terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Flamengo confirma que Gabigol e Arrascaeta não são problemas para decisão com o Inter

 

Por Redação do Ge — Rio de Janeiro

 


O Flamengo iniciou a semana com a melhor das notícias visando o duelo com o Inter, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela 37ª rodada do Brasileirão. Gabigol e Arrascaeta foram reavaliados no Ninho do Urubu nesta terça-feira e, como previsto, não apresentam lesões no joelho e tornozelo, respectivamente. Ambos sequer precisaram realizar exames de imagem.

Gabigol e Arrascaeta antes de Flamengo x Corinthians — Foto: André Durão

Gabigol e Arrascaeta antes de Flamengo x Corinthians — Foto: André Durão

Com isso, Rogério Ceni tem praticamente todo o elenco à disposição para a partida que vale a liderança da competição. Apenas Thiago Maia, que operou o joelho e não joga mais nesta temporada, e Diego Alves, que trata lesão muscular na coxa, estão fora de combate.

Sendo assim, a expectativa é de que o treinador repita diante do Colorado a escalação da vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians: Hugo, Isla, Willian Arão, Rodrigo Caio e Filipe Luís; Diego, Gérson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol.

Com 69 pontos, o Inter é líder da competição e garante o título em caso de vitória no Rio de Janeiro. O Flamengo é o segundo, com 68, e tem a chance de assumir a ponta. Na última rodada, os gaúchos recebem o Corinthians e os cariocas visitam o São Paulo, quinta-feira, dia 25.

GE

Turismo de pesca esportiva volta a aquecer e Estado mantém cota: um exemplar e cinco piranhas

 


  • Meio Ambiente
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  • Silvio Andrade
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  • 13/fevereiro/2021 5:16 am
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Pousadas, pesqueiros e hotéis que operam com pesca esportiva em Mato Grosso do Sul estão otimistas para a temporada de 2021, que se iniciou em fevereiro, com o pesque-solte no Rio Paraguai, e se estende de março a outubro em todos os rios do planalto e da planície – período de vigência da cota de captura. O Governo do Estado anunciou que será mantida a cota de um exemplar e mais cinco piranhas, conforme o decreto nº 15.375, de 28 de fevereiro de 2020.

“Por decisão do governador Reinaldo Azambuja, o Estado não vai alterar a política de pesca aplicada desde o ano passado, mantendo o pesque-solte, em fevereiro, e a cota estabelecida para o resto do ano, até outubro, respeitando-se o período de defeso, de novembro a fevereiro”, informa o secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

A legislação pesqueira em vigor reduziu a cota de cinco quilos e mais um exemplar de qualquer tamanho para apenas um exemplar de espécies nativas (respeitando os tamanhos mínimos e máximos) para o pescador amador, que tem ainda a opção de capturar e transportar cinco piranhas. O decreto manteve a cota do pescador profissional, de 400 quilos, e garantiu fonte de renda às comunidades ribeirinhas, que comercializam pescado e iscas vivas.

Pescaria no Rio Taquari, em Coxim: região conta com mais de 1.500 leitos, além de estrutura fluvial para todos os gostos. Foto: Divulgação

Temporada promete

Depois da suspensão da atividade por até quatro meses em 2020, devido a pandemia do coronavírus, e uma retomada tímida em alguns destinos em agosto do mesmo ano, como em Corumbá, a temporada da pesca esportiva em 2021 deverá reconquistar os turistas para os rios das bacias do Paraguai e do Paraná. O setor está confiante com o cenário que se desenha, onde as reservas estão se processando no ritmo das grandes temporadas.

Tamanhos mínimos e máximos das espécies, conforme legislação em vigor

“A chegada da vacina (contra a covid-19) deu uma animada e já percebemos uma retomada, os agendamentos estão se confirmando e esperamos um bom ano de pesca”, afirma a empresária Rubiane Pazeto, de Coxim, um dos principais polos de pesca esportiva do Estado. “Tivemos muitos cancelamentos em 2020, por conta também do lockdown na cidade, e conseguimos operar apenas no último mês de pesca”, completa.

Pesca no Pantanal: pôr-do-sol no Taquari

Rubiane é dona do barco Chalana Vitória Abençoada (contato: 99951.5395), que tem capacidade para 18 pessoas e opera no Rio Taquari, até a uma distância de 190 km da cidade, que fica situada na região Norte do Estado e a 250 km de Campo Grande pela BR-163. Outro empresário da região que está otimista com a temporada é Luis Alexandre Carvalho, do Hotel Rio Coxim (contato: 99939.6861). Ele atua com pesca e passeios ecológicos.

“No ano passado conseguimos operar com um grupo apenas, mas com certeza vamos recuperar o prejuízo em 2021. A procura pelo destino voltou, os pescadores estão confirmando reservas e a expectativa é das melhores”, diz Carvalho, que está investindo na construção de um rancho de pescador na beira do Taquari. Ele lembra que a fama da pesca em Coxim atrai grandes personagens, como o cantor e compositor João Bosco.

Rios se recuperam

Outros destinos de pesca também estão apostando em um bom ano, como a região do distrito de Águas de Miranda (conhecido como “21”), em Bonito; Miranda, Porto Murtinho, Aquidauana e Corumbá. A concentração de chuvas desde janeiro, com precipitações acima da média no período, recompôs os principais afluentes do Rio Paraguai. O rio Miranda atingiu cota de alerta e o Aquidauana e o Taquari estão com níveis normais.

Pesca de jau no Rio Paraguai, no porto-geral de Porto Murtinho: emoção na "briga" com o peixe. Foto Saul Schramm

“Estamos acreditando na recuperação, o peixe voltou a aparecer e os clientes estão se reorganizando para retornar a Murtinho”, afirma Marco Aurélio Nunes, dono da Pousada do Pescador (contato: 99182.6733). O empresário reformou seu empreendimento, hoje com 63 leitos e uma estrutura de lanchas e botes de 30 a 200 HP e está confiante. “O Pantanal tem um apelo muito forte e recebemos turista de todo o Brasil, o ano de 2020 é passado”, aposta.

Em Corumbá, a expectativa é de receber 30 mil pescadores na temporada – média dos últimos anos, exceto 2020. A cidade tem a maior estrutura para a pesca esportiva em operação no Rio Paraguai: 30 barcos-hoteis, com capacidade entre 30 a 100 pessoas. Hoje operam com lotação restrita e rigoroso controle de biossegurança. No Passo do Lontra e no Porto da Manga, com acesso pela Estrada-Parque, hotéis, pousadas e pesqueiros estão operando normalmente.

Subsecretaria de Comunicação  MS

Case de sucesso, zoneamento agrícola e linhas de crédito ampliam expectativa aumento na produção de melancia em MS

 


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  • 14/fevereiro/2021 5:49 am
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Município de Eldorado continua na liderança da produção no Estado e aposta é chegar a 600 hectares de área plantada neste ano

O governo estadual e o setor produtivo apostam em um crescimento da produção e cultivo de melancia em 2021, no Mato Grosso do Sul. Este cenário positivo é vislumbrado devido a criação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a fruta, que vai favorecer a abertura de linhas de crédito e financiamento aos produtores.

O Zarc se trata de um estudo e avaliação das condições climáticas, tipos de solo e outros fatores que possibilitam ao produtor reduzir os riscos na hora do cultivo e devido esta segurança maior na produção, as instituições financeiras se propõem a oferecer crédito, aumentando o investimento no setor.

Este zoneamento agrícola para produção da melancia foi iniciado em 2019 no Mato Grosso do Sul, em uma ação promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Prefeitura de Eldorado.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção de melancia em Mato Grosso do Sul segue em queda, tendo 37.354 toneladas em 2017, caindo para 23.680 em 2018 e 22.359 no ano de 2019. Este cenário também refletiu no cultivo da área plantada, com 1.633 hectares em 2017, diminuindo para 1.612 (2018) e depois 1.224 hectares em 2019.

Crescimento

Os produtores estão em 39 municípios, sendo que as cidades de Eldorado, Santa Rita do Pardo e Naviraí são as maiores produtoras da fruta. O diretor executivo da Agraer, Fernando Luiz Nascimento, avalia que a produção de melancia deve crescer 10% neste ano, em função destas novas condições aos produtores. “A expectativa é muito positiva, em função da aprovação da Zarc para melancia”, ressaltou.

Ele esclarece que este zoneamento agrícola indica a melhor época para plantio, com menos risco de prejuízos ao cultivo. “Com este estudo e avaliação, os produtores que obedecerem e seguirem este período terão mais acesso ao crédito e seguro rural junto aos bancos, antes eles não tinham esta opção e muitas vezes plantavam no alto risco”.

Secretário afirma que parceria viabilizou validação dos municípios

Nascimento descreve que nesta avaliação o cultivo de melancia deve ocorrer a partir da segunda quinzena de julho, seguindo agosto, setembro e até outubro. “Eles devem colher até dezembro, até para conseguirem melhores preços”. O diretor também destacou que o zoneamento feito no Estado serviu de referência para a implantação no restante do País.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento e Produção, Jaime Verruck, também está confiante com o setor e diz que o Zarc dará mais confiança e segurança para a produção. “O conhecimento técnico da Embrapa, com o apoio do Senar e da Semagro viabilizou essa validação para todos os municípios do Estado”.

Eldorado

O município de Eldorado é o maior produtor de melancia de Mato Grosso do Sul. Já chegou a ter mil hectares de área plantada, mas caiu para 700 em 2017, depois 550 (hectares) em 2018 e 400 (hectares) para o ano de 2019.

O gestor de Desenvolvimento Rural da Agraer, Emerson Farias Bispo, que atua na cidade, acredita que neste ano a expectativa é de crescimento de 37% (cultivo), podendo chegar a 600 hectares em 2021.

“Estamos confiantes neste crescimento devido o Zarc que foi aprovado e agora vai permitir que os produtores possam ter acesso a linhas de crédito. Desta forma aquele que plantava 10 (hectares), vai querer aumentar para 15 ou 20, com estas novas condições e acesso a recursos para investir. Podemos saltar de 435 para 600 hectares”, ressaltou ele.

Bispo destacou que no município atuam aproximadamente 20 produtores de melancia e que já chegou a 42 em anos atrás. “Com este possível crescimento poderá se chegar nos próximos anos a mil hectares de cultivo, como já houve no passado”, pontuou.

Alternativas

Beretta ressalta que Semagro busca ampliar cesta de prudutos

O superintendente de Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta, destacou que a Semagro busca aumentar a “cesta de produtos” no Estado, para não ficar apenas nas culturas tradicionais em Mato Grosso do Sul, por isso o apoio e fomento para novas alternativas econômicas.

“Buscamos alternativas e a fruticultura faz parte deste projeto, sendo viável o plantio de melancia em várias regiões do Sul do Estado, que tem um ciclo rápido, onde os produtores plantam em áreas arrendadas e fazem parcerias com fazendas da região”, afirmou.

Beretta também descreveu que o cultivo feito em Mato Grosso do Sul abastece o mercado interno e também segue para estados do Sul do País. “É uma cultura muito importante na região, tendo destaque nas cidades de Eldorado, Glória de Dourados, Deodápolis e Mundo Novo”, pontuou.

Leonardo Rocha, Subcom
Fotos: Divulgação   MS

Investimentos do Estado em logística em Murtinho avançam fronteira agrícola no Sudoeste

 


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  • 15/fevereiro/2021 5:48 am
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Áreas improdutivas e de pastagem estão sendo ocupadas pela soja e milho na região Sudoeste de Mato Grosso do Sul, avançando nas margens da rodovia BR-267 em direção a Porto Murtinho. O município, antes isolado na fronteira ao Paraguai, passa a contar com infraestrutura portuária que barateia os custos de logística, encurta distâncias e agrega valor aos produtos exportados para o mercado internacional pela Hidrovia do Paraguai.

Segundo dados da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), em um ano 250 mil hectares na região foram incorporados a agricultura. As lavouras de soja se estendem de Jardim a 120 quilômetros de Porto Murtinho, chegando à região serrana. Armazéns graneleiros foram instalados na beira da BR-267, a rodovia da Rota Bioceânica, em terras onde o boi era soberano até recentemente.

Implementos agrícolas circulam na BR-267: fronteira agrícola avança na região Sudoeste com nova rota de exportações

“A expansão da agricultura ocorre compartilhada a pecuária, fortalecendo assim duas atividades que sustentam o nosso agronegócio”, afirma Jaime Verruck, titular da Semagro. O movimento de caminhões boiadeiros pela rodovia federal foi superado pelo comboio de bitrens carregados de grãos em direção aos portos de Murtinho. Na mesma via, é comum o tráfego de implementos agrícolas, como colheitadeiras, adquiridos pelos novos produtores.

Hidrovia barateia custos

A expansão da nova fronteira agrícola é resultado de uma política do Governo do Estado voltada a implementação do transporte fluvial por uma hidrovia estratégica para garantir competitividade aos produtos primários de Mato Grosso do Sul. Os incentivos fiscais atraíram investidores e tornaram Porto Murtinho em um grande hub logístico da América do Sul, ou seja, um importante centro de exportação e importação do continente.

Estado implantou rotatória no centro de triagem de veículos, que ordenará fluxo de cargas para os terminais portuários

“Nas últimas décadas o Brasil virou as costas para o Rio Paraguai, que concentrou no início do século passado um grande movimento comercial com os países vizinhos e com a Europa”, afirma o governador Reinaldo Azambuja. “Hoje estamos vivenciando um novo desenvolvimento hidroviário na região, garantindo competividade ao Estado e um ganho extraordinário aos nossos produtores, com redução de até 40% no custo do frete.”

Jaime Verruck observa que a viabilização da nova rota natural de escoamento de comodities, com o setor produtivo se livrando dos gargalos logísticos e aduaneiros nos portos de Paranaguá e de Santos, é resultado de uma ação de governo ao lançar em 2015 o PROEXP (Programa de Estímulo à Exportação ou à Importação pelos Portos do Rio Paraguai). O Estado ofereceu incentivos fiscais e atraiu novos investidores à hidrovia.

Com recursos do Fundersul, Estado construiu anel viário de 7 km, desviando tráfego pesado da BR-267 para os terminais portuários. Foto: Edemir Rodrigues

“Os resultados vêm sendo colhidos ao longo desses anos, com a intensificação dos embarques e a entrada em funcionamento de novos terminais. Porto Murtinho se tornará a Nova Paranaguá com a projeção de três novos portos em processo de licenciamento”, afirma o secretário. Verruck destaca os investimentos do Estado em infraestrutura no município e a pavimentação de rodovias que integram o corredor do agronegócio em direção à fronteira.

Porto volta a operar

Com atividades suspensas desde agosto do ano passado, por conta do baixo nível do Rio Paraguai, o terminal portuário da empresa FV Cereais, um dos maiores exportadores de comodities do Estado, volta a operar em Porto Murtinho. O grupo tem contratos para movimentar 400 mil toneladas de grãos no ano e inicia nesta segunda-feira o primeiro carregamento de 20 mil toneladas de soja aos portos argentinos.

Porto Murtinho volta a movimentar cargas para a Argentina: terminal da FV terá três embarques em fevereiro

O volume de cargas depende do calado do rio, que chegou a 3,6 metros no dia 2 de fevereiro e começa a declinar com a falta de chuvas, chegando a cota de 2,70 metros – nível de restrição para grandes comboios. Mesmo assim, o terminal projeta três embarques em fevereiro, com um total de 60 mil toneladas com destino aos portos de San Lorenzo e Timbues, na província argentina de Santa Fé. A movimentação de caminhões começou no fim de semana.

O volume das exportações pela zona portuária de Porto Murtinho cresceu 57,83% no acumulado de janeiro a dezembro de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, em função da entrada em atividade do terminal FV Cereais e do incremento nas estruturas da APPM (Agência Portuária de Porto Murtinho), primeiro porto alfandegado. Foram escoadas 384 mil toneladas, sendo 250 mil pela FV Cereais. Em 2019, foram 233 mil toneladas.

Pavimentação da rodovia do Chaco Paraguaio avança por mais de 160 km, em direção a fronteira com a Argentina: Rota Bioceânica é realidade

Integração é realidade

A participação dos terminais portuários do município no escoamento das exportações de Mato Grosso do Sul passou de 1,49%, em 2019, para 2,12% no ano passado, mesmo com as dificuldades de navegabilidade devido a seca no Pantanal. A navegação comercial na região foi suspensa em agosto de 2020, quando o nível do Rio Paraguai foi inferior a sete pés (2,10 metros). A FV Cereais tinha como meta a exportação de 500 mil toneladas.

Governador Reinaldo Azambuja entrega obras estruturantes em Porto Murtinho

Apesar das condições de navegabilidade pela hidrovia, o cenário que se vislumbra tornará Porto Murtinho no centro logístico da América do Sul, com perspectiva de instalação de três novos terminais. Na semana passada, o Governo do Estado iniciou tratativas com o grupo PTP, do Paraguai, que adquiriu área ao lado da FV Cereais e hoje opera com sete terminais na Argentina. A cidade também se tornou o centro operacional da futura Rota Bioceânica.

“O Brasil e o mundo olham Murtinho como a melhor alternativa logística, a região deixou de ser o fim ou o começo de linha para ser estratégica no escoamento de nossas riquezas”, diz o governador Reinaldo Azambuja. Os investimentos do Estado na região, como a implantação do acesso pavimentado aos portos, no valor de R$ 25 milhões, “abrem uma janela para concretizar o sonho lá atrás de integrar o continente”, ressalta Eduardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica (Segov).

Subsecretaria de Comunicação  MS

Fotos: Chico Ribeiro

Parque das Nações Indígenas é opção de lazer e esporte com regras de biossegurança em Campo Grande

 


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  • Beatricce Bruno
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  • 16/fevereiro/2021 5:00 am
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O Parque das Nações Indígenas é uma opção de lazer e prática de esporte para quem mora em Campo Grande e deseja fazer exercícios e contemplar a natureza na sua folga, dispondo de uma série de medidas de biossegurança aos frequentadores, para prevenção contra a pandemia do coronavírus.

Devido a pandemia, o parque ficou fechado de março até outubro do ano passado, quando a partir do dia 8 daquele mês voltou a abrir as portas para população. No entanto para liberar a entrada e ser uma opção de exercícios e passeio, o local passou a ter uma série de regras a serem cumpridas.

Foto: Saul Schramm

Entre elas está o uso obrigatório de máscara e a recomendação para que os frequentadores mantenham a distância social, de 1,5 metro. A segurança do local, com o apoio de policiais militares, faz a vigilância para que as regras e protocolos sejam cumpridas e assim evitem a disseminação do vírus.

O protocolo de biossegurança está em vigor desde da reabertura do Parque, sendo que suas regras foram elaboradas pelo Sesi, em parceria com o governo estadual. Para que as atividades e passeios continuem seguros, a recomendação da direção é que ações em grupo, lanches coletivos e celebração de aniversários sejam evitadas. As quadras de esporte, parquinhos e pista de skate já foram liberadas.

Outra recomendação é que os usuários levem álcool em gel para higienizar as mãos enquanto realizam suas atividades físicas como corridas, caminhadas e ciclismo, bem como nos passeios para contemplar a natureza e observar os pássaros e animais.

Funcionamento

O Parque das Nações Indígenas fica disponível a população das 6h até às 21h. Ele é administrado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), tendo apoio da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte) na orientação das medidas sanitárias para atividades esportivas.

Para a reabertura em outubro, o local passou por uma revitalização, que incluiu a contenção das cabeceiras de duas pontes, a restauração da escultura do Cavaleiro Guaicurus e a recuperação dos decks de madeira no lago principal.

Desde o começo da pandemia o governo estadual adotou medidas de prevenção e biossegurança para evitar a disseminação do vírus. Isto inclui desde ações administrativas, como regras para locais de lazer e parques, que possibilitam a população a realização de atividades físicas com segurança.

Leonardo Rocha, Subcom MS

Chuvas impedem continuidade do tapa-buraco na MS-040, informa Agesul

 


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  • 16/fevereiro/2021 2:17 pm
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O Governo do Estado vem executando serviços de manutenção e recuperação de mais de 15 mil quilômetros de estradas estaduais, pavimentadas e de revestimento primário, e uma das prioridades é a MS-040, que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo. Nesta via, no entanto, o trabalho de tapa-buraco iniciado em janeiro está sofrendo descontinuidade devido ao excesso de chuvas.

A Agesul informou que quatro equipes estão atuando diretamente na recuperação da pista da MS-040, onde o tráfego pesado – carretas com sobrepeso tem optado por circular pela estrada para desviar do trânsito e dos pedágios na BR-163 - tem provocado grandes danos à pavimentação. Dezenas de caminhões com minério de Corumbá, com a paralisação da navegação pela Hidrovia do Paraguai, cruzam diariamente a via em direção aos portos de Santos.

Serviço executado em fevereiro: trechos críticos foram recuperados

Em janeiro, o serviço emergencial na MS-040 foi realizado durante apenas uma semana por causa do mau tempo, que se prologa em fevereiro - mês onde a Agesul conseguiu cumprir algumas etapas.

"Nesse período de chuvas constantes é muito difícil realizar a manutenção das estradas”, esclarece Mauro Azambuja Rondon, diretor de Manutenção Viária da Agesul. “Mas as equipes da Agesul estão trabalhando de forma intensiva para aproveitar os momentos de sol e vai priorizar alguns trechos, como a MS-040, onde vamos atacar em várias frentes assim que as chuvas derem uma trégua.”

O serviço emergencial de tapa-buraco na MS-040 é realizado pela regional da Agesul de Campo Grande. A rodovia tem recebido especial atenção do Governo do Estado, nos últimos anos. Em 2017, foram restaurados 17 quilômetros e, em 2018, os trechos críticos próximos a área urbana de Santa Rita do Pardo, até então deteriorados, foram totalmente reconstruídos.

Manutenção de rotina

Em outras regiões do Estado, com a trégua das chuvas, a Agesul pode retomar a manutenção de rotina, com os serviços de raspagem, encascalhamento, conformação da pista (nivelamento mais complexo), tapa-buraco, roçada, remendos profundos, entre outros, que garantem a trafegabilidade de motoristas e escoamento de insumos.

Na MS-386, no Posto Taji, em Amambai, as equipes da Agesul precisaram trabalhar sábado e domingo para aproveitar os dias de sol e conseguir finalizar o tapa-buraco. No mesmo município, as intervenções ocorrem na MS-289, entre Amambai e Juti, e nas MS-486 e M-485. Tapa-buraco também está sendo realizado na MS-382, entre Guia Lopes da Laguna e Bonito.

Tapa-buraco na MS-384, entre Bela Vista e Antônio João

O mesmo serviço é executado nas MS-377 (Inocência-Caracol) e MS-384 (Bela Vista-Antônio João-Ponta Porã), onde o tráfego de 300 caminhões/dia estragou o pavimento. Próximo a Costa Rica, na MS-135, a estrada de chão foi patrolada para nivelar a pista. Na MS-134, em Nova Andradina, também estão sendo feitos os reparos de manutenção na pista, dentre outras vias.

Subsecretaria de Comunicação/Fotos: Agesul MS