Força-tarefa do GDF executa diversos serviços na infraestrutura do local; parque é o 14º a receber as equipes da iniciativa
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA*I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Além do Parque Ecológico do Paranoá, outros já contemplados com os serviços foram: Sucupira (Planaltina), Saburo Onoyama e Cortado (Taguatinga), Águas Claras, Olhos d’Água (Asa Norte), Areal, Copaíbas e Ermida Dom Bosco (Lago Sul), das Garças (Lago Norte), Ezechias Heringer e Denner (Guará), Tororó (Jardim Botânico) e Jequitibás (Sobradinho) | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
Equipes da força-tarefa do Governo do Distrito Federal estão no Parque Ecológico do Paranoá realizando diversas reformas na infraestrutura, como reparos e vistorias. O local é a 14ª unidade de conservação a receber os trabalhos, que são coordenados pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
O parque possui uma área de 38 hectares (ou 0,38 quilômetros quadrados) e, entre as ações de manutenção programadas, estão incluídas troca de portões e reposição de cercas; limpeza e reparo da pista de cooper e da ciclovia; reforma da sede, dos banheiros públicos, do coreto e da quadra poliesportiva; reposição de areia no parque infantil; substituição de bancos quebrados por novos; instalação de placas para educação ambiental; manutenção da rede elétrica; entre outras.
A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, destaca a importância do trabalho que a força-tarefa executa nos parques administrados pelo órgão. “Quando as unidades precisam de manutenções pontuais, o instituto consegue fazer. Agora, quando são revitalizações de grande porte, como essa que está acontecendo no Parque do Paranoá, precisamos desses parceiros”, avalia.
Os trabalhos de recuperação do Parque Ecológico do Paranoá também foram exaltados pelas pastas que coordenam a força-tarefa. “O parque tem uma beleza extraordinária e uma infraestrutura que ajudará na sua recuperação, garantindo que a população usufrua ainda mais dele”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.
“Determinadas pelo governador Ibaneis, as reformas que estão sendo feitas são necessárias para que possamos oferecer mais conforto e segurança para a população que frequenta o parque”, ressalta o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.
Fora a Sema e o Brasília Ambiental, fazem parte da força-tarefa dos parques a Secretaria de Governo, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Departamento de Trânsito (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER/DF) e as Administrações Regionais.
Além do Parque Ecológico do Paranoá, outros já contemplados com os serviços foram: Sucupira (Planaltina), Saburo Onoyama e Cortado (Taguatinga), Águas Claras, Olhos d’Água (Asa Norte), Areal, Copaíbas e Ermida Dom Bosco (Lago Sul), das Garças (Lago Norte), Ezechias Heringer e Denner (Guará), Tororó (Jardim Botânico) e Jequitibás (Sobradinho).
Parceria entre Creas Diversidade e Defensoria Pública do DF assegura a retificação de nome e gênero na documentação de pessoas trans
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: CHICO NETO
Creas Diversidade: garantia do livre exercício da cidadania, independentemente de gênero | Foto: Renato Raphael/Sedes
“Me incomodava ter um nome diferente na identidade; sempre tinha uma piadinha, mesmo eu estando lá, com aparência de mulher. Retificar o nome no meu documento me trouxe segurança”. Quem comemora a conquista é Rafaella Gomes Costa, de 37 anos. No mês passado, ela fez a alteração do nome e do gênero na Certidão de Nascimento, oficializando um desejo que tinha desde a adolescência.
Rafaella é atendida pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social Diversidade (Creas Diversidade) e teve a oportunidade de fazer a retificação gratuitamente. Isso ocorreu por conta de uma parceria entre a unidade, gerida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), e o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, da Defensoria Pública do Distrito Federal.
“Ter o nome respeitado e reconhecido faz toda a diferença na vida de uma pessoa”Ludmylla Anderson Santiago, agente comunitária de saúde
Desde 2018, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecendo a importância de retirar a obrigatoriedade de uma cirurgia de mudança de sexo para pessoas transexuais e trans mudarem o nome no registro civil, uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autoriza os cartórios a fazerem a retificação, sem necessidade de laudos médicos e autorização judicial, como era exigido antes.
Retificação é possível
A decisão facilitou o processo, que, até então, era demorado e desgastante – mesmo para quem teve persistência de ir até o fim, como ocorreu com a agente comunitária de saúde Ludymilla Anderson Santiago. Em 2009, Ludmylla iniciou uma ação judicial para retificar o nome e o gênero no registro civil. Ela conta que o processo para retificação do nome foi rápido: em um ano, conseguiu fazer a alteração. Já a mudança do gênero foi negada pela Justiça. Somente em 2018, depois da decisão do STF, ela conseguiu fazê-la diretamente no cartório.
“Foi um avanço grande em relação ao que era antes”, destaca a agente comunitária, que também contou com o apoio do Creas Diversidade e da Defensoria Pública do DF. “Hoje, esse é um processo rápido. Temos muitas questões ainda, é claro, mas foi um passo muito importante. É diferente de ter somente o nome social. Ter o nome respeitado e reconhecido faz toda a diferença na vida de uma pessoa.”
Mediação do Creas
“Em alguns casos, nós também fazemos a mediação junto ao cartório para evitar cobranças extras”Kayodê da Silva Silvério, assistente social do Creas Diversidade
Sem a obrigatoriedade de uma decisão judicial, a retificação do nome e gênero no cartório ficou mais rápida, mas muitas pessoas trans ainda esbarram em outro problema: o alto custo com a emissão das certidões e das taxas do cartório. Até nessa questão, porém, o governo pode ajudar. “A pessoa preenche declaração de hipossuficiência e nos envia os documentos pessoais, com o comprovante de residência, RG e CPF”, orienta o assistente social Kayodê da Silva Silvério, do Creas Diversidade.
A partir daí, explica, a unidade encaminha os documentos à Defensoria, com a solicitação de gratuidade de praticamente todas as taxas do cartório. “São pessoas em situação vulnerável”, pontua Kayodê. “Imprimimos todos os documentos necessários e entregamos tudo pronto somente para o usuário ir ao cartório. Em alguns casos, nós também fazemos a mediação junto ao cartório para evitar cobranças extras”.
Outro serviço importante feito por meio dessa parceria, reforça o servidor da Sedes, é a ajuda a pessoas que são de outros estados e moram no DF. “O defensor público entra em contato com o estado onde o usuário nasceu para garantir processo de retificação no cartório do estado de origem. Já atendemos casos do Pará, Maranhão, Amazonas, de Pernambuco, do Rio Grande do Sul”, enumera. Kayodê informa que esse suporte é oferecido mesmo ás pessoas que não estão em acompanhamento no Creas, por se tratar de um direito ao nome – o primeiro princípio da cidadania.
Wandô Santos Souza, de 46 anos, foi um dos que conseguiram fazer a retificação do nome e do gênero no mês passado. “Me perguntaram se era isso que eu realmente queria e eu disse que meu sonho era trocar o meu nome por Wandô, porque eu sempre fui Wandô, me sinto feliz sendo Wandô. Eu não me reconhecia por Erivânia”, relata o morador de Planaltina. “Se não tivesse essa ajuda, eu não poderia pagar”.
Nome social
“ Garantir o nome social é garantir uma segurança de acolhida em todos os nossos serviços”Felipe Areda, diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes
Desde 2010, a Sedes tem uma portaria que garante o registro do nome social de travestis e transexuais em documentos de atendimento em todas as unidades socioassistenciais. Nome social é o nome pelo qual pessoas trans e travestis geralmente desejam ser chamadas, mesmo que ainda não tenham feito retificação de nome e gênero no cartório. Para evitar qualquer constrangimento, o nome de registro ainda não retificado pode ser utilizado apenas para fins administrativos.
