quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Mais bocas de lobo para escoar a chuva nas asas Norte e Sul

 


Novacap faz obras pontuais em quadras residenciais e avenidas W3 e W4 mais afetadas com o grande volume de água represada

Foram 50 bueiros ampliados, substituídos ou duplicados na parte Norte do Plano Piloto, sendo 20 deles nas novas tesourinhas. Outros 30 foram construídos nas avenidas W3 e W4 Norte. Na Asa Sul, 14 bocas de lobo receberam o mesmo serviço de duplicação da capacidade | Foto: divulgação Novacap

A temporada de chuvas, a maior registrada para fevereiro desde 1962, levou o Governo do Distrito Federal (GDF) a adotar diferentes medidas para amenizar os impactos negativos do grande volume de águas acumuladas nas ruas. Uma das ações em curso é a construção de cerca de 70 novas bocas de lobo nas asas Sul e Norte.

Foram 50 bueiros ampliados, substituídos ou duplicados na parte Norte do Plano Piloto, sendo 20 deles nas novas tesourinhas. Outros 30 foram construídos nas avenidas W3 e W4 Norte. Na Asa Sul, 14 bocas de lobo receberam o mesmo serviço de duplicação da capacidade.

O principal motivo para os serviços é a ampliação da capacidade de escoamento das águas pluviais para a rede evitando os alagamentos. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que toca as obras, cada bueiro recebe 70 litros de água por segundo. Ou seja, com as novas 64 bocas de lobo, algo em torno de 4.480 litros vão escoar a mais a cada segundo. O total equivale a quase nove caixas d’água de 500 litros.

“Se antes nos pontos que levavam 1h para escoar, hoje leva-se 30 minutos, em média. Ou seja, o tempo de escoamento caiu pela metade. Claro que há outros, em que o tempo é menor, isso pode variar. Fizemos a ampliação da rede onde foi possível,”explica o diretor de Urbanização da Novacap, Sergio Lemos

O serviço de duplicação dos bueiros é executado paralelamente a outro que é feito semanalmente e tão importante quanto, o da limpeza das bocas de lobo. “O volume de água da chuva no DF tem mudado sua característica a cada ano que passa. Antigamente, as chuvas eram espaçadas e chovia ao longo do mês”, explica o diretor de Urbanização da Novacap, Sergio Lemos.

“Hoje, chove menos ao longo do mês, só que com um volume maior, com mais intensidade e em menos dias. Por isso estamos fazendo esse trabalho de duplicação das bocas de lobo. É um paliativo, mas que tem dado resultado”, completa o técnico. Ele explica que a empresa também tem substituído as bocas de lobo antigas por novas. Trata-se daquelas que estão mais próximas a meios-fios. A melhoria, segundo Lemos, pode ser vista no tempo de escoamento da rede pluvial.

“Se antes nos pontos que levavam 1h para escoar, hoje leva-se 30 minutos, em média. Ou seja, o tempo de escoamento caiu pela metade. Claro que há outros, em que o tempo é menor, isso pode variar. Fizemos a ampliação da rede onde foi possível”, acrescenta.

Ainda segundo o gestor, o crescimento urbano da Asa Norte demanda ações maiores. “É uma rede pluvial antiga e que nunca teve uma intervenção na rede principal. Passamos a ter um volume maior de água na superfície com uma rede de drenagem que foi feita na década de 1960”, detalha.

Vem mais chuva por aí

A informação do diretor de urbanização da Novacap corrobora com a informação divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o instituto, o mês de fevereiro de 2021 já é o mais chuvoso em Brasília (DF) desde 1962, quando se iniciaram as medições pluviométricas oficiais na capital. O acumulado de chuva até a manhã desta segunda-feira (22) totalizou 473,4 mm, ultrapassando os 460,4 mm de fevereiro de 1980.

A previsão de chuvas para os próximos dias no DF permanece, com tendência de intensificação no fim de semana. A meteorologista Morgana Almeida, esclarece o motivo de tanta chuva neste mês no DF: “O período chuvoso está sendo influenciado pelo fenômeno chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul, que cria um corredor de nebulosidade desde a região Norte e o DF, por estar no meio dele, fica sob efeito de muita umidade e formação de nuvens”.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Primeira-dama faz integração de crianças de abrigo com PMDF

 


Para o comandante-geral da PMDF, Julian Rocha Pontes, esse tipo de iniciativa ajuda a aproximar a polícia da comunidade

Visita mesclou momentos de brincadeiras e aprendizado / Foto: Glênio Dettmar / Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância

Crianças que vivem no Instituto Carinho, em Ceilândia Norte, tiveram nesta quarta-feira (24) uma tarde de aprendizado e brincadeiras. Elas conheceram o trabalho realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope)  da Polícia Militar do Distrito Federal. A visita foi uma ação coordenada pela primeira- dama do DF, Mayara Noronha Rocha, com o objetivo de demonstrar as atividades desenvolvidas pela PM e promover a integração das crianças com a corporação.

A primeira-dama enfatizou a importância da iniciativa para o bem-estar das crianças abrigadas no Instituto Carinho. Desde o início da pandemia, elas não estão fazendo qualquer atividade externa, passeios ou visitas, a exemplo do que acontece nas diversas instituições. “Proporcionamos um momento de diversão e alegria para essas crianças, além da oportunidade de convivência”, disse Mayara, que levou o filho, Mateus Rocha, de dois anos, para interagir com as demais crianças.

“Foi uma tarde gratificante, que injetou combustível para continuarmos trabalhando nas pautas da primeira infância”,Mayara Rocha, primeira-dama do DF

A visita reuniu 15 crianças do Instituto Carinho, na faixa etária de 2 a 16 anos, além de seis colaboradores da instituição. Foram seguidas as normas para evitar os riscos da contaminação pelo Covid-19, com o uso de máscaras e de álcool em gel.

Eles conheceram o Centurion II, o veiculo blindado da operação de choque, o ônibus utilizado para o transporte da tropa e os equipamentos que são usados dentro das viaturas do Patamo, como capacete, escudo, perneira, bastão, armamento e munições.

Cães treinados

Na segunda etapa da visita, os cães fizeram a alegria da criançada, com as demonstrações das habilidades dos animais. O Batalhão de Policiamento com Cães abriga 44 animais. Eles são treinados para a busca e captura de fugitivos no mato, detecção de drogas e armas e detecção de explosivos.

“É uma ação importante para desmistificar na sociedade a ideia de que a polícia só prende”Julian Rocha Pontes, comandante-geral da PMDF

Depois das apresentações, as crianças foram convidadas a afagar os cães, sob a supervisão dos cuidadores. Poucos recusaram a oportunidade de fazer carinho nos animais. Para completar a tarde festiva, as crianças receberam saquinhos de guloseimas dos integrantes da corporação.

A primeira-dama se entusiasmou com as reações das crianças, que prestavam muita atenção nas apresentações. Ela explicou que a visita lembrou muito o que ela mesma já tinha vivenciado, quando participava das visitas promovidas pela escola, no seu tempo de criança. “Esse tipo de visita me lembrou a minha infância e me trouxe muita alegria. Foi uma tarde gratificante, que injetou combustível para continuarmos trabalhando nas pautas da primeira infância”, disse Mayara Rocha.

“Crianças sempre sonham em ser policial, por isso fiquei emocionada ao ver a carinha de felicidade delas, participando de tudo”Ana Mazzee, vice-presidente do Instituto Carinho

Para o comandante-geral da PMDF, coronel Julian Rocha Pontes, esse tipo de iniciativa ajuda a aproximar a polícia da comunidade. ”É uma ação importante para desmistificar na sociedade a ideia de que a polícia só prende”, explicou o comandante.

Emoção

A visita divertiu também outros adultos. Os olhos lacrimejantes mostravam o tamanho da emoção de Ana Laura Teoffano Mazzee, vice-presidente do Instituto Carinho. “Crianças sempre sonham em ser policial, por isso fiquei emocionada ao ver a carinha de felicidade delas, participando de tudo. Foi uma experiência única”, analisou Ana Laura.


 AGÊNCIA BRASÍLIA

Chega ao fim guerra judicial entre Heineken e distribuidora da Coca-Cola

 ECONOMIA 

The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola Brasil e Grupo Heineken anunciam redesenho da parceria de distribuição no Brasil

Foto: montagem 


Chegou ao fim a disputa judicial travada desde 2019 entre a Heineken e a distribuidora da Coca-Cola pelo portfólio de produtos no Brasil.

Em anúncio desta quarta-feira, The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola Brasil e Grupo Heineken comunicaram que chegaram a um acordo para “redesenhar sua parceria de distribuição de longa data” no país.


Segundo o contrato, que deve entrar em vigor a partir da metade de deste ano, as partes iniciarão uma “suave transição” das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição do Grupo Heineken no Brasil. A ideia é dar mais flexibilidade para os dois grupos.

O Sistema Coca-Cola continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol, e complementará este cardápio com a marca premium de cervejas Eisenbahn e outras marcas internacionais. 


Ainda como parte do redesenho da parceria de distribuição, o Sistema Coca-Cola Brasil poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, até uma certa proporção do portfólio do Grupo Heineken, que também vai ter a “possibilidade de explorar outras oportunidades no segmento não alcóolico”.

O acordo terá um prazo inicial até 31 de dezembro de 2026, com possibilidade de renovação automática pelo período subsequente de cinco anos, observadas certas condições. 

Fonte: Veja/ Mariana Muniz


The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola Brasil e Grupo Heineken anunciam redesenho da parceria de distribuição no Brasil


Como receber de volta dinheiro gasto com reforma em imóvel alugado

MERCADO IMOBILIÁRIO 

É dever do locador entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina. Mas, tem inquilino que gosta de dar um toque personalizado ao espaço. Ele só precisa prestar atenção com o tipo de benfeitoria e quanto vai gastar. Porque nem toda reforma é reembolsável e o proprietário pode pedir a desocupação a qualquer momento, deixando o locatário no prejuízo.

Na Lei do Inquilinato (8.245/1991) há dois artigos que falam especificamente sobre benfeitorias. O artigo 35 afirma que o locatário pode pedir ao locador o reembolso do valor gasto em reforma de bens úteis que estejam deteriorados e que se não substituídos prejudicam o bem-estar dos habitantes.

O pedido deve ser feito por escrito (à mão ou digitalmente) anexado às cópias das notas fiscais dos produtos e/ou serviços contratados. Se o inquilino deixar o imóvel sem receber o dinheiro da benfeitoria, ele tem o prazo de três anos, a contar da data do término do contrato, para entrar com ação de ressarcimento na Justiça.

Todavia, como disse, nem toda alteração no imóvel é indenizável. O artigo 36, reforça que benfeitorias voluptuárias, isto é, aquelas mudanças meramente estéticas, que podem ser retiradas pelo locatário no fim do contrato de locação não são restituídas financeiramente.

Além disso, existe contrato que não permite qualquer tipo de modificação na propriedade. Isso dá direito ao locador de processar o locatário pela reforma feita. Para evitar prejuízo, converse com o senhorio antes de fazer qualquer benfeitoria.

*Fabricio Posocco é professor universitário e advogado no Posocco & Advogados Associados. Crédito da foto: Roberto Konda


Por Fabricio Posocco*

 


Atendimento à imprensa
Emanuelle Oliveira
Assessora de Comunicação Mtb 59.151/SPE-mail: emanuelle.oliveira@gmail.com



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

'Quero aproximar as universidades da sociedade', diz novo presidente da CCT

 


Da Redação | 24/02/2021, 15h41

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado elegeu nesta quarta-feira (24) o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) para comandar o colegiado até janeiro de 2023. Em sua fala inicial como presidente da comissão, Rodrigo disse que pretende priorizar projetos e iniciativas que aproximem mais a produção acadêmica existente nas universidades brasileiras de soluções práticas visando dirimir os graves problemas socioestruturais que caracterizam nossa sociedade.

— As universidades devem ter uma importância ainda maior no Brasil, transformando a vida das pessoas. A produção universitária deve estar diretamente ligada à vida social. Acredito muito no poder transformador das pesquisas. Que elas não fiquem restritas a livros, teses e bibliotecas, mas também contribuam para as transformações reais de que o Brasil precisa. Em qualquer área onde estados e municípios queiram evoluir, podem buscar as informações nas universidades. Mas cabe também às universidades ultrapassar as barreiras do muro que as separa da sociedade. Já temos exemplos positivos disso no país, mas isso ainda não é a regra — declarou o senador.

Exemplo: EUA 

Rodrigo Cunha afirmou que "no mundo todo" os países desenvolvidos são os que conseguem aplicar em suas sociedades a produção universitária, e que a CCT pode tornar-se uma "vitrine" para pesquisas inovadoras.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) acrescentou que o Brasil é o 7º país no mundo em artigos publicados, mas despenca para a 77ª posição quando o critério são os produtos entregues. Ele argumentou que na recente disputa entre Joe Biden e Donald Trump pela presidência dos EUA, "quem mais financiou os candidatos foram as universidades, pela forma com que também vendem produtos".

— São grandes empresas, por meio dos cérebros que têm dentro das universidades públicas ou privadas. Por que não podemos fazer isso no Brasil? Este é um tema que vou trazer para a CCT, e quero o governo envolvido também. Os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação precisam se envolver mais. Se somos um dos maiores na publicação de artigos, é porque temos um potencial que também pode ser direcionado a produtos — defendeu.

