terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Simone Tebet quer frente parlamentar pela vacinação contra covid-19

 


Da Redação | 09/02/2021, 17h38

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) defende a criação de uma frente parlamentar pela vacinação contra a covid-19. Essa frente seria composta por senadores e deputados federais e atuaria junto ao Ministério da Saúde. O objetivo é garantir a imunização mais rápida da população, por meio de parceria com o governo na busca de insumos e de materiais para a vacinação. Além disso, a senadora quer discutir a possibilidade de compra de vacinas pela rede privada para atender aos grupos não-prioritários.

— [Seria] Uma frente do Congresso Nacional para que estejamos dentro da sala do ministro da Saúde para ver o que está travando [a vacinação]. É só insumo? Onde estão esses insumos? Precisa de alguma outra lei para ser aprovada em 24 horas para que a gente possa conseguir esses insumos? Vamos colocar na mão de todos os laboratórios? Vamos abrir ou não para os laboratórios privados que querem comprar e dar de graça metade para o SUS [Sistema Único de Saúde]? — disse a senadora, em entrevista à Rádio Senado, ao explicar o que a frente poderia fazer e discutir.

Segundo Luiz Gustavo de Almeida, microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), a falta de imunizantes pode levar o Brasil a demorar quatro anos para vacinar toda a população acima dos 18 anos contra a covid-19.

Como possibilidade de ação para que a vacinação aconteça mais rapidamente, Simone citou a iniciativa de empresários que queriam adquirir cerca de 33 milhões de doses do imunizante do laboratório da AstraZeneca e doar metade para a rede pública de saúde. Segundo ela, uma lei poderá detalhar esse tipo de iniciativa (e até mesmo a oferta das vacinas na rede privada para atender aos grupos que não são prioritários).

— Nós temos que buscar e aceitar as vacinas que nos estão sendo oferecias sem ideologia e sem negacionismo — acrescentou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Trad propõe a vacinação de dentistas, fisioterapeutas, garçons e fonoaudiólogos

 


Da Redação | 09/02/2021, 17h40

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) propôs a inclusão de dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e garçons nos grupos com prioridade na vacinação contra a covid-19. A sugestão foi feita por meio de indicações encaminhadas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Nelsinho Trad defende a disponibilização da vacina para toda a população brasileira, mas considera importante a imunização imediata daquelas categorias que, em razão da sua atuação profissional, mantêm contato mais direto com o público.

Ao justificar a inclusão dos garçons no grupo prioritário, Nelsinho Trad explica que praticamente todos os profissionais que se enquadram na área da saúde em algum momento vão a um restaurante fazer uma refeição, e quem serve essas pessoas habitualmente são os garçons.

— O garçom tem contato com uma gama variada de gente que praticamente usa sempre o estabelecimento de um restaurante para fazer suas refeições. E por ser uma pessoa que tem muito contato com gente, eu entendo que deve ser priorizado, não só para proteger a ele mesmo, como para evitar que, sendo portador assintomático, evite transmitir o vírus a quem faça a refeição — disse em entrevista à Rádio Senado.

Nelsinho Trad disse que alguns senadores também já propuseram a inclusão de outras categorias profissionais no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19, como entregadores, taxistas, motoristas de ônibus e aplicativos de transposte.

— Existem, no setor do Ministério da Saúde, outros grupos que já foram sugeridos por outros senadores. A gente pesquisou as categorias devidamente indicadas. O importante é ter a vacinação para todos, mas, enquanto ela não vem para todo mundo, nada mais racional que a gente use o bom senso e passe a colocar a vacina naquele que tem contato maior com a população. A partir do momento em que ele está vacinado, pode gerar a tão sonhada imunidade de rebanho, que é o momento, de acordo com os analistas que estudam essa questão, em que vamos vencer a covid-19 — explicou.

Na condição de presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), Nelsinho Trad ressaltou a atuação histórica do Brasil na produção de imunizantes, e disse que o país precisa retomar essa posição, até então de reconhecimento internacional.

— Sem os insumos não se faz a vacina. Seria a mesma coisa que querer fazer um bolo sem a farinha. O Brasil tinha, há três décadas, uma expertise muito aguçada na produção de vários tipos de insumos para a produção de vacinas, a exemplo da hepatite, HPV e coquetel anti-aids. Ocorre que esse tipo de atividade foi atrofiando sob a justificativa 'de que a gente desenvolve esses insumos, mas nunca vem uma doença para a gente fazer a vacina”. Seria como o pagamento do seguro do carro. Você paga, não tem acidente e questiona, mas, no momento em que bate o carro, você vê o tanto que é importante ter o seguro. A questão do insumo é a mesma coisa — afirmou.

Nelsinho Trad disse que pretende promover em breve uma audiência pública com todos os setores da área de saúde para discutir a recolocação do Brasil na pesquisa de insumos, a fim de que o país não fique à mercê de nações que priorizaram a fabricação de vacinas, como a China e a Índia.

— Houve ainda uma certa politização de embates entre nossa chancelaria e o governo chinês. Mas a gente, percebendo esse mal estar, promoveu, por iniciativa da senadora Kátia Abreu, uma reunião remota com o embaixador chinês e autoridades de saúde da China, com a participação de diversos senadores, em que a gente pôde manifestar nossa intenção em, mais uma vez, entrar nessa área, não só para receber insumos, mas para ajudar a desenvolver. A gente foi muito bem recebida nessa reunião, ela foi muito produtiva e atingiu seu intento, que foi justamente tirar uma má impressão que poderia existir de relacionamento diplomático do Brasil com a China — concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado passa a funcionar de forma semipresencial, anuncia Pacheco

 


Da Redação | 09/02/2021, 17h43

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que a Casa funcionará em caráter semipresencial. O formato já será aplicado nesta quarta-feira (10), durante sessão deliberativa com pauta ainda a ser definida. Ele também anunciou para próxima quinta-feira (11), a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em sessão temática para prestar esclarecimentos sobre as ações do governo no enfrentamento à pandemia de covid-19.

O encaminhamento foi divulgado por Pacheco, nesta terça-feira (9), após a primeira reunião do colégio de líderes deste ano. Ele afirmou que a decisão sobre o funcionamento semipresencial do Senado foi fruto do entendimento entre os líderes e permitirá a presença, em Plenário e nas comissões, dos que queiram participar das discussões e votações presencialmente, seguindo o protocolo de distanciamento e higienização. Mas reforçou que a recomendação para os senadores com mais de 60 anos e com comorbidades é de que permaneçam usando o sistema remoto de votação e deliberando em locais que preservem sua segurança sanitária.

— Então é uma forma híbrida de funcionamento para poder voltar aos poucos ao funcionamento do Senado Federal, com todos os critérios e todas as cautelas sanitárias recomendadas pelos especialistas para poder preservar a saúde de todos, tanto dos senadores, quanto dos funcionários e colaboradores dos mandatos que deverão participar dessa rotina — declarou.

Comissões

De acordo com o presidente do Senado, a instalação das comissões permanentes da Casa será no dia 23 de fevereiro e que, inicialmente, funcionarão em caráter semipresencial.

— Decidimos marcar para 23 de fevereiro a instalação das comissões permanentes do Senado Federal para que elas possam funcionar, no início, de maneira semipresencial, mas em breve, quando a vacina alcançar todo o povo brasileiro, que possamos voltar ao funcionamento pleno do Senado Federal com todas as comissões temáticas e permanentes funcionando na sua plenitude — afirmou Pacheco à Agência Senado.

O presidente informou ainda que o Senado terá sessões nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro para deliberação de indicações de autoridades ainda pendentes de votação no Plenário, assim como alguns projetos que contam com o consenso entre os líderes partidários. 

— Também [marcamos] as sessões dos dias 23, 24 e 25 quando pretendemos apreciar as autoridades pendentes (...) no Plenário e outros projetos igualmente importantes, como o Marco das Startups e o projeto do Governo Digital. São projetos que também, em consenso com o colégio de lideres, nós pautaremos na semana dos dias 23, 24 e 25 de fevereiro — acrescentou.

O líder da minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN), avaliou como positiva a condução da primeira reunião do colégio de líderes. De acordo com ele, a participação das lideranças na elaboração das pautas é um sinal positivo para gestão e deliberação na Casa.

 — É um diálogo político que dá espaço a todas as divergências sem excluir a construção suprapartidária de pautas que interessam a todo o povo brasileiro — afirmou.

Auxílio Emergencial

Rodrigo Pacheco ressaltou que uma das demandas mais citadas pelos senadores na reunião de líderes foi a possibilidade de recriação de um auxílio emergencial para dar suporte à população vulnerável, que mais sofre com os efeitos da pandemia. Ele disse que levará esse “sentimento de sensibilidade humana urgente” ao conhecimento do ministro da Economia, Paulo Guedes e de toda sua equipe.  

— Há muitas ideias de diversos senadores e nós estamos agora, em plena boa relação com o governo federal e com a equipe econômica e eu vou buscar repercutir ao ministro Paulo Guedes e a sua equipe o que é o sentimento do colégio de líderes, que é o sentimento de sensibilidade humana de urgência e de profunda necessidade de se amparar essa camada da sociedade com um auxílio que possa fazer com que sejam minimizados os impactos da pandemia — afirmou Pacheco.

José Maranhão

Ainda durante a entrevista, Pacheco lamentou a morte do senador José Maranhão (MDB-PB), que faleceu de covid-19 nesta segunda-feira (8). O presidente da Casa decretou luto oficial do Senado por 24 horas em homenagem ao colega e se solidarizou com familiares e amigos do parlamentar, destacando o trabalho de José Maranhão pelo desenvolvimento da Paraíba e do país.

— Deixa uma marca de um trabalho de uma vida pública recheada de realizações. Um homem público exemplar, que honrou como deputado estadual, deputado federal, governador do seu estado da Paraíba e senador por dois mandatos. Uma marca realmente de grandes realizações, de um homem público que merece sempre ser lembrado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores ouvem ministro da Saúde nesta quinta-feira

 


Regina Pinheiro | 09/02/2021, 17h49

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou na reunião de líderes desta terça-feira (9) que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello deve ser ouvido em sessão temática para dar esclarecimentos sobre as ações do governo no enfrentamento da covid-19. A primeira iniciativa para o convite foi da senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

Fonte: Agência Senado

Com auxílio emergencial na pauta, CMO deve ser instalada nesta quarta

 


Hérica Christian | 09/02/2021, 17h51

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) será instalada nesta quarta-feira (10), informou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou, após a reunião de líderes. Ele explicou que a ideia é criar uma comissão com tempo mais curto de duração somente para votar a proposta orçamentária de 2021, que não foi votada no ano passado.

Fonte: Agência Senado

Rodrigo Pacheco: comissões permanentes do Senado devem ser instaladas no dia 23

 


Rodrigo Resende | 09/02/2021, 18h01

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que as comissões permanentes do Senado devem ser instaladas em 23 de fevereiro. Ele também disse que, inicialmente, essas comissões irão funcionar de forma semipresencial. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Para senadores, alta abstenção no Enem Digital se deve à falta de acesso à internet

 


Lara Kinue | 09/02/2021, 18h09

O Inep, órgão responsável pela realização do Enem, criou uma versão digital em razão da pandemia. Para senadores, uma dos motivos da baixa adesão de alunos da rede pública ao certame é a falta de acesso de alunos ao conteúdo e à tecnologia.

Fonte: Agência Senado

Governo Digital pode ser votado depois do carnaval

 


Marcella Cunha | 09/02/2021, 19h41

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que deverá pautar o projeto do Governo Digital na última semana de fevereiro, além de deliberar sobre indicações de autoridades pendentes de apreciação pelo Plenário. O texto permite o compartilhamento de documentos entre os órgãos da administração pública e a emissão de documentos como certidões, diplomas e atestados em meio digital. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

DataSenado: para 57%, vacina contra a covid-19 deve ser obrigatória

 


Da Redação | 09/02/2021, 20h39

grafico1.jpgPesquisa do Instituto DataSenado indica que 57% do entrevistados acreditam que tomar a vacina contra a covid-19, desde que ela seja segura e eficaz, deve ser obrigatório. Mas, para 42%, a vacinação deve ser opcional (mesmo que seja segura e eficaz). Além disso, para 99% dos entrevistados, o governo deve distribuir essa vacina gratuitamente a todos os brasileiros.

Para a maioria dos entrevistados, pessoas do grupo de risco, profissionais da saúde e profissionais de segurança pública devem ter prioridade no recebimento da vacina: respectivamente, 95%, 97% e 88% concordam com isso.

Para essa pesquisa, realizada em âmbito nacional, foram entrevistadas por telefone 2.400 pessoas com 16 anos ou mais, no período entre 24 de novembro e 3 de dezembro do ano passado.

De acordo com o DataSenado, as entrevistas foram distribuídas por todas as unidades da federação, por meio de ligações para telefones fixos e móveis, com alocação proporcional à população de cada unidade da grafico5.jpgfederação. A amostra, explica o instituto, é representativa da opinião da população brasileira.

Na pesquisa completa do DataSenado é possível conferir todas as perguntas feitas (e os respectivos resultados), o perfil dos entrevistados (sexo, faixa etária, renda, cor/raça e religião/crença) e mais detalhes sobre a metodologia utilizada, entre outras informações.

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Fonte: Agência Senado

Senado vota nesta quarta projeto que proíbe desativação de hospitais de campanha

 


Da Redação | 09/02/2021, 18h56

O Plenário do Senado se reúne nesta quarta-feira (9), a partir das 16h. Um dos sete itens da pauta do dia é o projeto de lei que proíbe a desativação de hospitais de campanha enquanto não houver ampla vacinação nas cidades em que estão instalados. Esse projeto (PL 4.844/2020) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

A senadora afirma que, apesar de a vacinação já ter se iniciado no país, a pandemia ainda está “em pleno desenvolvimento”. Por isso, argumenta, fechar leitos adicionais pode deixar a população desassistida. Ela também lembra que os hospitais de campanha desafogam a rede pública e fazem parte de uma estratégia adotada em todo o mundo.

O texto ainda aguardar a designação de um relator e, se for aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.

Metas no SUS

O Plenário do Senado também pode votar o projeto de lei que suspende o cumprimento de metas acertadas entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e prestadores de serviço de saúde (PL 2.809/2020). Esse texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e, se for aprovado no Senado, pode ir para a sanção do presidente da República.

O Congresso Nacional suspendeu temporariamente a obrigatoriedade de manutenção das metas no início de 2020, com a Lei 13.992, de 2020. A suspensão foi prorrogada até setembro e, com esse projeto de lei, pode ganhar mais uma prorrogação. Essas metas, que são quantitativas e qualitativas, estão previstas nos contratos firmados com o Ministério da Saúde

Além disso, essa proposta reabre o prazo para que entidades filantrópicas da área de saúde obtenham a renovação do seu certificado junto à pasta.

Liderança

Outro item a ser decidido pelos senadores se refere a uma possível mudança no Regimento Interno da Casa para criar a liderança da oposição — com o objetivo de representar os parlamentares contrários ao governo. Dessa forma, a oposição poderia, de forma conjunta, designar um líder e vice-líderes, orientar votações e participar do Colégio de Líderes, sem prejuízo da atuação específica dos partidos e blocos.

A liderança da oposição existe na Câmara dos Deputados, mas não está prevista no Regimento Interno do Senado, que prevê apenas as lideranças do governo, da maioria e da minoria. A maioria é o partido ou bloco que representa a maioria absoluta da composição do Senado (independentemente de ser favorável ou contrária ao governo), enquanto a minoria é o maior bloco ou partido que se opõe à maioria.

Outros temas

Também constam na pauta do Plenário do Senado desta quarta-feira dois empréstimos entre a União e bancos internacionais para financiar ações de combate à pandemia. Um total de R$ 1 bilhão se destina a programas de renda, como o Bolsa Família e o Programa de Manutenção do Emprego, enquanto R$ 200 milhões se referem ao Programa Emergencial de Acesso ao Crédito.

Estão na pauta, ainda, o PL 5.191/2020, projeto de lei que institui os Fundos de Investimento para o Setor Agropecuário (Fiagro), e o PDL 562/2020, projeto de decreto legislativo que ratifica a participação do Brasil na Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Fundação ParáPaz comemora 100 mil atendimentos do 'Ação Cidadania'

 


Em 2021, está previsto o lançamento do ‘Cidadania por todo o Pará’, com o objetivo de atender cerca de 30 municípios do Estado

09/02/2021 10h17 - Atualizada hoje 12h48
Por Giovanna Abreu (SECOM)

Em 2019 e 2020, mais de 7 mil pessoas conseguiram emitir certidões de nascimento e tiveram acesso aos atendimentos de saúdeFoto: Ana Paula Lima / ParáPazPor meio do programa Ação Cidadania, a Fundação ParáPaz alcançou a marca de 100 mil atendimentos itinerantes em cerca de 30 municípios paraenses e dez bairros da capital. A emissão do RG é um dos principais serviços procurados, com mais de 35 mil registros feitos. Mais de 7 mil pessoas conseguiram emitir certidões de nascimento e tiveram acesso aos atendimentos de saúde. Os serviços de orientação jurídica foram utilizados por 3 mil paraenses, entre outros tipos de atendimentos oferecidos.

“Alcançar esta marca de 100 mil atendimentos entre os anos 2019 e 2020 demonstra o quanto as ações de cidadania são importantes. Atuamos em parceria com diversas secretarias estaduais e levamos serviços essenciais para a população, que passou a ter acesso e a oportunidade de resolver, em um único dia e lugar, diversos atendimentos que necessita” - Sidney Gouvêa, presidente da ParáPaz.

Sidney Gouvêa, presidente da ParáPazFoto: Ana Paula Lima / ParáPazSolange dos Santos, 35 anos, participou de uma das edições do Ação Cidadania, no bairro da Marambaia. Ela perdeu o RG e precisava tirar a segunda via do documento. Na ação, encontrou a oportunidade que precisava, especialmente, pela gratuidade dos serviços.Foto: Ana Paula Lima / ParáPaz

“É difícil, na correria do dia a dia, a gente parar e ir em cada lugar procurar um determinado serviço ou fazer atendimentos, mesmo sabendo que são tão importantes. O governo do Estado aproximou essa oportunidade da gente. Consegui tirar meu RG, aproveitei pra fazer testes rápidos e atendimentos de saúde. Na próxima, vou levar meus filhos para regularizar os documentos de identidade. É muito boa essa iniciativa”, ressalta.

Foto: Ana Paula Lima / ParáPazEm dois anos de gestão, 60 ações já foram realizadas. Entre os parceiros da Fundação estão a Polícia Civil do Pará, Segup, Sespa, Sejudh, Seaster, Seduc, Cohab, Cosanpa, Hemopa, Prodepa e Defensoria Pública.

Durante a pandemia da Covid-19, as ações de cidadania são realizadas de acordo com as medidas estabelecidas pelos protocolos de saúde contra o novo coronavírus, com uso obrigatório de máscara, a disponibilização de álcool em gel e assegurando o distanciamento entre os usuários.

LANÇAMENTO

Segundo Sidney Gouvêa, em 2021, está previsto o lançamento do programa ‘Cidadania por todo o Pará’, visando ampliar os serviços e atender cerca de 30 municípios paraenses.

AGÊNCIA PARÁ 

Decreto proíbe viagens entre Belém e ilha do Marajó no período do Carnaval

 


Medida restringe a circulação de pessoas entre a capital e o arquipélago, como forma de prevenção à pandemia de Covid-19

09/02/2021 10h30 - Atualizada hoje 13h19
Por Bruno Magno (CPH)

Cidade de Soure, no MarajóFoto: Jader Paes / Ag.ParáComo forma de prevenção a possíveis contágios pela Covid-19, o Decreto Estadual 1.310/2021 restringe a circulação de passageiros entre Belém e o arquipélago do Marajó, por via terrestre e fluvial, durante o período do Carnaval, a partir de 00h desta sexta-feira (12) até às 23h59 de quarta-feira (17). O documento reitera ainda a proibição da entrada de passageiros oriundos do Amazonas. O documento, assinado pelo governador do Estado, Helder Barbalho, foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (9).

"O decreto que foi editado pelo governador é em atendimento a um pedido da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), que está preocupada com o grande fluxo turístico na época do Carnaval. Por conta disso, solicitaram que a gente impedisse as viagens turísticas, viagens não essenciais. Assim, ficaram excluídos os transportes de carga e trabalhadores de serviços essenciais. Estes vão poder ir para o Marajó no período do Carnaval. Mas, fora isso, a intenção é diminuir o fluxo de pessoas, as aglomerações, já que as prefeituras estão preocupadas com o aumento da Covid na região", explica Ricardo Sefer, procurador-geral do Estado.

De acordo com o Decreto, fica permitido somente o transporte de cargas entre os destinos. Passageiros só poderão se deslocar neste período a trabalho ou para realizarem atividades essenciais listadas no Decreto 800/2021. Os órgãos de segurança pública do Estado ficarão responsáveis pelas fiscalizações e poderão, se for o caso, aplicar as penalidades como advertência, multa no valor de R$ 10 mil e apreensão de embarcação ou veículo.

Terminal – Em cumprimento a este novo Decreto, o Terminal Hidroviário de Belém (THB), administrado pela Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), suspenderá as operações no período do Carnaval, entre os dias 12 e 17, retornando no dia 18, às 6h.

AGÊNCIA PARÁ 

Projeto 'Ela Pode' divulga formações para moradoras dos bairros atendidos pelo TerPaz

 


Iniciativa é uma parceria fechada pelo governo estadual, por meio da Sectet e Fadesp, para integrar as ações do programa

09/02/2021 10h41 - Atualizada hoje 11h03
Por Fernanda Graim (SECTET)

Os seis bairros atendidos pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz), do Governo do Pará, recebem, durante este mês de fevereiro e março, as formações do projeto “Ela Pode”. A iniciativa é uma parceria fechada pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), juntamente com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), para integrar as ações do TerPaz.

As formações do Ela Pode têm como público-alvo mulheres a partir de 16 anos que morem nos bairros atendidos TerPaz ou nas proximidades – Bengui, Cabanagem, Guamá, Terra Firme em Belém; Icuí-Guajará, em Ananindeua; e Nova União, em Marituba. Para participar, as interessadas devem se inscrever pelos canais online ou presencial. O conteúdo da formação presencial aborda o empreendedorismo feminino com estímulo à autonomia financeira e socioemocional das mulheres paraenses, levando em consideração suas realidades, percepções e trajetórias. 

Nas formações são trabalhadas as seguintes temáticas: assertividade, liderança, redes de relacionamento, finanças e ferramentas digitais. Elas também participam de dinâmicas que ajudam na construção de redes de relacionamento, formação de rede de apoio e troca de saberes para se sentirem mais fortalecidas na busca de seus sonhos. “É um momento de grande aprendizado em que todas têm a oportunidade de se conhecer melhor e entender os caminhos para tocar seu negócio e/ou atividades profissionais”, explica Janaína Borghi, uma das coordenadoras do projeto. 

A carga horária da formação do Ela Pode é de 8 horas presenciais e 8 horas online, com acesso gratuito e ilimitado à Trilha Empreendedora, plataforma que apresenta uma série de vídeos exclusivos, com temas atuais, para quem quer começar um novo negócio ou para quem já está no mundo do empreendedorismo. 

Cronograma de Formações

As formações do Ela Pode no mês de fevereiro iniciaram no último dia 6. As próximas formações serão nos dias 12 e 13. Vale ressaltar que os horários e dias de formação são negociados de acordo com a disponibilidade e necessidade de cada turma, podendo ocorrer nos dias úteis e finais de semana. As inscrições podem ser feitas tanto pelos links dos formulários de inscrição disponibilizados digitalmente em redes sociais, quanto presencialmente no local da formação.

Confira aqui a lista completa das formações agendadas.

*Texto: Fernanda Graim com informações de  Camila Fagundes e Jana Borghi, do projeto Ela Pode.

AGÊNCIA PARÁ 

Segup e Sespa distribuem 55.754 novas doses da CoronaVac por meio do Grupamento Aéreo

 


Doses são levadas até os Centros Regionais de Saúde, onde as prefeituras ficam responsáveis pela condução até o destino final

09/02/2021 11h18 - Atualizada hoje 22h26
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Na região da Calha Norte e do Marajó, as vacinas são entregues diretamente em cada cidadeFoto: Marcelo Seabra / Ag.ParáDe forma integrada, as secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e de Saúde Pública (Sespa) dão andamento, desde às 6h desta terça-feira (9), ao plano de voo que segue distribuindo novas doses da CoronaVac aos municípios paraenses. As embalagens contendo as 55.754 doses das vacinas são levadas até os Centros Regionais de Saúde (CRS) pelo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), onde os gestores por cada cidade ficam responsáveis pela condução até o destino final.

Na região da Calha Norte e do Marajó, as vacinas são entregues em cada cidade. Estão sendo utilizadas duas aeronaves de asas rotativas e três aeronaves de asas fixas. Policiais Militares realizam a escolta das vacinas em todo o Estado.

O primeiro voo saiu em direção à cidade de Santarém. Ao todo, sete rotas foram traçadas, as últimas em direção aos municípios de Cametá, Gurupá e Breves, que serão realizadas nesta quarta-feira (10). Em Breves, a aeronave desembarcará os imunizantes, que seguirão em uma embarcação do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (GFLu) para os municípios de Bagre, Melgaço e Portel.

Cinco aeronaves estão sendo utilizadas na distribuiçãoFoto: DivulgaçãoEsta não é a primeira vez que os órgãos de saúde e segurança vêm atuando de forma integrada na entrega das vacinas. "Nós sabemos o quanto essa vacina é aguardada por todos e quantas vidas podem e devem ser salvas. Desta forma, não estamos medindo esforços para assim que as vacinas cheguem ao Estado possam der distribuídas a todos os CRS, inclusive, deixando nas próprias cidades das regiões do Marajó e da Calha Norte", explicou o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado.

O titular da pasta de Saúde Pública do Estado, secretário Rômulo Rodovalho, ressalta a importância da integração na logística de distribuição das vacinas. "Com o trabalho conjunto, faremos chegar a todos os 13 Centros Regionais tanto vacinas desse lote, que chegou neste fim de semana, correspondente a primeira dose de vacinação, quanto a vacinas de lotes anteriores, que ficaram armazenadas aqui na Sespa para aplicação da segunda dose, então todo esse processo está sendo coordenado pela Sespa, contando com o apoio da Secretaria de Segurança Pública. Rapidamente, faremos toda essa entrega para que os municípios continuem imunizando toda a população paraense", destacou Rômulo Rodovalho.

A entrega terrestre iniciou na segunda-feira (8), com o deslocamento das vacinas para o 6º Centro, que corresponde a Barcarena, Abaetetuba e as cidades adjacentes.

Foto: Marcelo Seabra / Ag.ParáPoliciais Militares realizam a escolta das vacinas em todo o EstadoFases do Plano Estadual de Imunização

1ª Fase: trabalhadores de Saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados.

2ª Fase: profissionais da Segurança Pública na ativa; idosos de 60 a 79 anos de idade; idosos a partir de 80 anos e povos e comunidades tradicionais quilombolas.

3ª Fase: pessoas com comorbidades (doenças como diabetes, hipertensão e obesidade).

4ª Fase: trabalhadores da Educação; Forças Armadas; funcionários do sistema penitenciário; população privada de liberdade e pessoas com deficiência permanente severa.

AGÊNCIA PARÁ