quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Mais de 200 alvarás de construção foram emitidos em janeiro

 Habitação

Houve um aumento de 13% em comparação com o mesmo período em 2020

Somente em janeiro a Central de Aprovação de Projetos (CAP) já expediu 207 alvarás | Foto: Secretaria de Desenvolvimento Econômico

 

GDF emite mais de 200 alvarás de construção em janeiro

 

Depois de fechar 2020 com a marca histórica de 2.220 alvarás de construção emitidos, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) começa o ano de 2021 a todo o vapor. Somente em janeiro a Central de Aprovação de Projetos (CAP) já expediu 207 alvarás, um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram emitidos 183 documentos desse tipo.

328 milmetros quadrados de obras foram licenciados em janeiro no DF

Essas emissões correspondem a quase 328 mil metros quadrados de obras licenciadas no Distrito Federal. Foram aproximadamente seis licenciamentos expedidos por dia ao longo do último mês. Desses mais de 200 documentos, 88% deles (179) foram emitidos em sete dias para a construção de casas, enquanto o restante foi para demais obras, como prédios.

Vale lembrar que o rito foi simplificado para emissão de alvarás de construção para casas, que entrou em vigor em dezembro de 2019. A redução do tempo de análise tem sido uma medida adotada pela Seduh, com o objetivo de facilitar o acesso da população aos serviços públicos e garantir a segurança das edificações. Com isso, tem sido possível ainda desburocratizar o licenciamento de obras.

Na avaliação do subsecretário da Central de Aprovação de Projetos, Ricardo Noronha, essa simplificação do processo refletiu na melhor percepção da população sobre a eficiência do serviço e, consequentemente, no aumento da demanda por parte da CAP.

Agora é muito mais fácil trazer a habitação unifamiliar para a regularidade do que era antes, o que reflete na busca do cidadão pelo nosso serviçoRicardo Noronha, subsecretário da Central de Aprovação de Projetos

“Percebemos que agora a população confia no processo. Ao entrar com o pedido de aprovação, o alvará não sai mais só quando a obra está concluída. Sai em alguns dias. Agora é muito mais fácil trazer a habitação unifamiliar para a regularidade do que era antes, o que reflete na busca do cidadão pelo nosso serviço. Eles sabem que estamos prontos para atender, com qualidade e rapidez”, afirmou Ricardo Noronha.

Ao mesmo tempo, a gestão eficaz dos procedimentos proporcionou a segurança para que tanto pequenos como grandes empreendimentos fossem aprovados em todo o DF. “Adequamos nosso fluxo com a profissionalização dos técnicos, dando mais vazão aos procedimentos. A equipe vem se desdobrando no que diz respeito à simplificação de formulários, para o interessado saber com mais clareza o que está sendo pedido dele”, destacou o subsecretário.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, avaliou de forma positiva o início de ano, que reflete a continuidade dos trabalhos. “É um reflexo de um grande trabalho desenvolvido nos dois primeiros anos de gestão, tanto no treinamento interno quanto na adequação dos fluxos por meio de inovações no Código de Obras”, declarou.

Para todos que têm a expectativa de construir na legalidade, isso é importantíssimo. O DF vive um grande momento agora, pois as questões legais passaram a ser respeitadasJúnia Bittencourt, presidente da União dos Condomínios Horizontais e Associações de Moradores do Distrito Federal (Unica-DF)

Legalidade

A presidente da União dos Condomínios Horizontais e Associações de Moradores do Distrito Federal (Unica-DF), Júnia Bittencourt, aproveitou a oportunidade para elogiar o trabalho da CAP na entrega mais célere de alvarás, feita desde o ano passado.

“Para todos que têm a expectativa de construir na legalidade, isso é importantíssimo. O DF vive um grande momento agora, pois as questões legais passaram a ser respeitadas, já que o governo deu mais fluidez a esses processos, com prazos mais curtos e regras mais claras, o que estimula as pessoas a construírem dentro da legalidade”, ponderou.

Reforço na economia

O presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira Almeida, também elogiou a atuação da CAP durante 2020 e no início deste ano, pois o trabalho da equipe contribui para reforçar a economia do DF.

“Mesmo com a pandemia, nosso setor bateu recordes de lançamentos e vendas. Esse aumento de eficiência da CAP auxiliou bastante. É fundamental que continue com essas melhorias, para gerar mais empregos e renda à população”, comentou o presidente da Ademi-DF.


“Liberar o alvará significa liberar a construção, permitir que a construtora empregue pessoas em um primeiro momento e que se comercialize o imóvel, fazendo a economia girar. Quanto mais desburocratizado for o processo, respeitando os limites legais, melhor será para a economia da cidade”, destacou Dionyzio Klavdianos.
Na mesma linha de raciocínio, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Dionyzio Klavdianos, avaliou que a emissão rápida de alvarás é determinante para aquecer a economia.

* Com informações da Seduh

Policiais do DF prendem 2 homens que estupravam mulher dentro de carro

DF

A vítima, de 28 anos, estava desorientada, mas pediu ajuda assim que avistou os PMs. Autores foram presos em flagrante

METRÓPOLES


Polícia Militar do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (17/2), dois homens acusados de estupro. Os detidos têm 20 e 21 anos e foram flagrados, por volta de 8h30, violentando uma mulher de 28 anos.

Os agentes prestavam apoio a um acidente na DF-001, altura da Quadra 5 do Boqueirão (Paranoá), quando foram abordados por pessoas da região. Elas informaram os PMs sobre uma Chevrolet S-10 estacionada próxima ao pinheiral, em atitude considerada suspeita.

"Relógio do Apocalipse" que prevê o fim do mundo não avançou, mas isso não é bom

CIÊNCIAS

"Relógio do Apocalipse" que prevê o fim do mundo não avançou, mas isso não é bom
 Reprodução/Wired

Em 1947, foi criado o Relógio do Juízo Final, conhecido também como Relógio do Apocalipse, como uma analogia às expectativas do fim da humanidade, indicando quanto falta para a destruição provocada por uma guerra nuclear. No relógio, o horário meia-noite simboliza o fim dos tempos, e neste ano os ponteiros continuam indicando que faltam "100 segundos para a meia-noite" — mesma medição do ano passado.

A informação vem da organização global sem fins lucrativos Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), que conta com diversos especialistas analisando questões científicas e de segurança que possam trazer consequências negativas para o mundo, sendo eles que controlam o relógio. Mesmo em meio a uma pandemia que gerou uma crise global na saúde e na economia, não há previsão de que os ponteiros se aproximem ainda mais da meia-noite (ou seja, do "fim dos tempos") neste ano. Porém, ainda que os ponteiros estejam parados, a notícia não é boa.

De acordo com os dados da organização, permanecemos mais próximos da meia-noite do que nos últimos 60 anos. Na época em que foi ativado, faltavam sete minutos para o horário final, com os ponteiros retrocedendo e avançando de acordo com as possíveis ameaças de uma guerra nuclear, finalmente chegando aos 100 segundos para a meia-noite ao longo dos anos.

Imagem: Reprodução/Bulletin of the Atomic Scientists/Thomas Gaulkin

Os motivos que fizeram com que o "horário" ficasse estagnado estão entre os mais discutidos na atualidade. Com a chegada da pandemia de COVID-19, vimos que o mundo não está preparado para lidar com uma doença nova e tão perigosa como esta. Segundo a presidente e CEO do BAS, Rachel Bronson, governos de todo o mundo vêm abdicando de suas responsabilidades na hora de lidar com a pandemia — principalmente quando se trata de proteger a população.

Além disso, ainda existem armas nucleares pelo mundo. Steve Fetter, membro do conselho do BAS, conta que a Rússia, por exemplo, teria cerca de 1.000 armas nucleares que poderiam ser lançadas em questão de minutos. Enquanto isso, nações como a Coreia do Norte e o Paquistão continuam incrementando seus arsenais similares.

Para piorar, poucas atitudes realmente efetivas vêm sendo tomadas para impedir as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global. Susan Solomon, professora de meio-ambiente no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), diz que as emissões de gases de efeito estufa foram reduzidas na pandemia, mas ela entende que, assim que tudo se normalizar, os níveis de emissão devem voltar a subir.

Então, manter o relógio estagnado é um alerta de que a humanidade precisa agir contra essas ameaças o quanto antes, pois ainda há tempo de salvar o planeta.

Fonte: Space.com

Varejista Novo Mundo reinaugura quatro lojas com conceito

 ECONOMIA

REPRODUÇÃO

A varejista Novo Mundo, importante player do Centro-Norte do País, reinaugurou quatro lojas no Tocantins com o conceito multicanal, sendo duas em Palmas - uma no centro e outra no bairro Taquaralto, e outra em Paraíso, no último dia 5 de Fevereiro. Recentemente, a rede também abriu as portas da unidade localizada em Araguaína. Com as novas filiais, o estado passa a ter todas as unidades da NovoMundo.com, que oferecem diferentes vantagens como: o mesmo preço praticado no e-commerce em todos os produtos; a opção de adquirir os itens por meio de totens de autoatendimento, além de integrar o omnichannel e proporcionar mais praticidade ao cliente, que também pode realizar a compra pelo site e retirar o produto na loja. 


"A tecnologia é uma aliada ao negócio, precisa ser usada de forma a facilitar e trazer benefícios para os clientes e para o varejo. Essa transformação digital, por meio de um modelo em que tenha todas as soluções, sem ruído e com total integração, tem sido o nosso foco. Seguimos investindo na cultura de inovação, que é fundamental para consolidar essa transformação. Já somamos 46 filiais distribuídas por Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e Amazonas, que oferecem mais de 300 mil produtos de diferentes categorias de forma acessível e com preço do e-commerce da marca. No decorrer de 2021 teremos 100% das lojas nesse formato", afirma Rildo Pereira, Diretor de Operações da Novo Mundo. Conceito Multicanal Com um layout clean, moderno e apropriado para receber os clientes sem aglomeração devido ao tamanho da loja, a maior parte do investimento na NovoMundo.


Com foi feito em tecnologia e treinamento dos colaboradores, que passam agora a exercer um novo papel, muito mais personalizado. Ou seja, o consultor de vendas irá receber o cliente, mostrar os produtos, efetuar a venda através do celular e realizar a entrega no mesmo momento, ou ainda atender o consumidor que optou por comprar pelo site e retirar em loja, unificando a empresa e todos os seus canais de venda. 


Sobre a empresa A Novo Mundo, empresa do Grupo Martins Ribeiro que conta também com dois dos maiores shoppings atacadistas do País - Mega Moda Shopping e Mega Moda Park, Época Decorações, Montreal Colchões e Estofados, entre outras, é uma das maiores redes de varejo do Centro-Norte do país. Fundada em 1956, atualmente possui 140 lojas espalhadas por 9 estados e Distrito Federal, e mais de 10 milhões de clientes atendidos. https://www.novomundo.com.br


FONTE: CONEXÃO TOCATINS

"Todo mundo quer pegar" Toffoli e Gilmar, diz Deltan em conversa

 BRASIL

Procuradores do Ministério Público Federal no Paraná buscaram atacar os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, e enfraquecer Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, para retirá-lo da relatoria da "lava jato". 

"Todo mundo quer pegar" Toffoli e Gilmar, disse Dallagnol
José Cruz/Agência Brasil

É o que indica a defesa do ex-presidente Lula nos novos diálogos enviados ao STF. As mensagens entre procuradores foram apreendidas no curso da chamada "operação spoofing". A ConJur manteve eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens. 

"Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar. Mas é difícil fazer algo", afirmou Deltan Dallagnol, então coordenador da "lava jato", em 13 de julho de 2016. O ministro Alexandre de Moraes também era alvo do MPF. 

"Acho que podemos alimentar os movimentos para direcionarem atenção para Alexandre de Moraes. Se pegar sem a nossa cara, melhor, pq fico penando [pensando] em possível efeito contrário em nós querermos colcoar [colocar] o STF contra a parede. Até postei hj sobre o Alexandre de Moraes, e se quiser postar o que quiser manda ver, mas acho que a estratégia de usarmos os movimentos será melhor, se funcionar", prossegue o procurador.

Segundo indica Dallagnol na própria conversa, os "movimentos" parceiros do MPF eram jornais. "Aquela informação do Andrey eu passei pro Antagonista, anonimizada", diz. 

Para a defesa de Lula, a "'lava jato de Curitiba' engendrou iniciativas contra ministros dos tribunais superiores para colocar o STJ e o STF 'contra a parede'. Os procuradores da 'lava jato' atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade", dizem os advogados do petista. 

A defesa de Lula é feita por Cristiano ZaninValeska MartinsMaria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo

Delações
Outro trecho destaca um diálogo mantido em 28 de novembro de 2016 pelo procurador Deltan Dallagnol e o ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima.

Segundo os advogados do ex-presidente, os dois planejaram o vazamento de um trecho da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral, mesmo que os membros da "lava jato" achassem o conteúdo vazio. 

"Na mesma linha, os procuradores planejaram focar em algumas delações premiadas com o objetivo de atingir indevidamente ministros desse Supremo Tribunal Federal", apontam os advogados.

"O caráter ilegítimo e reprovável dessa atuação advém não apenas da cristalina vedação do texto constitucional para que os procuradores da República promovam qualquer ato de persecução penal contra ministros dos tribunais superiores, mas, ainda, da intenção deliberada e reconhecida de usar de meios espúrios para constranger e tentar impedir que tais autoridades pudessem efetivamente rever as decisões tomadas pelo ex-juiz Sergio Moro", conclui a defesa de Lula. 

Rcl 43.007


FONTE: CONJUR

GDF investe R$ 160 milhões para reformar 40 viadutos e construir quatro

 


Recursos serão ainda utilizados na construção de duas pontes. Governo auxilia fluxo de veículos, movimenta economia e gera empregos e renda

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que apresentavam problemas graves, conforme atestado por laudos técnicos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Os viadutos e pontes do Distrito Federal são conhecidos pela beleza arquitetônica, mas as estruturas têm papel fundamental no fluxo de veículos. Entre 2019 e 2020, o governo local investiu mais de R$ 160 milhões em reformas e construções de travessias em várias regiões administrativas.

Este foi o preço cobrado por décadas sem manutenção, o que representava perigo até de desabamento como o que ocorreu no viaduto entre os setores Comercial e Bancário Sul, no Eixão. Além de garantir e melhorar o deslocamento das pessoas, os impactos das obras também são positivos na economia por causa da geração de milhares de oportunidades de emprego.

Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte, por exemplo, foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que nunca tinham passado por qualquer reforma desde a inauguração de Brasília, em 1960

Todos os 24 viadutos das tesourinhas da Asa Norte, por exemplo, foram reformados em 2020. O custo foi de mais de R$ 5 milhões para restaurar as estruturas que nunca tinham passado por qualquer reforma desde a inauguração de Brasília, em 1960, e apresentavam problemas graves, conforme atestado por vários laudos técnicos de especialistas. A última estrutura liberada para uso foi a das entrequadras 101/102, 201/202 Norte. Com relação à Asa Sul, foram entregues outros 12 viadutos de tesourinhas e uma nova licitação será feita para concluir os conjuntos de quatro entrequadras (1/2, 5/6, 9/10 e 13/14), que exigem novas intervenções.

“As tesourinhas da Asa Sul tinham revestimento de cerâmica e quando ele foi retirado percebemos que a estrutura estava muito danificada. As paredes estavam infiltradas e as ferragens enferrujadas”, lembra o diretor do Departamento de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spief. “Por isso, precisamos fazer aditivos para finalizar as obras”, completa. Ele explica que o serviço é feito em duas etapas: reforma e revitalização e urbanização – fresamento do asfalto, limpeza de boca de lobo, plantio de grama, entre outros.

Com previsão de término no primeiro semestre de 2021, dois viadutos da N2 também passam por reforma. A obra, orçada em R$ 7 milhões, vai garantir reforço estrutural das travessias localizadas na área central de Brasília. “São estruturas robustas e de grande porte. Todas estão recebendo uma camada de aço, tanto na parte superior quanto na inferior, assim como os pilares”, comenta Spief.

Ainda de acordo com o diretor, a dimensão dos pilares também aumentou em 20 centímetros. “Fizemos isso porque, de acordo com o relatório da Novacap, havia infiltrações. A resistência dos viadutos está sendo adequada às novas normas de trânsito. Antes, aguentavam apenas 36 toneladas, agora até 45 toneladas. Apesar de não ser comum o trânsito de veículos de grande porte, a passagem estará pronta para aguentar caminhões, por exemplo”, finaliza.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) reconstruiu o guarda-corpo do Viaduto Ayrton Senna. Localizado na Estrada Parque Ceilândia (EPCL DF/095), no entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003), a estrutura é utilizada por 120 mil veículos por dia, sendo 50 mil sobre o elevado e 70 mil na parte de baixo. Os serviços tiveram o custo de R$ 700 mil e vão garantir a segurança de pedestres e motoristas.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
O DER reconstruiu o guarda-corpo do Viaduto Ayrton Senna, na Estrada Parque Ceilândia (EPCL DF/095), no entroncamento com a Epia/DF-003. A estrutura é utilizada por 120 mil veículos por dia. Os serviços tiveram o custo de R$ 700 mil | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Em andamento

O investimento do GDF para melhorar a mobilidade da população é alto. Prova disso é a construção do viaduto do Torto, orçada em R$ 90 milhões. A obra vai beneficiar 100 mil motoristas, que passam diariamente pela região.

O serviço está 97% executado e agora os operários trabalham nas etapas de terraplenagem, drenagem, pavimentação, colocação de meio-fio e sarjeta, além da conclusão de aproximadamente 5,2 quilômetros de ciclovias.

“A construção de viadutos é importante para eliminar os gargalos que se formam nos entroncamentos de vias e possibilita que o tráfego de veículos flua com mais agilidade e segurança”, destaca o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur. “No caso deste, é a última obra da Ligação Torto-Colorado, que somada com as do Trevo de Triagem Norte foram o Complexo Viária Joaquim Roriz”, acrescenta.

O pedido de construção do viaduto do Recanto das Emas atravessou mais de uma década, segundo moradores da cidade. Com investimento de R$ 37 milhões, a nova via vai melhorar o fluxo de 60 mil carros que trafegam pela região diariamente. A estrutura de 1 km com três faixas – a ser construída na Estrada Parque Contorno (EPCT) – também poderá ser utilizada por moradores do Gama, Riacho Fundo II e Santa Maria.

Outra obra prestes a sair do papel é a do viaduto do Riacho Fundo, que será construído na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB/DF-075), no acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. O custo da obra é estimado em R$ 16 milhões e vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas

Outra obra prestes a sair do papel é a do viaduto do Riacho Fundo, que será construído na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB/DF-075), no acesso à cidade e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras. O custo da obra é estimado em R$ 16 milhões e vai beneficiar cerca de 100 mil motoristas que trafegam pela região.

Este mês, foi divulgado o aviso de licitação para a construção do viaduto Itapoã e Paranoá. A estrutura será montada no entroncamento da DF-001 com a DF-015.

Já na Estrada Setor Policial Sul (ESPM), os moradores da capital ganharão dois viadutos, além da pavimentação rígida, com maior durabilidade, por onde transitam os ônibus. Um viaduto terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura – localizado na alça de acesso da ESPM ao Eixo W. O outro será na alça de acesso ao Eixo Rodoviário Leste (ERL), sentido L4 e terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e aproximadamente 8 metros de altura. O investimento é de mais de R$ 7 milhões.

Na avaliação do secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, os trabalhos são complexos e de difícil execução em uma cidade movimentada. “Há transtornos, mas faremos de tudo para evitá-los. O objetivo é desafogar o trânsito da região, diminuindo engarrafamentos e transtornos enfrentados pelos usuários, principalmente nos horários de pico”, reforça. A pasta aguarda a chegada dos aços fabricados no mercado nacional para dar continuidade aos serviços.

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O investimento do GDF para melhorar a mobilidade da população é alto. Prova disso é a construção do viaduto do Torto, orçada em R$ 90 milhões. A obra vai beneficiar 100 mil motoristas, que passam diariamente pela região | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Além do centro

A construção de estruturas que também buscam dar qualidade de vida para os moradores do DF não se restringe ao centro da capital. Em Vicente Pires, por exemplo, a Secretaria de Obras e Infraestrutura constrói duas pontes. Uma terá 82 metros de extensão e 13,8 metros de largura e vai ligar a Rua 4 à Avenida da Misericórdia. No momento, os operários trabalham na construção do tabuleiro e no entroncamento.

A outra vai conectar as ruas 01 e a 3B da região, onde estão sendo montados os canteiros de obra. A passagem terá 180 metros de extensão e 13,8 metros de largura. O valor ultrapassa R$ 8 milhões e deram oportunidade de trabalho para 200 pessoas. Também estão sendo feitos serviços de 307 metros de drenagem e 380 metros de pavimentação asfáltica.

“Essas obras são muito aguardadas pela população local de Vicente Pires. Elas vão melhorar, consideravelmente, o trânsito. Após a construção das pontes, os moradores e usuários não vão precisar dar voltas enormes para chegar em outros destinos”, ressalta o titular de Obras, Luciano Carvalho.

O DER avança na execução de outra obra na cidade: a ponte sobre o Córrego Vicente Pires, localizada na via marginal da Estrutural da Estrada Parque Ceilândia (EPCL/DF-095) com destino à Estrada Parque Vale (EPVL/DF-087). O serviço está na etapa de implantação do encabeçamento que aterra o elevado. Os serviços estão 60% executados.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

Hospitais do Iges fizeram mais de 30,7 mil cirurgias em dois anos

 


Foram 14,2 mil operações em 2019 e 16,5 mil no ano passado, em plena pandemia

Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
A partir de 2020, ano em que teve início a pandemia do coronavírus, diversas forças-tarefas de cirurgias beneficiaram mais de 600 pacientes | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) atingiu a marca de mais de 30,7 mil cirurgias realizadas entre 2019 e 2020 no Hospital de Base (HB) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os dados são da Gerência de Gestão de Resultados do instituto, que celebra seu segundo aniversário na sexta-feira (19).

Em um recorte por unidade, o HB foi responsável pelo maior número de procedimentos. Foram 22.448 ao longo dos dois anos. Já o HRSM registrou 8.301 procedimentos no mesmo período.

Apesar da pandemia, que afetou a realização de diversos procedimentos, o número de cirurgias cresceuJair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do instituto

“Apesar da pandemia, que afetou a realização de diversos procedimentos, o número de cirurgias cresceu”, atesta Jair Tabchoury Filho, diretor de Atenção à Saúde do instituto. “Enquanto em 2019 foram realizadas 14.253 operações nos dois hospitais, em 2020 foram 16.496, uma diferença de 2.243 pacientes atendidos a mais graças ao esforço do Iges, em parceria com a Secretaria de Saúde.”

Melhorias e forças-tarefas

Em 2019, importantes investimentos foram feitos na área cirúrgica para ampliar e melhorar o atendimento. No Hospital de Base, por exemplo, foi retomada a realização de cirurgia cardíaca de peito aberto, procedimento que estava interrompido havia anos. Esse tipo de cirurgia, de alta complexidade e de grande porte, só voltou a ocorrer após ampliação da equipe de profissionais, aquisição de equipamentos modernos e normalização do abastecimento de insumos.

Já na área de ortopedia, o médico ortopedista Davi Haje lançou um tratamento inédito no mundo para adultos com pé torto congênito. A má-formação, que faz com que as pessoas caminhem com os pés virados e só era tratada com cirurgia, passou a contar com tratamento que usa apenas gesso para remodelar os pés.

Força-tarefa

A partir de 2020, ano em que teve início a pandemia do coronavírus, diversas forças-tarefas de cirurgias beneficiaram mais de 600 pacientes, entre eles, 220 de hemodinâmica, 109 de ortopedia, 62 de urologia, 42 de cateterismo, 34 de cardiologia e 165 de oncologia — 100 de câncer de próstata, 30 de câncer de mama e 35 de ginecologia oncológica.

Ao longo dos dois anos, no Hospital de Santa Maria, os procedimentos foram principalmente nas especialidades ginecológica, ortopédica e de cirurgia geral. “Conseguimos alcançar esse volume, apesar de o HRSM ter destinado grande parte dos leitos e serviços para atendimento da Covid-19 durante a pandemia”, ressalta o superintendente da unidade, Willy Pereira da Silva Filho.

*Com informações do Iges-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ao comprar peixes, atente para todos os detalhes do produto

 


Procon reforça fiscalização e orienta sobre pescados, que têm grande procura nesta época do ano

O DF ocupa a terceira posição no país em consumo de peixes, depois de Rio de Janeiro e São Paulo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Passado o feriado de carnaval, nesta quarta-feira de cinzas (17), começa a quaresma. Nos 40 dias que antecedem a Páscoa, muitas pessoas cortam o consumo da carne vermelha.  Começa aí a grande procura por peixes – e é prudente o consumidor ficar atento aos preços e à qualidade dos produtos.

“Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”Marcelo Nascimento, diretor-geral do Procon

O Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios e Frutas do DF (Sindigêneros) prevê para 2021 um aumento de pelo menos 30% na venda de peixes nesta época. E, na Semana Santa, essa estimativa dobra. Com a alta demanda, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), reforça a fiscalização.

De acordo com o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, já estão programadas operações específicas para a temporada. “Faremos uma ação nos comércios de pescados e ovos de Páscoa”, informa. “Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”.

Pesquisa de preços

A alta nos preços, alerta o gestor, já é esperada. De qualquer forma, procurar preços mais razoáveis ainda é o melhor caminho. “Não tem jeito, é pesquisar bastante em mercados e peixarias”, orienta ele. “Aqui no DF, o preço pode variar muito, dependendo da Região Administrativa”.

Multas por irregularidades variam de R$ 600 a R$ 10 milhões

O órgão de fiscalização também recomenda que o consumidor observe as condições higiênico-sanitárias do estabelecimento. “Pescados com a data de validade vencida, armazenados com a temperatura inadequada e sem qualquer condição de higiene ainda são muito encontrados”, lembra o diretor-geral do Procon.

Marcelo explica que os fiscais do Procon, bem como os da Vigilância Sanitária, verificam não só a qualidade dos produtos, mas também a documentação. “Em alguns casos, fazemos a interdição e multa”, aponta. “Os valores podem variar de R$ 600 a até R$ 10 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor”.

Consumo alto

Membro da diretoria do Sindigêneros e gerente de uma indústria de pescados em Brasília, Renato Guimarães ressalta que o DF é o terceiro maior consumidor de peixes do país, atrás somente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Espécies como o tambaqui, a tilápia e o pintado, além do tradicional bacalhau, são os mais procurados, segundo ele.

Guimarães avalia que a temporada é de aquecimento do mercado. “A expectativa é boa, apesar da pandemia, que diminui o poder de compra”, afirma. “Temos clientes que aumentaram os pedidos de 300 kg para 500 kg para a próxima semana. Mas é preciso oferecer um peixe com qualidade e armazenar de maneira correta. Alguns de nossos pescados, vamos buscar no Mato Grosso”.

Olho vivo

O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer a denúncia pelo  telefone 151,  pelo e-mail 151@procon.df.gov.br ou pelo telefone 160, da Vigilância Sanitária.

AGÊNCIA BRASÍLIA