Heinze disse que no agronegócio o Brasil passou de importador de alimentos a grande exportador mundial porque, a seu ver, foi arraigado no país o conceito de aplicação prática da pesquisa científica.

— Graças à ciência, o Brasil hoje é o maior exportador de soja, açúcar, etanol, fumo, frango, suíno, boi e outros itens. Graças à Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura], que revolucionou o agronegócio. Essa revolução pode ser levada para a medicina e outras áreas — ressaltou.

A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), ex-presidente da CCT, pleiteia agora o cargo de vice-presidente dessa comissão. A definição de quem ocupará esse cargo foi adiada para a próxima reunião da CCT.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Põe na Cesta aumenta renda de produtores em 25%

 


Ferramenta on-line lançada em plena pandemia pela Emater-DF aproxima consumidores e produtores rurais

Site para auxiliar produtores rurais foi lançado pela Emater-DF em julho de 2020

O site Põe na Cesta, lançado pela Emater-DF em plena pandemia para auxiliar os produtores rurais, está proporcionando um acréscimo médio de 25% na renda dos cadastrados que efetuaram vendas por meio da plataforma.

Esse é um dos resultados obtidos por pesquisa feita pela Gerência de Desenvolvimento Econômico (Gedec) da empresa pública junto a 291 empreendedores do campo que se inscrevem na plataforma. desde o seu lançamento em julho de 2020.

A pesquisa mostrou também que, dos 291 produtores cadastrados, 63% já receberam contatos e, desses, 60% efetivaram pelo menos uma venda pela plataforma.

Nós, da Emater, vamos continuar a buscar inovações, principalmente tecnológicas, para que o campo se desenvolva mais e maisDenise Fonseca, presidente da Emater-DF

Agroindústrias, produtores de hortaliças, pecuaristas e artesãos rurais podem fazer seu cadastro no site e incluir informações de contato, de produtos, fotos e endereços de mídias sociais. Os consumidores podem fazer a busca por produtor, produto, localidade, categoria do produto e variedade. A negociação acontece diretamente com o produtor.

Segundo o gerente da Gedec, Frederico Neves, para cada 10 produtores cadastrados, 6 obtiveram contato de compradores e 4 efetuaram vendas.

“Para nós, isso é positivo e superou nossas expectativas”, comemorou, destacando a participação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal no avanço da comercialização on-line.

Sem intermediários

Entre os que concluíram negócios via plataforma, 67% fizeram vendas diretas ao consumidor, 20% para quitandas/sacolões e 14% para mercados/hipermercados. Para restaurantes, o índice é de 14% e para bares, 6%.

“Essas informações mostram uma nova tendência dos consumidores procurando comprar diretamente com os produtores, sem intermediadores”, pontuou Neves. “A pesquisa também mostrou que devemos ampliar a divulgação da plataforma junto a estabelecimentos comerciais como quitandas, mercados e restaurantes”, complementou.

Agricultores podem usar o site gratuito para vender seus produtos sem intermediários / Foto: Joelma Pereira / Emater-DF

A presidente da Emater, Denise Fonseca. destacou que a plataforma é gratuita e tem contribuído para mitigar os problemas causados pelo coronavírus. “Nós, da Emater, vamos continuar a buscar inovações, principalmente tecnológicas, para que o campo se desenvolva mais e mais”, projetou.

A executiva relatou ainda que a plataforma foi lançada em tempo recorde pela Emater-DF em plena pandemia como forma de auxiliar os produtores rurais, em especial os pequenos, a escoar seus produtos.

Plataforma descomplicada

Para usar a plataforma, o acesso é descomplicado. Não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Também não é preciso baixar o aplicativo em nenhuma loja virtual. É só acessar utilizando o navegador do dispositivo o endereço http://dfrural.emater.df.gov.br/poenacesta.

Perguntas e respostas sobre a plataforma

  • Quem pode se cadastrar?
    Produtores, artesãos, associações, cooperativas e agroindústrias do Distrito Federal que são cadastrados na Emater-DF.
  • Como as organizações Pessoa Jurídicas podem se cadastrar no Põe na Cesta?
    No campo “Cadastro”, informe seu CNPJ, a data de fundação da empresa e um e-mail válido. Você receberá um link de ativação e registrará uma senha de acesso. A partir daí, basta inserir suas informações clicando no ícone em vermelho “Meu Painel”.
  • Como é feita a negociação com o produtor?
    A Emater-DF apenas gerencia a plataforma. A negociação entre consumidores e empreendimentos é feita diretamente com o produtor.
  • Sou produtor e um dos itens que comercializo não está cadastrado no site. O que fazer?
    Por meio do site, faça uma solicitação para criação de novo produto, com especificação. A equipe da Emater-DF irá avaliar o pedido.
  • Qual a vantagem do Põe na Cesta para o consumidor e empreendedores?
    A plataforma facilita localizar produtores mais próximos da sua residência, restaurante, mercado, contribuindo para acesso a alimentos frescos e locais. Dessa forma, você também contribui para o desenvolvimento econômico da área rural da sua região.

Desenvolvimento sustentável
A Emater atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.


Casos de transtornos alimentares têm novo atendimento no HB

 


Doenças como anorexia, bulimia e compulsão alimentar são tratadas por equipe multidisciplinar

A professora Adriana Soares faz tratamento há um ano no Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares do Hospital de Base e tem conseguido controlar a ansiedade | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

A partir da próxima terça-feira (2), o Hospital de Base (HB) vai ampliar a carga horária do Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares, que trata distúrbios como anorexia, bulimia e compulsão alimentar. O atendimento, realizado nas terças-feiras, das 13h às 19h, passará a ser das 7h às 19h.

Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), o HB é a única unidade pública da capital a disponibilizar o tratamento completo, com três especialidades diferentes. Os pacientes passam por consultas de nutrição, psicologia e psiquiatria no mesmo dia.

Além da assistência multidisciplinar, o apoio da família é fundamental.

A responsável pelo serviço no Hospital de Base, a psiquiatra Renata Rainha, esclarece que muitas pessoas chegam depois de procurar ajuda em outros locais e não perceberem avanços. “Para ter êxito e superar esse tipo de doença, é necessário o acompanhamento especializado das três áreas”, pontua.

Além da assistência multidisciplinar, o apoio da família é fundamental. “Orientamos os pacientes que venham às consultas acompanhados de algum familiar, para que todos estejam envolvidos nas mudanças que devem ser feitas dentro de casa”, diz a médica Renata.

Segundo a especialista, a maioria dos casos de transtornos alimentares é ocasionada por problemas psicológicos, como histórico de depressão e traumas.

Progresso

Foi o abalo emocional após a morte do pai, há cinco anos, que levou a professora Adriana Soares Carvalho, de 40 anos, a desenvolver sintomas de ansiedade e de compulsão alimentar. Tomada pela tristeza, ela adquiriu o hábito que o pai tinha de “beliscar” guloseimas entre as refeições.

O almoço e o jantar eram feitos normalmente. Mas os lanches passaram a ser frequentes demais e com itens nada saudáveis, como refrigerantes, salgadinhos e frituras. “Ganhei mais de 20 quilos, perdi o controle, fiquei com a autoestima lá embaixo”, conta Adriana.

O Ambulatório Multidisciplinar do Hospital de Base não trata a obesidade em si, mas o transtorno alimentar, que pode ou não estar associado à obesidade.

A mãe dela foi quem percebeu a mudança no comportamento e fez questão de acompanhá-la nas consultas. Há um ano, a professora iniciou o tratamento no ambulatório para distúrbios alimentares do HB. “Tenho conseguido controlar a ansiedade e melhorei bastante minha autoestima”, relata.

Renata Rainha esclarece que o Ambulatório Multidisciplinar do Hospital de Base não trata a obesidade em si, mas o transtorno alimentar, que pode ou não estar associado à obesidade. “Nosso foco não é fazer o paciente perder ou ganhar peso. É ajudá-lo a ter uma relação saudável com os alimentos”, destaca.

Tipos de transtornos alimentares

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), distúrbios alimentares atingem 4,7% dos brasileiros. Esses transtornos se definem por padrões de comportamento que afetam negativamente a saúde física e mental das pessoas. Os mais comuns são anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar.

A anorexia é caracterizada pela baixa ingestão calórica, a partir da busca excessiva pela perda de peso corporal. São comuns o medo de engordar e as perturbações quanto ao peso e à forma do corpo.

A bulimia é diagnosticada quando uma pessoa come exageradamente e tem um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, com episódios de vômitos ou uso de laxantes.

A compulsão alimentar também costuma ser acompanhada de uma sensação de falta de controle, com ingestões exageradas de comida e sentimentos de aversão, depressão ou culpa. Alguns comportamentos são recorrentes nesses quadros, como roubar ou acumular comida em lugares estranhos e a realização de rituais para as sessões de compulsão.

Ambulatório Multidisciplinar para Transtornos Alimentares
Às terças-feiras, das 7h às 19h
Dentro do Ambulatório de Psiquiatria
Necessário agendamento pelo e-mail  (enviar pedido médico em anexo)
Obs.: São aceitos pacientes tanto da rede pública quanto da rede privada.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA