jovens, uma maior chance de se graduar no ensino superior público sem sair de Brasília”, elaborou.

Abrantes também citou tentativas do Ministério Público de fechar a ESCS, supostamente por não entender a importância e modelo de funcionamento da instituição, e enxerga a integração como forma de garantir segurança jurídica para a faculdade. Já o deputado Jorge Vianna (Podemos) defendeu que a FEPECS receba fomento da FAP assim como a UnB e fez indagações sobre o futuro funcionamento da UnDF. Ele levantou questões sobre a expansão de cursos, oferta de vagas e contratação de professores, que teria que ser feita através de concursos públicos e poderia representar problemas com a metodologia atual da ESCS e FEPECS, a de que os docentes também trabalhem na Secretaria de Saúde.

Ao finalizar a audiência, no entanto, Sampaio tranquilizou os presentes e afirmou que, antes de traçar planejamentos concretos e os apresentar a representantes da comunidade universitária, ainda haverá outras reuniões entre a CESC e com demais parlamentares para debater os temas levantados e outros também pertinentes.

Victor Cesar Borges (estagiário)
Imagem: Reprodução/TV Web CLDF
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