terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Após 5 anos, Apple volta a ser marca mais valiosa do mundo

 TECNOLOGIA

Empresa teve um salto de 87% em um ano, atingindo US$ 263,4 bilhões e ultrapassando a Amazon



AE
Top 3 é completado pelo Google

Top 3 é completado pelo Google 

Depois de cinco anos, a Apple voltou a ser a marca mais valiosa do mundo, superando outras gigantes da tecnologia, a Amazon e o Google, de acordo com o relatório Brand Finance 2021, divulgado hoje. A estratégia de diversificação capitaneada pelo presidente da companhia, Tim Cook, fez o valor da marca dar um salto de 87% em um ano, atingindo US$ 263,4 bilhões.

O relatório cita a forte aposta da fabricante do iPhone em serviços, com o crescimento de ofertas como Apple Music e Apple TV+, que vieram para inserir a marca ainda mais no cotidiano das pessoas. "A Apple mostra habilidade de se reinventar continuamente e consegue se diferenciar de outras fabricantes de equipamentos, o que contribuiu para a marca ser a primeira empresa dos Estados Unidos a atingir valor de mercado de US$ 2 trilhões, em agosto de 2020", diz o relatório.

O retorno da Apple ao topo não significa que a Amazon, líder do ano anterior, tenha perdido terreno. Segundo o estudo, a empresa viu o valor de sua marca subir 15% ao longo do ano passado, para US$ 254,2 bilhões. O levantamento lembra que a empresa foi beneficiada pela pandemia de Covid-19, quando o uso do e-commerce cresceu em todo o mundo. A companhia, também presente em outros diversos segmentos, não tem medo de grandes investimentos: em 2020, comprou 11 aviões para agilizar suas entregas e melhorar a experiência do consumidor.

O "top 3" das marcas mais valiosas do mundo é completado pelo Google, que perdeu uma posição em relação ao ano passado. Apesar de dominar a internet em todo mundo, o buscador ficou quase no "zero a zero" no ano passado, com um avanço de 1% no valor de sua marca, para US$ 191,2 bilhões. Na visão da Brand Finance, a companhia está "marginalmente atrás" dos concorrentes em termos de diversificação e, por causa da pandemia, reportou a primeira queda de receita de sua história.

Além de Apple, Amazon e Google, há uma forte presença de empresas de tecnologia entre as dez maiores marcas do mundo. As outras sete integrantes do "top 10" são: Microsoft, Samsung, Walmart, Facebook, ICBC, Verizon e WeChat. De todas essas companhias, apenas duas - a varejista Walmart e o banco chinês ICBC - não têm origem no setor.

Em grande parte dos setores, a Brand Finance notou que as empresas que mais ganham valor de marca - e, por conseguinte, presença na cabeça do consumidor - são as novas entrantes, que ajudaram a criar disrupção no "estado das coisas" de seu ramo de atividade.

Um exemplo claro é a fabricante de carros elétricas Tesla: a empresa de Elon Musk foi a que mais se valorizou em todo o ranking, aponta a consultoria. Com alta de 158%, sua marca hoje vale US$ 32 bilhões, quase a metade do total de gigantes como Mercedes-Benz e Toyota.

O mesmo ocorre no mundo do entretenimento, em que Netflix e Spotify, pioneiras nos setores de streaming de filmes e música, respectivamente, aparecem bem à frente das rivais. A Netflix teve novo pico de utilização e viu sua marca ficar 9% mais valiosa, atingindo US$ 24,9 bilhões. Ainda é menos do que a Disney (que decaiu 9%, para US$ 51,2 bilhões), mas muito mais que a rede NBC (baixa de 44%, para US$ 8,4 bilhões). Já o Spotify entrou em 13 novos mercados e viu seu valor disparar 39%, para US$ 5,6 bilhões.

Outro segmento que apareceu com força foi o e-commerce - o que serviu para ampliar também o valor de algumas varejistas tradicionais. Isso ocorreu com o Walmart, que viu seu valor de marca subir 20%, graças a um grande salto em seu lucro no período da pandemia. Dentro dessa lógica, também houve valorização de varejistas como Target (+30%) e Cotsco (+28%).


FONTE: CORREIO DO POVO

Primeiro-ministro da Itália renuncia

 MUNDO

Giuseppe Conte perdeu a sua maioria no Senado semana passada, quando o partido de centro Itália Viva deixou a coalizão por uma disputa pela maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.


Giuseppe Conte gesticula durante sessão do Parlamento em Roma, em 19 de janeiro de 2021 — Foto: Yara Nardi/Reuters

Giuseppe Conte gesticula durante sessão do Parlamento em Roma, em 19 de janeiro de 2021 — Foto: Yara Nardi/Reuters

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, entregou renúncia ao presidente do país nesta terça-feira (26). Ele estava no poder desde 2018.

Conte já havia anunciado que iria apresentar sua renúncia.

Sergio Mattarella, o presidente, vai conversar com os líderes partidários na quarta-feira para decidir como resolver a crise política.

A expectativa é que Mattarella entregue a Conte um mandato para formar um novo governo, com mais apoio no parlamento, disseram fontes do governo.

Primeiro-ministro da Itália renuncia

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Primeiro-ministro da Itália renuncia

Conte perdeu a sua maioria no Senado semana passada, quando o partido de centro Itália Viva, liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, deixou a coalizão por uma disputa pela maneira como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.

Uma das principais reclamações de Renzi é que Conte tomou decisões sobre a pandemia sem passar pelo Parlamento, com base em relatórios de técnicos que não foram eleitos.

Conte soube que não tinha mais o apoio no Congresso ao tentar fazer nomeações de seu governo.

As tentativas de Conte para atrair senadores de centro e independentes aos quadros do governo não tiveram sucesso.

Anteriormente, parlamentares da própria coalizão do primeiro-ministro alertaram que ele seria derrotado no parlamento esta semana na votação de um relatório sobre o sistema judiciário, o que poderia ser evitado apenas com a sua renúncia.

Conte resistiu a renunciar até agora por medo de não ser novamente indicado. Em vez disso, tentou atrair senadores que se afastavam com promessas vagas de um novo pacto governamental e possíveis cargos nos ministérios.

Segunda renúncia

Essa não é a primeira vez que Conte renuncia. Em 2019, ele perdeu a maioria do Congresso depois que a Liga, um partido da extrema-direita que formava a coalizão de governo, apresentou uma moção de desconfiança.

Ele foi reconduzido ao poder nove dias depois, ao conseguir formar uma coalizão que incluía os partidos rivais Movimento 5 Estrelas (M5E) e Partido Democrata (PD), de centro-esquerda.

Assim, evitou-se a convocação de novas eleições naquele ano.



Por Reuters

Kamala Harris toma 2ª dose da vacina contra a Covid-19

MUNDO

Vice-presidente dos EUA recebeu o imunizante da farmacêutica Moderna.

Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, recebe 2ª dose da vacina contra a Covid-19 perto de Washington nesta terça (26) 
— Foto: Leah Millis/Reuters

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, recebeu nesta terça-feira (26) a segunda dose da vacina contra a Covid-19, nos Institutos Nacionais de Saúde em Bethesda, perto de Washington.

Harris foi vacinada com o imunizante fabricado pela farmacêutica Moderna, que usa a tecnologia de RNA mensageiro. A democrata recebeu a primeira dose em 29 de dezembro, quase um mês antes de tomar posse como vice-presidente dos EUA.

Ao receber a vacina, Harris disse que a aplicação foi "relativamente indolor". Ela chegou a brincar com a enfermeira Judy Lai Yee Chan, que chefia a vacinação na unidade: "Quando é que você vai aplicar [a injeção]?", questionou, após a profissional retirar a agulha.

"É algo que vai salvar sua vida, e as vidas de sua família e sua comunidade", disse Harris antes de receber a segunda dose.

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu a segunda dose da vacina fabricada pela parceria entre as empresas Pfizer e BioNTech em 11 de janeiro. Ele tem 78 anos e está entre os grupos de maior risco para o novo coronavírus.

100 milhões de vacinas em 100 dias

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, recebe sua segunda dose de vacina contra o coronavírus no ChristianaCare Christiana Hospital, em Delaware, na segunda-feira (11) — Foto: AP Photo/Susan Walsh

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, recebe sua segunda dose de vacina contra o coronavírus no ChristianaCare Christiana Hospital, em Delaware, na segunda-feira (11) — Foto: AP Photo/Susan Walsh

Pouco menos de uma semana depois da posse, o novo governo dos EUA corre para cumprir uma das promessas: a de vacinar 100 milhões de pessoas no país nos 100 primeiros dias. A meta foi traçada por Biden dias antes de assumir a Casa Branca, em um momento em que as autoridades de saúde americanas temem que falte vacina.

De acordo com a agência Bloomberg, os EUA atingiram na segunda-feira (25) a marca de 23,5 milhões de vacinas aplicadas. Isso significa, segundo a agência, uma taxa de 1,25 milhão de doses aplicadas por dia na última semana.

Os EUA são o país mais atingidos pela pandemia em números absolutos: segundo a Universidade Johns Hopkins, mais de 25 milhões de pessoas já contraíram o novo coronavírus no país — o que representa cerca de um quarto do total de 100 milhões de infectados em todo o mundo. O número de mortos por Covid-19 nos EUA passa de 420 mil.

FONTE: G1

Iges-DF amplia vacinação para todos os profissionais de saúde

 


Instituto segue circular da Secretaria de Saúde e incluiu trabalhadores que não estão na linha de frente

Os colaboradores das unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) também foram beneficiados por circular da Secretaria de Saúde que ampliou o público-alvo priorizado nesta primeira etapa de vacinação contra a covid-19.

A circular nº 01/2021, inicialmente publicada em 19 de janeiro, foi atualizada nessa segunda-feira (25). O documento inclui, entre os novos grupos prioritários, “os trabalhadores de saúde da Rede SES-DF de todos os níveis de atenção à saúde, bem como do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (…)”.

“A prioridade continua para os profissionais da linha de frente, mas, conforme formos recebendo novas doses, incluiremos todos os outros trabalhadores de saúde, gradativamente, dentro do que está previsto no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde”, afirmou o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo.

Hospital Regional de Santa Maria

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu nesta terça (26) mil novas doses da CoronaVac e iniciou a vacinação em segunda fase para todos os profissionais de saúde ativos na unidade. Somente hoje, 300 colaboradores foram imunizados por ordem de chegada.

“Hoje começamos o mutirão para vacinar outros profissionais, em comum acordo com a circular da SES. Houve a distribuição de senhas para os servidores ativos, terceirizados, celetistas, estatutários, residentes e outros”, detalhou o superintendente do HRSM, Willy Pereira.

Hospital de Base

Nesta quarta-feira (27), o Hospital de Base vai receber 500 doses da CoronaVac, e a segunda fase da vacinação está prevista para começar às 9h.

“Vacinaremos os trabalhadores do Pronto-Socorro, de todas as áreas Covid, do Serviço de Pronto Atendimento, das UTIs [unidades de terapia intensiva] e do Centro Cirúrgico. Quando forem disponibilizadas mais doses, vamos vacinar os demais trabalhadores da saúde”, detalhou o superintendente do HB, Lucas Seixas.

Balanço da vacinação no DF

A vacinação contra a Covid-19 no DF teve início no dia 19 deste mês. Até o início da noite desta segunda-feira (25), foram aplicadas 18.522 doses. O balanço fica disponível no site da Secretaria de Saúde, em banner fixo na página principal, e no portal Info Saúde-DF. A atualização ocorre diariamente, de segunda a sexta-feira, a partir das 19h.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA