terça-feira, 19 de janeiro de 2021

CSA derrota Botafogo-SP e volta ao G4 da Série B

 


No Batistão, Sampaio Corrêa vence Confiança

Publicado em 19/01/2021 - 22:05 Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Tudo azul para o CSA. A equipe alagoana espantou a má fase derrotando o Botafogo-SP por 3 a 1, nesta terça-feira (19) em Ribeirão Preto, chegou aos 56 pontos e voltou ao G4 da Série B do Campeonato Brasileiro com a derrota do Juventude para o Avaí.

Lutando contra o rebaixamento, o Pantera não perdia em casa há seis partidas e vinha de cinco jogos se invencibilidade. O Botafogo está bem perto do rebaixamento para a Série C e agora torce contra Náutico e Vitória, que entram em campo nesta quarta-feira (20).

O jogo

O CSA começou melhor a partida, com posse de bola e levando perigo ao gol de Igor. Não demorou muito para o time alagoano criar a primeira oportunidade. Aos sete minutos, Yago recebeu com liberdade na intermediária e avançou. Mesmo com espaço para entrar na área, ele preferiu arriscar de fora da área e a bola passou por cima.

Após a chance, o Azulão passou a ter dificuldade, principalmente pela boa marcação em cima de Nadson e passou a incomodar os visitantes. Aos 17 minutos, o Pantera perdeu grande chance. Martinelli avançou pela esquerda e tocou rasteiro para a pequena área. Jeferson tentou finalizar de carrinho, mas acabou não pegando bem. Mesmo assim, a bola levou muito perigo a Matheus Mendes.

Jeferson chegou a abrir o placar, aos 20 minutos, mas a arbitragem marcou impedimento do atacante. Aos poucos, Nadson encontrou liberdade e o CSA ficou mais perto do gol. Aos 35 minutos, o camisa 8 cobrou escanteio fechado e obrigou Igor a fazer boa defesa para evitar o gol olímpico. Três minutos depois, veio o primeiro do jogo. Rodrigo Pimpão recebeu pela direita e fez longo lançamento para a área. Nadson apareceu entre os zagueiros e, de cabeça, fez 1 a 0 para o Azulão.

No último lance do primeiro tempo, Valdemir quase empatou. O volante chutou forte de fora da área, no ângulo direito, obrigando Matheus Mendes a fazer linda defesa.

Precisando atacar para chegar pelo menos ao empate, o Botafogo encontrou muita dificuldade no segundo tempo. O CSA acertou a marcação e o Pantera só conseguia finalizar em tiros de longa distância, sem muitos problemas para o goleiro Matheus Mendes.

O Azulão aproveitou o momento ruim dos donos da casa para ampliar o marcador. Aos 26 minutos, Gabriel cruzou pela esquerda e Walisson Maia tentou afastar de cabeça, mas acabou errando. A bola sobrou para Pimpão, que dominou e, com calma, marcou o segundo. Cinco minutos depois, o zagueiro do Botafogo se recuperou. Ele aproveitou a cobrança de escanteio de Matheus Anjos e, de cabeça, diminuiu a vantagem: 2 x 1.

O CSA sentiu o gol e o Botafogo cresceu na partida, mas a reação parou aos 42 minutos. Rafinha, que tinha entrado no segundo tempo, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. A cobrança de falta na área do CSA acabou virando contra-ataque, que terminou no gol de Pedro Júnior. Pedro Lucas finalizou, Igor tentou a defesa, mas a bola acabou sobrando livre para o camisa 19 decretar o placar.

Na próxima rodada, o CSA recebe o Brasil de Pelotas, sexta-feira (22), às 19h15, no Rei Pelé. Já o Botafogo enfrenta o Vitória na terça-feira (26), às 21h30, no Barradão.

Sampaio bate Confiança

No Batistão, o Sampaio Corrêa derrotou o Confiança por 1 a 0, com um gol de Marcinho, aos 13 minutos do segundo tempo. Com o resultado, o Sampaio Corrêa chegou a 51 pontos, ocupando a sétima posição na classificação. O Confiança permanece com 45 pontos, na 13ª posição. Na próxima rodada, o Sampaio Correa encara o Cuiabá, sexta-feira (22), às 21h30, na Arena Pantanal. O Confiança recebe o América-MG, no sábado (23), às 16h30.

Veja a classificação da Série B do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa



Por Maurício Costa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro

Série B: líder América-MG apenas empata com Brasil de Pelotas

 


Mesmo jogando com um a mais por 30 minutos, mineiros ficaram no 0 a 0

Publicado em 19/01/2021 - 18:48 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Brasil de Pelotas e América Mineiro se enfrentaram na tarde desta terça-feira (19) no estádio Bento Freitas, em Pelotas (RS), em partida válida pela 36ª rodada da Série B. Na 11ª posição, com 47 pontos, os donos da casa já não tinham praticamente nada a fazer no torneio. Os visitantes, por outro lado, mesmo tendo a vaga à elite já garantida, tinham um objetivo bem definido. O Coelho, com 68 pontos, um a mais do que a vice-líder Chapecoense, queria vencer parar continuar brigando pelo título da Série B.

A etapa inicial em Pelotas foi de leve domínio do América. Apesar de o placar permanecer zerado no final dos primeiros 45 minutos, as melhores chances foram dos mineiros. Logo no início do jogo, Ademir limpou a zaga e cruzou da direita na cabeça do volante Alê, que perdeu boa chance. Aos 22, o lateral-esquerdo João Paulo cobrou falta de longe e quase encobriu o goleiro gaúcho.

Só que o lance que gerou mais polêmica foi favorável ao Brasil de Pelotas. Aos 23, o atacante Dellatorre estava invadindo a área e acabou derrubado pelo zagueiro Anderson Jesus. O árbitro Salim Fende Chavez marcou pênalti. Mas, depois de interferência do bandeira, a infração foi marcada, de forma equivocada, fora da área.

O segundo tempo não foi muito diferente. O América manteve a posse de bola por mais tempo. Só que não conseguiu criar oportunidades claras. Uma delas, talvez a única, ocorreu aos três minutos. O lateral-direito Joseph mandou uma bomba de longe. A bola passou muito perto da trave. No mais, o jogo teve poucas emoções. Mesmo após a expulsão do lateral-esquerdo Bruno Santos, do Brasil de Pelotas, aos 19 minutos, o ritmo do jogo não mudou.

Aos 42, os jogadores do Coelho chegaram a reclamar de um pênalti não marcado sobre o atacante Lohan.

Com a igualdade, o América chegou aos 69 pontos e só perde a liderança ao final da rodada se a Chapecoense vencer a Ponte Preta na Arena Condá na próxima quinta-feira (21). Para o Brasil de Pelotas, o resultado não alterou muita coisa na tabela. A equipe está em 11º com 48 pontos.

O América-MG disputa seu penúltimo jogo na Série B desta temporada no sábado (23) contra o Confiança, no estádio Batistão, em Aracaju. Já o Brasil vai até Maceió para pegar o CSA na sexta-feira (22).

Veja a classificação da Série B do Brasileiro.

Edição: Fábio Lisboa


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Bancos Inter, Itaú e Caixa lideram ranking de reclamações ao BC

 


São consideradas instituições com mais de 4 milhões de clientes

Publicado em 19/01/2021 - 17:13 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 19/01/2021 - 19:02

O Banco Inter ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações contra instituições financeiras no quarto trimestre de 2020, de acordo com dados divulgados hoje (19) pelo Banco Central (BC). Para a elaboração do documento, foram consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes. O conglomerado (banco e subsidiárias) do Banco Itaú ficou em segundo lugar e o conglomerado da Caixa Econômica Federal ficou em terceiro.

Para elaborar o ranking, as reclamações procedentes são divididas pelo número de clientes da instituição financeira e multiplicadas por 1 milhão. O índice gerado representa o número de reclamações do banco para cada grupo de 1 milhão de clientes.

O resultado é, portanto, avaliado proporcionalmente à quantidade de clientes de cada instituição. Com esse cálculo, o Inter ficou com o índice de 111,52. As queixas contra o Itaú resultaram no índice de 31. E a Caixa ficou com índice 30,85. O Banco Inter tem 8.069.837 clientes, o Itaú tem 83.674.760, e a Caixa, 143.971.402.

ranking passou por uma mudança. Até outubro do ano passado, o BC incluía na lista principal as instituições com mais de 4 milhões de clientes. Após reclamações de que a metodologia prejudicava bancos médios e beneficiava grandes conglomerados, o órgão passou a incluir na lista principal apenas as dez maiores instituições do país, com pelo menos 8 milhões de clientes, e deixou o restante para uma lista secundária.

Queixas

De outubro a dezembro do ano passado, o BC recebeu 900 queixas consideradas procedentes contra o Banco Inter a maioria por “Irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito, cartão de débito, internet banking, terminais de atendimento eletrônico, credenciadora e operação de crédito”.

O Itaú recebeu 2.594 reclamações, a maioria delas também sobre problemas com o crédito consignado. A Caixa recebeu 4.442, sendo a maior parte das reclamações sobre problemas com integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços de internet banking.

Entre os dez principais bancos do país, o Santander, apareceu em quarto lugar no ranking com índice 29,91. Em seguida, na quinta colocação, vem o Banco do Brasil, com índice 22,63. Na sexta posição vem o Bradesco, com índice 16,96.

Principais problemas

A maioria das reclamações consideradas procedentes pelo Banco Central decorreu de problemas na oferta ou na prestação de informação sobre crédito consignado (10.518), em operações de crédito (3.429) e em cartões de crédito (2.639). No total, o BC considerou procedentes 30.780 queixas de clientes contra os bancos no país.

A insatisfação com serviços e produtos oferecidos por instituições financeiras pode ser registrada no BC, e as reclamações ajudam na fiscalização e na regulação do Sistema Financeiro Nacional. Quando a reclamação chega ao Banco Central, é encaminhada para o banco, que tem prazo de dez dias úteis (descontados sábados, domingos e feriados) para dar uma resposta, com cópia para o BC.

Os canais de atendimentos do BC estão disponíveis na internet, pelo aplicativo BC+Perto, por correspondência, presencialmente ou pelo telefone 145.

Entretanto, o Banco Central recomenda que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do banco, nas ouvidorias das instituições  e nos órgãos de defesa do consumidor.

Bancos

Agência Brasil entrou em contato com as três instituições financeiras mais citadas na lista principal, dos dez maiores bancos do país. Em nota, o Itaú Unibanco informou que trabalha de forma intensa e contínua na análise das reclamações registradas pelos clientes, de forma a identificar oportunidades de melhorias nos nossos processos, produtos e serviços. A instituição reiterou o compromisso com a satisfação dos clientes e disse estar sempre à disposição para resolver as demandas pelos diversos canais de atendimento.

A Caixa informou que usa as demandas registradas pelos seus clientes para a melhoria de processos, serviços e produtos. Segundo o banco, melhorias implementadas nos últimos meses têm resultado em redução nas reclamações relativas às plataformas e operações. A instituição também ressaltou que aumentou de forma exponencial a rede de atendimento durante a pandemia e empreendeu uma grande operação de pagamento de benefícios sociais nos últimos meses.

A reportagem aguarda retorno do Banco Inter. Assim que a instituição fornecerem posicionamentos, eles serão incluídos no texto.

Matéria atualizada às 1901 para acréscimo da posição da Caixa

Edição: Maria Claudia



Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 19/01/2021 - 19:02

Confiança do empresário do comércio cai 2,2% em janeiro, diz CNC

 


Efeitos da pandemia influenciam desempenho do setor

Publicado em 19/01/2021 - 12:12 Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 2,2% em janeiro de 2021 e passou para 105,8 pontos. Segundo explicou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que mede o indicador, ainda que tenha registrado a segunda queda mensal consecutiva, o índice permanece no patamar de otimismo, que é acima de 100 pontos pelo quarto mês consecutivo. Na comparação anual houve variação negativa de 16,4%.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou que os efeitos da pandemia ainda influenciam a confiança dos comerciantes. Ele disse que, tradicionalmente, janeiro é um mês mais modesto para o consumo. “Passado o período natalino e diminuído o efeito do aumento da renda com o 13º salário, as famílias estão mais dispostas a realizar gastos nos serviços de lazer, por força das férias escolares”, comentou.

O índice referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais e o que avalia as expectativas no curto prazo registraram quedas e, por serem dois dos principais índices do Icec, impactaram o resultado negativo do indicador principal. 

Enquanto o referente à satisfação dos comerciantes com as condições atuais passou para 80,5 pontos com o recuo de 5,8%, o indicador que avalia as expectativas no curto prazo apresentou retração pela segunda vez consecutiva, agora de 2,3% e atingiu 142,1 pontos. Mesmo assim, é o único dos indicadores do Icec acima dos 100 pontos.

O economista da CNC responsável pela pesquisa, Antonio Everton, considerou entre os motivos para a influência que levou ao resultado negativo podem estar o aumento do dólar, o endividamento das empresas, o reajuste dos aluguéis e a cautela do consumidor nas compras. 

“A predominância das percepções adversas também pode ter relação com a necessidade de se fazer investimentos em tecnologia e logística para avançar no e-commerce”, acrescentou.

Investimentos

O único a apresentar resultado positivo (1%) foi o índice que mede as intenções de investimento. Com isso, alcançou 94,9 pontos, voltando a crescer após ligeiro recuo em dezembro. Um outro destaque também foi a intenção de contratação de pessoal. Esse índice teve alta de 2,1% e fechou o mês com 121 pontos.

O economista informou que, nos últimos quatro anos, a intenção de aumentar o quadro de funcionários tem registrado variações positivas em janeiro. 

“O planejamento dos empresários pode incluir aumento do número de pessoal para os próximos meses se a recuperação do emprego, consumo e da geração de renda permanecer em um ritmo satisfatório”, finalizou.

Ouça na Radioagência Nacional:

 

Edição: Kleber Sampaio



Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Dólar sobe pela terceira sessão seguida e fecha a R$ 5,34

 


Bolsa cai 0,5%, mas exterior limita perdas

Publicado em 19/01/2021 - 20:20 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Num dia em que o Brasil se descolou do mercado internacional, o dólar subiu e a bolsa caiu. A moeda norte-americana fechou em alta pela terceira sessão seguida. A bolsa caiu, mas o clima no exterior amenizou as perdas.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (19) vendido a R$ 5,345, com alta de R$ 0,041 (+0,77%). A divisa começou o dia em queda. Na mínima do dia, por volta das 9h20, a cotação chegou a R$ 5,24, mas inverteu o movimento e passou a operar em alta por volta as 11h30.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 120.636 pontos, com queda de 0,9%. O índice operou em alta durante a manhã, chegando a superar os 122 mil pontos, mas passou a cair no fim da manhã. No início da tarde, o indicador chegou aos 119 mil pontos, mas uma leve entrada de fluxos externos, decorrente do otimismo no mercado internacional, conteve o recuo.

Declarações dos candidatos à presidência da Câmara de que o auxílio emergencial pode ser reativado provocaram instabilidade no mercado. Para os investidores, a despesa extra precisa vir acompanhada de um corte de gastos em outra área para não gerar preocupações com as contas públicas. O mercado também está em compasso de espera com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que amanhã (21) anunciará a taxa Selic – juros básicos da economia.

O clima do mercado doméstico contrastou com o cenário internacional. O dólar caiu perante as principais moedas do mundo por causa das expectativas em torno do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. A promessa de aprovação de um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para a maior economia do planeta reduz a pressão sobre a maior parte dos mercados emergentes.

* Com informações da Reuters

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Acordos especiais renegociaram R$ 81,9 bi da dívida ativa na pandemia

 


Mais de 268 mil parcelamentos foram fechados em oito meses

Publicado em 19/01/2021 - 18:37 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Criados para socorrerem contribuintes em dificuldade por causa da pandemia de covid-19, os parcelamentos especiais renegociaram R$ 81,9 bilhões inscritos na dívida ativa da União. De abril a dezembro do ano passado, 268,2 mil acordos de transação excepcional – como é chamado esse tipo de renegociação – foram fechados.

O balanço foi divulgado hoje (19) pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Dos R$ 81,9 bilhões renegociados, R$ 1,7 bilhão foi pago em 2020, como entrada para a adesão ao parcelamento especial e como primeira parcela.

As negociações individuais com contribuintes que devem mais de R$ 15 milhões, categoria que abrange empresas falidas, em recuperação judicial ou entes públicos, também foram destaque. Segundo a PGFN, foram fechadas mais de 20 negociações individuais de grande porte, que permitiram a regularização de um passivo superior a R$ 2 bilhões.

Apenas em dezembro, 96% das negociações aprovadas pela PGFN foram transações excepcionais, que permitiram descontos de 30% a 100% nos juros, nos encargos e nas multas. Somente 4% dos acordos celebrados no mês passado foram parcelamentos comuns, em até cinco anos e sem descontos.

Ao todo, foram criadas quatro modalidades especiais de renegociação após o início da pandemia de covid-19: dívida ativa tributária de pequeno valor, excepcional, extraordinária e excepcional para débitos rurais e extraordinários. O primeiro parcelamento especial foi criado em abril. O mais recente, em setembro. A PGFN forneceu uma tabela para o contribuinte consultar as diferenças de cada modalidade de acordo.

As adesões, que podiam ser feitas pela internet, acabaram em 29 de dezembro. A transação excepcional só abrangeu dívidas de difícil recuperação, que procedem de devedores falidos, em recuperação judicial ou inscritos há mais de 15 anos da dívida ativa sem garantias que possam ser executadas ou suspensão de exigibilidade. Somente o contribuinte com classificações “C” e “D” puderam fazer a renegociação especial.

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasil tem 1,1 mil mortes por covid-19 registradas em 24 horas

 


Já o número de infectados em todo chegou a 62.094 no mesmo período

Publicado em 19/01/2021 - 20:12 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

As secretarias de saúde registraram 1.192 mortes por covid-19 nas 24 horas desde o boletim desta segunda-feira. Já o número de infectados em todo o Brasil chegou a 62.094 no mesmo período.

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (19).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. - Divulgação/Ministério da Saúde

Com os novos óbitos, o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 211.491. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 210.299 mortes. Ainda há 2.843 falecimentos em investigação por equipes de saúde.

Com os novos casos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.573.864. Ontem, o número de casos acumulados estava em 8.511.770.

Ainda há 843.527 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.518.846 pessoas já se recuperaram da doença.

Normalmente, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo bateu a marca dos 50.000 óbitos, totalizando 50.318. Em seguida vêm Rio de Janeiro (28.026), Minas Gerais (13.507), Ceará (10.240) e Pernambuco (10.059). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (816), Acre (839), Amapá (1.010), Tocantins (1.323) e Rondônia (2.044).

Em número de pessoas infectadas, São Paulo também lidera (1,644 milhão), seguido por Minas Gerais (651,9 mil), Santa Catarina (546,5 mil), Bahia (544,3 mil) e Rio Grande do Sul (512,3 mil).

Assista na TV Brasil:

Edição: Aline Leal


Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Incidência de pedras nos rins aumenta 30% no verão, alertam médicos

 


Manter boa hidratação é a primeira recomendação médica

Publicado em 19/01/2021 - 17:28 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) faz, nesta semana, um alerta à população sobre os riscos e as maneiras de prevenir a formação de pedras nos rins. O alerta está nas redes sociais e na Rádio SBU, com transmissão em áudio semanal da instituição nos streamings (forma de distribuição digital) de áudio, como Spotify e Deezer, entre outros.

De acordo com a SBU, que iniciou a campanha nesta segunda-feira (18), no verão, a incidência de pedras nos rins aumenta 30% em comparação com outras épocas do ano, devido ao aumento da transpiração pelo calor, sem hidratação adequada.

Segundo o coordenador do Departamento de Endourologia e Calculose da SBU, Ernesto Régio, são cinco os pilares para prevenir a formação de cálculos e, principalmente, para impedir que as pedras já existentes aumentem. Em entrevista à Agência Brasil, o médico disse que o primeiro, “e talvez o mais importante”, é manter uma hidratação abundante.

A urina tem que estar sempre bem clara. “Qualquer líquido que o paciente tome é sempre favorável. Os sucos de frutas cítricas são os melhores, porque, além da hidratação, têm o citrato (elemento protetor), um componente que diminui a formação de novos cálculos.”

Outro pilar é a redução do consumo de sódio (sal de cozinha), seja o produto do saleiro ou o da comida industrializada. A pessoa precisa também ter bom senso com o consumo de proteína animal e de produtos lácteos. Ernesto Régio recomendou ainda a prática de atividades físicas regulares e que a ingesta de líquidos seja bem distribuída ao longo do dia.

Bebidas negativas

Sobre os chás, o médico ressaltou que nem todos são positivos. Os escuros, principalmente, contêm oxalato, um dos principais componentes dos cálculos renais. Ele chamou a atenção também para o fato de algumas águas com gás “terem na sua concentração uma espécie de sódio, que piora o benefício da hidratação”.

Régio disse que é preciso ficar atento, mas sem exageros no cuidado, e observou que esse tipo de orientação vale a pena, se houver um líquido mais saudável. A Sociedade Brasileira de Urologia informou também que café, bebidas alcoólicas e refrigerantes, sobretudo à base de cola, quando consumidos frequentemente, podem levar à formação de cálculos.

O urologista Fábio Sepúlveda, também membro do Departamento de Endourologia e Calculose da SBU, observou que uma em cada dez pessoas no Brasil sofre de cálculo renal. “É uma condição mais comum entre adultos jovens, entre os 20 e 35 anos, e mais frequente em homens. Cerca de metade dessas pessoas terá um novo episódio de cálculo ao longo dos dez anos seguintes e, por isso, a prevenção é muito importante”, afirmou Sepúlveda. Ernesto Régio acrescentou que 50% das pessoas com cálculo renal têm recidiva.

O ideal é consumir de dois a três litros de água por dia, mas alguns fatores devem ser levados em consideração para o ajuste à realidade do paciente. A SBU citou a constituição física (peso, altura, percentual de gordura corporal) e outras formas de perda de líquidos como respiração ou suor, que podem ser decorrentes do clima ou atividades físicas.

A cor da urina deve ser monitorada. “Se não houve o consumo de algum alimento ou substância que possa mudar a cor da urina, a tonalidade ideal é transparente, incolor, como a água potável. A progressão para uma tonalidade amarelada ou alaranjada é um sinal de concentração e geralmente indica que o volume de líquido ingerido está baixo”, explicou Sepúlveda.

Vitaminas

Ernesto Régio advertiu ainda sobre o aumento do uso de vitaminas C e D nesse período de pandemia, para aumentar a imunidade contra a covid-19. Segundo o médico, há “um pouco de exagero”. A vitamina C tem que ser bem dosada, para evitar a formação de cálculos. No caso da D, que não é eliminada facilmente, existe risco de a pessoa ter hipervitaminose D, com todas as suas consequências, afirmou o médico.

A SBU alerta que o uso de tais vitaminas de forma indiscriminada e sem orientação médica pode ser tóxico e levar a complicações, produzindo altos níveis de cálcio no organismo, no caso da vitamina D, ou acidificar demais a urina, precipitando cristais, no caso da C, sendo fatores de risco para a formação de pedras nos rins.

Ernesto Régio disse que as pessoas que têm cólica renal devem fazer acompanhamento regular, periódico, com um urologista.

Edição: Nádia Franco


Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Novo defensor público-geral assume e pede investimentos para DPU

 


Ele foi o segundo colocado em lista tríplice interna da instituição

Publicado em 19/01/2021 - 14:44 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O novo defensor público-geral federal, Daniel de Macedo Alves Pereira, tomou posse hoje (19) e pediu mais investimentos para a Defensoria Pública da União (DPU) com a revisão da emenda constitucional do teto de gastos públicos. “Notamos que o sistema acusatório nacional foi fortalecido sem a contrapartida do fortalecimento da defesa. A ampla defesa e o acesso à Justiça penal correm sérios riscos. O desequilíbrio da balança traz uma sanha acusatória que pode vulnerar as regras do processo devido, com graves repercussões na vida do acusado”, disse.

De acordo com ele, a Defensoria cobre apenas 29% das comarcas, seções e subseções judiciais e, enquanto o Ministério Público Federal tem um orçamento próximo de R$ 7,5 bilhões, com mais de 1,8 mil membros. De outro lado, a DPU conta apenas com 643 defensores federais e um orçamento de R$ 543 milhões.

“O impacto é direto na vida de quem? Do empobrecido, do vulnerável, do hipervulnerável. E a saída é matemática, vai ter que ser pela via congressual. A emenda do teto, que o ministro [da Economia] Paulo Guedes não nos ouça, vai ter que sofrer uma revisão, ainda que seja só para a DPU. Isso é utópico? Acho que é por isso que estou aqui”, afirmou o novo defensor.

Em declarações à imprensa, o ministro Paulo Guedes tem reiterado o compromisso da equipe econômica com o teto de gastos. Para ele, qualquer tentativa de furar o teto de gastos poderia resultar em um "desastre" para a economia.

Aprovada em 2016, a referida emenda constitucional limita os gastos públicos por 20 anos, a partir de 2017, com possibilidade de revisão a partir do décimo ano de vigência.

A solenidade de posse do novo defensor foi realizada no Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades.

Para a Pereira, com a crise gerada pela pandemia de covid-19 a sociedade brasileira nunca dependeu tanto da Defensoria Pública nacional. De acordo com ele, o público da DPU é estimado em 70 milhões de brasileiros, entre desempregados e aqueles que ganham até dois salários mínimos, com demandas em saúde, educação, assistência e previdência social. “É preciso dar continuidade à performance exemplar, cumprindo metas e oferecendo aos defensores e servidores instrumentos que facilitem seu trabalho, com investimentos em tecnologia, aperfeiçoamento do processo de assistência jurídica e dos mecanismos de gestão processual”, disse.

Para o novo defensor, apesar de a defensoria ser relativamente jovem, com 25 anos de existência, ela passou por um processo evolutivo de promover o valor da Justiça fora dos tribunais.

“No processo judicial temos um vitorioso e sucumbente. O processo judicial machuca e é custoso e demorado. E são vários os fatores que determinam o excesso de litigância em nosso país, como falta de políticas públicas delineadas, alto endividamento das famílias, excesso de executivo fiscal. Então, o melhor caminho de executar a Justiça é fora dos autos do processo judicial. É obvio, e a defensoria hoje compreende isso perfeitamente. É melhor uma relação dialógica, cooperativa, sem narrativas políticas, mas com esteio técnico probatório do que judicializado. É melhor ser participe da política pública junto com governo federal, é melhor coopera do que litigar”, disse.

Perfil

Daniel Pereira integra os quadros da DPU desde 2006, quando trabalhou na unidade de Guarulhos (SP). No ano seguinte, ele se transferiu para o Rio de Janeiro, onde atua desde então. Foi titular do 4° Ofício Criminal (2007-2010) e do 2° Ofício de Direitos Humanos e Tutela Coletiva (2011-2016). Até então, exercia o cargo de defensor regional de Direitos Humanos, integrava a Rede de Controle de Gestão Pública e coordenava a Câmara de Resolução de Litígios de Saúde.

Ele foi o segundo colocado na lista tríplice para a função de defensor público-geral federal elaborada em eleição interna da instituição. Pereira substitui hoje Gabriel Faria Oliveira, que chefiou a DPU até novembro do ano passado e também concorreu à recondução, sendo o primeiro colocado da lista.

O novo defensor foi indicado pelo presidente Bolsonaro em setembro e passou por sabatina no Senado Federal em dezembro, tendo seu nome aprovado pelos senadores.

A DPU é o órgão público encarregado de prestar gratuitamente serviços de defesa judicial e extrajudicial e de orientação jurídica. A instituição é organizada pela Lei Complementar nº 80/1994), que atribui à DPU a missão de promoção dos direitos humanos.

Ouça na Radioagência Nacional:

 

Edição: Maria Claudia


Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília