domingo, 17 de janeiro de 2021

A evolução do Túnel de Taguatinga nos primeiros seis meses de trabalho

 


Com investimentos de R$ 275,7 milhões, obra, que atinge 14% de execução, está gerando 1,7 mil empregos

Obras começaram há seis meses e seguem em ritmo intenso, com mais duas etapas previstas para fevereiro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Uma das obras mais importantes em andamento no Distrito Federal completa seis meses nesta quarta-feira (20). Com 14% de execução, aos poucos o grandioso Túnel de Taguatinga toma forma no coração de uma das principais cidades da capital federal, em uma região por onde trafegam 135 mil veículos diariamente.

135 milveículos trafegam diariamente pela região

Iniciada em julho de 2020, a obra tem transformado a paisagem de Taguatinga. Tapumes, guindastes, tratores, contêineres e dezenas de profissionais circulando pelo canteiro de obras tornaram-se rotina. Afinal, um monumento desse porte, com investimentos de R$ 275,7 milhões e que vai gerar 1,7 mil empregos, exige toda uma movimentação para se concretizar.

1,7 milempregos são gerados com as obras

Movimentação que se intensifica neste início de ano. Ao longo deste mês, o consórcio Novo Túnel, responsável pelos trabalhos, avançou em pontos importantes. Foram executadas as paredes do túnel, chamadas de paredes diafragma; a mureta guia, que tem como função guiar o guindaste Clam Shell para esse trabalho, e, por fim, os serviços de concretagem do túnel.

Para fevereiro estão previstas duas etapas. A primeira é a demolição da passarela de acesso à estação do Metrô, com a execução das paredes diafragma Sul/Norte /Central. A segunda é a execução da parede diafragma Sul, em um trecho de aproximadamente 450 metros. Em março, os trabalhos continuam nas paredes diafragma, que são responsáveis por estabilizar as paredes da cavidade da obra.

Veja, na arte abaixo, o que já foi feito na obra e o que está em andamento.

Arte: Agência Brasília

O túnel

Com investimento de R$ 275,7 milhões e previsão de entrega para 2022, o túnel trará economia de tempo, alternativas de percursos e mais opções para quem utiliza o comércio da região. Os recursos são provenientes de financiamento firmado pelo GDF com a Caixa Econômica Federal.

A passagem subterrânea fará uma ligação para motoristas que trafegam no sentido Ceilândia, pela Avenida Elmo Serejo, além de oferecer uma via alternativa pela superfície para o centro de Taguatinga. Isso evitará a retenção de veículos nos semáforos do centro da cidade. Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Avenida Elmo Serejo, sentido Plano Piloto, vão entrar pelo túnel e sair na Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

Do outro lado, aqueles que chegarem a Taguatinga pela EPTG também passarão pelo túnel até o início da Via Estádio, saindo logo após o viaduto da Avenida Samdu. Vias marginais darão acesso às avenidas Comercial Sul e Norte e Samdu Sul e Norte. A passagem subterrânea terá 1.010 metros de extensão e vai contar com duas vias paralelas, cada uma com três pistas de rolagem em cada sentido.

“[O túnel] vai beneficiar, além da cidade, moradores de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Samambaia”, ressalta o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Vai mudar radicalmente o trânsito na região. Além disso, terá forte impacto nos negócios e na valorização de áreas em Taguatinga e região.”

1.010 metrosExtensão da passagem subterrânea

População aprova

O administrador de Taguatinga, Renato Andrade, costuma visitar a obra a cada dez dias. O diálogo com comerciantes e os moradores da cidade tornou-se uma rotina nos últimos 180 dias.

“São seis meses de intensas negociações”, conta. “Claro que o transtorno existe e alguns comerciantes tiveram algum tipo de prejuízo, mas que é temporário. Quando a obra for concluída, teremos mais investimentos, mais empregos, trazendo mais dinheiro para cá. O que está ocorrendo é uma grande transformação no centro de Taguatinga.”

Uma pesquisa encomendada pelo GDF aponta que 86,9% da população aprovam a construção do túnel. Os entrevistados anteveem que a obra vai facilitar o trânsito e o transporte na região.

Para 78,8% das pessoas ouvidas, os transtornos causados pela construção serão compensados assim que a obra for concluída. É o que pensa o administrador de empresas Edvaldo Brito, 64 anos, morador da cidade. “O que nos faz superar as dificuldades é imaginar que em dois anos o túnel estará pronto e vamos nos beneficiar dele, com uma racionalidade no trânsito que não temos hoje”, aponta.

Boulevard

As melhorias provocadas pela obra do túnel não se restringem a questões de trânsito e mobilidade. A movimentada Avenida Central se transformará em um boulevard arborizado, com uma paisagem inteiramente nova para a população. Além do paisagismo, as calçadas serão reformadas e os estacionamentos, ampliados.

No projeto, o fluxo de veículos vai se concentrar no transporte público (como o BRT) de moradores e frequentadores desta região da cidade. A previsão é que Taguatinga ganhe um centro ainda mais vibrante e moderno, com consequente valorização imobiliária e comercial.

“A área central de Taguatinga sempre foi muito negligenciada”, observa Edvaldo Brito. “Com esse projeto de um boulevard, a gente sente que o poder público vai encarar a região com mais carinho. Vai melhorar demais, desde que bem-cuidado.”


 AGÊNCIA BRASÍLIA

Saúde está pronta para vacinar a população do DF

 


Reuniões entre técnicos de órgãos dos governos local e federal e com o Ministério Público finalizam o planejamento

Assim que chegarem, vacinas serão distribuídas | Foto: Divulgação/SES

Em uma semana movimentada, na iminência de receber o primeiro carregamento de vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2, a Secretaria de Saúde (SES) fez reuniões com setores logísticos e estratégicos do GDF, com o Ministério da Saúde e com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para acertar os últimos detalhes e ajustar as primeiras ações que serão executadas pelo Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19.

Desde o início da última semana, um comitê de acompanhamento do plano de vacinação formado por diversos setores da SES vem se reunindo para detalhar os níveis de ativação que podem ser atingidos a partir do anúncio de quantas doses o DF vai receber. Desse primeiro carregamento, a SES já tem estrutura suficiente para ativar até 90 salas de vacinas e contará com 1,5 mil profissionais em todas as sete Regiões de Saúde.

Na quinta-feira (14), em uma reunião no MPDFT, uma comitiva da pasta, incluindo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pôde apresentar e detalhar o plano, com a participação de outras áreas do GDF, como Educação, Segurança Pública e Planejamento. Na ocasião, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a estrutura da rede de saúde para campanhas de vacinação.

Força de trabalho

“É importante deixar bem claro que, independentemente do quantitativo das vacinas, nós já temos a força de trabalho, a capacidade de resposta para operacionalizá-la, de acordo com a demanda que surgir”, afirma o subsecretário. Ele lembra que a SES está pronta para fazer a distribuição das doses, tão logo sejam entregues, para a central da rede de frio e para sete câmaras situadas nas Regiões de Saúde do DF. A partir daí, o material segue para as salas de vacinação, de acordo com a logística de cada fase.

Na sexta-feira (15), representantes da SES participaram de uma reunião com representantes das demais secretarias estaduais, do Ministério da Justiça e do Ministério da Saúde para definir o planejamento das possíveis datas, locais e horários em que as doses chegarão ao Brasil e, consequentemente, serão distribuídas aos estados.

Existe uma expectativa de que, neste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial das vacinas Sinovac e Astrazeneca, o Ministério da Saúde possa divulgar a ordem de distribuição aos estados, finalizando assim o planejamento e dando início à fase de logística de distribuição.

Rede de frio

Assim que recebidas, as vacinas ficarão acondicionadas na Rede de Frio, responsável por operacionalizar toda a logística de distribuição para as regiões e respectivas unidades de saúde. O local possui 95m³ de capacidade de armazenamento, área da qual 14m³ serão exclusivos para condicionar e aclimatar as vacinas contra a Covid-19.

A Rede de Frio Central do DF dispõe de uma câmara frigorífica de 73m³, oito câmaras frias verticais de 420 litros e oito câmaras frias verticais de 2 mil litros. Está em andamento a contratação de mais nove câmaras frias verticais com capacidade de 1,2 mil a 1,7 mil litros. O DF conta ainda com sete redes de frio regionais, instaladas nos hospitais das Regiões de Saúde e na UBS do Núcleo Bandeirante. Juntas, essas redes contam com 40 câmaras frias.

As vacinas chegam primeiramente à Rede de Frio Central e são distribuídas às redes regionais. Na sequência, seguem encaminhadas aos pontos escolhidos para cada fase da vacinação. Todo o traslado será feito por 60 viaturas com cabine dupla.

Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero inscreve estudantes

 


Estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero no país e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas. Esse é o objetivo do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que inscreve estudantes até o dia 31 deste mês.

O prêmio é um concurso de redação para alunos do ensino médio e de artigos científicos para estudantes de graduação e graduados.

Os vencedores do ensino médio receberão como prêmio, um computador e bolsas de iniciação científica júnior. Os de graduação, R$ 5 mil e bolsas de iniciação científica, e os graduados, R$ 10 mil e bolsas de mestrado ou doutorado do CNPq.

Os interessados devem acessar o site www.igualdadedegenero.cnpq.br ou encaminhar pelos Correios para o endereço: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, bloco L, 2º andar sala 200, CEP: 70047-900, Brasília – DF.

Mais informações sobre a categoria estudante de graduação e graduado pelo e-mail premios@cnpq.br e na categoria ensino médio mulhereciencia@spmulheres.gov.br.

As instituições às quais os premiados representam também serão contempladas com um computador, no valor estimado de R$ 2,5 mil, e uma assinatura anual dos cadernos Pagu e da revista Estudos Feministas.

BA

Secretaria da Educação do Estado realiza visita técnica em colégios militares de Salvador

 


A Secretaria da Educação do Estado realizou, neste sábado (16), visita técnica aos Colégios Militares da Bahia (CPM) – Dendezeiros e Luiz Tarquínio, localizados em Salvador. Na oportunidade,  a equipe da Secretaria da Educação, acompanhada dos gestores escolares, percorreu também o Colégio Estadual Luiz Tarquínio que é localizado ao lado das duas unidades. O objetivo foi avaliar melhorias estruturais que fortaleçam o aprendizado dos estudantes.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, falou da iniciativa. “Queremos fortalecer ainda mais o aprendizado dos estudantes com uma estrutura de alto padrão. Sabemos que o ensino praticado no CPM atrai a comunidade e podemos promover melhorias que beneficiem, ainda mais, as pessoas da região”, disse.

Para o coronel Lázaro Raimundo, diretor de ensino e pesquisa da Polícia Militar, o objetivo é dar uma requalificação nas unidades escolares. “Para nós foi uma grande oportunidade percorrer todos os espaços dos colégios com a equipe da SEC, mostrando os pontos que podemos melhorar.  O caminho é esse, e acredito que em breve teremos boas notícias para a comunidade escolar”, destacou.

Segundo a diretora, Maria do Carmo Costa, do CPM Dendezeiros,  a visita “foi de extrema  importância para o fortalecimento da gestão da escola e as demais unidades contempladas nesse encontro. É uma ação que certamente promove uma educação de qualidade”.

Já a diretora Renata Brito, do Colégio Estadual Luiz Tarquínio, ressaltou o acolhimento da Secretaria da Educação do Estado com a visita à escola. “A equipe pode conhecer as nossas demandas diretamente mostrada pelo gestor. E a gente fica confiante nas melhorias que possam qualificar a escola”.    

Fonte: Ascom/ Secretaria da Educação do Estado BA

Governo da Bahia ingressa no STF para compra de vacina com certificação internacional

 


O Governo da Bahia requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de sábado (16), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) para que seja permitido à Bahia e aos demais Estados a possibilidade de importar e distribuir vacinas contra Covid sem registro na Anvisa, desde que registradas perante uma Agência Reguladora Regional de Referência, bem como de iniciar a vacinação em seu território, independentemente do início da vacinação nacional.

A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE) alegou haver inconstitucionalidade parcial do art. 16 da Medida Provisória nº 1.026/2021, postulando que seja atribuído, de acordo com a Constituição, um caráter puramente exemplificativo ao rol das agências sanitárias ali citadas para admitir a importação e distribuição de vacina que ainda não tenha sido registrada na Anvisa e se houver registro por agência regional de referência certificada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Solicitou, ainda, medida cautelar até a decisão final da ADIN.

Com isso, caso alguma vacina contra Covid tenha sido registrada por agência sanitária certificada pela OPAS, como a vacina Sputnik V, utilizada na Rússia e Argentina, torna-se dispensável o registro da Anvisa, que deverá autorizar a importação e distribuição. Assim, a desarticulação das ações no âmbito federal não pode impedir que os Estados adotem os meios possíveis para proteger a saúde dos seus cidadãos mediante o fornecimento de vacinas cuja eficácia e segurança estejam adequadamente caracterizadas, conforme critérios científicos e técnicos.

A Bahia já tem um contrato de prioridade para recebimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V, que recentemente apresentou índice de eficácia superior a 90% segundo os testes realizados.

BA

Implantação de sistemas agrícolas resilientes permite resgate de espécies vegetais no Semiárido da Bahia

 


Agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Campo Formoso, Casa Nova e Campo Alegre de Lourdes participaram de capacitação para a implantação de três sistemas agrícolas resilientes, via Projeto Sementes Crioulas. A ação é resultado do convênio entre a Companhia Regional de Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e o Serviço Assessoria a Organizações Populares Rurais (Sasop), por meio do projeto Pró-Semiárido.


Cerca de 60 famílias, das comunidades Barreiro do Espinheiro (Campo Alegre de Lourdes), Lagoinha (Casa Nova) e Sítio do Meio (Campo Formoso), serão beneficiadas diretamente com a implantação destes sistemas agrícolas resilientes. O objetivo é resgatar sementes crioulas e plantas adaptadas à região semiárida, para que possam ser cultivadas em áreas de um hectare, com sistema de irrigação por gotejamento e uso de energia solar, para o bombeamento da água.


“A ideia é que essas áreas permaneçam como um modelo e um local de acesso. Que essas famílias possam trabalhar e sempre terem esse espaço de acesso a sementes e mudas, e que depois elas possam levar para suas propriedades e multiplicar nos seus agroecossistemas. Espera-se que esses sistemas possam também recuperar os solos dessas áreas a partir do plantio diversificado, o que vai tornar o espaço mais resistente a fenômenos climáticos e a pragas, pois a diversidade ajudará a manter o equilíbrio da área”, explica o coordenador da ação no Sasop, Victor Maciel.


O sistema biodiverso será composto por múltiplas variedades de plantas, sejam elas frutíferas, forrageiras ou grãos, para a alimentação humana, como feijão, milho e fava, que terão ainda funções no equilíbrio ecológico, uso madeireiro e função apícola. A atividade faz parte do conjunto de ações que o Pró-Semiárido, projeto que conta com cofinanciamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), vem realizando, no sentido de garantir que milhares de famílias agricultoras do semiárido baiano conquistem autonomia, segurança alimentar e renda.


Essa não é uma ação isolada e está entre as atividades do Assessoramento Técnico Continuado (ATC), executado em parceria com entidades não governamentais que operam na região. Estes sistemas agrícolas resilientes fazem parte da primeira etapa da ação com Sementes Crioulas e contou com o apoio do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) e Serviço de Assistência Social no Campo e na Cidade (SAJUC), que atuam no Território de Identidade Sertão do São Francisco e Piemonte Norte do Itapicuru.


Para a segunda etapa, além de outros sistemas agrícolas resilientes, haverá a implantação de canteiros da agrobiodiversidade, que têm a perspectiva de trabalho mais familiar, e galinheiros rústicos, com espécies adaptadas à região semiárida. O projeto Sementes Crioulas conta, ainda, com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido.

Fonte: Ascom/ SDR  Governo da BA

Governo promove série de ações para ajudar a população do Amazonas

 COVID-19


Ministério da Saúde enviou, por avião, mais 80 cilindros com oxigênio hospitalar para Manaus nesse sábado (16)
Publicado em 17/01/2021 11h37
Governo promove série de ações para ajudar a população do Amazonas

A carga ajudará a abastecer e reforçar com o gás as unidades de saúde da região amazonense - Foto: Ministério da Defesa

OMinistério da Saúde enviou, por avião, mais 80 cilindros com oxigênio hospitalar para Manaus (AM) nesse sábado (16). A carga ajudará a abastecer e reforçar com o gás as unidades de saúde da região amazonense. O transporte foi feito com a mesma aeronave que buscará, em breve, 2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em Mumbai, na Índia.

O aparelho A330neo, da companhia Azul, que estava no pátio do aeroporto de Recife (PE), seguiu às 23h de sexta-feira (15) para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), para ser carregado com o material.

Ainda na sexta-feira (15), o Ministério da Saúde conseguiu cilindros de oxigênio para manter 61 bebês prematuros por mais 48h em leitos de UTI em Manaus (AM). A pasta já articulou com estados e municípios a disponibilidade inicial de 56 leitos de UTI que poderão receber os recém-nascidos, caso seja necessário: 25 em Curitiba (PR), 11 em Vitória (ES), nove em Imperatriz (MA), quatro em Salvador (BA), três em Feira de Santana (BA), um em Ariquemes (RO) e três no município de Macapá (AM).

Já os pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos em Manaus começaram a ser transferidos - também na sexta-feira (15) - para oito capitais brasileiras numa ação coordenada pelo Ministério da Saúde que visa a desafogar a rede assistencial pública e privada do Amazonas. A articulação envolve os governos estaduais e também do Distrito Federal.

As transferências ocorreram por avião e já estão garantidos - de imediato - 149 leitos: 40 em São Luís (MA); 30 em Teresina (PI); 15 em João Pessoa (PB); 10 em Natal (RN); 20 em Goiânia (GO); quatro em Fortaleza (CE); 10 em Recife (PE) e 20 no Distrito Federal.

Outras ações emergenciais

Até o momento, foram recrutados 198 médicos, 562 enfermeiros, 1.212 técnicos de enfermagem, 313 fisioterapeutas e 263 farmacêuticos que poderão fortalecer o atendimento nos serviços da rede pública de Manaus. No total, a pasta contatou 30.196 profissionais para atender à iniciativa.

Além da convocação de profissionais, o Ministério da Saúde está levando equipamentos, insumos e medicamentos para fortalecer a assistência no Amazonas frente ao cenário epidemiológico do estado.

Já foram enviados 700 cilindros de oxigênio, 78 ventiladores pulmonares, 40,5 mil unidades de medicamentos para intubação, 125 mil máscaras N95, 247 mil máscaras cirúrgicas, 200 mil luvas, 180 monitores, 373 bombas de infusão, 6.900 equipos e 78 ventiladores pulmonares (40 exclusivos para o interior do estado).

De acordo com o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Covid (COE-Covid19), coronel Nivaldo Alves de Moura Filho, “a distribuição do material prioriza as unidades hospitalares com maior número de pacientes a serem atendidos”.

Enfermaria de campanha

O Governo Federal enviou estrutura e materiais para construir a enfermaria de campanha na área externa do Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, em Manaus (AM). A unidade é referência da rede estadual de saúde para tratamento de Covid-19. A entrega foi feita por um Hércules KC-390 na capital amazonense no início da tarde desse sábado (16).

A enfermaria de campanha contará, inicialmente, com 60 leitos - como já havia anunciado o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante pronunciamento à imprensa na última quarta-feira (13) na capital amazonense.

A nova estrutura aumentará a capacidade de atendimento para enfrentamento ao crescimento do número casos de pessoas contaminadas pelo Covid-19 no Amazonas.

A ação é resultado da parceria entre o Governo Federal, governo do Amazonas e Forças Armadas.

Assistência farmacêutica

Diante do cenário epidemiológico da Covid-19 no Amazonas, o Ministério da Saúde decidiu ampliar a assistência farmacêutica para tratamento dos pacientes no local. A pasta já enviou ao estado 1,5 milhão de unidades de medicamentos para apoio no tratamento da doença, incluindo 250 mil comprimidos de oseltamivir e 40,5 mil ampolas de medicamento para intubação orotraqueal (IOT), usados nos casos mais graves da doença.

Para tratamento de outras condições clínicas, também houve distribuição dos medicamentos enoxaparina sódica 40mg/0,4mL e imunoglobulina humana 5mg.

Financiamento

Como parte do apoio emergencial, o Ministério da Saúde antecipou também financiamento de R$ 2,5 milhões ao Amazonas para reforço da assistência farmacêutica. Foram R$ 2 milhões para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica – dos quais R$ 1 milhão para o município de Manaus – e R$ 502 mil do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica estadual.

Ainda no âmbito das ações de reforço ao sistema de saúde do Amazonas, o ministério encaminhou comunicado às farmácias credenciadas no Programa Farmácia Popular para que permaneçam atentas aos estoques e à demanda da população usuária do programa. Caso haja necessidade de reabastecimento, as farmácias devem avisar ao ministério para a devida reposição.

Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas, ainda, a pasta solicitou uma lista dos medicamentos para outras condições clínicas que não a Covid-19 e que necessitam de reposição, para que eles sejam providenciados e tenham os envios antecipados ao estado.

Força Nacional do SUS

A Força Nacional do SUS (FN-SUS) atua em Manaus para apoiar os esforços do Ministério da Saúde no enfrentamento à Covid-19. A equipe fez o diagnóstico in loco e identificou os principais pontos de fragilidade da rede de saúde do estado e, especialmente, em Manaus, cidade que centraliza todas as internações clínicas, UTI de especialidades médicas, oncologia e demais serviços na região.

“A FN-SUS existe para momentos como este, quando precisamos concentrar esforços e aplicar todas as ferramentas de gestão hospitalar à disposição do Ministério da Saúde para obter resultados rápidos, necessários e fundamentais para a população do Amazonas”, explicou a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Emergência (DAHU/SAES), Adriana Teixeira.

A principal metodologia aplicada pelo Ministério da Saúde é o Lean nas Emergências. Os especialistas implementaram gabinetes de crise em 17 serviços de saúde, entre eles hospitais, Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24h e unidades de pronto-atendimento, além de reorganização de demandas, gestão no giro de leitos e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por exemplo. Cada gabinete recebe dados em tempo real para a tomada de decisão, assim como atua na integração das equipes estaduais e municipais, criando fluxos de regulação e estabelecendo critérios de triagem dos pacientes ao longo da permanência na rede de saúde.

Além disso, o esforço tripartite no Amazonas culminou na criação de um Centro de Operações de Emergência (COE) estadual, um grupo crítico para o gerenciamento dos recursos já destinados pelo Ministério da Saúde – e a recente missão liderada, pessoalmente, pelo ministro Eduardo Pazuello – ao Amazonas dentro do Plano de Contingência e Ação.

A iniciativa é uma parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sírio Libanês e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).

Governo zera imposto de importação

O imposto de importação de mais de 250 itens médicos, hospitalares e EPI, necessários ao combate à Covid-19, como luvas, aventais e máscaras, foi zerado nesse sábado (16), temporariamente, por aprovação do Comitê Executivo de Gestão da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Gecex).

A decisão, que vigora até 30 de junho de 2021, faz parte dos esforços governamentais para o enfrentamento da doença, abarca outros insumos fundamentais ao dia a dia dos profissionais encarregados de tratar vítimas da doença, como monitores de sinais vitais, sensores de oxigênio e cilindros para armazenamento de gases medicinais.


Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal 

Itália proíbe voos do Brasil devido à nova variante do coronavírus

 MUNDO

O Reino Unido também tomou a mesma medida na última quinta-feira (14) e proibiu a entrada dos voos com origem no Brasil e de outros 14 países

Legenda: Passageiros devem entrar em contato com as autoridades de saúde da Itália
Foto: Reprodução/Instagram Aeroporto de Roma

Itália anunciou neste sábado (16) que vai proibir os voos com origem no Brasil devido à nova variante do coronavírus que foi descoberta no País.

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, assinou uma ordem hoje. "Qualquer pessoa que já esteja na Itália e que venha desse país deve fazer um teste [de detecção da Covid-19] e entrar em contato com as autoridades de saúde", informou o ministro.

A princípio, o bloqueio vai valer até o fim de janeiro. O governo italiano informou que os seus cientistas estão estudando a nova variante para realizar uma abordagem mais cautelosa.

O Reino Unido também tomou a mesma medida na última quinta-feira (14) e proibiu a entrada dos voos com origem do Brasil e de outros 14 países.

A Itália registra 2,36 milhões de casos e 81,8 mil mortes por coronavírus, de acordo com os dados compilados até a última quinta-feira (14) pela Universidade Johns Hopkins.

 


FONTE:  ,


O estágio da vacinação contra a covid-19 pelo mundo

 

Ao redor do mundo, cerca de 50 países já aplicaram mais de 38 milhões de doses. Imunizante da Pfizer/BioNTech é o mais utilizado


FOTO: DAVID GREEDY/GETTY

A VACINAÇÃO É O PRINCIPAL CAMINHO PARA VENCER A PANDEMIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17) a liberação emergencial de duas vacinas contra a covid-19. A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, é a aposta do governo estadual de São Paulo, e o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, aposta do governo federal por meio de parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A reunião terá a presença de cinco diretores da agência, que vão debater pontos como os níveis de segurança e eficácia dos imunizantes, além do compromisso das fabricantes com boas práticas de fabricação e distribuição.

No sábado (16), a agência rejeitou o pedido de uso emergencial feito pela russa Sputnik V, por não cumprir requisitos básicos como a condução de testes no Brasil.

A reunião ocorre 46 dias após o primeiro governo do Ocidente autorizar o início da vacinação em seu território. Em 2 de dezembro de 2020, o Reino Unido liberou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer. De lá para cá, dezenas de países começaram suas campanhas de imunização em massa. O Brasil, que se aproxima das 210 mil mortes por covid-19 e voltou a registrar mais de mil mortes por dia depois de seis meses, não é um deles.

Quem saiu na frente

Até a manhã de 15 de janeiro de 2020, pouco mais de 38,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 tinham sido administradas ao redor do mundo, segundo dados compilados pelo site Our World in Data. Os imunizantes contra a covid-19 em uso atualmente exigem duas doses para garantir a proteção.


FONTE: NEXO JORNAL


Em números absolutos, os Estados Unidos são os que mais vacinaram, com 11,1 milhões de doses, o equivalente a 3,03% de sua população. Aos americanos, se seguem a China (10 milhões de doses) e o Reino Unido (3,3 milhões de doses).


Em números relativos, Israel se destaca – o país é apontado como bom exemplo para o restante do mundo. Em pouco menos de um mês, 24,9 doses haviam sido aplicadas a cada 100 israelenses e cerca de um quarto dos 9 milhões de habitantes já estavam imunizados. Emirados Árabes e Bahrein, também no Oriente Médio, são os outros dois países com maior proporção da população vacinada.


De forma geral, a vacinação começou por grupos que têm mais contato com o novo coronavírus ou são mais vulneráveis à doença, como profissionais de saúde e idosos.


Quais vacinas são usadas

Ao todo, 237 imunizantes contra a covid-19 estão sendo desenvolvidos e/ou fabricados ao redor do mundo, de acordo com dados divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na terça-feira (12).


Nove já passaram em testes de eficácia e segurança e foram aprovadas por órgãos sanitários, mas apenas cinco estão sendo de fato usadas na população.


Dos países que já começaram suas campanhas de vacinação, a maioria usa a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, que apresentou 95% de eficácia geral e foi a primeira a concluir sua fase de testes. Em alguns, como EUA, Canadá e Alemanha, também é aplicado o imunizante desenvolvido pelo laboratório americano Moderna.


Os países restantes estão se dividindo entre a russa Sputnik V (91,4% de eficácia, mas os resultados dos testes ainda não foram disponibilizados à comunidade científica internacional), a britânica de Oxford com a AstraZeneca (70,4% de eficácia média) e a Coronavac (50,4% de eficácia geral).


Quais países ainda não começaram a vacinar

A maior parte dos países do mundo ainda não começou a vacinação. Há locais em que o processo não começou por uma demora na aprovação dos imunizantes e na compra de doses e insumos. É o caso do Brasil, onde houve lentidão nas negociações com farmacêuticas e falta de organização na compra de insumos.


O Brasil também passou por oportunidades perdidas. A Pfizer tentou vender doses de sua vacina para o governo, mas não obteve resposta do Ministério da Saúde.


Há ainda países que não vão começar a vacinação por enquanto, com o intuito de observar como a imunização se desenrola no resto do mundo. É o caso da Nova Zelândia, que, por ter controlado a pandemia, não tem pressa em começar a distribuir doses para sua população. Lá, a previsão é de que a imunização só comece em algum momento do segundo trimestre de 2021.


Os principais desafios

Mesmo com doses compradas e uma campanha de vacinação planejada, imunizar uma população contra a covid-19 não é tarefa simples. Há dois desafios principais no processo: logísticos e comportamentais.


Os logísticos envolvem garantir a compra, entrega ou fabricação das doses, ter seringas e agulhas suficientes para a aplicação dos imunizantes sem afetar outras campanhas de imunização, armazenar corretamente as substâncias e preparar locais que servirão como pontos de vacinação.


A quantidade limitada de doses disponíveis é o principal desafio logístico neste início de imunização. Por isso, o Reino Unido decidiu adiar a aplicação da segunda dose da vacina, com o objetivo de garantir que o maior número de pessoas receba a primeira. Dinamarca, Alemanha e o Brasil estudam a possibilidade de fazer o mesmo.


O armazenamento das doses também é um obstáculo. Isso porque algumas das vacinas – caso do imunizante Pfizer/BioNTech – precisam ser armazenadas a temperaturas baixíssimas, e parte dos países não dispõe de uma rede de ultracongeladores grande o suficiente, que é o caso do Brasil. No país, há apenas 680 freezers científicos que são capazes de chegar às temperaturas necessárias.


Os desafios comportamentais estão relacionados a convencer a população a se vacinar. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro insiste em apostar em remédios sem eficácia e a desestimular a vacinação. O consenso na ciência é de que a imunizaçao só é efetiva se a maior parte da população se vacinar.


“A vacina não é uma ferramenta individual: eu me vacino, eu me protejo. É uma responsabilidade coletiva”, disse ao Nexo, em outubro de 2020, Isabella Ballalai, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).


Não existe vacina 100% eficaz: existe a chance de uma pessoa se vacinar e não ficar protegida contra o vírus. Se uma vacina tem 95% de eficácia, significa que 5% da população não obtém a imunidade contra a doença.


Ainda assim, mesmo os desprotegidos estão seguros, por não encontrar quem passe a doença para eles. A circulação do vírus se interrompe e, por isso, uma ampla cobertura gera imunidade coletiva. Por isso a importância de grande parte do público-alvo ser imunizado.


Pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em dezembro de 2020 mostrou que, no último trimestre do ano, caiu de 89% para 73% a porcentagem de brasileiros que estão dispostos a se vacinar contra a covid-19, ao mesmo tempo que subiu de 9% para 22% aqueles que declararam que não receberão o imunizante.


Para aumentar a confiança da população na vacina e obter mais imunizações, líderes e órgãos estatais precisam apostar em campanhas publicitárias para conscientizar os cidadãos.


Na Indonésia, onde apenas 37% da população declarou ter interesse em se vacinar, o governo apostou em imunizar grandes influenciadores digitais como uma tentativa de convencer os indonésios – especialmente os mais jovens – a receberem a vacina.



Total de mortes no mundo por covid-19 passa de 2 milhões

 PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Dados são da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos




FOTO: REPRODUÇÃO SAÚDE  iG


O número de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus já ultrapassou dois milhões.Dados reunidos pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontam para o número exato de 2.000.905 mortos em inúmeros países.A contagem diária do número de mortes por vezes ultrapassou 15 mil desde dezembro. O maior número de óbitos por país ocorre nos Estados Unidos.


Doença cresce no Japão

O governo de Tóquio confirmou hoje (16) 1.809 novos casos de coronavírus na capital japonesa.Trata-se da segunda maior marca para um dia de sábado, após os 2.268 casos registrados em 9 de janeiro.O número total de pessoas com diagnóstico positivo em testes para o coronavírus em Tóquio é agora de 83.878.



FONTE: NHK - (emissora pública de televisão do Japão) - Tóquio