quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Goinfra inicia obras de restauração da GO-338, importante acesso a Pirenópolis

 


Ação do Governo de Goiás vai beneficiar destinos turísticos da região, como municípios de Alexânia, Abadiânia e Corumbá de Goiás. Presidente Pedro Sales também cumpriu agenda no Vale do São Patrício e Norte do Estado com vistoria de obras rodoviárias, do hospital regional e do aeródromo de Uruaçu

 
 

Pedro Sales, autorizou início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, que beneficiará cidades turísticas. (Foto: Leo Iran)

O presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales autorizou, nesta quarta-feira (10/02), o início da obra de recapeamento asfáltico da GO-338, no trecho entre Pirenópolis e Posse D´Abadia. A cerimônia foi realizada simbolicamente no Trevo de Planalmira e, em seguida, na Câmara Municipal de Abadiânia.

A ação do Governo de Goiás irá beneficiar importantes destinos turísticos da região, como os municípios de Alexânia, Abadiânia, Pirenópolis e Corumbá de Goiás. “Esta obra faz parte do pacote que nós chamamos de joias turísticas goianas”, citou Pedro Sales. Ele rememorou as intervenções na GO-118 e GO-239, na região de Alto Paraíso e na Chapada dos Veadeiros, e na GO-139, entre Caldas Nova e Rio Quente.

“Vou repetir o que o governador Ronaldo Caiado sempre fala. Estamos devolvendo Goiás aos goianos. Falo isto porque o início destas obras faz parte do contexto em devolver esta infraestrutura para o povo desta região”, afirmou Sales.

Já o prefeito de Pirenópolis, Nivaldo Melo, reforçou a qualidade do trabalho de recapeamento realizado pela Goinfra e enalteceu a importância da rodovia para o turismo da região e para os moradores. “Toda esta ação dá tranquilidade para que as pessoas possam empreender em Abadiânia, Pirenópolis e região, e saber que terão segurança e conforto nas rodovias”, celebrou.

Em discurso, o prefeito também lembrou o respaldo e coordenação do governador Ronaldo Caiado e do presidente Pedro Sales com as demandas de Pirenópolis, “principalmente na questão da restauração das principais rodovias que ligam esta região turística”.

Vale do São Patrício e Norte Goiano

Pedro Sales também cumpriu uma extensa agenda no Vale do São Patrício e no Norte do Estado na terça-feira (09/02), para vistoriar ações do Governo de Goiás na GO-460, em São Patrício, na GO-334, em Carmo do Rio Verde, e na GO-338, em São Luiz do Norte. Ele esteve acompanhado do corpo técnico de engenheiros da agência.

Em Uruaçu, houve ainda a vistoria das obras do Hospital Geral e Maternidade (Hemu), dos trabalhos de manutenção na pista da GO-237, entre o entroncamento da GO-080 ao inicio do perímetro urbano do município, e dos serviços de manutenção do aeródromo local.

Fonte: Goinfra  GO

Governador quer agilizar conclusão do Anel Viário de Goiânia

 


Comitiva goiana, composta por Caiado, prefeito Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial, se reúne com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, destaca governador.

 
 

Governador Ronaldo Caiado, ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, prefeito da capital, Rogério Cruz, representantes do legislativo e do setor empresarial em reunião para discutir conclusão do Anel Viário de Goiânia: “É algo que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”

O governador Ronaldo Caiado foi a Brasília, nesta quarta-feira (10/2), para discutir com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, medidas que possam agilizar a conclusão do Anel Viário de Goiânia. “É algo que a capital anseia há muito tempo e que vai abrir uma expectativa nova de desenvolvimento”, afirmou Caiado no encontro, que também teve a participação, presencial ou por videoconferência, de senadores, deputados, representantes do setor empresarial e outras autoridades.

Depois de fazer um retrospecto do projeto, que se arrasta por 25 anos e carece de um desfecho para dar fluidez ao trânsito, o governador disse que Goiás mostra unidade ao somar forças das classes política e empresarial na busca por soluções de problemas que afetam os goianos. “Discutimos, de forma conjunta e suprapartidária, os interesses que são de relevância para a população”, reconheceu.

Uma preocupação apresentada envolve a possibilidade de substituição da Concebra, empresa vencedora da licitação de um trecho da BR-153, mas que não tem cumprido as cláusulas previstas no edital. “Não tem sentido que ela queira continuar dando um prejuízo enorme a toda sociedade”, pontuou Caiado. Em resposta, o ministro falou do cuidado que o governo federal está aplicando na modelagem de novas concessões, justamente para evitar o imbróglio percebido no Anel Viário de Goiânia. “A concessionária já não tem mais condição de oferecer o serviço. Entendo que o projeto está encaminhado, a gente está estudando a modelagem da relicitação”, afirmou.

Ainda sobre o projeto, Caiado falou da necessidade de incluir um arco na BR-060, de aproximadamente 65 quilômetros, para desviar o trânsito da BR-153 até voltar a ela novamente, sem que os veículos tenham de passar pelos perímetros urbanos de Aparecida de Goiânia e da capital. “O fluxo muito pesado naquela região, e localidades circunvizinhas, provoca sobrecarga enorme, até no transporte coletivo. As pessoas pegam engarrafamentos de horas. Isso cria dificuldade para o crescimento organizado da capital.”

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, destacou que a conclusão do Anel Viário representa uma solução para vários problemas, especialmente no perímetro urbano da BR-153. “Muitas vidas foram ceifadas [naquele trecho] e gostaríamos muito de ter esse pedido atendido o mais breve possível”, solicitou. Ele reconheceu o apoio da bancada federal, que tem dado atenção às demandas da capital, e do governador. “Ele nos fortalece em Goiânia”, afirmou. Já o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira, salientou que a união de esforços “permitirá alavancar esse projeto e fazer com que vire realidade nos próximos anos.”

O senador Vanderlan Cardoso, que articulou a reunião, mencionou o interesse em comum da bancada parlamentar, governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores em resolver a questão do Anel Viário de Goiânia. Ele ainda depositou confiança no ministro, no sentido de “dar uma solução” à demanda apresentada no encontro. “Essa sua credibilidade está resolvendo gargalos em estradas e ferrovias, como foi com a Norte-Sul”, frisou.

Freitas classificou a reunião como um encontro de “muito significado”. Lembrou que logo no início de 2019, em uma das primeiras audiências com Caiado, foi alertado sobre a situação crítica e de abandono da malha federal em Goiás. “Nós vimos, naquela oportunidade, alguns investimentos que estavam previstos e não teriam condições de execução, em função do estágio dos projetos. No entanto, tinha uma previsão orçamentária. Pedimos socorro e a bancada prontamente nos atendeu”, detalhou. Isso permitiu, ainda conforme o ministro, executar obras de recuperação emergenciais.

Ao fim, Caiado apostou no avanço na obra, uma vez que o governo federal tem conseguido resultados na área de infraestrutura, o que não se via há 30 anos. Citou, entre os exemplos, o bom andamento de projetos ferroviários no Estado, como a construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), entre Mara Rosa e Água Boa (MT), e a implementação de um Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, em Anápolis. “Vossa excelência assumiu essa luta em favor de Goiás, uma região com potencial ímpar, e diagnosticou isso com muita precisão, com o conhecimento amplo que tem da realidade do Estado”, disse ao ministro.

Estiveram presentes o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; a secretária de Fomento Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o general Santos Filho; o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Lucas Vissotto. Ainda o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; presidente do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi-GO), Ioav Blanche; o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; os deputados federais Flávia Morais, Adriano do Baldy, Elias Vaz, Francisco Jr, João Campos, José Mário Schreiner, Waldir Soares, José Nelto e Lucas Virgílio.

Por videoconferência, participaram os deputados federais Magda Mofatto e Zacharias Calil; o senador Luiz do Carmo; o ex-deputado federal Pedro Chaves, e os vereadores por Goiânia, Romário Policarpo e Sabrina Garcês.

Foto: Júnior Guimarães

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Pará realiza levantamento de detecção de praga da bananeira

 


Diagnóstico da Adepará, após pesquisa nas regiões produtoras, atestou que o fungo não está presente no solo do Pará, 8º maior produtor de bananas do País

10/02/2021 12h34 - Atualizada em 10/02/2021 15h11
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Bananais avaliados pela Adepará nas regiões do Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas estão livres do FOC R4TFoto: Ascom / ADEPARANão está presente no Pará o FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense), fungo que pode permanecer no solo por até 30 anos e é considerada a praga mais destrutiva das bananeiras. É a conclusão do diagnóstico realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), após pesquisas nos plantios do estado. O Pará é o 8º produtor de banana no ranking nacional, o que demonstra a  importância social e econômica do produto para o Estado.

"A cultura da banana tem grande importância social e econômica na região Norte, pois é uma fruta bastante consumida, fazendo parte da alimentação diária da maioria da população. É uma fruta com alto teor nutricional, de fácil acesso, sendo cultivada por grandes, pequenos e médios produtores, proveniente da agricultura familiar. Assim, representa um forte complemento de renda para pequenos agricultores.", avalia a engenheira agrônoma Clara Angélica Brandão, Fiscal Estadual Agropecuário - Responsável Técnica do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia/Gerência e Pragas Quarentenárias.

O diagnóstico precisou ser feito devido ao registro da praga na América do Sul, em junho 2019, na vizinha Colômbia. Dessa forma, no Pará os levantamentos foram realizados entre agosto e dezembro de 2020, em cinco Regiões de Integração do Estado: Xingu, Carajás, Lago de Tucuruí, Araguaia e Baixo Amazonas, totalizando 35 municípios amostrados e 684 propriedades inspecionadas, sobretudo nos municípios com maior área de produção de frutos de banana t5.

“O levantamento do FOC R4T teve como objetivo verificar a presença/ ausência da praga no Pará, e também realizar um diagnóstico fitossanitário da cultura da bananeira no estado do Pará”, informou o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo.

FUNGO

O FOC R4T (Fusarium oxysporum f. sp. Cubense) é considerado a praga mais destrutiva das bananeiras e umas das dez pragas mais importantes na história da agricultura. Trata-se de um fungo de solo de rápida disseminação e alta agressividade. Nomes comuns para designar a praga são: Mal-do-Panamá; Murcha de Fusário; Fusariose da bananeira.

A ocorrência dessa doença desencadeia processos infecciosos que podem causar a morte da bananeira, que passa a não produzir frutos e morre. Nos países onde a praga está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas.

Os principais sintomas da doença são: síndrome das folhas amarelas e saia (amarelecimento nas bordas das folhas mais velhas), abortamento das folhas jovens, mancha marrom no interior do pseudocaule, rachadura no pseudocaule e má formação do ramo.

A praga pode dispersar-se através de material vegetal (material de plantio, partes de plantas contaminadas), solo e água. Acredita-se que ventos acompanhados de chuva poderiam dispersar Foc, entretanto há carência de estudos que confirmem esta hipótese. Em lugares secos, o vento pode arrastar partículas de solo contaminado, o que pode ser um veículo de dispersão de FOC R4T.

ECONOMIA

O FOC R4T afeta a produção de bananas, a segurança alimentar e nutricional. Por tratar-se de uma fruta altamente saudável para a alimentação, a banana faz parte da cultura de muitos países da América Latina e Caribe, tornando-se frutas de alto valor econômico. Portanto, como o FOC ainda não tem cura e nem tratamento, tão pouco material resistente a ser utilizado, o grande desafio é a prevenção.

Atualmente, a praga está presente na Austrália, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Moçambique, Taiwan, Filipinas, Vietnam, Inglaterra, Israel, Jordânia, Onan, Paquistão e Colômbia. Nos países onde ela está presente, devido aos consideráveis danos econômicos, sociais e ambientais é considerada a praga mais destrutiva do mundo nas últimas duas décadas, logo seria uma ameaça para a indústria de bananas a sua presença no Pará.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são produzidas mais de 1 milhão de bananas na região da América Central e Caribe e mais de 2 milhões de pessoas dependem diretamente dessa cultura. Portanto, não é somente exportação, mas uma questão de segurança alimentar, já que a banana faz parte da dieta alimentar.

PROGRAMA

A detecção e sensibilização de produtores fazem parte de medidas preventivas da Adepará e foram realizadas com instituições parceiras, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

No Pará, o diagnóstico teve início com as ações do Programa Fitossanitário da Bananeira e Helicônia. Em outubro de 2019, em ação com a Superintendência Federal de Agricultura no Estado – SFA-PA, Embrapa e Adepará, foram adotadas as providências em relação à capacitação dos servidores lotados nas áreas de produção de bananeiras e em áreas identificadas como rotas de risco (vias de ingresso potencial), no Plano de Ação para a prevenção da praga no Estado (no prelo), que resultou na capacitação de doze servidores para atuarem no diagnóstico de detecção da praga (11 engenheiros agrônomos e um técnico agrícola).

Em dezembro de 2020, como forma de articulação entre instituições públicas para elaboração de medidas preventivas da praga, foi publicada uma Portaria do MAPA criando o Grupo de Trabalho, que permanece monitorando a presença/ausência, no Pará.

AGÊNCIA PARÁ 

Projeto ‘Flora do Utinga’ fortalece a preservação da biodiversidade do Parque Estadual

 


Cerca de 660 espécies de plantas e fungos estão catalogadas e a ideia é criar um "fungário" para que visitantes possam compreender as interações da biodiversidade

10/02/2021 13h10 - Atualizada em 10/02/2021 14h22
Por Giovanna Abreu (SECOM)

O Pycnoporus sanguineus é um dos fungos já catalogados no Parque Estadual do Utinga, laboratório vivo da biodiversidade amazônicaFoto: Arnold Patrick / DivulgaçãoCom o objetivo de fazer o reconhecimento da biodiversidade do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, a partir da catalogação de plantas e fungos nos diferentes tipos de vegetações da área, o Projeto ‘Flora do Utinga’ é desenvolvido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).

Segundo o biólogo Leandro Ferreira, coordenador do projeto, em dois anos, o estudo aumentou, em relação ao Plano de Manejo do Parque, de 150 para cerca de 660 espécies de plantas e fungos identificadas, o que demonstra a necessidade de levantamentos constantes para possibilitar a melhor compreensão da importância biológica da área.

“Os cuidados são diários. Entramos em todas as trilhas, coletamos materiais de plantas, flores e fungos para identificá-los. Alguns são registrados pela primeira vez do estado do Pará e outros contam com poucos registros na região Norte, demonstrando mais uma vez a importância do Parque do Utinga para a preservação da nossa biodiversidade”, explica o coordenador.  

Ivan Santos, gerente do Parque: uma sala de aula a céu abertoFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáO projeto atua de forma integrada com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com a diretora das 26 Unidades de Conservação do Estado, Socorro Almeida, a pesquisa é um componente fundamental para que o Ideflor-bio tenha subsídios para fazer a gestão das Unidades.

“Para que a gente identifique as riquezas dentro do Parque e das outras Unidades de Recursos Naturais e possa fazer o manejo adequado, precisamos atuar de forma integrada com instituições de pesquisa. Sem essas informações, nós não conseguiríamos, por exemplo, isolar uma área que tenha uma espécie ameaçada de extinção”, informa a diretora.

O gerente do Parque do Utinga, Ivan Santos, considera a unidade de conservação como uma sala de aula a céu aberto. “Os pesquisadores do projeto já conseguiram resgatar espécies, de fauna e flora, que há muito não eram identificadas. Considero a nossa área um éden não só para nós, em nível de meio ambiente, mas para pesquisa científica, que contribui muito para a nossa sociedade”, ressalta.  

FUNGÁRIO

Uma das ideias do Projeto Flora do Utinga é criar uma espécie de “Fungário” na trilha do Patauá, uma das principais do Parque. Os visitantes poderão conhecer a coleção viva de fungos e entender melhor a biologia desse importante grupo biológico.Socorro Almeida: pesquisa é fundamental para a gestão do parqueFoto: Marcelo Seabra / Ag.Pará

“Vamos coletar fungos que já estão naturalmente em troncos ao longo da trilha, em processo de decomposição, e dar mais visibilidade para eles. A ideia é mostrar a rica biodiversidade de fungos do Parque. Vamos identificá-los com placas que expliquem todo o ciclo biológico deles, para que as pessoas saiam da trilha entendendo a importância desse grupo para a manutenção da floresta”, ressalta Leandro Ferreira.

PLANTAS E FUNGOS

De acordo com o biólogo Leandro Ferreira, em um metro quadrado de floresta é jogado para a atmosfera quatro metros cúbicos de água, o que é muito importante para a manutenção do ciclo atmosférico e demonstra o quanto as plantas são essenciais. “Além das plantas também fornecerem alimentação, flores e frutos para as comunidades da fauna, elas compõem uma rede de interação, onde, sem elas, os animais não conseguiriam sobreviver”, explica.

Os fungos, segundo o coordenador, são o elo de manutenção do sistema da floresta, porque decompõem o material orgânico que acaba morrendo (tronco, flores, galhos) e devolvem parte dos nutrientes novamente para a floresta, que são incorporados pelas plantas para o seu crescimento.

“Alguns fungos estão associados com as raízes de plantas vivas, que ajudam na captação de mais nutrientes. Outros são fundamentais também nas indústrias de cosméticos e farmacêuticas. Vejo a floresta como um laboratório vivo”, ressalta Leandro Ferreira. 

AGÊNCIA PARÁ 

Operação State Care já fiscalizou 2,6 mil estabelecimentos em todo o Estado

 


Objetivo é verificar a obediência ao decreto que regula o atendimento ao público na pandemia para evitar a proliferação da Covid-19 no Pará

10/02/2021 13h27 - Atualizada em 10/02/2021 14h12
Por Walena Lopes (SEGUP)

Militares da PM, durante a Operação State Care, fiscalizam o cumprimento do decreto que restringe o público em bares e restaurantesFoto: Bruno Cecim / Ag.ParáA Operação State Care, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), segue sua atuação fiscalizando bares, restaurantes e supermercado para dar cumprimento ao Decreto Estadual 800/2020. A operação tem atuado em todos os municípios do Estado a fim de garantir as medidas de prevenção aos novos casos da Covid-19 no Pará, inclusive da nova variante já confirmada em pacientes de Belém e no oeste do Estado.

A operação iniciada no dia 21 de janeiro já fiscalizou mais de 2,6 mil estabelecimentos em todo o Pará. Os agentes de segurança pública fazem as fiscalizações tanto na Região Metropolitana de Belém, quanto no Interior do Estado. 

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, reforça a atuação das equipes de segurança que atuam nas fiscalizações de estabelecimentos que esteja funcionando em descumprimento ao decreto.

“Continuamos atuando na operação State Care a fim dar cumprimento ao decreto do governo do estado que prevê a fiscalização, a exemplo de bares, restaurantes e supermercados. Já fiscalizamos cerca de dois mil estabelecimentos, dos quais mais de 400 já foram autuados ou fechados em razão do descumprimento do decreto estadual. Enquanto ele estiver em vigor continuaremos a fiscalizar  esses locais para que possamos garantir que tudo seja fiscalizado e possamos controlar a proliferação do coronavirus no nosso estado”, disse o secretário.

FISCALIZAÇÃO

No Pará, de 21 de janeiro até 10 de fevereiro de 2021, foram fiscalizados 2.669 estabelecimentos. Destes, mais de 428 foram fechados, 229 foram advertidos e 550 intimados. Dos estabelecimentos fechados, 52,6% estão localizados em Belém e 22,9%, em Marituba. 

De acordo com o decreto, estabelecimentos comerciais podem funcionar apenas exercendo a atividade de restaurante. Qualquer movimentação em bar, funcionamento de casas de shows, boates e similares estão proibidos, assim como praias, balneários, igarapés e similares serão fechados durante os finais de semana (sextas, sábados, domingos e segundas; e nos feriados). 

Os estabelecimentos que descumprirem as normas estabelecidas em decreto sofrerão sanções progressivas, com advertência e multa diária de até R$ 50 mil para pessoas jurídicas, a ser duplicada a cada reincidência, e R$ 150 para pessoas físicas – Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), a ser duplicada a cada reincidência, além de embargo e/ou interdição do estabelecimento.

DENÚNCIAS

Os principais meios para denunciar qualquer desobediência ao decreto são: atendente virtual Iara (Inteligência Artificial Rápida e Anônima) pelo whatsapp (91) 98115-9181, que possibilita o envio de fotos, vídeos, áudios e localização; chamada convencional via 181, e o formulário. 

AGÊNCIA PARÁ 

Duplicação e pavimentação da Rua Padre Bruno Secchi serão concluídas ainda este ano

 


Requalificação da rua em homenagem ao fundador da República de Emaús dará maior fluidez ao tráfego de veículos e pessoas via bairro do Bengui

10/02/2021 13h42 - Atualizada hoje 13h53
Por Michelle Daniel (NGTM)

Requalificação da Rua Padre Bruno Secchi está 60% executada e os serviços de duplicação avançam entre as ruas São Miguel e BenficaFoto: Ascom / NGTMAté o final deste ano, a rua Padre Bruno Secchi, antiga rua Yamada, no bairro do Bengui, em Belém, será entregue à população. O cronograma de obras do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) aponta que o conjunto de serviços de requalificação ao longo de 4,2 km de via está 60% executado. O objetivo principal dessas obras executadas pelo Governo do Estado é promover melhorias no tráfego e para a mobilidade urbana na capital paraense.

Atualmente, os serviços de duplicação da via avançam entre as ruas São Miguel e Benfica. Além disso, em outros pontos há obras viárias e remanejamento de interferências, como posteamento e desapropriações que estão na faixa de domínio da obra. De acordo com o engenheiro Eduardo Ribeiro, os trabalhos ocorrem por etapas e possuem recursos garantidos para a continuidade das obras.

“A rua Padre Bruno é um importante corredor de transporte de Belém, ligando a rodovia do Tapanã até a avenida Centenário, consolidando como alternativa à avenida Augusto Montenegro, e ajudando a desafogar o trânsito”, comenta Ribeiro.

O projeto possui o mesmo conceito da rodovia Tapanã, entregue em outubro passado, incluindo serviços como duplicação, pavimentação, nova rede de drenagem, ciclofaixas com acessibilidade nos dois sentidos, calçadas, arborização e iluminação pública. 

A via recebeu o nome de Padre Bruno Secchi em junho do ano passado, após a Câmara Municipal de Belém aprovar a mudança em homenagem ao fundador da República de Emaús, que morreu em maio do ano passado, vítima de Covid-19. A instituição, sem fins lucrativos, está localizada nessa rua e trabalha com projetos sociais voltados à defesa e à garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

AGÊNCIA PARÁ 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Seduc promove formação sobre o Censo Escolar para os profissionais da educação básica

 


10/02/2021 14h31
Por Lilian Guedes (SEDUC)

Nesta sexta-feira (12), a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenação Estadual do Censo Escolar, promove a formação para os profissionais da educação de todo o Estado sobre o Censo Escolar da Educação Básica. A inciativa objetiva aperfeiçoar a coleta de dados declarados pelas escolas, já que a 2ª etapa do Censo ocorrerá no período de 22 de fevereiro a 7 de abril de 2021. 

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação, além da participação de todas as escolas públicas e privadas do país. A pesquisa abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional.

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a estratégia adotada pela coordenação será realizar o evento de forma virtual, por etapas e com formações temáticas, para que todos sejam contemplados. 

Nesta primeira formação o tema será “Boas vindas aos novos secretários e coordenadores municipais do Censo Escolar”, para apresentar, em linhas gerais, os principais conceitos, finalidade e as atribuições dos profissionais da educação que atuam na declaração do Censo. 

“É muito importante que os novos secretários de Educação e seus respectivos coordenadores municipais participem das formações, pois terão a oportunidade de conhecer o Sistema Educacenso, as etapas do processo, procedimentos, benefícios e as implicações decorrentes de erros ou não envio da declaração”, ressaltou o coordenador estadual do Censo, Evandro Paiva, que ressalta a importância da coleta de dados “as escolas que não preencherem as informações sobre a situação do aluno ficam de fora das estatísticas educacionais oficiais que servem de base para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono, e para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB”, finalizou Evandro. 

A formação acontecerá por Unidade Regional de Ensino (URE), on-line, conforme horário:

- 08h30 às 10h – URE de Bragança, Abaetetuba, Marabá, Santarém e Monte Alegre.

- 10h30 às 12h - URE de Óbidos, Castanhal, Altamira, Breves e Capanema.

- 13h30 às 15h - URE de Cametá, Maracanã, Santa Izabel, Itaituba, Conceição do Araguaia e Parauapebas.

-15h30 às 17h - URE de Tucuruí, Capitão Poço, Mãe do Rio, Belém, Região das Ilhas e Xinguara.

Obs: Cada município receberá por e-mail o link de acesso.

 

AGÊNCIA PARÁ 

Adepará realiza controle de raiva em Acará

 


Captura de morcegos é parte da rotina da Agência no controle da população da espécie, que pode atacar animais de propriedades rurais e transmitir a raiva

10/02/2021 14h33 - Atualizada hoje 17h53
Por Manuela Viana (ADEPARÁ)

Captura é feita com rede em área onde o animal costuma atacarFoto: DivulgaçãoAgentes da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) capturaram morcegos hematófagos, no município de Acará, no nordeste estadual, na noite de ontem (9). A captura é feita à noite, quando os morcegos saem em busca de alimentos, e a armadilha, uma espécie de rede, é posta na área onde o animal costuma atacar. 

A ação faz parte do Programa Nacional de Controle da Raiva em Herbívoros, executado no Estado pela Adepará. A captura e controle dos morcegos hematófagos são ações previstas pela Instrução Normativa (IN), n° 5, de 1° de março de 2002.

Esta foi a terceira visita dos técnicos a propriedades do município. A captura de morcegos faz parte da rotina dos técnicos da Agência, em todo o território paraense, e o objetivo é controlar a população de morcegos que, além de atacar animais das propriedades rurais, podem ser potenciais transmissores da raiva.

A ação precisou ser realizada após constatação de foco de raiva no município, em novembro de 2020. “Por isso, agora estamos realizando o trabalho de controle da doença, com a notificação das propriedades próximas ao local onde foi constatado o foco, e a captura de morcegos com os quais trabalharemos para realizar o controle populacional, em um raio de até 12 quilômetros do perifoco, onde foi constato o foco da raiva”, informa o gerente regional de Abaetetuba, Manoel Cardoso, coordenador da ação.Após a captura é feito o trabalho de controle das colôniasFoto: Divulgação

Após a ação de captura dos morcegos é realizado o trabalho de controle das colônias dos morcegos hematófagos, com o uso da pasta vampiricida, aplicada nas costas dos animais. “Como eles têm o costume de lamberem-se, essa pasta é espalhada e conseguimos fazer o controle populacional da doença”, explica Manoel. Depois da captura, 10 % do total de morcegos capturados seguem para realização de pesquisa do vírus da raiva.

Fazem parte deste grupo de trabalho a Fiscal Estadual Agropecuária (FEA), médica veterinária Andréa Nobre e as notificações e captura no momento está sobre ação dos AFAs Wellinton Lemos e Jucivaldo Monteiro.

Morcego hematófagos, popularmente conhecidos como morcegos vampiros, se alimentam exclusivamente de sangue de vertebrados. Há apenas três espécies no mundo, que ocorrem somente nas Américas. Duas atacam aves (Diphylla ecaudata e Diaemus youngii) e uma ataca aves e mamíferos (Desmodus rotundus), sendo esta última a principal transmissora da raiva em herbívoros na Amazônia.

Doença - A raiva é uma zoonose transmitida de animais para o homem e tem taxa de mortalidade próxima a 100%. A Adepará, por meio do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), estabelece o controle da doença, além de desenvolver atividades associadas a outras medidas profiláticas e vigilância.

Nos animais doentes, a raiva apresenta sintomas como: salivação intensa, tremores musculares, incoordenação, ranger de dentes e dificuldade respiratória.

Controle - O Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias Transmissíveis (PECRH) tem como objetivo atingir a excelência no controle da raiva, contribuindo assim, com o crescimento da pecuária, diminuindo os prejuízos e colaborando com a saúde pública.

O PECRH estabelece suas ações visando reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos no Estado do Pará, contribuindo assim, para a diminuição dos prejuízos econômicos na Pecuária e dos riscos para a saúde pública. Esse objetivo é alcançado por meio da vacinação estratégica de espécies susceptíveis e do controle populacional de seu principal transmissor, o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, associados a outras medidas profiláticas e de vigilância.

SERVIÇO

Em caso de suspeita da doença, o produtor rural deve imediatamente notificar a ocorrência no escritório da Adepará mais próximo do seu município, assim como pode notificar a presença de abrigos de morcegos na propriedade ou nas proximidades.

AGÊNCIA PARÁ 

Banpará já 'empoderou' quase 300 mulheres com programa de crédito

 


10/02/2021 16h03 - Atualizada hoje 16h19
Por Carol Menezes (SECOM)

Programa de crédito feminino do Banco do Estado do Pará (Banpará) para ajudar microempreendedoras que possuem ou desejam abrir um negócio dentro dos Territórios pela Paz (TerPaz), o Empodera já beneficiou 270 mulheres em um investimento total que já ultrapassa os R$ 500 mil.  

Tales Viana, que atua como gerente de microcrédito do Banpará, confirma o perfil de contempladas: mulheres que geralmente são chefes de família ou que utilizam deste empreendimento para complementar a renda familiar. "E que também não possuem acesso fácil a crédito ou serviços bancários e seus microempreendimentos funcionam na informalidade, com pouco controle gerencial", detalha. 

Além do fomento, as microempreendedoras são acompanhadas gerencialmente pelos agentes de microcrédito do Banpará e também por outras entidades parceiras, como Sebrae e Projeto Ela Pode, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Tecnológica (Sectet). "Essa parceria vem gerando resultados qualitativos excepcionais. Em poucos meses elas estruturam seus negócios, saindo do trabalho em casa para estar em pontos novos comerciais, ampliando e reformando seus pequenos estabelecimentos", reconhece Tales.

"Estimular o empreendedorismo feminino tem sido gratificante ao Banpará, que segue cumprindo seu propósito social. Nossas clientes estão aumentando seus rendimentos, gerando empregos, criando sustentabilidade no mercado e, sobretudo, tornando-se independentes e protagonistas de suas vidas", comemora o gerente.

As mulheres beneficiadas já conseguiram acesso ao cartão de crédito Banpará, e logo mais, com o avanço dos negócios, acessam novas linhas de crédito com limites maiores - como é o caso da linha Banpará Comunidade, dentre outras, inclusive com possibilidade de sucessivas renovações para melhorias nos empreendimentos.

Karina Cordeiro, comerciante de roupas e de bolos, usou o empréstimo para ajudar os negócios. Ela já está na segunda renovação. "Conheci o projeto Empodera em uma palestra no Jurunas, e me ajudou muito mesmo, eu estou conseguindo capital de giro e ampliei o meu negócio", relata a microempresária.

Passo a passo - O acesso à linha de crédito ocorre em meio às ações do TerPaz com a participação do Banpará, ou por indicação de alguém que já teve acesso ao benefício. Ter o nome inscrito em instituições ligadas à proteção do crédito, como o Serasa, por exemplo, não é impeditivo para a busca pelo benefício. No entanto, restrições bancárias impedem a participação no Empodera.

AGÊNCIA PARÁ 

Conforto e segurança marcam o primeiro ano de operação do Terminal Hidroviário de Faro

 


10/02/2021 16h05 - Atualizada hoje 16h27
Por Dayane Baía (SECOM)

Há um ano o Governo do Pará entregava o Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Faro que beneficia 2 mil usuários por mêsFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáPara oferecer cuidados a pacientes com suspeita de Covid-19, o Barco Hospital Papa Francisco atracou no Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas de Faro, que foi entregue há um ano pelo Governo do Pará. De lá para cá, cerca de dois mil usuários por mês, são beneficiados de uma população de 12 mil habitantes no município. A obra oferece viagens para diversos municípios da região e do estado do Amazonas, e é administrado pela prefeitura municipal. A obra orçada em R$ 4.694.222,99 gerou 50 empregos diretos e 20 indiretos, na oferta de viagens para outras cidades paraenses e amazonenses.

Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará (CPH), Abraão Benassuly destaca a importância da estrutura. “O Terminal Hidroviário de Faro completa um ano cumprindo seu papel, que é de trazer conforto e segurança tanto no embarque quanto no desembarque de passageiros na região do Baixo Amazonas. É um equipamento moderno, com rampa metálica, flutuante, pronto para atender as necessidades da cidade e de municípios vizinhos. O porto se entrega aos demais terminais hidroviários já entregues na região pelo Governo do Estado como o de Terra Santa, Curuá e Prainha", afirmou Abraão Benassuly.

Localizado às margens do Rio Nhamundá, o terminal possui 266,80 m² de área na obra civil, o que compreende terminal de cargas, carrinhos para bagagens, assentos, guichês para vendas de passagens, sala para órgãos de defesa social, televisão, bebedouro, banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência, cumprindo os padrões de acessibilidade estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Às margens do Rio Nhamundá, o terminal tem 266,80 m² de área na obra civil, com terminal de cargas, guichês, televisão, banheiros etcFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáJá a obra naval compreende duas rampas metálicas cobertas de 25 metros cada; duas rampas de 30 metros cada; uma rampa de 42 metros para acesso ao flutuante metálico coberto; além de sistemas de amarração e fundeio para embarcações.

Comerciante da cidade, Helder Bezerra só tem a comemorar pelo terminal. “É uma obra que veio beneficiar a população e as pessoas que embarcam e desembarcam em nossa querida Faro. É uma obra com uma utilidade imensa a todos os residentes e visitantes que vêm conhecer a terra da magia, como é conhecida a nossa cidade. A nossa população sente-se orgulhosa por termos ganho esse cartão postal”, revelou o morador.

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA CPH já entregou os terminais hidroviários de Terra Santa, Faro, Prainha e Curuá, e em breve serão os de Almeirim e SantarémIntegração - Na região do Baixo Amazonas, na região oeste, a CPH já entregou os terminais hidroviários de Terra Santa, Faro, Prainha e Curuá, e em breve serão os de Almeirim e Santarém, incluindo o do distrito de Santana do Tapará.

Os terminais são construídos com recursos da Caixa Econômica Federal e já foram outorgados pela Antaq, recebendo autorização para operar. Na mesma região, a CPH reconstrói os terminais de Óbidos e Monte Alegre, e abriu licitação para obras no porto de Alenquer.

AGÊNCIA PARÁ 

Ioepa e Uepa estabelecem parceria para publicação de obras científicas

 


As obras estarão disponíveis ao público na versão e-book a partir de abril e na versão impressa até o final de junho de 2021

10/02/2021 16h37 - Atualizada hoje 18h12
Por Julie Rocha (IOE)

Presidente da Ioepa, Jorge Panzera; dir. do CCSE da Uepa, Anderson Maia; coord. da Edit. Pública Dalcídio Jurandir, Moisés AlvesFoto: DivulgaçãoRepresentantes do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), da Universidade do Estado Pará (Uepa), visitaram a sede da Imprensa Oficial do Estado para tratar do lançamento de seis obras de produção científica que estão sendo editadas e impressas na editora pública Dalcídio Jurandir. A reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), com a participação do coordenador da editora pública, Moisés Alves e do presidente da Ioepa, Jorge Panzera. 

Para o diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação da UEPA, Anderson Maia, a parceria com o Governo do Pará, por meio da Ioepa, se dá pela importância de divulgar o resultado das pesquisas desenvolvidas pelos docentes. “Sem essa parceria, teríamos dificuldades em fazer os livros que resultam dos trabalhos de pesquisas desses docentes”, afirmou. 

Durante a reunião, Moisés Alves reforçou a importância de valorizar as produções científicas por meio de relações interinstitucionais e disse que esta ação faz parte das diretrizes de uma das linhas de publicação da Editora Pública Dalcídio Jurandir.  “Desde que a editora foi criada, já lançamos um edital para publicações de obras inéditas de autores paraenses, publicamos obras de autores fora de catálogos e temos várias publicações na linha comercial. Agora estamos consolidando a linha de produções científicas, por meio de parcerias com o Iphan, Academia Paraense de Letras, Secult, Ufopa e Uepa”, contabilizou.

“Quando a editora foi criada, enxergamos o desafio de promover uma política pública que busque valorizar a cultura, a literatura e as produções cientificas, por meio da editoração e publicação de livros”, complementou Jorge Panzera.

Os seis livros científicos que estão sendo produzidos na editora são: Indicações Geográficas do Queijo do Marajó; Gênero Corpos e Sexualidade; Amazônia História Cultura e Identidade; Amazônia Desenvolvimento Sustentabilidade Gestão e Secretariado; Meninos Vestem Azul e Meninas Vestem Rosa, Construção de Identidades e Juventude e Educação no Pará.

As obras estarão disponíveis ao público na versão e-book a partir de abril e na versão impressa até o final de junho. A Editora da Ioepa e a direção do CCSE da Uepa vão organizar o lançamento dos livros de forma virtual ainda no final do primeiro semestre de 2021.

AGÊNCIA PARÁ