sábado, 6 de fevereiro de 2021

Estado envia 140 cilindros de oxigênio para reforçar abastecimento nos 16 municípios do Marajó

 


A ação integra o plano de contingência do Governo do Pará, que vem garantindo o atendimento necessário aos pacientes de Covid-19

05/02/2021 20h01 - Atualizada em 05/02/2021 21h45
Por Bruno Magno (CPH)

De forma preventiva, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), enviará 140 cilindros de oxigênio para os 16 municípios do Arquipélago do Marajó, na madrugada deste sábado (06). A medida faz parte do plano de contingência do Estado contra a Covid-19, com ações atualizadas e preventivas para reforçar o sistema público de saúde da região.A distribuição dos 140 cilindros de oxigênio ao Marajó é baseada em estudo do TCMFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

"A Sespa adquiriu os 140 cilindros de oxigênio que serão distribuídos para todos os municípios do Marajó. Montamos uma logística de entregas por meio do Grupamento Fluvial de Segurança Pública (Gflu) e Sespa, de forma que vamos enviar para todos os municípios. A distribuição levou em consideração um estudo que foi realizado recentemente pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que nos deu um norte para que nós pudéssemos enviar os equipamentos para os municípios, de acordo com as necessidades de cada cidade", destacou o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

A entrega ocorrerá da seguinte forma: receberão diretamente os cilindros os municípios de Afuá (10), Anajás (5), Bagre (5), Cachoeira do Arari (10), Chaves (10), Ponta de Pedras (10), Salvaterra (10), Santa Cruz do Arari (10), Breves (10), Curralinho (10), Gurupá (10), Muaná (8), Soure (8), São Sebastião da Boa Vista (8), Melgaço (8) e Portel (8).Agentes da área de segurança pública já estão mobilizados para a operação de entrega dos cilindrosFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Transporte - Aos municípios de Ponta de Pedras, Muaná, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho e Bagre, os cilindros chegarão por meio fluvial. As prefeituras de Gurupá, Afuá, Chaves, Portel, Anajás e Melgaço deverão mandar buscar em Breves os equipamentos. O mesmo procedimento deverá ser adotado pelas prefeituras de Salvaterra, Cachoeira do Arari e Santa Cruz do Arari, para buscar os cilindros em Soure.

"O Grupamento Fluvial vai disponibilizar uma embarcação para fazer o transporte desses cilindros, que vão de Ponta de Pedras até Breves. Os demais municípios deverão providenciar a logística de transporte. Nós estamos envolvendo oito agentes da segurança pública para realizar essa operação. É muito importante a integração do sistema de segurança pública com a saúde pública neste momento, para facilitar a chegada desses equipamentos a todo o Estado, para que possamos combater a pandemia", ressaltou Arthur Braga, diretor do Grupamento Fluvial de Segurança Pública.O Grupamento Fluvial participa da operação com uma embarcação para o transporte dos cilindrosFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Abastecimento no Oeste - Para evitar o desabastecimento de oxigênio nos hospitais públicos e municipais do Estado, a Sespa já enviou 159 cilindros de oxigênio para a região do Baixo Amazonas. Os cilindros foram distribuídos para os municípios de Oriximiná (79), Terra Santa (30), Faro (20) e Juruti (30), em caráter preventivo.

No último dia 26 de janeiro, a Sespa enviou mais 200 cilindros para o município de Santarém. O carregamento foi distribuído para municípios da Calha Norte do Rio Amazonas. Já em 30 de janeiro, chegaram mais 180 cilindros para municípios do Baixo Amazonas e Calha Norte. Foram contemplados os municípios de Almeirim, Monte Alegre, Juruti, Óbidos, Santarém, Terra Santa, Faro, Itaituba, Rurópolis e Alenquer.

Atualmente, o Pará tem uma capacidade de produção de oxigênio superior a 58 mil metros cúbicos diários, o que atende às demandas dos 144 municípios.

agência pará 

Governo do Pará reitera que alta dos combustíveis é definida pela Petrobras

 


O secretário da Fazenda defende a reforma tributária, para que a tributação da economia seja mais igualitária

05/02/2021 22h06 - Atualizada hoje 00h19
Por Bruno Magno (CPH)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), reitera que não tem gerência sobre a alta nos preços dos combustíveis, que é competência da Petrobras. Nesta sexta-feira (5), o Governo Federal anunciou que pretende apresentar projeto de lei ao Congresso Nacional para que o ICMS – um imposto estadual - passe a ser cobrado sobre o preço nas refinarias, e não nos postos de gasolina.O titular da Sefa, René de Oliveira, ressalta que a reforma tributária pode diminuir a tributação não só sobre combustíveis, mas também sobre serviços de energia elétrica e telefoniaFoto: Bruno Cecim / Ag. PA

"Não há nada, até agora, que possa justificar esse aumento. A tributação é a mesma de muitos anos; o que subiu foi a base do preço sobre o que incide a tributação do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços), ou seja, a política de preços da Petrobras é que vem aumentando os preços, e isso está ligado ao comportamento de preços internacional de combustíveis de petróleo, que varia de acordo com o dólar. Então, com o aumento do dólar, sobe o preço de partida da Petrobras e o valor do tributo, que é o mesmo percentual, fica também maior", explica o titular da Sefa, René de Oliveira.

Ainda de acordo com o secretário, a Petrobras manteve o preço relativamente baixo e depois passou a atrelar aos preços internacionais. Depois disso, decidiu que as alterações poderiam ser diárias, alegando que estava perdendo mercado para importações de companhias privadas. "Durante muito tempo a Petrobras manteve o preço relativamente baixo, mas ficou volátil quando passou a atrelar-se aos preços internacionais, e com a desvalorização do real e o aumento do dólar, os preços aumentaram. Com isso, a base dos preços aumentou", completa René de Oliveira.O Governo do Pará reitera que preços de combustíveis é competência da PetrobrasFoto: MARCELO LELIS / AG. PARÁ

Segundo, a volatilidade de preços é o real problema neste momento. Ele acredita que somente uma reforma tributária ampla poderá organizar o sistema e decidir sobre outras formas de incidência dos impostos. "Para resolver isso, o que nós estamos pedindo é uma reforma tributária, onde você possa tributar a economia de maneira mais igual, tributar outros setores que não estão tributados, e diminuir a tributação sobre os combustíveis, energia elétrica e telefonia, que de fato são muito altos", enfatiza o titular da Sefa.

agência pará 

Homenagem à cultura do Nordeste no cerrado

 


Lei inclui no calendário oficial de eventos do DF, o “Encontro Nordestino”, que será celebrado a partir de maio

O Encontro Nordestino tem o objetivo potencializar a essência da cultura da região por meio das mais diferentes manifestações artísticas | Foto: Marina Gadelha – Secec/DF

Pulsa uma nação nordestina no coração do Planalto Central. Segundo dados da Codeplan em 2018, mais de 640 mil pessoas da região vivem no Distrito Federal. E para valorizar ainda mais essa presença tão marcante, já enraizada em todos os cantos da capital, foi sancionada na última quinta-feira (28), pelo governador Ibaneis Rocha, lei que inclui no Calendário Oficial de Eventos DF, o “Encontro Nordestino”. A data, a ser celebrada no mês de maio, tem como objetivo potencializar a essência da cultura do Nordeste por meio das mais diferentes manifestações artísticas. A autoria do projeto é da deputada distrital Jaqueline Silva.

Brasília fala muitas línguas, mas todas elas têm um forte sotaque nordestinoBartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

“Brasília fala muitas línguas, mas todas elas têm um forte sotaque nordestino, seja pelo legado dos pioneiros que aqui chegaram enfrentando enormes dificuldades, seja também pelas manifestações que logo se identificaram nas novas gerações”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa (Secec), Bartolomeu Rodrigues, pernambucano de Serra Talhada.

Maracatu, frevo e boi-bumbá, no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), ao som da Orquestra Marafreiboi, lives de repentistas e cantoria na Casa do Cantador, Caravana de São João pelas regiões administrativas do DF. Eis algumas das várias ações do GDF realizadas ao longo do ano de 2020, mesmo com a pandemia, para exaltar a cultura nordestina.

Pelo Edital Aldir Blanc Gran Circular, na linha Culturas Populares, que abrange artistas que se dedicam à cultura nordestina, foram contemplados 70 agentes. O edital, Premiação Brasília Junina 2019, lançado em maio pela Secec, beneficiou 40 grupos de quadrilhas juninas com R$ R$ 12.525,00 cada. Desenvolvida no meio do ano, graças termo de fomento, a Caravana de São João empregou mais de 60 trios de forró, gerando um total de 223 postos de trabalho. São a alegria e o calor da alma nordestina, espalhados pelos quatro quantos do DF.

Vamos tornar conhecida essa Lei e fazer valer a partir desse ano numa grande festa, com repente, sanfona e vaquejadaZé do Cerrado, radialista, poeta e cordelista

Para 2021, os projetos da Secec envolvendo tema Nordeste são: a criação da Medalha, “Boi de Seu Teodoro” – condecoração que reverencia o artista maranhense, Teodoro Freire (1920 – 2012), mestre de bumba-meu-boi que se radicou no DF, em 1962, fundador do Centro de Tradições Populares em Sobradinho -, e o Decreto sobre Política de apoio aos festejos juninos.

Palácio da Poesia

Paraibano de Piancó há mais de 22 anos vivendo no DF, o radialista, poeta e cordelista, Manoel de Sousa Rodrigues, 56 anos, o Zé do Cerrado, é um dos mais atuantes ativistas culturais do DF. Sua bandeira? O Nordeste, claro. “Tudo que vier somar e fortalecer a colônia nordestina no DF será bem-vindo, vamos tornar conhecida essa lei e fazer valer a partir desse ano numa grande festa, com repente, sanfona e vaquejada”, diz o artista, há dois anos à frente da Casa do Cantador, um dos points dos nordestinos, localizado em Ceilândia. “É o nosso Palácio da Poesia, um marco no DF, onde acontece muito festival, cantoria, seminários ligados ao Nordeste”, destaca o locutor.

Representantes da cultura da região consideram que nova lei fortalece a “colônia nordestina” no Distrito Federal | Foto: Marina Gadelha – Secec/DF

A primeira migração em massa de nordestinos a chegar ao cerrado, foi nos primórdios do surgimento de Brasília, em meados dos anos 1950. Até a inauguração da capital, eles somavam 58 mil, hoje representam quase 23% da população do DF. Só de baianos, a maior colônia dos nove estados do Nordeste radicada aqui, são 142.743. Os piauienses, representados por mais de 137 mil moradores, vem em segundo. São milhares de sotaques da região que aqui se espalharam, trazendo na bagagem uma riqueza cultural singular.

Idealizador e coordenador do “Instituto Orgulho de Ser Nordestino”, há 15 anos promovendo a cultura da região no DF, o jornalista, poeta e compositor, Affonso Gomes, também pesquisador do folclore nordestino e do forró, foi um dos nordestinos radicados no cerrado que lutou para que essa homenagem virasse decreto. “Brigamos muito por um dia especial para homenagear a cultura nordestina. Por isso, acho muito justo a inserção dessa data no calendário oficial do GDF”, agradece. “A mão de obra mais forte que JK usou na construção de Brasília, a meu ver, foi a dos trabalhadores nordestinos. Para aonde eles vão, carregam consigo os costumes e a pujança da forte cultura”, contextualiza.


AGÊNCIA BRASÍLIA 

O poder transformador do artesanato

 


Conheça a história de Carlos Fabrício, exemplo de como o empreendedorismo social pode realizar sonhos e ajudar a comunidade

Artesanato do DF pode ser encontrado em duas lojas permanentes de shoppings do DF | Foto: Divulgação/Setur

O artesanato brasiliense está ganhando um novo impulso e vem se consolidando como uma importante fonte de renda, geração de emprego e oportunidades para milhares de famílias no Distrito Federal. A valorização é resultado de ações integradas do atual Governo que, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), desde 2019, trabalha para oferecer mais oportunidades aos talentos da cidade, como a disponibilização de espaços para a comercialização dos produtos, chances de qualificação, visibilidade e a Carteira Nacional do Artesão, que habilita este trabalhador legalmente em todo o Brasil.

O documento oferece ainda a possibilidade de participação em eventos locais, nacionais e internacionais. De acordo com a Setur-DF, entre 2019 e 2020, a pasta já emitiu 1.466 Carteiras e renovou 725. Foram 45 eventos fomentados apenas em 2019 e mais de 30 em 2020, além da oportunidade de comercialização nas lojas permanentes: uma localizada no Alameda Shopping e outra no Pátio Brasil. Ações que geraram, nos últimos dois anos, R$ 1.375.660,47 em vendas e beneficiaram mais de cinco mil famílias.

1.466Carteiras emitidas para artesãos do DF entre 2019 e 2020

Mas a valorização do artesanato pelo GDFl vai muito além dos números. Ela pode transformar vidas e contar histórias que nos emocionam. Um exemplo é o trabalho que a Setur-DF realiza no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas. Lá foi descoberto um talento que até então não havia sido revelado.

Esta é a história de Carlos Fabrício Domingues da Silva, 35 anos. Nascido em Montes Claros (MG) e recém chegado a Brasília, ele encontrou na arte a esperança de uma vida melhor. “Sempre tive disposição para trabalhar, mas nunca oportunidade. E quando eu cheguei a Brasília, eu não sabia nada sobre o artesanato, mas fui aprendendo com os moradores de rua. Primeiro eu aprendi a fazer flores de lótus e comecei a vender para fugir da fome. Mas há um mês, quando eu tive a oportunidade de conhecer a secretária de Turismo Vanessa, tudo mudou. Ela viu que meu trabalho tinha futuro, me apresentou a sua equipe, a minha professora, e agora estou esforçando para aprender muito mais coisas.”

De olho no futuro ele  comemora. “Uma nova porta se abriu em minha vida e me mostrou um mundo novo que eu não conhecia. Me senti gente pela primeira vez”, revela Fabrício, que já está ensinando o novo ofício aos colegas do abrigo. “Eu vejo meus amigos admirando o que eu faço e eu também quero ensinar. De graça eu aprendi, de graça vou passar pra frente. É uma oportunidade de trabalho”, afirmou o aprendiz, que já faz chapéus, flores, porta guardanapos, sousplat, entre outros objetos decorativos.

Uma nova porta se abriu em minha vida e me mostrou um mundo novo que eu não conhecia.Carlos Fabrício, artesão

Empreendedorismo

A história de Carlos é um exemplo de como o empreendedorismo social pode se destacar dentro do artesanato e ajudar a comunidade. “O Carlos é um aprendiz de muito talento e o que estamos fazendo é lapidar esse conhecimento. Ele já trabalhava com palha, mas precisava encontrar um ponto mais firme do acabamento. Também definimos os materiais de uso. Escolhemos, por agora, trabalhar com a bananeira, por ser uma fibra resistente, de fácil manuseio e fácil de encontrar. E como a intenção com este trabalho social é o repasse do saber aqui dentro do abrigo, a folha de bananeira tem outra vantagem: é uma matéria-prima que pode ser trabalhada com divisão de tarefas, criando uma cadeia produtiva em série. Assim, todos têm a oportunidade de aprender”, afirma Roze Mendes, mestre artesã da Setur-DF.

A mestre Roze Mendes vê uma cadeia produtiva no artesanato feito com a folha de bananeira | Foto: Divulgação/Setur

O psicólogo do abrigo, Matheus Aguiar Carvalho, reforça a importância da iniciativa. “O trabalho da Secretaria de Turismo com o artesanato é um recomeço para muitas pessoas. No caso do Carlos e os demais que estão aqui, é uma oportunidade para eles saírem da situação de vulnerabilidade e terem, de fato, uma renda. O início de algo que é deles”, disse.

O trabalho da Secretaria de Turismo com o artesanato é um recomeço para muitas pessoas.Mateus Carvalho, psicólogo do Centro de Convivência Granja das Oliveiras

“O que o nosso Governo vem buscando, desde o início dessa gestão, é oferecer oportunidades de trabalho a nossa população. E o artesanato tem o poder de revelar talentos. Não é assistencialismo. O que fazemos, por meio da nossa secretaria, é oferecer recursos para incluir os nossos artesãos na cadeia produtiva, oferecendo a eles os mecanismos necessários para a geração de renda. E quando conseguimos ainda realizar sonhos e promover a esperança de uma vida melhor, fazendo a diferença para tantas famílias, é muito gratificante. Temos a certeza de que estamos no caminho certo”, concluiu a Secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça.

*Com informações da Secretaria de Turismo


AGÊNCIA BRASÍLIA

CNBB inclui LGBTQI+ no texto-base da Campanha da Fraternidade 2021

 


A Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) resolveu expor ainda mais a simpatia que nutre às agendas progressistas e incluiu no texto-base da Campanha da Fraternidade de 2021 o “movimento LGBTQI+” e as “questões de gênero”.

Todos os anos a CNBB aproveita o período da quaresma, que deveria ser de reflexão pela morte e ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo, para impor aos fiéis pautas defendidas pelos globalistas, como por exemplo as mudanças climáticas, louvores à “mãe terra”, “políticas públicas” e “relações sociais de classe, gênero e raça”.

No texto-base deste ano, na página 33, item 68, a CNBB traz um texto dotado de termos utilizados pela militância de esquerda, entre eles, “discurso de ódio”, “fundamentalismo religioso”, “vozes contra o reconhecimento dos direitos” e o principal, um trecho dedicado exclusivamente ao chamado “movimento LGBTQ+” (veja na íntegra ao final da matéria).

A CNBB utilizou dados de uma associação denominada “Grupo Gay da Bahia” apresentados no Atlas da Violência 2020, no ano de 2018, para falar sobre homicídios de homossexuais no país.

De acordo com os bispos, “estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis.”

Tiba Camargos, um dos principais nomes católicos do movimento pró-vida no Brasil, denunciou a tentativa da CNBB de se impor contra os valores da moral católica.

“Eles têm usado essa guerra semântica para ludibriar o povo e usado essas questões de gênero. Quem elaborou o texto base e os bispos que aprovaram isso têm responsabilidade e obrigação de saber disso. Não é algo novo, é algo básico diante dessa guerra que estamos vivendo”, disse em um vídeo em seu canal Deia e Tiba, no YouTube.

“Eles trazem no texto pesquisa da própria militância LGBTQI+, que já foi desacreditado porque não tem base científica. Eles misturam todas as coisas, por exemplo, o número de morte de pessoas trans como se fosse por homofobia”, acrescentou Tiba. Ainda de acordo com ele, esse já é um jogo antigo.

A Igreja Católica, conforme seu Catecismo no Parágrafo 2359, ensina que “as pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

Trecho do texto-base da CF 2021

“Além disso, é importante salientar que as relações sociais de classe, de gênero, de raça, de etnia estão historicamente interligadas.

  1. Outro grupo social que sofre as consequências da política estruturada na violência e na criação de inimigos, é a população LGBTQI+. O já citado Atlas da Violência de 2020, mostra que o número de denúncias de violências sofridas pela população LGBTQl+ registradas no Dique 100 no ano de 2018 foi de 1685 casos.

Segundo dados do Grupo Gay da Bahia apresentados no Atlas da Violência 2020, no ano de 2018, 420 pessoas LGBTQI+ foram assassinadas, destas 210, 64 eram pessoas trans. Percebe-se que em 2011 foram registrados 5 homicídios de pessoas LGBTQl+. 

Seis anos depois, em 2017, este número aumentou para 193 casos. O aumento no número de homicídio de pessoas LGBTQI+, entre 2016 e 2017, foi de 127%. 

Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis.”

Fonte: Terça Livre 

Com Gerson, Flamengo divulga os relacionados para enfrentar o Bragantino

 

Por Fred Huber — Rio de Janeiro

 


Após o treino da manhã deste sábado, o Flamengo anunciou os relacionados para o confronto com o Bragantino, domingo, no estádio Nabi Abi Chedi. Gerson, que deixou o campo na vitória contra o Vasco com um entorse no tornozelo direito, está na lista.

Os relacionados do Flamengo para o jogo contra o Bragantino — Foto: Reprodução

Os relacionados do Flamengo para o jogo contra o Bragantino — Foto: Reprodução

O volante não participou das atividades no campo neste sábado, mas tem boas chances de começar a partida contra o Bragantino. Situação semelhante ao que aconteceu antes do clássico com Vasco, em que era dúvida por causa de um entorse no pé.

Desta forma, a tendência é de que Rogério Ceni faça apenas uma mudança no time, já que Diego está suspenso. Gomes e Pepê são dos dois candidatos mais fortes para a vaga. A provável escalação é: Hugo Souza, Isla, Arão, Gustavo Henrique e Filipe Luís; Gomes (Pepê), Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol.

Apesar de não ser um primeiro volante, Gomes é quem tem mais características de marcação. Pepê tem a confiança de Ceni, tem treinado como segundo volante e entrou durante todas as últimas partidas.

Com a ausência de Diego, o volante colombiano Richard Ríos foi incluído na relação.

O Flamengo é o segundo colocado do Brasileiro com dois pontos a menos que o líder Internacional, que já entra em campo nesta rodada na quarta-feira, dia 10, para enfrentar o Sport, no Beira-Rio.