sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

PCdoB solicita continuidade do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda

 


O partido alega que, com a descontinuidade do programa, trabalhadores estarão mais expostos ao coronavírus, em especial gestantes, idosos e pessoas com comorbidades.

21/01/2021 10h50 - Atualizado há

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6662, em que pede a extensão da vigência dos efeitos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, instituído pela Lei 14.020/2020. A vigência da lei está restrita à duração do estado de calamidade pública (31/12/2020, segundo o Decreto Legislativo 6/2020) e à vigência da Lei 13.979/2020, que trata das medidas de enfrentamento da pandemia, também questionada pelo partido. A ação foi distribuída, por prevenção, ao ministro Ricardo Lewandowski, que, em dezembro, deferiu liminar em outra ação (ADI 6625) para estender a vigência de dispositivos da Lei 13.979/2020 que estabelecem medidas sanitárias para combater à pandemia da Covid-19.

Trabalhadores mais vulneráveis

Na ação, o PCdoB argumenta que o Programa Emergencial foi uma “importante garantia contra a ruína dos mais variados setores da economia” e deu maior proteção a trabalhadores mais vulneráveis, como grávidas, idosos e pessoas com comorbidades. A lei permitiu a suspensão de contratos de trabalho, a redução de jornada de trabalho e de salário, na mesma proporção, com o pagamento, pelo governo federal, da diferença.

No entanto, o partido alega que se a Lei 14.020/2020 não vigorar mais, os empregadores determinarão o retorno de seus empregados ao trabalho, situação que pode caracterizar “verdadeira tragédia” em relação aos trabalhadores do grupo de risco. “São pessoas que, por sua condição física, têm menor resistência às doenças em geral, e, por óbvio, ao novo coronavírus”, sustenta.

Com base na Constituição Federal, o PCdoB argumenta que o Programa Emergencial visa proporcionar a existência digna aos trabalhadores (artigo 170) e a busca do pleno emprego (artigo 170, inciso VIII). Assim, considera necessário que as medidas previstas na Lei 13.979/2020, além do programa instituído pela Lei 14.020/2020, integrem o arsenal normativo à disposição das autoridades públicas para combater a pandemia e garantir existência digna à população brasileira.

O partido pede a concessão de liminar para afastar a limitação temporal imposta na legislação e para assegurar a continuidade do Programa Emergencial até o término da vigência da Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Portaria 188/2020 do Ministro da Saúde) ou até o término da emergência internacional de saúde decorrente do coronavírus, em decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).

EC/AD//CF

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STF

Ministra estende licença-maternidade para mãe de bebê internado desde nascimento prematuro

 


De acordo com o precedente do STF, o prazo deve ser contado a partir da alta hospitalar da criança, que ainda não tem previsão.

21/01/2021 16h42 - Atualizado há

A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu medida cautelar na Reclamação (RCL) 45505 para que a licença-maternidade de 120 dias de uma enfermeira de Conceição do Mato Dentro (MG) tenha como marco inicial a alta hospitalar da filha, internada desde o nascimento prematuro, em julho do ano passado, até o momento. A ministra, que está no exercício da Presidência da Corte, responde pelo plantão desde o dia 18.

Decisão do Juizado Especial Federal de Minas Gerais deferiu liminar para determinar que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) garanta à mãe o direito à prorrogação da licença pelo tempo da internação da filha, desde que não ultrapassado o prazo total de 180 dias, utilizando, por analogia, o artigo 18, parágrafo 3º, da Lei 13.301/2016, que trata das crianças que nascem com sequelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Na Reclamação, a mãe aponta, como paradigma desrespeitado, a decisão do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6327, em que o Plenário, ao confirmar liminar concedida pelo ministro Edson Fachin, passou a considerar a data de início da licença-maternidade e do salário-maternidade como sendo o dia da alta hospitalar do recém-nascido ou da parturiente, o que ocorrer por último.

Na análise preliminar do caso, a ministra Rosa Weber considerou, diante da ausência de previsão de alta hospitalar da criança, que houve violação da decisão do STF na ADI 6327. Ela lembrou que o relator da ação, ao analisar o tema, ponderou que a efetivação dos direitos sociais (como a proteção à maternidade e à infância) exige, para a concretização da igualdade, uma atuação positiva do Estado que garanta a absoluta prioridade dos direitos da criança, sobretudo à vida e à convivência familiar.

A concessão da liminar leva em conta, ainda, que a prorrogação da licença-maternidade deferida pela Justiça Federal termina no fim de janeiro.

SP/AD//CF

STF

Lewandowski indefere pedido de afastamento de Eduardo Pazuello

 


No pedido, a Rede Sustentabilidade argumentava que os equívocos do Ministério da Saúde, inclusive de logística, durante a pandemia, justificariam o afastamento.

21/01/2021 17h04 - Atualizado há

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu, nesta quinta-feira (21), pedido da Rede Sustentabilidade de afastamento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pela atuação do ministério no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Na decisão, proferida em petição apresentada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 754, o ministro explica que compete privativamente ao presidente da República nomear e exonerar ministros e que, caso o partido pretendesse protocolar pedido de impeachment do ministro da Saúde, teria de endereçá-lo ao procurador-geral da República, e não diretamente ao STF.

Dificuldade logística

No pedido, a Rede também requeria o deferimento de tutela cautelar de urgência, em decorrência do que classifica como “nítida dificuldade logística, recorrentemente observada no âmbito do Ministério da Saúde”, para que sejam adotadas medidas urgentes em razão da possível falta de oxigênio nos estados da Região Norte. O partido pede que o governo federal especifique o estoque de oxigênio disponível no sistema de saúde, em especial na Região Norte, informando os estados que tenham feito pedido específico de auxílio ao Ministério da Saúde. Solicita, ainda, que a apresentação de um planejamento para fornecimento e o provisionamento imediato de oxigênio aos estados da Região Norte em que houver insuficiência ou perspectiva de ausência nos próximos 30 dias.

Pedido genérico

Na decisão, o ministro Lewandowski observou que a petição ultrapassa o objeto da ADPF 754, delimitado pela própria Rede na petição inicial, que é determinar ao governo federal a realização de todos os procedimentos para a aquisição de vacinas contra a Covid-19. O ministro explicou que, embora as causas de pedir nas ações de controle concentrado de constitucionalidade, como a ADPF, sejam abertas, as decisões proferidas não podem estar fundamentadas em pedidos genéricos.

O relator destacou que a Rede já protocolou diversas petições incidentais na ADPF 754, mas a última veicula pedidos sem comprovações empíricas, baseados apenas em notícias jornalísticas, sobre a falta de insumos médico-hospitalares na região Norte, em especial de estoques de oxigênio, o que impede o seu acolhimento.

Crime de responsabilidade

O ministro salientou que a solicitação de informações às autoridades sanitárias ou a exortação para que executem certas políticas públicas podem ser feitas pelo Poder Legislativo, sem a necessidade de intervenção do Judiciário, pois a Constituição Federal atribui à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal competência para convocar ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, e que sua ausência, sem justificação adequada, caracteriza crime de responsabilidade. Além disso, as Mesas das duas Casas Legislativas podem encaminhar pedidos escritos de informação às mesmas autoridades, também configurando crime de responsabilidade a recusa, o não atendimento no prazo de 30 dias ou a prestação de informações falsas.

PR/AS//CF
Foto: CGU

STF

Criado Cadastro Nacional das Entidades Religiosas

 DIREITOS HUMANOS


Governo Federal quer conhecer as instituições religiosas que desenvolvem ações junto à população vulnerável
Publicado em 21/01/2021 17h57 Atualizado em 21/01/2021 18h08
Criado Cadastro Nacional das Entidades Religiosas

A ideia do banco de dados é, também, saber quais instituições religiosas sofrem discriminação - Foto: Banco de imagens

OMinistério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos instituiu, nesta quinta-feira (21), por meio de uma portaria, um Cadastro Nacional das Entidades Religiosas. Segundo o ministério, “é uma ferramenta para selar a parceria entre Estado e igrejas em ações sociais”.

Por meio desse banco de dados, o Governo Federal quer conhecer as instituições religiosas do país que tenham atuação para além dos portões, ou seja, que desenvolvem ações junto à população vulnerável. O cadastro será voluntário.

“Uma das perguntas do cadastro é a seguinte: a sua instituição religiosa estaria disposta a nos ajudar em tempo de pandemia, calamidade, acidente, catástrofe? Porque se isso acontecer, a gente sabe onde buscar você para nos ajudar a cuidar do Brasil”, explicou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

A ideia do banco de dados é, também, saber quais instituições religiosas sofrem discriminação. A partir desses dados, segundo a pasta, serão desenvolvidas políticas públicas que ajudarão a alavancar a promoção do direito à fé, à religião e à crença.

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

O lançamento do Cadastro Nacional das Entidades Religiosas ocorre no Dia Mundial da Religião, data criada em 1949 com o objetivo de promover o respeito, a tolerância e o diálogo entre todas as diversas religiões existentes no mundo. Também nesta quinta-feira (21), é comemorado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, instituído por Lei, em 2007, em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Ilê Abassá de Ogum (BA), vítima de intolerância religiosa.

“O nosso ministério tem uma coordenação nacional pela liberdade religiosa, e nós não podíamos deixar esta data passar em branco”, frisou a ministra Damares Alves.

No Brasil, o direito à liberdade de religião ou crença está previsto na Constituição Federal, no artigo quinto, que afirma que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lembra que, no Brasil, a prática de discriminação ou preconceito contra religiões é crime e prevê, de acordo com a lei (7.716/1989), pena de reclusão de 1 a 3 anos, além de multa.

Disque 100

O Disque Direitos Humanos, Disque 100, é um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. Ele também faz atendimento às vítimas de discriminação religiosa. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Disque 100 já registrou cerca de três mil denúncias nesse sentido.

Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelo serviço, que funciona diariamente, durante 24h, incluindo sábados, domingos e feriados.

“Em caso de intolerância religiosa, se você conhece alguém que está sofrendo, sendo perseguido por causa da sua fé, nós temos um telefone aqui no ministério. Denuncie. Ligue no Disque 100 que a gente vai cuidar de vocês”, completou a ministra.


Governo Federal 

Brasil avança em processo de adesão à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear

 CIÊNCIA


Em reunião, ministro Marcos Pontes anunciou que o Presidente Jair Bolsonaro deu aval para dar seguimento às tratativas
Publicado em 21/01/2021 17h45 Atualizado em 21/01/2021 17h53

Oministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, afirmou, nesta quinta-feira (21), que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, deu aval para dar prosseguimento ao processo de adesão do Brasil como membro associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em francês). O anúncio foi feito durante uma reunião virtual entre o ministro e a diretora-geral do CERN, Fabiola Gianotti.

“Tenho boas notícias. Ontem, conversei com o Presidente Bolsonaro e com o ministro Braga Netto [Casa Civil] e expliquei sobre a importância do processo. Informei que o Brasil daria andamento à documentação para, finalmente, oficializar a participação do Brasil como membro associado do CERN”, afirmou Marcos Pontes, confirmando a aprovação do Presidente para dar seguimento ao processo de adesão.

A inclusão do Brasil como membro associado do CERN deverá acarretar diversos benefícios para o país como: transferência de conhecimento em diversas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação; cooperação com o Sirius, acelerador de partículas vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais; cooperação em materiais avançados e minerais estratégicos, como o nióbio; acesso a postos de trabalho e capacitação de pesquisadores e mão-de-obra especializada nacional; popularização e difusão da ciência; participação na construção da agenda científica mundial; e oportunidades para a indústria nacional, por meio de licitações.

A diretora-geral do CERN reforçou que está acompanhando o processo de adesão do Brasil à organização de perto e disse acreditar que há várias possibilidades de atuação convergente.

CERN

Fundada em 1954, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear é um dos maiores, mais avançados e mais respeitados centros científicos do mundo. Voltado para a pesquisa em física de altas energias, situa-se na fronteira da Suíça com a França. Com 23 países membros plenos, oito associados e três com status de observadores, o CERN desenvolve pesquisas que contam com a participação de milhares de cientistas de mais de uma centena de nacionalidades.

Entre os maiores feitos da organização europeia estão a comprovação do bóson de Higgs (“partícula de Deus”); construção do LHC (Grande Colisor Hadrônico), o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo; a invenção da World Wide Web (www), em 1989; e experimentos e descobertas sobre a antimatéria.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações


Governo Federal 

R$ 180,5 milhões do FCO fomentarão atividades econômicas no Pantanal

 CRÉDITO


Recursos atenderão empreendedores de atividades rurais e urbanas de 22 municípios da região, sendo 13 de Mato Grosso e nove de Mato Grosso do Sul
Publicado em 21/01/2021 17h22 Atualizado em 21/01/2021 17h31
R$ 180,5 milhões do FCO fomentarão atividades econômicas no Pantanal

Crédito ajudará na recuperação das atividades afetadas pela ocorrência de estiagem e incêndios florestais - Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Aregião da Planície Pantaneira, que abrange partes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contará com R$ 180,5 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para ajudar na recuperação econômica das atividades produtivas afetadas pela ocorrência de estiagem e incêndios florestais de grande proporção.

O montante foi aprovado pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). A área é elencada como prioritária pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), formulada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

“Estamos criando condições para que os produtores e empreendedores do Pantanal possam recuperar suas atividades no período mais breve possível. É um crédito importante, com condições bastante atrativas, e que vai ajudar na recuperação da atividade econômica da região”, observou o ministro do MDR, Rogério Marinho.

A medida atenderá empreendedores de atividades rurais e urbanas de 22 municípios da região, sendo 13 de Mato Grosso – Barão de Melgaço, Cáceres, Cuiabá, Curvelândia, Figueirópolis do Oeste, Itiquira, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Porto Esperidião, Santo Antônio do Lerveger e Várzea Grande – e nove de Mato Grosso do Sul – Aquidauana, Bodoquena, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso do Sul e Sonora.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional


Governo Federal 

Governo entrega mais um ponto de internet no interior da Bahia

 WI-FI BRASIL


Ao todo, o estado conta com 1.809 pontos de conectividade via satélite
Publicado em 21/01/2021 17h06
Governo entrega mais um ponto de internet no interior da Bahia

Esse já é o quarto ponto de internet que chega à cidade de Coribe. - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Produtores rurais do município de Coribe, no interior da Bahia, terão mais um reforço na produtividade. O Ministério das Comunicações (MCom) instalou, nesta quinta-feira (21), um novo ponto de internet banda larga, gratuita e de alta velocidade do programa Wi-Fi Brasil. A antena, que recebe conexão via satélite, levará conectividade, entretenimento e serviços a quase 500 famílias que vivem no Distrito de Descoberto, região localizada a 30 km da sede do município de Coribe.

Esse já é o quarto ponto de internet que chega à cidade de Coribe. Dois estão em escolas e outro em um posto de atendimento do Cadastro Único. Ao todo, o estado da Bahia conta com 1.809 pontos de conectividade via satélite. É o estado que tem o maior número de pontos em todo o Brasil. O sinal é enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), um equipamento brasileiro de altíssima tecnologia, que fica a 36 mil quilômetros do nosso planeta e cobre todo o país.

O ponto de internet levará conexão com velocidade de até 20 Mbps de forma gratuita e ilimitada. Há, inclusive, roteador Wi-Fi para acesso público e irrestrito à internet. “Essa é uma medida importante que vai levar conectividade aos moradores da região beneficiando a produção pecuária, atividade base dessa comunidade. Vale ressaltar que a conectividade é a chave para otimizar processos. Tenho certeza que os produtores farão bom uso”, destacou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Atualmente, o Brasil já conta com mais de 12.800 pontos instalados nos 26 estados e no Distrito Federal. Desses, mais de 9.600 estão em escolas públicas, quase 500 em comunidades indígenas e quase 400 em unidades de saúde.


Com informações do Ministério das Comunicações

Programa tem como objetivo capacitar 94,5 mil profissionais de saúde

 IMUNIZASUS


Com investimento federal de R$ 58 milhões, curso sobre vacinação será feito por meio de ensino a distância e digital com uma carga total de 180 horas
Publicado em 21/01/2021 16h40 Atualizado em 21/01/2021 16h48
Programa tem como objetivo capacitar 94,5 mil profissionais de saúde

O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, participou do evento e destacou a importância da iniciativa - Foto: Tony Winston/MS

OGoverno Federal participou do lançamento, nesta quinta-feira (21), do ImunizaSUS, projeto do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que conta com o apoio do Ministério da Saúde. O objetivo é capacitar 94,5 mil profissionais de saúde que atuam diretamente nas ações de imunização em municípios de todo o Brasil que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa conta com um investimento federal de R$ 58 milhões.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, participou do evento e destacou a importância da iniciativa. “Estamos dando um passo grande na melhoria do atendimento de saúde do nosso país” afirmou.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou a importância do SUS e dos treinamentos para os profissionais de saúde. “Talvez seja o maior programa de capacitação em imunização já visto em nosso país. E por que isso é relevante? Isso é relevante porque na medida que nós capacitamos, nós garantimos a segurança dos nossos pacientes.”

Curso

O curso será feito por meio de ensino a distância e digital com uma carga total de 180 horas para capacitar e orientar os profissionais sobre as vacinas disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI), entre elas, a da Covid-19.

Slide

O curso tem três eixos:

- Educação Permanente – modalidade à distância, com tutoria;
- Pesquisa sobre as causas de quedas em coberturas vacinais; e
- Engajamento Social sobre a importância da imunização.

As aulas devem começar em fevereiro e serão transmitidas por satélite no canal de televisão Mais Conasems, exibidas em horários pré-definidos e também pela internet.


Governo Federal 

Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia

 ONU


País está entre nações selecionadas para liderar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia
Publicado em 21/01/2021 15h29 Atualizado em 21/01/2021 16h27
Brasil é escolhido como líder em debate sobre energia

A escolha é o reconhecimento dos méritos brasileiros no campo da energia limpa, sustentável e acessível. - Foto: Soninha Vill/GIZ

AOrganização das Nações Unidas (ONU) anunciou, nesta quinta-feira (21), os países escolhidos para liderar o Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia e o Brasil foi selecionado como país líder no tema da Transição Energética, um dos eixos centrais da iniciativa.

O Diálogo de Alto Nível sobre Energia foi lançado com o objetivo de identificar formas de acelerar o progresso rumo ao objetivo de prover energia limpa, sustentável, confiável e acessível para todos.

O Brasil é líder em energias renováveis e detém a mais alta proporção de energia limpa na matriz energética entre as grandes economias mundiais (45% versus uma média global de 18%).

Com mais de 98% da população conectada à rede elétrica, o país é também exemplo de sucesso em acesso à energia. A experiência brasileira será posta a serviço dos esforços internacionais durante os debates e iniciativas a serem desenvolvidos nos marcos do Diálogo de Alto Nível sobre Energia.

Reconhecimento

A seleção do país como um dos líderes para a Transição Energética é o reconhecimento dos méritos brasileiros no campo da energia limpa, sustentável e acessível. É também demonstração de respeito nos foros internacionais de energia, onde o Brasil tem defendido a utilização de ampla gama de soluções para a descarbonização, combinando as vantagens da bioenergia sustentável, hidroeletricidade, energia solar e eólica, além da energia nuclear, em conjunto com fontes fósseis de menor emissão de CO2, como o gás natural.


Com informações do Ministério de Minas e Energia

Governo Federal