quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Tradição das fiandeiras é retomada no Caub

 


Produtores farão plantio de algodão colorido nesta quinta (18) e sexta-feira (19)

Resgate da atividade de fiar recebe incentivo da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater

A fim de resgatar a tradição de fiar entre produtoras rurais dos Conglomerados Urbanos de Brasília (Caub), núcleo rural do Riacho Fundo II, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) e as fiandeiras da região se reuniram para separar sementes de algodão colorido e organizaram um mutirão para o plantio das cultivares das cores marrom e verde. A ação começa às 15h desta quinta (18) e prossegue na sexta (19), quando o algodão será plantado em terrenos de duas produtoras da região, totalizando 2 mil metros quadrados de plantio.

2 mil m²serão ocupados pela cultura de algodão nas cores marrom e verde

A expectativa é que as sementes produzidas posteriormente sejam recolhidas e repassadas a outras famílias participantes do grupo das fiandeiras, multiplicando as variedades e o cultivo na região. As sementes foram adquiridas pela Emater e vieram de produtores da Paraíba, que cultivam o algodão e a tradição de fiar. As cultivares coloridas tiveram origem no Centro de Pesquisa de Algodão Colorido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“O objetivo é fortalecer o trabalho das fiandeiras do Caub oferecendo uma fibra do algodão colorida naturalmente”, explica o coordenador do programa de Floricultura da Emater, Carlos Morais. “As sementes têm valor agregado, por se tratar de uma fibra que já vem colorida e tem preço de mercado referenciado.”

As sementes, informa Carlos Morais, não serão mescladas no mesmo cultivo, para não perderem a qualidade. Em mil metros quadrados da propriedade da produtora Angélica Nunes será plantado o algodão marrom, e nos outros mil metros da propriedade de Gizelma Fernandes será semeado o algodão verde.

Cultura resgatada

“Estamos resgatando uma cultura da agricultura familiar que estava se perdendo”, destaca Morais. “O algodão já se tornou uma cultura das commodities, com grandes empresas produzindo. Hoje, todo o processo é mecanizado. O que as fiandeiras do Caub estão proporcionando é o resgate da cultura manual, que envolve plantio, cultivo, colheita e processamento manual.”

Fiandeiras reunidas em evento no ano passado, antes da pandemia | Foto: Divulgação/Emater-DF

A prática de fiar é considerada uma atividade cultural em risco de extinção. Ao todo, devido à pandemia, o número de trabalhadores no mutirão foi restrito a quatro famílias. Na região, duas famílias serão beneficiadas diretamente, e outras oito, com o processamento do algodão. Posteriormente, novas sementes serão retiradas da plantação e repassadas a outros agricultores que vão trabalhar fiando.

“Essa ação é muito importante, porque esse plantio vai resultar em matéria-prima para que elas [as famílias] possam trabalhar”, explica a extensionista da Emater Janaina Dias, que trabalha com o grupo. “No local, já foi plantado o algodão branco. Para as demais cores, vamos utilizar pigmentos naturais, tingindo os fios, para que elas tenham uma cartela de cores naturais para trabalhar com o algodão”. O algodão será transformado em linhas que serão usadas para fazer bordado no papel de bananeira, em tecido e também em encadernações artísticas.

Primeiro evento

Em fevereiro de 2020, o grupo de fiandeiras empreendeu o primeiro mutirão para plantação de algodão. Na ocasião, houve dança catira, moda de viola, sanfona, cavalgada e uma roda de prosa com histórias contadas pelas mulheres.

Enquanto voluntários preparavam a roça, as mulheres pioneiras ensinavam como fazer o fio. Ao todo, dez fiandeiras vivem na região. A organização do grupo para a retomada da tradição da arte de fiar foi uma iniciativa do Projeto Revivare, que atua na área de educação socioambiental, e teve o apoio de diversas instituições privadas e públicas, entre elas a Emater.

Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Programa amplia a capacidade de cobertura diária contra o crime

 BRASIL M.A.I.S


Ferramenta fornece imagens em alta precisão de todo o território nacional que auxiliam na identificação de delitos
Publicado em 17/02/2021 18h14
Programa amplia a capacidade de cobertura diária contra o crime

O recurso auxilia na identificação, por exemplo, de crimes ambientais - Foto: Arquivo/Agência Brasil

OMinistério da Justiça e Segurança Pública conta com cerca de 1.450 usuários cadastrados para utilizar o sistema de monitoramento do Programa Brasil M.A.I.S (Meio Ambiente Integrado e Seguro), que apoia o combate aos crimes ambientais e ao crime organizado.

Lançado em 2020, o recurso amplia a capacidade de cobertura diária com imagens em alta precisão de todo o território nacional que auxiliam na identificação de crimes como tráfico de entorpecentes e crimes ambientais como fraudes em manejo florestal, desmatamento, mineração irregular e queimadas. Mesmo em ambientes com alta nebulosidade, como a floresta Amazônica, o desempenho da tecnologia garante bons resultados.

A ferramenta permite receber cinco vezes mais imagens, com resolução sete vezes melhor, de todo o território nacional. O recurso é disponibilizado, de forma gratuita, para órgãos federais, estaduais e municipais, e para todas as instituições integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

“É preciso avançar. E avançar com rapidez. É preciso tecnologia, investimento em inteligência, em conhecimento, investimento no ser humano que é o policial, ou seja, um sistema único que garanta homogeneidade, atuação coordenada, efetiva, sistêmica e integrada de todos os órgãos de segurança pública do país”, afirmou o ministro da Justiça, André Mendonça.

A plataforma garante imagens das últimas 24 horas, além de acesso do acervo diário do sistema, desde 2017, o que torna possível comparar mudanças ocorridas ao longo do período. Os interessados em aderir devem enviar ofício para a Secretaria Executiva do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou pelo site do ministério.

Projetos-Piloto

Antes de ser implantado, projetos-piloto do Brasil M.A.I.S foram desenvolvidos ao longo de dois anos. Um deles permitiu a deflagração da Operação Arquimedes, que bloqueou mais de R$ 50 milhões e apreendeu oito mil metros cúbicos de madeira no Amazonas.

“Estamos, agora, inaugurando uma nova página no combate a esses ilícitos e esperamos com isso obter incríveis resultados em todos os órgãos”, ressaltou o diretor técnico-científico da Polícia Federal, Alan de Oliveira Lopes.

O programa recebeu o investimento de R$ 49 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Governo Federal 

Amazonas já tem 30 usinas geradoras de oxigênio instaladas

 COVID-19


Somados, os equipamentos têm capacidade diária de produção de 15,5 mil metros cúbicos
Publicado em 17/02/2021 17h54
Amazonas já tem 30 usinas geradoras de oxigênio instaladas

Das 30 já em operação, 16 estão em Manaus. - Foto: MS

OAmazonas já conta com 30 usinas geradoras de oxigênio medicinal instaladas em hospitais da capital e do interior. Somados, os equipamentos têm capacidade diária de produção de 15,5 mil metros cúbicos. A força-tarefa para abastecer o estado com oxigênio é coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com o governo do Amazonas e prefeituras.

São 74 usinas e miniusinas programadas para serem instaladas no Amazonas. Das 30 já em operação, 16 estão em Manaus, sendo três na rede privada. As outras 14 estão no interior, nos municípios de Itacoatiara (3), Parintins (2), Maués (2), Manacapuru (1), Tabatinga (1), Tefé (1), Coari (1), Autazes (1), Nova Olinda do Norte (1) e Humaitá (1).

Há, no momento, 15 usinas em trânsito. Cinco delas, fruto de doação da União BR, chegaram em Manaus na última terça-feira (16) e serão encaminhadas pelo Ministério da Saúde e Marinha do Brasil para os municípios de Codajás, Tapauá, Apuí, Urucará e Santo Antônio do Içá. Estão em processo de aquisição mais 29 usinas. A orientação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é para que os hospitais dos municípios polos contem com usina própria, garantindo autonomia na produção de oxigênio.

