segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Litro da gasolina sobe R$ 0,15 nas refinarias da Petrobras

 


O novo valor será de R$ 1,98 para as revendedoras

Publicado em 18/01/2021 - 15:59 Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Petrobras reajustou o preço médio do litro da gasolina vendida nas refinarias em R$ 0,15. O novo valor será de R$ 1,98 para as revendedoras e entrará em vigência a partir desta terça-feira (19). O preço final aos motoristas dependerá de cada posto de combustíveis, que tem suas próprias margens de lucro, além do pagamento de impostos e custos com mão de obra.

“Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. No ano de 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro”, esclareceu a companhia.

Segundo a Petrobras, dados do Global Petrol Prices, referentes ao último dia 11, indicavam que o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 52º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro.

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito na semana entre os dias 10 e 16 de janeiro, o litro médio da gasolina comum no país custava R$ 4,572; o do diesel, R$ 3,685; o do etanol, R$ 3,202, e o botijão de 13 kg, R$ 76,50.

Edição: Valéria Aguiar


Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Atividade industrial desacelera em novembro de 2020

 


Foi o primeiro recuo após seis meses seguidos de crescimento

Publicado em 18/01/2021 - 15:17 Por Agência Brasil - Brasília

Os Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que as vendas recuaram e a atividade industrial desacelerou em novembro na comparação com outubro de 2020. De acordo com a confederação, esse foi o primeiro recuo após seis meses seguidos de crescimento. O dado, no entanto, ainda não fala em estagnação nem que o ciclo de crescimento tenha se encerrado.

Para a entidade, os indicadores mostram que a indústria continua crescendo, mas em um ritmo muito menor. “Podemos dizer que isso era esperado. Houve uma recuperação muito rápida da pandemia e o nível de produção já está maior do que antes da crise. Praticamente voltamos ao início do ano passado, quando o crescimento não era muito elevado e ainda temos um nível de incerteza muito mais elevado”, disse o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca, em comunicado.

Na mesma comparação, as horas trabalhadas na produção cresceram 0,8%, um percentual abaixo do que ocorreu em outubro, de 1,8%, e setembro, de 3,1%.

O emprego na indústria cresceu pelo quarto mês seguido, registrando 0,4% em novembro de 2020 na comparação com outubro. No entanto, no acumulado dos 11 meses do ano passado, o número de trabalhadores da indústria recuou 2,2%. A massa salarial se mantém estável e o rendimento médio caiu 0,9% em novembro na comparação com outubro.

O indicador mostra ainda que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou 0,2 ponto percentual em novembro comparado a outubro. Mesmo assim, a UCI de 79,9% está acima do percentual registrado em novembro de 2019, de 78,3%.

A pesquisa Indicadores Industriais está disponível na página do Portal da Indústria.

Com informações da CNI

Edição: Fernando Fraga


Por Agência Brasil - Brasília

Dólar tem dia de volatilidade com feriado nos EUA, mas fecha estável

 


Bolsa sobe 0,74% e reverte parcialmente queda da sexta-feira

Publicado em 18/01/2021 - 19:02 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Em um feriado nos Estados Unidos (EUA), o dólar teve um dia de volatilidade, mas fechou próximo da estabilidade. A bolsa de valores recuperou-se da queda de sexta-feira (15) e voltou a superar os 121 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) vendido a R$ 5,304, com alta de 0,01%. A cotação chegou a R$ 5,31 por volta das 11h, mas recuou e atingiu R$ 5,23 na mínima do dia, por volta das 13h. A divisa, no entanto, não sustentou a queda e voltou a superar a barreira de R$ 5,30 perto do fim das negociações.

Além da expectativa com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana, o mercado foi influenciado pela aprovação do uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca contra a covid-19 no Brasil. O início da vacinação contribui para a retomada gradual das atividades econômicas e tem o potencial de atrair capital estrangeiro para o país, diminuindo as pressões sobre o câmbio.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação gradual. O índice Ibovespa, da B3, fechou a segunda-feira aos 121.242 pontos, com alta de 0,74%. O indicador chegou a subir 1,85% na máxima do dia, por volta das 12h30, mas desacelerou a alta durante a tarde.

*Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Problema de oxigênio no Amazonas está equacionado, diz Pazuello

 


Ministro e governador falaram sobre plano de enfrentamento à covid-19

Publicado em 18/01/2021 - 18:15 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarou em entrevista coletiva hoje (18) que o problema de abastecimento no estado do Amazonas está “equalizado”. Ele e o governador do estado, Wilson Lima, falaram sobre o plano de ações para enfrentar o colapso no sistema de saúde local, especialmente na capital Manaus.

O plano foi elaborado em resposta a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandovski na sexta-feira (15). A partir de um pedido do PC do B e do PT, o magistrado estabeleceu que o governo federal teria até 48h para apresentar o plano e fornecer oxigênio e insumos ao estado.

Pazuello informou que o plano foi submetido ao STF ontem (17) e que será disponibilizado na página do Ministério da Saúde. Apesar de afirmar que o abastecimento de oxigênio estaria normalizado, o titular do Ministério admitiu a situação grave do estado. “Toda a logística está impactada, não é só oxigênio. Equipes de saúde estão no seu limite. Hospitais estão no seu limite. Médicos estão no seu limite”, destacou.

O governador do Amazonas reforçou que o abastecimento de oxigênio foi “equilibrado”, mas acrescentou que o cenário pode piorar. Isso porque o mês de fevereiro é tradicionalmente quando há mais casos de síndromes gripais graves, tendo um clima e ambiente propícios para a disseminação de vírus gripais.

“Temos preocupação para o mês de fevereiro. Ele historicamente é onde há maior quantidade de casos de SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave]. Estamos nos preparando para a situação. Estamos trabalhando para ampliação de leitos. Uma enfermaria foi montada no estacionamento do hospital Delphina Aziz. Ainda temos fila significativa de pessoas que esperam atendimento”, contou Lima.

Crise

Tanto Lima quanto Pazuello buscaram explicar como a situação saiu do controle e as ações adotadas. Segundo o governador, no auge do primeiro pico da pandemia, entre abril e maio, o consumo de oxigênio chegou ao máximo de 30 mil metros cúbicos (m3). Já neste novo pico, entre dezembro e janeiro, o consumo médio saiu de 15 mil m³ para 75 mil m³.

Lima colocou que houve ampliação dos leitos na cidade, com 700 unidades criadas nos últimos dois meses. Agora, para além de Manaus está havendo uma preocupação com o interior, onde o sistema de saúde é menos estruturado.

O ministro da Saúde disse que a equipe da pasta tomou conhecimento do desabastecimento no dia 8 de janeiro. Ele negou a informação publicada na imprensa de que um ofício da Advocacia-Geral da União (AGU) ao STF revelaria que o órgão já tinha ciência da situação antes.

“Quando chegamos [a Manaus] no dia 4 [de janeiro] o problema era estrutura de leito. Não havia a menor indicação de falta de oxigênio. A quantidade de oxigênio que a White Martins fabrica por dias é de 28 mil m³ e o consumo era de 17 mil m³. A White Martins tinha flexibilidade de trazer quase o dobro. A elevação foi muito rápida. Tomamos conhecimento de que a White Martins chegou no limite quando ela nos informou”, comentou.

Pazuello elencou as medidas adotadas pelo governo. Até o momento foram removidos 90 pacientes para hospitais federais. Foram levadas “toneladas de equipamentos e insumos” ao estado e transportados “centenas de cilindros” em aviões cargueiros civis e militares. Um navio cargueiro da Marinha está em deslocamento para Manaus com 40 mil m³ de oxigênio.

Ele destacou os leitos habilitados (quando o ministério passa a custear parte das despesas), mas não detalhou o número. Um hospital de campanha militar foi deslocado para Manaus. Sobre o apoio com pessoal, o titular do Ministério da Saúde relatou ter selecionado e capacitado oito mil profissionais de saúde, tendo 300 já sido contratados.

O governo brasileiro está em diálogo com o governo dos Estados Unidos para conseguir o apoio de um avião que auxilie no transporte dos cilindros. Mas, conforme o ministro, ainda não há data para que a aeronave comece a operar.

Outras cidades

Pazuello alertou que a crise em curso no Amazonas pode se replicar em outras cidades e estados. Ele destacou o período chuvoso no Norte e em parte do Nordeste neste início do ano como propício para a disseminação do vírus, enquanto no restante do país os períodos mais perigosos podem ser no inverno. Além disso, chamou a atenção para o fato de que a variante do novo coronavírus encontrada na capital amazonense já está em circulação em outros locais do país.

“Isso sim pode se replicar para outras cidades e pode se replicar quando chegarmos mais perto do inverno na região centro-sul. Vamos combater isso com vacina. É por isso que estamos tão ávidos por receber as vacinas, distribuí-las e imunizar a população. Esta é a grande ação efetiva para segurar a pandemia. E manter as estruturas que foram criadas, os leitos que foram criados para a covid-19 ativos nas regiões que poderão sofrer o impacto”, sublinhou.

Assista na TV Brasil:

Edição: Aline Leal



Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Após SP, Goiás, Piauí e Santa Catarina iniciam vacinação

 


Doses da Coronavac estão sendo distribuídas para os estados

Publicado em 18/01/2021 - 19:34 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Com a chegada das primeiras doses da vacina CoronaVac, que começaram a ser distribuídas na manhã desta segunda-feira (18) pelo país, os estados de Goiás, Piauí e Santa Catarina iniciaram também já iniciaram imunização. Ao todo, nesta primeira etapa, o Brasil conta com seis milhões de doses do imunizante fabricado pela farmcêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. 

Goiás

Em Anápolis (GO), cidade a 50 quilômetros de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado lançou oficialmente a campanha de vacinação em Goiás, em um evento realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jardim Leblon, por volta das 17h. A escolha da cidade, segundo o governador, foi uma forma de retribuir o gesto solidário da população e da prefeitura da cidade, que recepcionaram os brasileiros que estavam em Wuhan, na China, no início da pandemia, no ano passado. A primeira goiana a receber uma dose da vacina foi a aposentada Maria Conceição da Silva, de 73 anos. Mãe de seis filhos, Conceição da Silva trabalhou como doméstica e gari, ficou cega de um olho, tem problemas de hipertensão e hoje reside no Abrigo dos Velhos Professor Nicéphoro Pereira da Silva, em Anápolis.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES/GO), das seis milhões de doses iniciais da Coronavac distribuídas aos estados, Goiás recebeu cerca de 7% do total, de forma proporcional às demais unidades federativas. Ao todo, as 87.172 doses do imunizante serão divididas da seguinte forma no estado: pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos (8.828); pessoas com deficiência que também vivem em unidades de acolhimento (475); população indígena vivendo em terras indígenas (320); e trabalhadores de saúde (77.549).

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Piauí

A vacinação dos piauienses contra a covid-19 também teve início no final da tarde desta segunda-feira (18), em solenidade com a presença de autoridades, ocorrida no pátio da Secretaria Estadual de Saúde, em Teresina. O primeira receber a dose foi o médico obstetra Joaquim Vaz Parente, de 75 anos, que atua há 45 anos na da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), com mais de 20 mil partos realizados na carreira. 

Em seguida, enfermeira Sheyla Barbosa dos Santos, de 33 anos, que atua na Unidades de Terapia Intensiva de covid-19 do Hospital Natan Portella. Também foram imunizadas, na sequência, a técnica de enfermagem Marta Regina de Sousa Madeira, de 42 anos, funcionária do Hospital Getúlio Vargas; a técnica de enfermagem Modestina Bezerra da Silva, de 60 anos, que atua da UTI covid-19 do Hospital Infantil Lucídio Portella e a enfermeira Ana Maria Brito dos Santos, de 52 anos, que trabalha no Hospital da Polícia Militar. 

Incialmente, o Piauí recebeu do Ministério da Saúde 61.160 doses da vacina CoronaVac. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) esclareceu, em nota, que serão 28.651 mil doses para profissionais da saúde, 10 para pessoas com deficiência institucionalizadas, 460 doses para pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e 21 para indígenas vivendo em terras demarcadas.

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Santa Catarina

O enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 em Santa Catarina. Ele recebeu a primeira de duas doses da Coronavac por volta das 17h30 desta segunda-feira (18), no Instituto de Cardiologia em São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis. Azevedo tem 55 anos e trabalha há 26 no Hospital Celso Ramos, na capital. Além dele, também foram vacinados João de Jesus Cardoso, idoso de 81 anos, que mora em uma instituição de longa permanência, e a líder indígena Kerexu Yxapyry, da terra indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, Santa Catarina recebeu, nesta primeira fase, um total 144.040 doses da Coronavac, que serão usadas para imunizar 68.580 pessoas, com duas doses cada, como preconiza o protocolo para a vacinação. 

O primeiro grupo a receber as vacinas em SC é formado por trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena que vivem em aldeias.

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Início

Ontem (17), São Paulo foi o primeiro estado a dar o pontapé na vacinação contra a covid-19, logo após a aprovação de uso emergencial dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacinação no Brasil.
Vacinação no Brasil. - Arte/Agência Brasil

 

Edição: Bruna Saniele


Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Profissionais de transportes entram no grupo prioritário da vacinação

 


Estão incluídas modalidades terrestre, aérea, ferroviária e aquaviária

Publicado em 18/01/2021 - 19:34 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Os profissionais do setor de transportes foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. Segundo nota do Ministério da Infraestrutura, entram nesta categoria trabalhadores em transportes terrestres, aéreo, ferroviário e aquaviário.

Também estão no grupo caminhoneiros, trabalhadores em portos, empregados de companhias aéreas, funcionários de empresas de trens e ferrovias e motoristas e cobradores de ônibus tanto metropolitanos quanto intermunicipais e interestaduais.

Para ter direito à vacinação, os profissionais deverão comprovar, por meio de documentação, que são funcionários de empresas de alguns destes segmentos.

A nota do Ministério da Infraestrutura não detalha em que fase da vacinação esses trabalhadores serão incluídos. A data para o início da imunização dos profissionais do setor de transportes ainda deverá ser divulgada pelo Ministério da Saúde.

Edição: Nádia Franco


Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Rio dá início à vacinação contra a covid-19 aos pés do Cristo

 


Uma enfermeira e uma idosa moradora de abrigo foram vacinadas

Publicado em 18/01/2021 - 19:19 Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro deu início oficial à vacinação contra a covid-19, nesta segunda-feira (18), em cerimônia realizada aos pés do monumento do Cristo Redentor.

As primeiras pessoas do estado a receberem a vacina, às 18h22, foram a técnica de enfermagem Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, que trabalha no Hospital Ronaldo Gazola, e a idosa Teresinha da Conceição, 80 anos, moradora do Abrigo Cristo Redentor. As doses foram aplicadas pela enfermeira Adelia Maria dos Santos e pelo primeiro-tenente bombeiro Angelo da Silva.

Após ser vacinada, Dulcinea falou sobre como estava se sentindo. "A emoção, não tem como descrever. Aos pés do Cristo Redentor, onde eu nunca tinha vindo. Todos os profissionais de saúde, não só os que estão na linha de frente, devem ser vacinados. A gente continua forte. Tem que ter garra para poder trabalhar na enfermagem em um momento desses", disse a enfermeira.

O governador do Rio, Cláudio Castro, o prefeito, Eduardo Paes, e o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, estiveram presente na abertura da vacinação na capital fluminense.

O estado do Rio receberá 487.520 doses, direcionadas aos grupos prioritários: trabalhadores da saúde que atendem pacientes de covid-19, idosos em abrigos de longa permanência e indígenas aldeados.

Caberá à cidade do Rio, inicialmente, 231 mil doses da vacina, sendo que 110 mil serão entregues numa primeira remessa. Devido a esse número restrito inicialmente, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu priorizar os profissionais de saúde da linha de frente, que somam 102 mil pessoas, e pessoas acima de 60 anos que vivem em abrigos, representando mais 8 mil pessoas e que serão vacinados nos próprios abrigos e asilos onde vivem.

A previsão da secretaria é de que, assim que a primeira remessa chegar, a vacinação desse grupo prioritário deverá ser concluída em três ou quatro dias. Na quarta-feira (20), feriado do padroeiro da cidade, São Sebastião, as equipes das unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) vão trabalhar e levar a vacina às instituições de longa permanência cadastradas.

Assista na TV Brasil:

Vacinação no Brasil.
Vacinação no Brasil. - Arte/Agência Brasil

 

Edição: Fábio Massalli


Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Emater investe na multiplicação e distribuição de sementes melhoradas de feijão manteiguinha

 


Tradição na culinária do Baixo Amazonas, sementes estão sendo tratadas no Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Nordeste Paraense (UDB) da Emater, em Bragança

18/01/2021 08h03 - Atualizada hoje 09h20
Por Etiene Andrade (EMATER)

Ação faz parte do Programa de Produção de Sementes do Feijão Manteiguinha, do Escritório Regional da Emater em SantarémFoto: Ascom / Ematar PATradição na culinária da Região do Médio e Baixo Amazonas, o feijão manteiguinha é uma variedade do feijão caupi com grãos bem pequenos e macios, com cozimento rápido e de sabor ímpar, que pode ter sido introduzido na região por religiosos italianos (em Monte Alegre) e americanos (em Santarém) no século XIX, com seu cultivo relacionado a uma tradição quilombola.

“Conta a história que os americanos trouxeram essa semente pra cá pra Santarém e começou a ser multiplicado nessa região. Mas com o passar do tempo essas sementes foram descaracterizadas”, conta o engenheiro agrônomo Guilherme Saldanha, supervisor do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Santarém. 

A retomada da produção da espécie no Baixo Amazonas, com grãos melhorados e mais próximos dos originais, está sendo possível graças a produção de amostras nativas, melhoradas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e tratadas no Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Nordeste Paraense (UDB) da Emater, em Bragança, nordeste paraense, como explica Vicente de Paula Paiva Neto, engenheiro florestal da UDB.

“O projeto de resgate da semente do feijão manteiguinha é uma parceria entre Emater Pará e Embrapa Amazônia Oriental. Ele envolve o resgate desse material genético que estava bastante desconfigurado. Iniciamos esse trabalho há cerca de 7 anos, através da coleta de alguns exemplares em municípios do Estado, como Monte Alegre, Santarém, Bragança, Augusto Corrêa e Tracuateua, entre outros”, conta o engenheiro Vicente de Paula.

Este ano, dez produtores de municípios abrangidos pelo Escritório da Emater em Santarém vão receber sementes e assistência técnica para o plantioFoto: Ascom / Ematar PAA distribuição de sementes melhoradas já ocorreu para produtores de Monte Alegre, em 2019, tendo sido essencial a colaboração dos agricultores para a multiplicação em suas propriedades. Agora, em 2021, dez produtores de municípios abrangidos pelo Escritório Regional da Emater em Santarém vão receber sementes do feijão e assistência técnica dos escritórios locais da Empresa para o plantio, na expectativa de também produzir novas amostras para a distribuição e para a produção em escala comercial, disponibilizando de forma mais ampla a espécie no mercado, favorecendo a produção, o mercado e os consumidores que poderão apreciar um feijão de maior qualidade.

A expectativa é que, ainda no segundo semestre deste ano, o feijão manteiguinha, agora melhorado, esteja difundido no comércio da região.

“Nós começamos com cinco quilos de semente em 2019, que plantamos e conseguimos produzir 80 quilos, que foram classificados em 2020, resultando em 60 quilos que foram plantados e geraram 3 mil 920 quilos. Metade vamos continuar multiplicando mecanicamente, com a ajuda de um grande produtor parceiro, que já vem contribuindo com a multiplicação, e parte da outra metade vamos distribuir para 10 produtores que vão multiplicar com assistência técnica da Emater. A ideia é que eles nos devolvam o dobro que vai para outros produtores e assim continuar multiplicando”, afirma Guilherme Saldanha.

A ação faz parte do Programa de Produção de Sementes do Feijão Manteiguinha, do Escritório Regional da Emater em Santarém, viabilizado a partir da distribuição das sementes pelo Centro de Treinamento Agroecológico, Inovação Tecnológica e Pesquisa Aplicada do Nordeste Paraense (UDB) da Empresa.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado conclui antes do prazo a construção e pavimentação de estrada em Redenção

 


Obra iniciou em julho de 2020, com período de execução de dez meses, mas será entregue já no mês de fevereiro

18/01/2021 09h46 - Atualizada hoje 13h02
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), conclui, em fevereiro deste ano, a obra de duplicação e pavimentação de um trecho da PA-287, em Redenção, no sudeste do Pará. A obra iniciou em julho de 2020, com prazo de execução de dez meses, mas será entregue quatro meses antes do prazo.

Moradores de Redenção vão receber quase quatro quilômetros da rodovia pavimentados, duplicados e sinalizadosFoto: Ascom / SetranA obra está em etapa de conclusão da pavimentação asfáltica, e devolverá ao município quase cinco quilômetros da rodovia pavimentados, duplicados e sinalizados, garantindo que a PA-287 passe, no referido trecho, de 10 para 17 metros de largura, atendendo à demanda de melhorar a infraestrutura rodoviária na área urbana do município de Redenção. Os serviços também beneficiarão o acesso ao aeroporto da cidade.

Estão sendo investidos mais de R$ 9 milhões do tesouro estadual. A via é uma das mais importantes da região sul e sudeste do Pará, com mais de 188 quilômetros de extensão, dos quais 144 estão asfaltados.

Segundo  titular da Setran, Adler Silveira, a duplicação da PA- 287 é uma reivindicação de mais de 20 anos de quem utiliza a estrada. “A rodovia é alternativa de acesso de Redenção à Conceição do Araguaia, e também a Cumaru do Norte. Próxima ao estado do Tocantins, a via é também uma estratégica rota de escoamento de produtos que chegam e saem do Pará”, destaca o secretário.

Ao todo, a PA-287 tem 144 quilômetros em pavimento asfáltico, no entanto, está em fase final de licitação a construção e pavimentação do trecho da rodovia na cidade de Cumaru do Norte até Redenção, uma extensão de 37 quilômetros.

AGÊNCIA PARÁ