Na atual gestão, houve ainda investimento na formação de todos trabalhadores da assistência social para garantir o atendimento livre de qualquer discriminação e com reconhecimento à diversidade das identidades de gênero. “Nós não podemos usar as nossas concepções, os nossos preconceitos, as nossas visões normatizadas do que é certo e errado para constranger ninguém”, atenta o diretor de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Sedes, Felipe Areda. “Esse reconhecimento passa pelo reconhecimento da diversidade. Garantir o nome social é garantir uma segurança de acolhida em todos os nossos serviços”.
No acesso à inscrição no Cadastro Único e a todos os benefícios sociais gerenciados pela Sedes, incluindo agendamento para atendimento nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), há um campo para utilização do nome social.
Sem prejuízo ao atendimento em outros serviços, o Creas Diversidade é hoje o equipamento que realiza o maior número de atendimentos a pessoas trans em situação de vulnerabilidade social. A Sedes também tem uma equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social responsável por atender pessoas LGBTQIA+ em situação de rua. Como as pessoas trans são o público mais vulnerável, há ainda a expectativa de implementação de um serviço de acolhimento em república para LGBTQIA+ em situação de desabrigo.
Além disso, o Decreto nº 37.982, de 2017, estabelece que é um direito o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas trans – travestis, transexuais e transgêneros – no âmbito da administração pública direta e indireta do Distrito Federal. Ou seja: no DF, por lei, o nome social vale para utilização de serviços, atos administrativos e acesso a benefícios.
Decreto regulamenta envio dos bens para o programa Reciclotech, do GDF
MARLENE GOMES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO
Governo investe no programa de descarte correto do lixo eletrônico: meio ambiente agradede | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Os órgãos do Governo do Distrito Federal já têm um local apropriado para o descarte de equipamentos eletrônicos ociosos. O Decreto nº 41.859, publicado no início deste mês, regulamenta o tema e indica que esses materiais em desuso, por defeitos ou porque já foram substituídos por outros mais modernos, devem ser encaminhados à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF).
Uma vez reciclados, computadores podem ser doados a escolas públicas ou instituições sem fins lucrativos
O órgão vai destiná-los ao Programa de Recondicionamento de Equipamentos Eletrônicos (Reciclotech), uma iniciativa do GDF que recondiciona resíduos eletrônicos e outros materiais recicláveis e ajuda a preservar o meio ambiente. O programa foi idealizado pela Secti e é gerido pela Programando o Futuro, uma Organização da Sociedade Civil (OSC).
“O descarte de equipamentos pelos órgãos públicos foi institucionalizado”, explica o coordenador do Reciclotech, Anderson Freire. “Agora, após análise e classificação dos bens como de recuperação antieconômica e inservíveis, estes serão destinados para ser recondicionados ou desfeitos de forma correta. Com os computadores recondicionados, a Secti poderá doá-los às escolas, órgãos públicos ou outras instituições sem fins lucrativos.”
Para entregar o equipamento, o gestor do órgão deve preencher o formulário próprio disponível na página da Secti, informando o que será doado. A secretaria vai buscar o que está sendo ofertado e o equipamento passará pela avaliação de uma comissão que analisar diversos itens, inclusive o patrimônio, antes de dar a baixa.
Para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto dos equipamentos eletrônicos, o Reciclotech promove caravanas itinerantes que também arrecadam lixo dessa natureza. Estão programadas 52 ações ao longo do ano, nas 33 regiões administrativas do DF.
Dentre eles, estão 49 enfermeiros obstetras e 15 enfermeiros da família e comunidade
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
A Secretaria de Saúde tem aproveitado as vacâncias (aposentadorias e exonerações, por exemplo) para nomear os servidores concursados | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou, no Diário Oficial desta segunda-feira (15), 114 profissionais, em sete áreas de atuação, para a Secretaria de Saúde. Dentre eles, estão 49 enfermeiros obstetras e 15 enfermeiros da família e comunidade. Os profissionais foram nomeados para repor vacâncias, conforme prevê a Lei Federal n° 173/2020, que impõe limites nos gastos públicos em todas as unidades da Federação.
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ressaltou a importância desse “reforço de profissionais num momento tão grave em que enfrentamos uma pandemia, com todas as áreas da Secretaria sobrecarregadas e precisando de reforço”. Okumoto disse que “o governador Ibaneis Rocha tem dado todo apoio e condições para que a saúde pública possa atender a população com eficiência e de forma humanizada”.
20farmacêuticos e 10 fonoaudiólogos foram nomeados na edição do DODF desta segunda-feira (15)
Para a subsecretária de Gestão de Pessoas, Silene Almeida, as ações para fortalecimento das equipes da Secretaria de Saúde vão continuar. “O governador Ibaneis Rocha autorizou milhares de nomeações em 2020 e já começamos o ano com esse incremento de profissionais que irão atuar no enfrentamento à covid-19, seja na assistência direta como na indireta, na área estratégica da gestão de processos, TI e comunicação”, afirmou.
Dentre as áreas em que houve a convocação de aprovados no último concurso estão: farmacêuticos (20 profissionais); fonoaudiólogos (10); administradores (10); analistas de sistemas (5); e técnicos de comunicação social (5).
De acordo com Silene Almeida, “a busca pelo atendimento nas unidades de saúde multiplicou e é neste contexto que os enfermeiros de família e comunidade e os obstetras, junto com os farmacêuticos e fonoaudiólogos, serão essenciais para diminuir a sobrecarga nos profissionais que estão atuando, possibilitando assegurar os cuidados à toda a população”.
A Secretaria de Saúde explica que tem trabalhado para recompor as equipes e melhorar a oferta de serviços à população e aproveitado todas as vacâncias (aposentadoria, exonerações e etc.) para nomear os servidores concursados.
CEB Distribuidora faz parceria com aplicativo para oferecer a redução na fatura. Saiba como se beneficiar
AGÊNCIA BRASÍLIA* I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Os clientes da CEB Distribuição, empresa da Neoenergia, terão a oportunidade de ganhar R$ 20 de desconto no pagamento da fatura de energia elétrica. A concessionária firmou uma parceria com o aplicativo RecargaPay, que vai oferecer o desconto, a partir desta segunda-feira (15), Dia do Consumidor. O benefício será exclusivo para quem pagar com o cartão de crédito à vista ou parcelado em até 12 vezes, utilizando a plataforma digital.
O desconto de R$20 será concedido a todos os consumidores que realizarem o download do app e quitarem a conta de energia pela primeira vez usando o cupom “NEO20” diretamente no RecargaPay. A parceria da CEB-D com o aplicativo é mais um canal para uma forma de facilitar o acesso dos clientes às modalidades de negociação.
Além de negociar débitos por meio do site agenciavirtual.ceb.com.br e das lojas situadas no NaHora, a partir da tarde desta segunda-feira, é possível encontrar condições diferenciadas pelo teleatendimento gratuito 116.
A distribuidora oferece ainda a quitação por meio do débito automático. “A parceria reflete um novo momento da distribuidora. Nessa mesma linha, estamos cada vez mais ampliando as opções de relacionamento com nossos clientes”, destaca o diretor-superintendente da CEB-D, Gustavo Alvares Santos.
Espaços recreativos de 12 endereços da cidade recebem manutenção, pintura e colocação de areia
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: CHICO NETO
Pintura das cercas e outros serviços estão sendo feitos em toda a região | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
“As crianças precisam desse tipo de lazer, e essa manutenção é muito importante”Alberto de Assis Lima, líder comunitário
Os parques infantis de Brazlândia estão sendo totalmente reformados, levando mais lazer com conforto e segurança para as crianças, pais e mães da região. Os serviços estão sendo executados pela administração regional local, que vai investir cerca de R$ 100 mil na reforma e pintura das 12 estruturas existentes na cidade.
O parquinho da Quadra 36, na Vila São José, está quase pronto. A cerca de alumínio e os brinquedos receberam pintura nova, o mato ao redor foi retirado e, nos próximos dias, novos balanços serão instalados e mais areia fresca será despejada em todo o local.
O líder comunitário Alberto de Assis Lima, 60 anos e morador de Brazlândia há 45, elogiou os serviços feitos no local. “As crianças precisam desse tipo de lazer, e essa manutenção é muito importante”, disse. “Está bem-arrumado, ficou todo mundo muito alegre”.
Já no parquinho da Quadra 46, os serviços começaram na semana passada. Trabalhadores faziam a roçagem e capina do mato em volta do local, limpavam a areia que abriga os brinquedos e já começavam a pintar de amarelo a cerca de alumínio. O próximo passo será a troca dos balanços, que estão quebrados, e a manutenção no restante dos equipamentos.
Demandas atendidas
R$ 500 milTotal de recursos destinados por emenda parlamentar para obras em Brazlândia
“É uma satisfação para a gente poder atender uma demanda recorrente da população que recebemos por meio de redes sociais e da Ouvidoria”, relata o coordenador de Obras da Administração Regional de Brazlândia, João Paulo Bonifácio. “É uma manutenção geral e que esperamos que dure por bastante tempo”.
Além da importância na parte estrutural, a reforma dos parquinhos de Brazlândia também é um alento para as famílias, como explica a coordenadora de Desenvolvimento da Administração Regional, Waldinéia Carvalho: “É uma demonstração de preocupação com o bem-estar da nossa população”.
Os R$ 100 mil que a Administração Regional de Brazlândia está investindo na reforma dos parquinhos vêm de um recurso aberto de R$ 500 mil provenientes de emendas destinadas pelo deputado distrital Iolando Almeida. De acordo com o órgão, os outros R$ 400 mil serão aplicados na manutenção e urbanização da cidade, em obras que incluem a construção de bocas de lobo e calçadas.
Mais de 27 mil pessoas já se alistaram para participar da seleção desenvolvida pelo Detran
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: CHICO NETO
Inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo Portal de Serviços do Detran | Foto: Divulgação/Detran
São 5 mil vagas: 3 mil para a modalidade Estudante Habilitado e 2 mil para Cidadão Habilitado
As inscrições para o Programa Habilitação Social do Departamento de Trânsito do DF (Detran) encerram-se nesta terça-feira (16). Até o momento, 27. 717 pessoas se inscreveram para concorrer às 5 mil vagas oferecidas neste ano. As inscrições devem ser feitas, exclusivamente, por meio do Portal de Serviços do Detran. Os procedimentos e critérios de seleção constam da Instrução nº 56/2021, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) de 1º de fevereiro de 2021.
Entre as vagas, 3 mil são para a modalidade Estudante Habilitado e 2 mil para a modalidade Cidadão Habilitado. O programa ainda reserva 20% das vagas para beneficiários de programas sociais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e outros 20% para assistidos pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Os 60% restantes serão destinados ao Projeto Formação Profissional, oferecido pelo Detran.
Primeira fase: inscrição
Ao acessar o portal para realizar a inscrição, o candidato deverá selecionar a modalidade desejada – Estudante Habilitado ou Cidadão Habilitado. Depois, deve inserir os dados solicitados de acordo com a modalidade escolhida.
Serão considerados ativos no CadÚnico os cadastros lançados na base nacional até 15 de janeiro deste ano
Para se candidatar a uma vaga do Projeto Estudante Habilitado, é necessário ter entre 18 e 25 anos, estar inscrito (como titular ou dependente) no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), possuir domicílio no DF há pelo menos dois anos, estar cursando ou ter concluído os três anos do ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em instituições privadas e estar inscrito no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Já o candidato ao Projeto Cidadão Habilitado precisa ter mais de 18 anos, estar inscrito (como titular ou dependente) no CadÚnico, saber ler e escrever, ser penalmente imputável e possuir domicílio no Distrito Federal há pelo menos dois anos. Serão considerados cadastros ativos no CadÚnico aqueles lançados na Base Nacional do Cadastro até 15 de janeiro deste ano. O candidato receberá a confirmação de inscrição pelo e-mail informado.
Segunda fase: Seleção
As críticas próprias do processo de habilitação, constantes do Código de Trânsito Brasileiro, serão feitas durante a seleção dos candidatos. O Detran tornará disponível à Sedes e à Sejus a lista dos candidatos com inscrição homologada para seleção e classificação. Após a homologação da seleção dos candidatos, as secretarias retornarão as listas, informando os classificados por modalidade, tipo de serviço, critério enquadrado, motivo da não seleção e outros dados que se fizerem necessários.
Terceira fase: Habilitação
A lista final dos candidatos inscritos, selecionados e classificados será divulgada, exclusivamente por meio eletrônico, no Portal de Serviços do Detran, em data e hora a serem informadas. Após a publicação, o candidato terá 15 dias para fazer a matrícula on-line e, depois de matriculado, mais 15 dias para abrir o processo no Registro Nacional de Condutores (Renach). Caso não cumpra esses prazos, perderá o direito ao benefício.
GDF já investiu mais de R$ 17 milhões em viaturas para aprimorar o combate à criminalidade nas ruas
RAFAEL SECUNHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON
Treze novos furgões foram adquiridos pela Polícia Militar (PMDF) já devem estar nas ruas, a partir desta segunda-feira (15), reforçando a frota de veículos da corporação. Um investimento de R$ 1,89 milhão feito pela PMDF, que vem incrementando seu conjunto de viaturas com a chegada de carros, motocicletas, caminhões, embarcações aquáticas, entre outros.
Com amplo espaço, essas viaturas servem para o apoio logístico e operacional ao policiamento | Foto: divulgação PM
Recentemente, a polícia incorporou à sua frota 442 novas motos – entre os modelos 250 cc, 800 cc e 850 cc, com um custo de aproximadamente R$ 15,3 milhões. Além disso, foi finalizado o registro de preços e autorizada a compra de 44 viaturas descaracterizadas para uso em atividades de inteligência, 40 vans para transporte da tropa, além de duas motos aquáticas (jet-skis) e quatro lanchas.
“Há nove anos a polícia não adquire furgões. Os nossos estavam muito obsoletos e a maioria já foi à leilão”, explica o major Marilo Leite.
“Desde o começo desta gestão, o governo se comprometeu em equipar e renovar a frota de nossas polícias. Isso amplia e valoriza o trabalho dos profissionais que estão na linha de frente”, ressalta o secretário de segurança, Anderson Torres. “Os furgões serão mais uma ferramenta para que a criminalidade no Distrito Federal continue em queda”, complementa.
Com amplo espaço, essas viaturas servem para o apoio logístico e operacional ao policiamento. Nove serão usadas no transporte de materiais utilizados em grandes operações, como cones, barreiras, “camas-de-faquir” (equipamento com pontas colocado nas pistas) – presentes na fiscalização -, e outros utensílios. Os outros quatro veículos serão destinados ao 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) para o transporte de presos militares. Eles têm capacidade para 12 pessoas sentadas.
Respaldo nas operações
A chegada desses veículos era um pleito antigo, como lembra o chefe de transportes do Departamento de Logística e Finanças da corporação, major Marilo Leite. “Há nove anos a polícia não adquire furgões. Os nossos estavam muito obsoletos e a maioria já foi à leilão”, explica.
O militar reforça que as novas viaturas são fundamentais no dia-a-dia de trabalho. “Não se trata de uma viatura que executa o patrulhamento diário. Todavia, dão todo o respaldo nas operações e são fundamentais no transporte de equipamentos. Às vezes, levamos até peças para outros carros nossos”, observa Leite. Os novos automóveis são do modelo Renault Master – L1H1, possuem motor a diesel 2.3 e 130 cv de potência.