quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Paraná está entre estados mais rápidos para abertura de empresas

 

O Paraná é um dos três estados em que o empreendedor leva menos tempo para abrir a própria empresa, com média de 1 dia e 6 horas. O balanço é do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, divulgado no começo de fevereiro, e faz referência ao terceiro quadrimestre de 2020. O tempo é bem melhor do que a velocidade média do Brasil, de 2 dias e 13 horas, e da região Sul, de 2 dias e 17 horas.

O Paraná reduziu em 2 dias e 8 horas o tempo de abertura de empresas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Somente o tempo relativo à etapa de registro reduziu 73,1%, resultado das ações que agilizaram as análises empenhadas pela Junta Comercial (Jucepar). No relatório anterior, o Estado ocupava a 24ª colocação.

O tempo do Paraná é a soma do prazo de viabilidade (12 horas), melhor do País, e registro (18 horas), quinto maior. A diferença é de apenas 4 horas em relação a Goiás e de 1 hora na comparação com Sergipe, que lideram o ranking. A viabilidade é a autorização de exercer a atividade no local pretendido e o registro na Junta Comercial é a etapa de obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

“Temos uma Junta Comercial 100% digital, o que facilita o trabalho dos empreendedores, e estamos estimulando cada vez mais os paranaenses com crédito, liberdade econômica, capacitação profissional e um ambiente favorável para trabalhar. O Paraná quer crescer cada vez mais nesses indicadores e abandonar aquele histórico de processos pendentes e que atrasam a vida de quem quer gerar renda”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O estudo também mostra que Paraná se recuperou do baque mais intenso da pandemia, no segundo quadrimestre do ano passado. No primeiro quadrimestre o tempo de viabilidade era de 1 dia e 3 horas e de registro de 1 dia e 5 horas, contemplando 2 dias e 8 horas para abrir uma empresa. No segundo quadrimestre o Estado apresentava viabilidade de 18 horas e registro em 2 dias e 19 horas, com 3 dias e 14 horas de prazo, com leve piora em relação ao cenário anterior.

“Esse crescimento só foi possível graças aos esforços da Junta Comercial junto aos municípios e agência regionais. Tivemos um ano difícil em vários sentidos, mas mostramos novamente organização, inovação, e que somos abertos a novas oportunidades de negócio”, disse o presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni.

Segundo ele, a agilidade para a constituição foi um dos motivos que influenciou o bom resultado de 2020, somado à continuidade das ações do programa Descomplica, com dispensa de alguns protocolos para empresas de baixo risco e integração de sistemas para agilizar o licenciamento de microempreendedores individuais (MEI).

“E a expectativa é ainda melhor para os próximos anos com a sanção, em dezembro de 2020, da Lei Estadual de Liberdade Econômica; a consolidação dos registros automáticos; atualizações constantes nas classificações de risco e o processo continuado de simplificação dos procedimentos”, acrescentou Rigoni. “Estamos mais abertos e mais colaborativos com os empreendedores. É uma conquista muito importante para o Paraná”.

CIDADES – A redução da burocracia e a agilidade de processos e atendimento foram impulsionados por Curitiba, líder entre as capitais do País, com salto de 23 posições. Na cidade o tempo médio de abertura de empresas é de apenas 22 horas.

Segundo o Ministério da Economia, Curitiba avançou não só pela melhoria nas análises de registro efetuadas pela Junta Comercial do Estado, mas também pela agilidade nas análises dos pedidos de viabilidade no município, maior parte dessas sendo realizadas de forma automática.

O Paraná também tem Sarandi (2º) e Cianorte (3º), na região Noroeste, no ranking das cidades mais rápidas do País fora das capitais, com 5 horas e 21 minutos e 6 horas e 53 minutos, respectivamente. As duas só perdem para Santa Fé do Sul (SP), com 3 horas e 24 minutos.

Em termos de viabilidade, o Paraná tem cinco das dez cidades com menor tempo desperdiçado para colocar nos trilhos um projeto. Sarandi é destaque nacional, em primeiro lugar, com 53 minutos, em média. Cianorte (4ª), Curitiba (5ª), Cascavel (7ª) e Foz do Iguaçu (8ª) completam a lista. Os outros cinco municípios são paulistas.

TIPOS DE EMPRESAS – De acordo com o Mapa de Empresas, a Sociedade Empresária Limitada apresentou a segunda maior queda no tempo de abertura no terceiro quadrimestre de 2020. O tempo de abertura foi de 2 dias e 13 horas, implicando em queda de 10 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Quando comparado com o terceiro quadrimestre de 2019, houve queda no tempo em 2 dias e 7 horas.

O Paraná tem tempo médio de 1 dia e 2 horas, com variação de menos 2 dias e 15 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020, nesse quesito. É o segundo melhor resultado do País, atrás apenas de Goiás (1 dia e 1 hora).

O Estado também é destaque entre Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), com 1 dia e 5 horas, variação de menos 2 dias e 2 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Em todo o Brasil, o tempo de abertura de Eireli foi de 2 dias e 13 horas, implicando em queda de 4 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020. Quando comparado com o terceiro quadrimestre de 2019, houve queda no tempo em 2 dias e 3 horas.

EMPRESAS ATIVAS – O Paraná tem 1.403.320 empresas ativas, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O saldo, segundo o Ministério de Economia, foi de 158,6 mil empresas em 2020, atrás apenas dos mesmos três entes federativos.

NACIONAL – O tempo para abertura de empresa no Brasil é, em média, de 2 dias e 13 horas, um recorde no registro histórico, com redução de 8 horas em relação ao segundo quadrimestre de 2020 e redução de 1 dia e 22 horas (43,0%) em relação ao final de 2019.

Em 2020 foram abertas 3.359.750 empresas no Brasil, que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Somente no terceiro quadrimestre de foram abertas 1.186.256 empresas, aumento de 5,7% em relação ao segundo quadrimestre. Os resultados revelam um saldo positivo de 2.315.054 empresas abertas em 2020, com um número total de 19.907.733 empresas ativas.

MAPA – O Mapa de Empresas do Brasil é uma ferramenta disponibilizada pelo Governo Federal que fornece indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas no País e ao tempo médio necessário para abertura. Ele se debruça sobre os dois primeiros passos do processo, viabilidade e registro.

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Na comparação com janeiro de 2019, paranaense ganha 7 dias e 10 horas

A evolução do Paraná é ainda mais relevante na comparação com janeiro de 2019. Na época, o tempo de abertura de empresas era de 8 dias e 16 horas, o que caiu para 1 dia e 6 horas no resultado do terceiro quadrimestre de 2020. O impacto mais relevante era de registro, que demorava mais de 7 dias e agora é feito em apenas meio dia. A viabilidade, que girava em torno de 23 horas, caiu para 18 horas.

Em janeiro de 2019 a discrepância entre os municípios também era consideravelmente maior. Em Campo do Tenente, na Região Metropolitana de Curitiba, o prazo era de 81 horas (3,3 dias), menor do Estado. Em Morretes, no Litoral, de 1.061 horas (44 dias).

Segundo o último indicador, Corbélia, Jussara, Rebouças, Jardim Alegre, Ibema, Sengés e Nova Santa Rosa atingem menos de 1 hora. Quase a metade dos 399 municípios ajuda o empreendedor a abrir uma empresa em menos de um dia.



Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br
Paraná está entre estados mais rápidos para a abertura de empresas. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Governo do Paraná 

Investimentos do Governo do Paraná aumentaram 21% em 2020

 A boa gestão fiscal do Estado propiciou ao Governo do Paraná aumentar em 20,9% o volume de investimentos em 2020, na comparação com 2019. O valor empenhado, que somou R$ 3,1 bilhões, foi financiado principalmente com o superávit financeiro do ano anterior, além de recursos para empréstimos e um rígido controle de gastos. “Enfrentamos queda na arrecadação de ICMS mas nosso controle de caixa, somado aos repasses extras da União aos estados, permitiu investimentos em várias áreas e um valor significativo em obras”, explica o secretário Renê Garcia Junior.

No ano passado, lembra, também houve a suspensão da dívida com a União (Lei Complementar 173), o que permitiu aplicar R$ 600 milhões, que deixaram de ser pagos pelo Estado, em saúde e assistência social.

Em termos nominais, o Paraná é o segundo que mais investiu no ano passado em todo o país, atrás apenas de São Paulo (R$ 8 bilhões), segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quarta-feira pelo jornal Valor Econômico. Na Região Sul, por exemplo, Santa Catarina fechou o ano com R$ 1,3 bilhão e o Rio Grande do Sul com R$ 864 milhões em investimentos.

DESTAQUES – Esse cenário permitiu ao Governo do Estado realizar investimentos em obras e infraestrutura. Parceria do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) garantiu 12 novas obras para rodovias estaduais, num valor de R$ 409,8 milhões – como a PR 364 (Irati-São Mateus do Sul), a duplicação do trecho Maringá-Cianorte, a duplicação da PR-445 no trecho Londrina-Irerê e o acesso à PR-912, em Coronel Domingos soares, dentre outros.

Além disso, foram investidos mais R$ 263,5 milhões em obras rodoviárias com recursos do orçamento. Houve execução de serviços na duplicação da PR-092, a Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Almirante Tamandaré, obra que inclui dez pontes e quatro viadutos, novas vias marginais e execução de pavimento de concreto na via central. Outros destaques foram a retomada do Contorno de Francisco Beltrão e do Contorno de Palotina, obras que aguardavam desapropriações para ter continuidade.

Na área da Habitação, R$ 55 milhões foram destinados a novos empreendimentos de moradias populares em várias regiões do estado.

Na Saúde, o Governo do Estado fez frente ao combate à pandemia: ativou 3 mil novos leitos, acelerou a construção de três hospitais regionais (Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã) e comprou insumos e equipamentos para as equipes médicas em todos os 399 municípios. Houve a compra de 11 milhões de EPIs e a implantação de um novo laboratório de testagem e da Telemedicina.

Já na área social houve a implantação do Cartão Comida Boa, alcançando quase 800 mil pessoas em situação de vulnerabilidade com auxílio para a compra de alimentos.



Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
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Investimentos do Governo do Paraná aumentaram 21% em 2020. PR-445. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Governo do Paraná 

Portas abertas para reaprender a enxergar o mundo

 


“A pior cegueira é a mental, que faz com que não reconheçamos o que temos à frente”. A frase do escritor José Saramago resume a vida de Raimundo Nonato, do TRE-RN, deficiente visual

TRE - RN (Raimundo Nonato)

Desde pequeno, o servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) Raimundo Nonato Fernandes da Silva se acostumou a enfrentar as dificuldades da vida com resiliência, fé e perseverança. Nascido em Mossoró (RN), município a 280 quilômetros de Natal, capital do estado, ele viveu a infância e a adolescência na comunidade Estrada da Raiz, antiga favela da cidade, com alto nível de criminalidade e pobreza. Foi lá que Raimundo viu a mãe, dona Francisca das Chagas, perder cinco dos sete filhos, ainda bebês, para a desnutrição e a desidratação, bem como por falta de vacinação.

Veja o depoimento de Raimundo Nonato Fernandes da Silva.

Logo pequeno, ele percebeu que as dificuldades da vida existiam para serem superadas. Raimundo viu o avô, dois tios-avôs, três tios e o pai (Seu Luís Gonzaga) perderem a visão aos poucos, devido ao descolamento da retina causado por uma doença congênita. Ele, que também tem a mesma doença, em 2002, com 24 anos, perdeu a visão do olho esquerdo e, aos 38 anos, em 2015, já trabalhando no TRE-RN, a do olho direito.

Mas o mundo também se abriu para ele, mesmo com tantas adversidades. Filho de pai analfabeto e mãe semianalfabeta, Raimundo relata que os livros foram sua tábua de salvação. “Éramos realmente muito pobres. Não tínhamos televisão, nem mesmo rádio. Ler era a minha fuga, a única coisa que eu podia fazer para aprender sobre o mundo e para me afastar das influências e distrações da minha comunidade, algo, aliás, que se revelou muito bom para mim e para minha família. Sempre vi na educação a porta para eu sair daquele ambiente”, afirma.

Sonho realizado

Em 2005, já formado em Matemática e exercendo a profissão de professor de cursinho, ele soube do concurso do TRE e resolveu tentar a sorte. Ao pedir a um colega o Código Eleitoral para estudar, chegou a ser avisado de que “era melhor nem tentar, pois era muito difícil e havia muita concorrência, por ser o primeiro concurso do Tribunal no estado”.

Mas Raimundo já estava acostumado com os “nãos” da vida, e sabia o que precisava fazer para ir atrás de seus sonhos: estudar. Não foi surpresa quando ele passou no concurso, e a felicidade foi tamanha que ele se lembra da sensação de se achar rico. “O salário era tão mais alto do que eu já havia recebido na vida que minha sensação foi de estar rico mesmo e, com ele, pude ajudar meus pais”, conta.

Nos primeiros anos de Tribunal, Raimundo ficou lotado no cartório do município de Janduís. Dois anos depois, em 2007, foi para o cartório eleitoral de Currais Novos, onde atualmente é chefe.

Antes e depois

O servidor conta que a vida dele no Tribunal se divide em antes e depois de 2015. “Fiquei dois anos afastado, devido à perda completa da visão, e voltei em 2017. Enfrentei muitas dificuldades ao voltar. Não apenas de readaptação ou de acessibilidade, mas de julgamento de colegas e chefias que achavam que eu não era mais capaz. O meu maior desafio foi convencer as pessoas de que eu podia continuar trabalhando mesmo com a deficiência visual. São as pessoas a maior barreira para quem tem alguma deficiência”, ressalta.

Segundo Raimundo, foram os filhos, Thales (8) e Heitor (13), e a esposa, Érica, com quem é casado há 14 anos, a força que precisava para seguir em frente. “Eu precisava dar um bom exemplo para os meus filhos e mostrar que todo mundo tem dificuldades na vida, e que o que faz a diferença é o modo como você as enfrenta. Eu não tinha a opção de desistir, nunca tive: era preciso seguir em frente, de cabeça erguida, com fé de que conseguiria”, lembra.

Ele revela que o começo dessa adaptação não foi fácil. Raimundo estranhou os sintetizadores de voz, teve que literalmente aprender a andar no escuro, a escutar mais a vida e a “enxergar” o mundo de forma diferente.

“Mas soube desde pequeno que isso não seria o fim do mundo. Era me levantar e recomeçar. As pessoas só têm a exata noção do que é uma deficiência grave quando acontece com ela ou com alguém muito próximo. Se não, isso é uma abstração. Para mim, sempre foi uma realidade na minha família e tive em todos eles [familiares] bons exemplos de superação”, ressalta.

Este texto faz parte da série “Nós somos a Justiça Eleitoral”, que vai mostrar a todos os brasileiros quem são as pessoas que trabalham diariamente para oferecer o melhor serviço ao eleitor. A série será publicada durante todos os dias de fevereiro, mês em que se comemora o aniversário de 89 anos de criação da Justiça Eleitoral.

MM/LC, DM

Você sabe o que é mandato eletivo? O Glossário Eleitoral explica

 


Com mais de 300 verbetes, serviço disponível no Portal do TSE é fonte de consulta para estudantes e cidadãos

Glossário Eleitoral

Disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Glossário Eleitoral Brasileiro esclarece ao cidadão que mandato eletivo é o exercício das prerrogativas e o cumprimento das obrigações de cargos específicos por um período de tempo determinado por lei.

A habilitação para a investidura e a posse no cargo eletivo – seja nas esferas do Poder Executivo, seja nas do Poder Legislativo federal, estadual ou municipal – ocorre com a vitória em uma eleição.

De acordo com o Glossário, depois de vencer a disputa nas urnas, a Justiça Eleitoral concede ao candidato um diploma, atestando a legitimidade para tomar posse e para exercer as funções relativas ao cargo para o qual foi eleito.

O serviço

Glossário Eleitoral Brasileiro explica ao cidadão o significado de mais de 300 expressões utilizadas pelos operadores da Justiça Eleitoral. O serviço mostra a evolução do processo eleitoral e das próprias eleições no país.

Os verbetes do Glossário são fontes permanentes de consulta para estudantes e interessados e estão distribuídos em ordem alfabética, o que facilita a pesquisa pelo usuário.

EM/LC, DM

 

Confira a pauta de julgamento da sessão plenária desta quinta-feira (11)

 


Sessão será transmitida a partir das 10h pelo canal da Justiça Eleitoral no YouTube e pela TV Justiça

plenário vazio

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar na sessão plenária por videoconferência desta quinta-feira (11), a partir das 10h, dois recursos apresentados pelo diretório municipal do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) de Olho d’Água Grande (AL) contra as desfiliações da legenda de Bento Luiz e Alison Ferreira Loz.

Nos recursos, o diretório do PTB contesta sentenças do juiz da 37ª Zona Eleitoral de Alagoas que restauraram as filiações de Bento e Alison, respectivamente, ao Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e ao Partido Social Democrático (PSD). O juiz atendeu aos pedidos individuais feitos pelos dois cidadãos. O ministro Mauro Campbell Marques é o relator dos recursos.

Nos dois casos, o juiz eleitoral destacou a livre manifestação da vontade dos indivíduos e determinou o cancelamento do ingresso de Bento e Alison ao PTB. As inscrições haviam sido feitas posteriormente pela sigla, gerando a controvérsia da dupla filiação partidária. As decisões do juiz foram confirmadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL).

O Plenário deve analisar também um recurso apresentado pelo Diretório Nacional do Partido da República (PR), atual Partido Liberal (PL), referente à prestação de contas da legenda do exercício financeiro de 2014. O relator do recurso é o ministro Sérgio Banhos. O processo será apreciado em lista.

Na sessão de 19 de março de 2020, o TSE desaprovou a prestação de contas do PR relativa a 2014. Na ocasião, os ministros determinaram que o partido devolvesse R$ 330 mil aos cofres públicos, bem como suspendeu o repasse da cota do Fundo Partidário à sigla por um mês.

Sustentação oral

Os advogados que porventura pretendam fazer sustentação oral durante as sessões por videoconferência devem preencher o formulário disponível no Portal do TSE com 24 horas de antecedência.

Transmissão on-line

A sessão de julgamento poderá ser assistida, ao vivo, pela TV Justiça e pelo canal oficial da Justiça Eleitoral no YouTube. Os vídeos com a íntegra de todos os julgamentos ficam disponíveis na página para consulta logo após o encerramento da sessão.

Confira a relação completa dos processos da sessão de julgamento desta quinta-feira (11). A pauta está sujeita a alterações.

Acompanhe também as decisões da Corte Eleitoral no Twitter.

EM/LC, DM

Processos relacionados: Respes 060031-93 e 0600104-65 e E. Dcl. na PC 26.219