Além da instalação das usinas e regularização do abastecimento de oxigênio dos hospitais, a operação de reorganização da rede pública no Amazonas inclui a transferência de pacientes para tratamento em outros estados, em leitos disponibilizados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 


Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal 

Campanha Fevereiro Laranja busca conscientizar sobre a leucemia

 ASSISTÊNCIA


Iniciativa reforça a importância do diagnóstico precoce da doença
Publicado em 17/02/2021 17h42 Atualizado em 17/02/2021 18h09
Campanha Fevereiro Laranja busca conscientizar sobre a leucemia

Dados apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos - Foto: Banco de imagens

Osegundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (InCA) apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.

A médica hematologista Giovanna Durigon, que atua no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), ressaltou a relevância do Fevereiro Laranja tanto para alertar sobre possíveis sintomas quanto para tratar da prevenção, para conscientizar sobre a necessidade de exames e, principalmente, sobre a importância da doação de medula óssea. “O tratamento é basicamente quimioterápico, mas as indicações de transplante de medula são muito positivas, principalmente no caso de pacientes jovens”, explicou.

O transplante de medula óssea é indicado em casos de alto risco. O primeiro passo é a investigação dos familiares de primeiro grau do paciente em busca de compatibilidade. Caso isso não ocorra, é registrada a necessidade em um banco de medula. Os doadores voluntários são examinados e os resultados também vão para esse banco. No momento em que surge a compatibilidade entre o doador e o paciente, é feito o procedimento de coleta do material. A doação é importante, pois a chance de encontrar doadores compatíveis é relativamente baixa.

Tipos de transplante

Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que ele seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. Após essa fase, é feita a infusão das células-tronco que foram retiradas do paciente.

No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.

Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.

Ao fazer o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será convidado a fazer a doação.

A doença

A leucemia é um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, responsáveis pela defesa do organismo, os leucócitos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura, e, com isso, os especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, mas deve incluir ainda exames de bioquímica, de coagulação, além de mielograma, imunofenotipagem e cariótipo, que são os exames de medula óssea.

Referências na Rede

O Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago é referência no atendimento a pacientes com leucemia em Florianópolis (SC), com uma equipe multiprofissional composta por médicos, profissionais de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, entre outros.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia também possui equipe multiprofissional que faz o diagnóstico e tratamento de leucemia, incluindo o transplante autólogo de medula óssea.

 

Com informações do Ministério da Educação

Governo Federal 

Forças no Esporte ganha nova dimensão social

 

EDUCAÇÃO


Distribuição de kits de alimentação e parcerias com universidades federais representam vínculo com comunidades e expansão da iniciativa durante a crise da Covid-19
Publicado em 17/02/2021 17h27 Atualizado em 17/02/2021 18h01
Forças no Esporte ganha nova dimensão social

O programa Segundo Tempo beneficia atualmente 20,47 mil crianças e jovens. - Foto: Ministério da Cidadania

Responsável por propiciar atividade física no contraturno escolar a 4 milhões de crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos desde a criação, o Forças no Esporte (Profesp), modalidade do programa Segundo Tempo, ganhou nova função social durante a crise da Covid-19.

Com as aulas presenciais suspensas em alguns estados, os beneficiários, oriundos principalmente de famílias em situação de vulnerabilidade, também ficaram sem o acesso às duas refeições disponibilizadas pela iniciativa. Para amenizar a situação, os ministérios da Cidadania e da Defesa passaram a distribuir ao longo de 2020 kits de alimentação para os integrantes do Forças no Esporte.

Além disso, um Termo de Execução Descentralizada (TED) foi assinado, no valor de R$ 12 milhões, para manter as ações ativas em 2021. Os recursos foram distribuídos entre as três Forças Armadas.

“A manutenção da alimentação que tempos atrás fornecíamos às crianças, transformada em kits, funcionou como um instrumento para manter o vínculo com essas crianças e, principalmente, para minimizar a dor, a situação que a Covid-19 causou à população brasileira em relação à sua subsistência”, afirmou o coronel Roberto de Moraes Tavares, coordenador nacional do Profesp.

O Profesp atende 29,9 mil pessoas de 139 cidades de todos os estados do país, incluindo áreas de fronteira, 17 comunidades indígenas e o território da Amazônia Legal. São 313 núcleos sediados em 202 Organizações Militares, locais onde as atividades são oferecidas.

“É notória a transformação que o Forças no Esporte causa na nossa juventude, principalmente aquela em estado de vulnerabilidade social, internalizando valores, minimizando a fome e abrindo novas perspectivas de futuro para essa geração”, frisou o coordenador.

Segundo Tempo

O programa Segundo Tempo beneficia atualmente 20,47 mil crianças e jovens, com um investimento, apenas em 2020, de R$ 20,58 milhões. A iniciativa conta com 85 parcerias para manter 176 núcleos ativos em todos os estados do país. As universidades públicas aparecem como uma das instituições mais importantes para o desenvolvimento das ações. Uma vertente do programa, inclusive, é voltada para estudantes do terceiro grau, com núcleos que atendem até 300 pessoas.

Professora de educação física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP), Ana Cláudia Duarte destaca que antigamente a disciplina Prática Desportiva era obrigatória para diversos cursos e hoje os estudantes têm no Segundo Tempo a oportunidade de praticar atividades físicas com outro foco. “A primeira coisa que nos motivou a implantar o programa foi propiciar essa vertente do esporte educacional aos universitários. A educação física era obrigatória no terceiro grau. Para além do ensino na graduação do próprio curso, a gente tinha que dar aula para todos os outros cursos.”

A docente espera utilizar o projeto também como fonte para pesquisas. “Queremos mostrar para a universidade que o investimento vale a pena. Estamos indo atrás de indicadores. Uma aluna de doutorado vai ver os efeitos do esporte educacional sobre as variáveis fisiológicas de saúde, redução de doenças crônicas não transmissíveis e qualidade de saúde mental dos estudantes universitários do programa”, ressaltou Ana Cláudia.

 

Com informações do Ministério da Cidadania

Governo Federal 

Enfrentamento à violência contra a mulher será reforçado com mais unidades da Casa da Mulher Brasileira

 SEGURANÇA

Espaço reúne em um mesmo local diversos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência

Publicado em 17/02/2021 16h22 Atualizado em 17/02/2021 17h56
Enfrentamento à violência contra a mulher será reforçado com mais unidades da Casa da Mulher Brasileira

Hoje, o país dispõe de sete Casas da Mulher Brasileira em funcionamento. - Foto: MMFDH

Ocombate à violência contra a mulher tem sido uma das prioridades do Governo Federal. E uma das estratégias para enfrentar o problema é a Casa da Mulher Brasileira. A meta é abrir novas unidades no país, de acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Para isso, o projeto que cria a Casa da Mulher Brasileira foi reformulado permitindo a instalação dos espaços em municípios de pequeno porte, com custos e estruturas menores que as existentes atualmente.

“Já empenhamos recursos para 25 novas unidades e a nossa proposta é levar o equipamento para todo o país e, assim, ofertar às mulheres condições de interromper ciclos perversos de violência que acabam, infelizmente, por desencadear em feminicídios. E, por consequência, deixando crianças órfãs e famílias inteiras sobre a dor de uma perda que poderia ser evitada”, explicou a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto.

Hoje, o país dispõe de sete Casas da Mulher Brasileira em funcionamento. Elas estão instaladas em Campo Grande (MS), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Distrito Federal.

“A Casa da Mulher Brasileira é uma política pública diferenciada porque ela propõe um atendimento humanizado e integrado para as mulheres que estão em situação de violência, evitando que a mulher fique peregrinando em busca de serviços públicos”, ressaltou Cristiane Britto.

Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira é uma estratégia do Governo Federal para reduzir a violência contra a mulher. Ela reúne num mesmo local diversos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. Lá, é possível ter acesso, por exemplo, a serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública e Juizado de Violência Doméstica. Tem também alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.

No local, as mulheres também são incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica às mulheres, já que muitas dependem financeiramente do agressor.

Ligue 180

Por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, é possível fazer qualquer denúncia de violência contra a mulher. O canal, gratuito e confidencial, recebe denúncias de violência e reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher. E também orienta as mulheres sobre direitos e a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços quando necessário.

A central funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive fins de semana e feriados. Pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de outros países.

Governo Federal 

PRF registra aumento de 46% nas apreensões de cocaína na Bahia em 2020

 COMBATE AO TRÁFICO


As prisões relacionadas ao tráfico de drogas também cresceram 165%, passando de 94 detidos em 2019 para 250, em 2020
Publicado em 17/02/2021 15h20 Atualizado em 17/02/2021 15h41
PRF registra aumento de 46% nas apreensões de cocaína na Bahia em 2020

A PRF na Bahia foi responsável pela apreensão de 13 toneladas de drogas - Foto: PRF

Em 2020, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Bahia foi responsável pela apreensão de 13 toneladas de drogas, que provocaram prejuízos de milhões de reais ao narcotráfico, especialmente no caso da cocaína, que tem alto valor no mercado ilícito.

Os números apresentados entre janeiro e dezembro do ano passado registram um aumento de 46% no volume de cocaína apreendido (1,9 toneladas), quando comparado ao mesmo período de 2019 (1,3 toneladas). Na maioria dos casos, era pasta base ou cloridrato de cocaína, que em razão do grau de pureza tem um valor mais alto no varejo. Esse tipo de droga pode também ser convertida em pó, o que faz triplicar o lucro dos traficantes.

No que tange à maconha, a PRF retirou de circulação no estado 11,2 toneladas em 2020. A maior apreensão foi registrada em 26 de julho, em trecho de Feira de Santana (BA). Na carroceria de um caminhão, escondidos em meio à carga de farinha de trigo, foram encontrados diversos fardos de maconha, que, após pesagem, somaram 5.805 kg.

Destaque também para a apreensão recorde de 19.727 comprimidos de ecstasy. Os números apresentam uma quantidade 19 mil vezes maior quando comparado a 2019. Em uma única ocorrência, registrada em 22 de dezembro, uma equipe da PRF localizou dentro de um ônibus de passageiros na BR-116 uma mala com 14 mil comprimidos da droga.

Ainda foram apreendidos 111 quilos de crack; 49 pontos de LSD; 4,1 quilos de haxixe, que é uma droga produzida a partir da resina da cannabis sativa (a planta da maconha) e tem um valor bem mais elevado; bem como a apreensão de 35 quilos de skunk, conhecida como a “supermaconha”, que é uma droga produzida em laboratório feita por vários cruzamentos de tipos de maconha e os efeitos podem ser cerca de sete vezes mais fortes do que os da maconha comum.

As prisões relacionadas ao tráfico de drogas também cresceram 165%, passando de 94 detidos em 2019 para 250, em 2020.

 

Com informações da Polícia Rodoviária Federal

Prazo para aderir ao Sisu é ampliado até 23 de fevereiro

 EDUCAÇÃO SUPERIOR


Com isso, a adesão e a confirmação passam a ter a mesma data final
Publicado em 17/02/2021 15h06 Atualizado em 17/02/2021 15h46
Prazo para aderir ao Sisu é ampliado até 23 de fevereiro

O prazo final da retificação terminará também no dia 23 de fevereiro. - Foto: Agência Brasil

As instituições públicas de educação superior ganharam mais tempo para aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ofertar vagas no primeiro processo seletivo de 2021. O prazo foi ampliado para que a adesão possa ser feita até o dia 23 de fevereiro. Anteriormente, esse prazo terminaria na sexta-feira (12).

O prazo final da retificação não foi alterado. Ele terminará também no dia 23 de fevereiro.

É de exclusiva responsabilidade da instituição participante do Sisu descrever, no documento de adesão, as condições específicas de concorrência às vagas por ela ofertadas no âmbito do sistema. A assinatura do termo de adesão de cada instituição ocorrerá, exclusivamente, por meio do sistema de gestão do Sisu, no endereço eletrônico http://sisugestao.mec.gov.br.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC), no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção. Os participantes são selecionados para as opções de cursos indicadas no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será a de 2020.

Cronograma de inscrições

As inscrições para o processo seletivo do Sisu, edição do 1º semestre de 2021, ocorrerão de 6 a 9 de abril. As inscrições serão feitas, exclusivamente, na página do Sisu. O cronograma completo e as regras dessa edição constam no Edital nº 10.

Inscrições:
De 6 a 9 de abril

Resultado da chamada única:
13 de abril

Matrícula ou registro acadêmico:
De 14 a 19 de abril

Manifestar interesse em participar da lista de espera: