terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Pazuello participa de lançamento de licitação para construção da maior fábrica de vacinas da América Latina: “É um marco para o Brasil e para o SUS”

 INVESTIMENTO

  

Edital para a contratação de investidores foi publicado nesta sexta-feira (5/2)
Publicado em 05/02/2021 15h55 Atualizado em 05/02/2021 16h05

Oministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participou, nesta sexta-feira (05/02), do lançamento do edital de licitação para construção da maior fábrica de vacinas e fármacos da América Latina e uma das mais modernas do mundo. O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) poderá aumentar em quatro vezes a capacidade de produção de vacinas e biofármacos, para atender às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Foto: Tony Winston/MS

“O Ministério da Saúde tem orgulho, junto da sua Fundação, de lançar o maior complexo industrial da América Latina. Precisamos ser autossuficientes na produção do IFA, de vacinas e de insumos para combater o coronavírus e outros vírus. É um marco para o Brasil e para o SUS”, disse Pazuello, em evento na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou que o projeto é essencial para o desenvolvimento da ciência e fortalecimento do SUS.

“O complexo é um projeto que aponta para as necessidades que sentimos hoje, tão intensas por conta da pandemia. Mas, ao mirar para o futuro, ele está colocando o desenvolvimento nacional na área da saúde de forma exemplar”, afirmou.

Além da incorporação de vacinas e biofármacos que tratam doenças crônicas, raras, autoimunes e oncológicas, o centro possibilitará dar respostas rápidas em situações de emergência sanitária, como a da atual pandemia da Covid-19.

A fábrica poderá, por exemplo, viabilizar a produção de novas vacinas, como a dupla viral (sarampo e rubéola), cujos estudos clínicos foram recém-concluídos por Bio-Manguinhos, e a meningocócica C, que se encontra em estágio avançado de estudos de fases II/III.

“A nossa tradição não é de fugir dos desafios. Não é por menos que somos hoje o maior produtor de vacinas do Brasil e da América Latina. Esse projeto é grandioso. Dará garantia de sustentabilidade ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, disse o diretor de Biomanguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma Medeiros.

INVESTIMENTO E EMPREGOS

O investimento se dará dentro de uma modalidade considerada inovadora no âmbito do Governo Federal, chamada Built to Suit. O financiamento do CIBS será privado, pago na forma de aluguel e com reversão do patrimônio após o prazo de 15 anos. O investimento é da ordem de R$ 3,4 bilhões e prevê a geração de cinco mil empregos diretos na etapa de obras, além de 1,5 mil postos de trabalho para a operação.

Com o edital publicado, os investidores terão um prazo de 120 dias para apropriação e estudo do projeto para elaboração das propostas. Após a conclusão da licitação, a expectativa é a de que a construção comece no segundo semestre de 2021. O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde ficará pronto em quatro anos.

EMPREENDIMENTO SUSTENTÁVEL

O terreno do CIBS abrange uma área de aproximadamente 580 mil m², localizado em Santa Cruz (RJ). A capacidade de produção está estimada em 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano. Em doses, a fabricação poderá ser superior a 600 milhões anuais.

O complexo será erguido com viés sustentável, com painéis de captação de energia solar, reservatórios para captação de água da chuva e aquisição de materiais com conteúdo reciclado. Na etapa inicial, já foram plantadas 30 mil árvores que formarão um cinturão verde de Mata Atlântica para preservar a biodiversidade local, entre outras iniciativas.

Marina Pagno
Ministério da Saúde

Governo Federal 

Transferência de pacientes viabiliza redução de filas no Amazonas

 COVID-19


Até esta terça-feira (09/02), 545 pacientes foram transportados para tratamento em outros estados
Publicado em 09/02/2021 17h38 Atualizado em 09/02/2021 17h41
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Crédito da foto: Caio de Biasi / Especial para o Ministério da Saúde

Manaus – O Amazonas já transferiu, até esta terça-feira (09/02), 545 pacientes para tratamento em outros estados brasileiros. Desse total, 16 são pacientes oncológicos, transferidos passar por cirurgia em outro estado a fim de liberar leitos no estado para os acometidos pelo coronavírus. Até o momento, 181 pessoas já retornaram curadas, após o tratamento.

A ação, do Ministério da Saúde em consonância com o governo do estado e apoio do Ministério da Defesa e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), visa reorganizar a rede hospitalar estadual, pressionada pelo recrudescimento da curva epidemiológica Covid-19.

As transferências, assim como a abertura de novos leitos com a equalização da oferta de oxigênio nos hospitais, foram fundamentais para a redução, em mais de 40%, no número de pacientes na fila por leitos clínicos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), no Estado. A fila já chegou a ter 659 pessoas, mas, nesta esta terça-feira (09/02) conta com 391 aguardando.

Os pacientes do Amazonas foram transferidos para 16 estados e o Distrito Federal, para tratamento em hospitais universitários disponibilizados pela EBSERH ou para leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Os voos são realizados por aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Dentre as 545 pessoas transferidas para tratamento em outros estados, 16 são para cirurgia de mastectomia (remoção da mama) no Rio de Janeiro (RJ), em uma parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde. Oito delas viajaram nesta terça-feira (09/02) e oito já retornaram, após procedimento e alta hospitalar.

MAIS LEITOS

Outro fator importante para a redução na fila por internação, no Amazonas, foi a abertura de 183 novos leitos, nas últimas semanas, em Manaus. Nessa conta estão incluídos os 20 leitos de UTI que começaram a funcionar nesta terça-feira (09/02), no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo. Nos próximos dias está prevista a abertura de mais 30 leitos de UTI no Hospital Delphina Aziz.

Ainda nesta terça, está sendo instalada uma usina que produz 100 metros cúbicos de oxigênio por hora, no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. A instalação vai permitir a abertura de mais leitos clínicos e de UTI nos próximos dias.

Fábio Leite, especial para a Agência Saúde

Saúde e Vigilância Sanitária
Tags: Manaus
Governo Federal 

Mais de 50% da população indígena já foi vacinada

 BRASIL IMUNIZADO


Indígenas estão entre os grupos prioritários da primeira fase da imunização contra a Covid-19
Publicado em 09/02/2021 17h55 Atualizado em 09/02/2021 18h07
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Foto: divulgação/Sesai

Cerca de 20 dias após o início da vacinação entre os indígenas com mais de 18 anos atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e as especificidades da ADPF 709, cerca de 51% dessa população (mais de 200 mil indígenas) já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desde o dia 19/01, o trabalho de imunização é realizado pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) - responsáveis por levar atenção básica de saúde às áreas indígenas.

O Ministério da Saúde enviou 907.200 doses de imunizantes, contemplando duas doses por pessoa, aos 34 DSEI. A logística de distribuição das vacinas segue o Plano Nacional de Operacionalização contra a Covid-19 e conta com a parceria do Ministério da Defesa e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para o transporte das doses até os Distritos. A SESAI realiza a campanha de vacinação em aproximadamente seis mil aldeias com uma estratégia operacional que envolve 14 mil profissionais de saúde indígena.

O secretário especial de Saúde Indígena, Robson Santos da Silva, comemora o avanço significativo da vacinação, mesmo as equipes enfrentando dificuldades de acesso às aldeias, que é feita por meio de transportes aéreo, fluvial e rodoviário, e depende também de condições climáticas favoráveis para voos e deslocamentos. “Mesmo com todas as questões logísticas que a SESAI se depara, já ultrapassamos a marca de 50% da nossa população atendida já vacinada nessa primeira fase. Já estamos numa situação muito favorável, aquém das nossas expectativas, e todos em breve serão vacinados”, afirma.

Os dados de doses aplicadas e coberturas vacinais da população indígena das aldeias estão sendo disponibilizados no portal da Saúde indígena. Como nas áreas mais remotas não há sinal de celular ou acesso à internet, ainda há dificuldade de registro imediato na inserção das doses no Sistema de Informação do PNI. De acordo a SESAI, não houve registros de eventos adversos na aplicação do imunizante entre a população indígena. 

DADOS

O Brasil tem aproximadamente 755 mil indígenas cadastrados no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) e atendidos pela ADPF 709. Desses, 410 mil são maiores de 18 anos e poderão ser imunizados neste primeiro lote. Os 20 mil profissionais de saúde das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena dos 34 DSEI também receberão o imunizante.

Desde o ano passado, a SESAI vem realizando um trabalho de conscientização nas aldeias. Os profissionais de saúde reforçam a importância de que todos sejam imunizados, ressaltam a não obrigatoriedade da vacinação, e reafirmam que as vacinas são seguras e possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.

Os indígenas do contexto urbano ou rural serão imunizados pelos serviços municipais ou estaduais de saúde, de acordo com o cronograma de cada localidade. 

Karina Borges
Ministério da Saúde
(61) 3315-3580 / 2351

Saúde e Vigilância Sanitária

Funcionários do Hospital de Base debatem melhorias para a unidade

 


Após passar pelas seis UPAs, chega ao HB o projeto Em Pauta, conduzido pela vice-presidência do Iges-DF

O encontro reuniu funcionários da Unidade de Terapia (UTI) Trauma, da Emergência, da Vigilância Epidemiológica e da Manutenção Predial| Foto: Marina Mercante/Iges-DF

A vice-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus, ouviu, nesta terça-feira (9), demandas e sugestões de colaboradores do Hospital de Base (HB) para a melhoria dos serviços oferecidos no local. Foi o sétimo encontro do Em Pauta, projeto que já passou pelas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF.

Em formato participativo, o encontro reuniu funcionários da Unidade de Terapia (UTI) Trauma, da Emergência, da Vigilância Epidemiológica e da Manutenção Predial. Para atender a todos os setores, a visita no HB foi dividida em dois dias e continuará nesta quinta-feira (11).

Durante a reunião de hoje, o médico Gilvan Ferreira sugeriu que o Iges estimule os profissionais da área de ortopedia a compartilharem resultados em um banco de dados. “A partir do momento em que eu tenho um registro dessas informações, consigo definir diagnósticos mais precisos e quais são os pontos para otimizar a nossa assistência”, destacou.

Já a fonoaudióloga Viviane Wesgueber destacou a contribuição da fonoaudiologia para a comunicação em tempos de pandemia. “Com a máscara, hoje, o diálogo se torna mais difícil”, observou. “Isso é visto principalmente na portaria central, onde os pacientes passam os dados pessoais para entrar no hospital.”

Para melhorar esse cenário, ela propôs uma capacitação guiada aos colaboradores que ficam na entrada. “Com um treinamento, eles podem aperfeiçoar a gesticulação e criar estratégias pessoais para gerar a identificação do paciente”, apontou Viviane.

Além desses temas, os participantes trataram de melhorias na infraestrutura do hospital, do aperfeiçoamento da comunicação visual e da necessidade de redução de burocracias. “Nós ficamos bem satisfeitos com esse primeiro encontro, que nos possibilitou conhecer mais de perto a realidade vivenciada pelos profissionais”, disse a vice-presidente. “Vamos dar seguimento com os demais setores na próxima visita, para, juntos, encontrarmos maneiras de solucionar tudo o que estiver ao nosso alcance”, acrescentou Mariela.

Farmácia de Estoque do HB | Foto: Marina Mercante/Iges-DF

Visitação no HB

Após a reunião, Mariela aproveitou para visitar as instalações do Hospital de Base. Acompanhada do superintendente operacional do HB, Dayvson Franklin de Sousa, ela passou pelo Pronto-Socorro, pelo Ambulatório, pela Farmácia de Estoque e pela Psiquiatria.

Também participaram da visita o infectologista Paulo Cortez; a gerente de Enfermagem do Hospital de Base, Thaís Ribeiro dos Santos Dias; e a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vera Lúcia Bezerra.

Em Pauta
O Em Pauta é uma das ações oferecidas pelo programa Reconhecer, que busca a valorização profissional. Nos encontros, iniciados em 2020, o objetivo é aproximar a diretoria dos colaboradores do Iges.

Ao fim de cada visita, a diretoria apresenta aos demais setores do instituto os pontos destacados pelos colaboradores para elaboração de propostas e avaliação das sugestões apresentadas.

A ação já passou pelas seis UPAs do Iges, e a previsão é que, até março, todas as visitas sejam concluídas.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Retomada a operação DF Livre de Carcaças

 


Samambaia é a primeira região a receber as equipes. As próximas ações vão ocorrer no Sudoeste, Plano Piloto e Sobradinho

Foto: Felipe Oliveira/SSP-DF
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya | Foto: Felipe Oliveira/SSP-DF

A operação DF Livre de Carcaças, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi retomada nesta terça-feira (9) em Samambaia, com previsão de recolhimento de 25 veículos abandonados nas ruas da região. Ainda nesta semana, Plano Piloto, Sudoeste e Sobradinho receberão as equipes dos órgãos envolvidos.

A ação integra a série de medidas adotadas pelo GDF para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya.

“Essa é uma operação pioneira e de extrema importância junto à Sala Distrital de Coordenação e Combate à Dengue, do GDF. Em um ano, foram retiradas 442 carcaças das ruas do Distrito Federal, o que demonstra a capacidade de interlocução e comprometimento dos envolvidos e deixa evidente que é prioridade para todo o governo”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

A retirada dos materiais contribui para o aumento da sensação de segurança da população, como explica Torres. “Os carros abandonados podem servir como ponto para usuários de drogas ou esconderijos. Desta forma, retirá-los contribui com a tranquilidade de quem precisa passar por esses locais diariamente”, afirma.

A retomada da ação em Samambaia é comemorada pelo administrador regional Gustavo Aires. “Ficamos muito felizes por nossa cidade ser a primeira a receber as equipes neste ano, pois é uma solicitação da população. A Secretaria de Segurança Pública e todo o governo têm acertado muito, pois a retirada desse material é primordial para reduzir casos de dengue e dar mais segurança à região”, disse.

Dengue

De acordo com dados da Secretaria de Saúde, em janeiro houve redução de 65% dos casos de dengue no Distrito Federal. Para o responsável pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde, a retirada dos carros abandonados das ruas tem sido primordial para a redução dos dados. “Retirando os veículos, estamos também eliminando focos do mosquito e evitando casos de dengue na região”, pondera.

Em 2020, a operação ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho I, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina

Identificação

A proximidade com a população por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) facilita a identificação dos materiais nas ruas. “Além do trabalho realizado pelos Conselhos, contamos com o apoio da população em geral, que envia a localização das carcaças, e, também, das administrações regionais, que são fundamentais para a continuidade da ação”, valoriza o coordenador dos Consegs, Marcelo Batista.

Para contribuir com a identificação desses materiais, basta enviar um e-mail para o endereço do Conselho, com informações que facilitem a localização dos entulhos.

Conscientização

“Chegamos às regiões e conversamos com a população sobre a importância de não deixar essas carcaças nas ruas. Muitas vezes, conseguimos identificar os proprietários. Nesses casos, damos a opção da retirada, antes de levarmos para o depósito do DER-DF”, explica Batista. Além da retirada dos materiais, é realizado um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos.

O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do DER, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.

Um ano de operação

Neste mês, a DF Livre de Carcaças completa um ano. O projeto, desde então, vem sendo realizado de forma contínua. Em 2020, a operação ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho I, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina.

Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, dos pátios da 15ª e 19ª delegacias de polícia e do Setor de Oficinas Sul (SOF).

 

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

AGÊNCIA BRASÍLIA

Parceria estimula contratação de mulheres do sistema prisional

 


Reeducandas da Penitenciária Feminina serão treinadas por empresa privada e produzirão capas de sofá e estofados

Foto: Jefferson Euriques /Sejus
Contrato, assinado no gabinete do governador Ibaneis Rocha, será executado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) | Foto: Jefferson Euriques /Sejus

O Governo do Distrito Federal (GDF) celebrou mais uma parceria com a iniciativa privada para a oferta de capacitação profissional nas unidades prisionais. Foi assinado, no gabinete do governador Ibaneis Rocha, um contrato com a empresa Montreal Montadora de Móveis do grupo Novo Mundo. O acerto permitirá o treinamento e a contratação de reeducandas da Penitenciária Feminina para a produção de capas de sofá e estofados.

O contrato será executado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). “É importante a união de todos os setores da sociedade para que a ressocialização seja efetiva em nossa sociedade. Eu sempre falo: precisamos dar oportunidades para que as pessoas possam recomeçar e romper ciclos”, afirma a secretária da Sejus, Marcela Passamani.

R$ 825é o valor da bolsa ressocialização

No primeiro momento, serão contratadas cinco reeducandas, que receberão uma bolsa ressocialização no valor de R$ 825. O contrato terá duração de 12 meses. Elas vão trabalhar na própria unidade prisional, onde a empresa vai instalar um polo de produção previsto para ser inaugurado em maio.

“Nós vamos fornecer a mão de obra e o espaço físico. Já a empresa será responsável pelo maquinário, insumos e capacitação das reeducandas. Com isso, esperamos oferecer a essas custodiadas formação profissional e uma oportunidade para que sejam reinseridas na sociedade quando estiverem em liberdade”, diz a diretora executiva da Funap, Deuselita Martins. Ela explica que a cada três dias trabalhados as reeducandas têm um dia de perdão na pena.

Chamamento público

A Montreal Montadora de Móveis atendeu a um chamamento público aberto pela Funap/Sejus no dia 6 de janeiro deste ano, para empresas interessadas em utilizar os espaços das unidades prisionais com o intuito de promover a capacitação profissional e a contratação de presos do regime fechado e semiaberto. O edital segue aberto para que outras empresas possam formalizar essa parceria com o governo. Os interessados devem procurar a sede da Funap-DF, situada no SIA Trecho 02.

Acesse aqui o edital.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania


AGÊNCIA BRASÍLIA

DER/PR realiza 2ª edição de Encontro Técnico Online com temas inovadores

 

Nesta quarta-feira (10.02), o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) vai realizar a 2ª edição do Infrashow. Serão cinco palestras, transmitidas ao vivo pelo YouTube, sobre o Método de Dimensionamento Nacional (Medina). O público-alvo das apresentações são os técnicos do DER/PR, residentes técnicos, profissionais e empresas que atuam na área, além de estudantes. 

A organização do evento acontece em parceria com a Associação dos Engenheiros do DER/PR (Aeder) e o objetivo é fomentar a discussão sobre engenharia rodoviária a partir do debate de temas técnicos e inovadores. Em dezembro de 2020 foi realizada a 1ª edição do Infrashow que, entre outras coisas, debateu a aplicação da metodologia BIM (Building Information Modeling) nas obras rodoviárias. Para 2021, a ideia é que os encontros técnicos online sejam realizados mensalmente.

“Os encontros técnicos servirão para apresentarmos novas formas de trabalho, trocarmos experiências e propormos importantes discussões sobre a modernização nas obras rodoviárias", afirma o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti. “O DER/PR é um órgão que tem se modernizado a cada dia. Temos trabalhado com ferramentas e metodologias de ponta para garantir a elaboração de projetos melhores e, consequentemente, obras mais bem executadas”.

PROGRAMAÇÃO - A abertura do evento será às 13h30, com participação da Diretoria Técnica do DER/PR e da Associação dos Engenheiros do DER/PR. Em seguida, acontece palestra sobre o método Medina, com os professores Laura Maria Goretti da Motta e Filipe Cinque Proença Franco, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Às 14h45 inicia a conversa O que mudou com o método Medina, com a participação de Ramon Knabben, proprietário da KTOP Consultoria e Engenharia. Na sequência, às 15h15, o professor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Glicério Trichês, vai falar sobre Ensaios tecnológicos.

A partir das 16h15, o chefe da Divisão de Pesquisas do Instituto de Pesquisa em Transporte do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Nelson Wargha Filho, abordará o tema Estudos para elaboração de projetos de implantação rodoviária usando o método Medina. Por fim, às 17h15 tem início a conversa sobre Aplicação do método Medina em projetos rodoviários, com Diegles Simões, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu) da UFSC.

O encerramento do evento acontece às 17h40, com participação da Diretoria Técnica do DER/PR.

MEDINA - Medina é o Método de Dimensionamento Nacional voltado para pavimento flexível que está sendo normatizado pelo Dnit em 2021. Trata-se de uma atualização e modernização do método empírico utilizado atualmente, e tem o objetivo de melhorar a vida útil do pavimento e, consequentemente, reduzir os custos de manutenção.

O método foi desenvolvido por um programa computacional que realiza a verificação e dimensionamento de estruturas de pavimentos por meio da análise de camadas e múltiplas camadas. A conversa a respeito do método servirá para alinhamento das ações do DER/PR, que está reestruturando sua rede de operações de laboratórios.

Serviço
Infrashow – Método Medina
Dia 10 de fevereiro, às 13h30
Transmissão pelo canal DER/PR eventos
https://www.youtube.com/channel/UCrwMTizpMrEcIA6y5niN3Tw



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DER/PR realiza 2ª edição de Encontro Técnico Online. Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN
Governo do Paraná 

Meio milhão de contribuintes já aderiram ao Paraná Pay


Em menos de quinze dias, 515 mil contribuintes paranaenses cadastrados no Nota Paraná já aderiram ao Paraná Pay – novo programa criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, que sorteará créditos exclusivos para o pagamento de serviços ou produtos de empresas do setor turístico – como hotéis, restaurantes, pousadas, empresas de transporte e parques. Além de beneficiar o contribuinte, o objetivo é ajudar na retomada do turismo pós pandemia.

O primeiro sorteio do Paraná Pay será feito em março, e apenas quem aceitar os termos no app ou no site do Nota Paraná irá participar. Serão distribuídos 8 mil prêmios de R$ 100, totalizando R$ 800 mil. O contribuinte continua concorrendo normalmente nos sorteios do Nota Paraná, e pode até mesmo ser premiado em ambos os sorteios.

O modelo é semelhante ao do Nota: ao solicitar o CPF na nota fiscal o contribuinte ganha um bilhete eletrônico pela primeira compra do mês. Depois, cada R$ 200 em notas fiscais dão o direito a um novo bilhete.

Os prêmios do Paraná Pay, porém, poderão ser utilizados exclusivamente em atividades turísticas no Paraná ligadas à hospedagem, alimentação, agenciamento, transporte, recepção turística, eventos, recreação e entretenimento, entre outras utilizadas pelos turistas em seus deslocamentos.  O prazo de utilização dos créditos é de 12 meses contados da data em que forem liberados pela Secretaria da Fazenda.

Poderão participar estabelecimentos dos 217 municípios listados no mapa de turismo do Programa de Regionalização do Turismo. O programa é do Ministério e tem a Paraná Turismo como interlocutora no Estado. O mapa pode ser acessadoAQUI.

TURISMO – Além de beneficiar os contribuintes paranaenses e propiciar a educação fiscal, incentivando a emissão de notas, o Paraná Pay tem o objetivo de ajudar na retomada do turismo no pós-pandemia, estimulando viagens curtas e até mesmo o turismo dentro da própria cidade onde se vive.

“A intenção é ajudar a fomentar os setores de comércio e serviços de turismo, contribuindo para a retomada do segmento e movimentando também a economia dos municípios paranaenses, pois essa geração de renda a impacta positivamente nos caixas municipais”, explica o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior.

Como as empresas que aceitarão essa forma de pagamento são todas no Estado, a ideia é incentivar os paranaenses a fazerem mais viagens curtas e visitarem as atrações turísticas localizadas nas proximidades de onde vivem. Com o Paraná Pay é possível até mesmo “turistar” sem sair da própria cidade onde se mora, conhecendo por exemplo um restaurante novo ou passando o fim de semana em uma pousada aconchegante.

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Meio milhão de contribuintes já aderiram ao Paraná Pay. Foto: Ari Dias/AEN
Governo do Paraná 

Remédio em Casa passa a atender usuários da farmácia de Maringá

 

A farmácia da 15ª Regional de Saúde, com sede em Maringá, passa a ofertar nesta semana o serviço de entrega de medicamentos em casa aos usuários residentes no município. A disponibilização começará no dia 12 de fevereiro e a previsão é beneficiar mil pacientes até o final de 2021. É a quarta farmácia da rede do Estado que inicia a entrega.

“A estratégia faz parte da regionalização da Saúde no Paraná, que é uma das principais metas do Governo Ratinho Junior. Estamos levando a assistência e os serviços especializados para perto da casa do cidadão”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

SERVIÇO DE ENTREGA – Em funcionamento desde 2017 em Curitiba, o serviço de entrega em casa de medicamentos é uma das estratégias que visa facilitar o acesso dos usuários aos medicamentos de uso contínuo do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e do Elenco Complementar da Secretaria da Saúde. O objetivo do Programa é reduzir deslocamentos mensais dos pacientes às farmácias das Regionais de Saúde. Além da farmácia da 2ª RS -Curitiba, o serviço está ativo também nas Regionais de Cascavel e Londrina.

Em 2020, com a necessidade de isolamento pela pandemia, a estratégia foi ampliada. Hoje 9.970 usuários das 2ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde. A meta da Assistência Farmacêutica é implantar o serviço em oito farmácias de Regionais de Saúde até 2023.

 “A ampliação do Remédio em Casa é um compromisso da Secretaria da Saúde com a população, foi assumido no Plano Estadual de Saúde, que rege as ações da Secretaria durante o quadriênio 2019-2023”, complementa o secretário Beto Preto.

FUNCIONAMENTO - A coordenadora da Assistência Farmacêutica do Paraná, Deise Pontarolli, explica que essas farmácias foram estruturadas para oferecer esse serviço à população, e os seus servidores foram devidamente capacitados.

 “A infraestrutura necessária é simples, porém os procedimentos de trabalho para a operacionalização precisam ser minuciosos, com registros em sistema informatizado, de modo que o processo seja feito com segurança. O elenco de medicamentos é bem diversificado; mas não se incluem nesta entrega os que necessitam de refrigeração e nem os classificados sob controle especial”.

Neste período de pandemia da Covid-19 esta estratégia tem sido especialmente útil, pois permite que muitos pacientes, que fazem parte do grupo de risco, não precisem se deslocar até as farmácias para buscar seus medicamentos. Isso também contribui para diminuir o número de usuários que frequentam as farmácias, viabilizando o distanciamento social.



Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
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Serviço “Remédio em Casa” começará a ser oferecido aos usuários da farmácia da Regional de Maringá
. Foto: Geraldo Bubniak/AEN
Governo do Paraná