quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Justiça Federal de São Paulo nega novo adiamento do Enem 2020

 


As provas estão marcadas para 17 e 24 de janeiro

Publicado em 12/01/2021 - 13:01 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, negou hoje (12) o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, cujas provas estão marcadas para 17 e 24 de janeiro.

Na semana passada, a Defensoria Pública da União (DPU) havia entrado com recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) pedindo o adiamento do exame em razão dos riscos de contágio maior, diante do avanço nos números da pandemia de covid-19.

Ao negar o pedido, a magistrada entendeu, contudo, que “as medidas adotadas pelo INEP [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] para neutralizar ou minimizar o contágio pelo novo coronavírus são adequadas para viabilizar a realização das provas nas datas previstas”.

A mesma juíza já havia concedido, em abril do ano passado, uma liminar (decisão provisória) determinando o adiamento do Enem 2020. Na ocasião, ela entendeu que as desigualdades sociais prejudicavam a concorrência, uma vez que alunos de escola pública possuíam mais dificuldades de acesso ao ensino médio do que os de escola privada, devido às medidas de isolamento social.

Desta vez, a magistrada alegou que não poderia mais levar esse argumento em consideração, uma vez que sua primeira decisão acabou sendo derrubada em segunda instância.

Agência Brasil entrou em contato com a unidade paulista da Defensoria Pública da União e aguarda manifestação do órgão a respeito da decisão desta terça-feira (12), em que a magistrada negou o pedido para adiar o Enem. 

Riscos

Além da DPU, entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, além de organizações como a União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas também defenderam na Justiça o adiamento do exame.

As iniciativas favoráveis à suspensão temporária sustentam que as aglomerações nos locais de prova favorecem a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da covid-19, num momento em que a incidência da doença está aumentando em quase todo o país.

Na petição inicial, a DPU escreveu que a prova está agendada durante "o pico da segunda onda de infecções, sem que haja clareza sobre as providências adotadas para evitar-se a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão”.

A União se manifestou contra o adiamento, alegando ter gasto 25% a mais no orçamento do exame para a adoção de medidas de segurança contra o contágio. O governo alegou ainda que o adiamento poderia prejudicar o início do ano letivo em universidades e institutos federais e também o andamento de programas de financiamento estudantil, para ingresso em universidades privadas.

Segurança

A juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio afirmou que, conforme verificado junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, os participantes do Enem estão sendo orientados a tomar medidas preventivas de contágio, como o uso de máscaras e a manutenção do distanciamento social.

Ela disse que o Inep tomou outras medidas, como o aumento em 40% do número de salas, de modo a aumentar o distanciamento.  “Portanto, não há como acolher a alegação de falta de clareza quanto os procedimentos de biossegurança”, escreveu a magistrada.

A juíza justificou sua decisão afirmando que a alteração na data do Enem resultaria em grandes transtornos logísticos, que poderiam “comprometer a própria realização do exame no primeiro semestre de 2021”. Ela acrescentou que os números relativos à pandemia de covid-19 não são os mesmos em todo o país, o que impede solução uniforme para todo território nacional.

Ela ressalvou, porém, que se o risco de maior de contágio levar alguma autoridade local ou regional a declarar novo lockdown, isso seria um impedimento para a realização das provas. Nesses casos, “ficará o INEP obrigado à reaplicação do exame diante da situação específica”, ordenou.

Edição: Valéria Aguiar



Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

TV Brasil e Agência Brasil transmitirão aulões da Maratona Enem

 


Iniciativa é parceria do Ministério das Comunicações com o GDF

Publicado em 12/01/2021 - 15:40 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 12/01/2021 - 18:05

Na reta final de preparação para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, a TV Brasil, emissora pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vai transmitir, ao vivo, quatro aulões preparatórios. A iniciativa é uma parceria do Ministério das Comunicações, da EBC e do Governo do Distrito Federal (GDF). 

O anúncio da parceria foi feito nesta terça-feira (12), durante uma audiência com participação do ministro Fábio Faria (Comunicações), Milton Ribeiro (Educação) e representantes do GDF e da EBC.    

"Estamos anunciando uma parceria da EBC, em que vamos transmitir quatro aulões do Enem na TV aberta, na TV Brasil. Serão nas quintas-feiras, dias 14 e 21, e nos sábados 16 e 23, sempre das 14h às 18h", afirmou o ministro Fábio Faria. As duas primeiras aulas serão transmitidas já nesta quinta-feira (14) e no sábado (16), véspera do primeiro dia de provas. Na semana que vem, as duas aulas restantes serão veiculadas. A TV Brasil também vai transmitir, ao vivo, a correção das provas do Enem.

Os aulões preparatórios fazem parte da Maratona Enem, projeto da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE/DF) que disponibiliza um repositório de conteúdos e vídeos na internet, apresentados pelos próprios professores da rede pública de ensino. Com a transmissão pela TV Brasil, em sinal aberto de radiodifusão, além da veiculação das aulas nas redes sociais da própria emissora da Secretaria de Educação do DF, a expectativa é que estudantes do Brasil inteiro possam acompanhar a revisão final dos conteúdos das provas.

"Essa parceria que a gente tem hoje em relação ao governo federal, e ao GDF, é um símbolo que a gente mostra o foco no cidadão. A EBC é uma ferramenta que a gente pode fazer essa contribuição", afirmou Glen Valente, diretor-presidente da EBC.

"Apesar de termos internet patrocinada para toda a rede pública do Distrito Federal, precisávamos de um instrumento ainda mais amplo. E só a TV no Brasil é um instrumento mais amplo que a internet. A EBC mostra seu valor social enquanto empresa pública e o Ministério das Comunicações demonstra o seu compromisso com a educação pública brasileira", celebrou o secretário de Educação do DF, Leandro Cruz Fróes da Silva, durante o anúncio da parceria.  

Além do sinal em TV aberta, poderá acompanhar pela TV Brasil quem sintonizar o canal na TV por assinatura e pelo canal de canal de YouTube da emissora. Segundo o governo, a transmissão contará com um QR Code que direciona para o repositório online de materiais relativos às aulas, que poderão ser baixados pelos estudantes.

Agência Brasil fará a transmissão web ao vivo dos aulões e também disponibilizará os conteúdos auxiliares para o Enem.

Mais cedo, a Justiça Federal em São Paulo negou o pedido de adiamento Enem, feito pela Defensoria Pública da União (DPU), em razão dos riscos de contágio em meio a pandemia de covid-19.

Veja o anúncio dos aulões da Maratona Enem na íntegra:

*Conteúdo atualizado às 18h06 para inclusão de informações.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira


Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 12/01/2021 - 18:05

Conheça os critérios de correção da redação do Enem

 


Com regras específicas de correção, redação pode ser o diferencial

Publicado em 13/01/2021 - 05:53 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

No domingo (17), milhões de estudantes de todo o país farão a primeira prova da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Além de responder às questões objetivas de linguagens e ciências humanas, os participantes farão a prova de redação, a única parte subjetiva do exame. Com critérios específicos de correção, a redação pode ser o diferencial na nota dos estudantes. 

“A primeira coisa é que a prova não vai ter grandes mudanças na redação”, diz o professor e fundador do Laboratório de Redação, Adriano Chan. Na prova, os estudantes devem, a partir do tema proposto e dos textos motivadores - que não podem ser copiados - escrever um texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo. Os participantes devem defender uma tese, ou seja, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes. Devem também elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. 

“É um equívoco o aluno acreditar que precisa saber bem do tema. Tem que saber ler bem o que está na proposta, identificar os desafios que estão na proposta em relação ao tema principal. Isso é muito importante. Não é achar qualquer problema, mas um problema dentro do universo proposto e relacionar esse desafio com o conteúdo adquirido e aprendido”, afirma Chan. 

“A estrutura não muda, o que vai alterar é a argumentação que o estudante vai ter que construir em função do tema. Eu acredito que quando o aluno conhece bem a estrutura da redação, o tema que vier ele vai conseguir fazer”, diz a professora Tatiana Nunes Câmara, de língua portuguesa e produção textual do Colégio Mopi.   

Para os professores, os estudantes devem, na reta final para a aplicação do exame, treinar a escrita, em papel, como será feito no dia da prova, usando máscara de proteção facial, item obrigatório este ano por causa da pandemia do novo coronavírus. “[Com as aulas sendo realizadas de forma remota], geralmente o estudante tem de entregar a redação digitada e não está treinando a questão do exercício motor de escrever a redação. É importante que o aluno faça o treino da escrita no papel, até para que não seja pego de surpresa em relação ao tempo”. 

“Escrever de máscara é diferente. Recomendo treinar a redação de máscara, contando o tempo”, acrescenta Tatiana. “Seria interessante agora revistar as redações que fizeram e foram corrigidas pelos professores, para que possam dar uma olhada na estrutura e nas orientações. Acho que também vale a pena observar temas que as pessoas têm falado ou assuntos que estão mais em voga, fazer uma espécie de retomada desses enfoques temáticos”, sugere. 

Correção 

Para ajudar no preparo para a prova, os estudantes podem acessar a cartilha da redação do Enem 2020, divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na cartilha, estão detalhados os critérios de correção da redação e como é feita essa correção. Estão disponíveis também exemplos de redação que tiraram a nota máxima, nota 1 mil, na edição do Enem de 2019. 

Este ano, o Inep divulgou também, de forma inédita, as apostilas de capacitação dos corretores de redação, elaboradas para a edição de 2019. Assim, é possível saber o que os corretores levam em consideração na hora de atribuir notas às provas.

As redações do Enem são avaliadas em cinco competências, cada uma vale 200 pontos: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Cada prova passa por dois corretores. Caso haja uma diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa, então, por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante.

Motivos para nota zero 

Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação. A redação receberá nota zero se apresentar uma das características a seguir:

• fuga total ao tema;

• não obediência ao tipo dissertativo-argumentativo;

• extensão de até sete linhas manuscritas, qualquer que seja o conteúdo, ou extensão de até dez linhas escritas no sistema Braille;

• cópia de texto(s) da Prova de Redação e/ou do Caderno de Questões sem que haja pelo menos oito linhas de produção própria do participante;

• impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação, em qualquer parte da folha de redação;

• números ou sinais gráficos sem função clara em qualquer parte do texto ou da folha de redação;

• parte deliberadamente desconectada do tema proposto;

• assinatura, nome, iniciais, apelido, codinome ou rubrica fora do local devidamente designado para a assinatura do participante;

• texto predominante ou integralmente escrito em língua estrangeira;

• folha de redação em branco, mesmo que haja texto escrito na folha de rascunho; e

• texto ilegível, que impossibilite sua leitura por dois avaliadores independentes.

 

Veja os temas das redações de anos anteriores: 

Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional

Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana

Enem 2011:  Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Enem 2013:  Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil

Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.

Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil

Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Enem 2020

Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos no exame. O Enem 2020 terá uma versão impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Quem for diagnosticado com covid-19, ou apresentar sintomas dessa ou de outras doenças infectocontagiosas até a data do exame, não deverá comparecer ao local de prova e sim entrar em contato com o Inep pela Página do Participante, ou pelo telefone 0800-616161, e terá direito a fazer a prova na data de reaplicação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Edição: Graça Adjuto


Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Aberta a primeira campanha de trânsito de 2021

 


Operação, realizada na Epia, reforça a importância do uso dos dispositivos de segurança no transporte de crianças

A campanha Boa Viagem alerta sobre segurança o transporte de crianças | Foto: Divulgação/DER

O Departamento Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) empreendeu, entre as 9h30 e as 11h desta terça (12), a primeira ação educativa deste ano: a campanha Boa Viagem, que tem como foco reforçar para os pais e responsáveis a importância da utilização dos dispositivos que garantem a segurança das crianças nos veículos.

“Vivemos um período de férias escolares, por isso é importante enfatizar que a utilização adequada do equipamento garante mais segurança para as crianças”, explicou o diretor interino de Educação de Trânsito do DER, Glaydson Nascimento.

Durante a operação, no Km 1 da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003), sentido Sobradinho, os agentes de trânsito também distribuíram 300  kits com exemplares da revista Coquetel, canetas, bonés e materiais educativos.

Ação prossegue

A campanha terá sequência nesta quinta-feira (14), no Km 3 da  Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB/ DF-075), sentido Riacho Fundo, no mesmo horário da primeira ação.

“Às vezes, com a correria do dia a dia, não nos atentamos em saber como é importante utilizar a cadeirinha, por exemplo, da forma correta e o quanto esses equipamentos garantem a segurança dos pequenos”, comentou a secretária Aline Barreto, 29 anos, mãe da pequena Milena, de 8.

Na avaliação de Aline, a campanha reforça que os pais ou responsáveis devem estar sempre atentos ao uso correto dos equipamentos que vão proteger a vida dos pequenos em caso de acidente.

O que diz a lei

Em vigência no Brasil desde 2008, a Resolução 277 do Contran, ou “lei da cadeirinha”, determina a obrigatoriedade da utilização  dos chamados dispositivos de retenção – cadeirinha ou assentos de elevação, bebê conforto – para transportar crianças de até 10 anos em veículos. O não cumprimento da resolução é considerado infração gravíssima, com perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), multa de R$ 293,47 e possibilidade de retenção do veículo.

Com informações do DER-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA

CEB substituirá postes no Riacho Fundo, na quarta (13)

 


Companhia também estará em Planaltina para executar recondutoramento de rede

Duas regiões do Distrito Federal receberão melhorias na rede elétrica, nesta quarta-feira (13). Em Planaltina, a Companhia Energética de Brasília (CEB) fará o recondutoramento de rede aérea de alta tensão. Já no Riacho Fundo será feita a substituição de postes.

Com os serviços, será necessário interromer o fornecimento de energia, temporariamente, em alguns endereços das duas regiões. No Riacho Fundo, o desligamento ocorrerá entre 8h e 13h, nas QS 4 (conjunto 2, lotes ímpares de 1 a 23) e QS 6 (conjunto 3, lotes 1 a 46).

Planaltina

Em Planaltina, no Setor Habitacional Arapoanga, os trabalhos também começam às 8h, mas vão até 16h30, período em que o fornecimento de energia será suspenso nas quadras 1 (Conjunto I), 2-E (total), 3 (conjuntos E e F), 4-E (conjuntos A a C), 5 (Conjunto F), 5-E (conjuntos A e E), 6 (Conjunto D), 6-E (Conjunto A, lotes 1, 2, 5 a 14) e 10 (Conjunto D).

Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo telefone 116. A ligação é gratuita e está disponível 24 horas.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Em duas semanas, menos nove lixões no DF

 


GDF Presente limpa áreas no Recanto das Emas, Samambaia e Riacho Fundo II e cerca os terrenos com pneus para impedir o acesso de carros

Lixão desativado no Recanto das Emas: mais qualidade de vida para a população | Fotos: GDF Presente

Cercar as áreas públicas com pneus para isolar os locais e impedir o acesso de carroceiros e caminhões é uma estratégia adotada cada vez mais pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para impedir o acúmulo de lixo nas cidades. Em parceria com o programa GDF Presente, as administrações regionais não apenas recolhem o entulho espalhado pelas ruas, mas também desativam os lixões.

Na semana passada, cinco lotes vazios usados como lixão pela comunidade foram isolados no Recanto das Emas. Três deles, que somam uma área de 3 mil metros quadrados, estavam na Quadra 300, a maior da cidade, ao longo da movimentada Avenida Monjolo. Outras duas áreas menores nas quadras 309 e 605 também ficaram livres de entulho.

Esta semana, mais quatro áreas de transbordo de lixo serão fechadas – uma em Samambaia, na QR 320, onde são recolhidas 10 toneladas de entulho por semana, e três no Riacho Fundo II, perto do Caub, na área rural. O trabalho em Samambaia já começou. Equipes do Polo Oeste limpam o terreno, que tem mais de 200 metros quadrados. O entulho recolhido, cerca de 10 toneladas, foi levado para a Unidade de Recolhimento de Entulhos (URE), na Estrutural.

Recolhimento de entulho em Samambaia

Nos próximos dias, as equipes vão cavar valas ao redor do terreno e semienterrar nelas pneus recolhidos para dificultar o descarte de resíduos no local. “Essa é uma estratégia que adotamos para erradicar de vez esses lixões; essa área é usada irregularmente há pelo menos um ano”, informa a diretora de Obras da Administração Regional de Samambaia, Loyane Dâmares Pereira de Souza.

Em Samambaia, já foram erradicados seis lixões, na QR 406, QSs 608, 116, 403 e 312 e QI 416, e os terrenos permanecem limpos. Seguindo o planejamento estratégico da administração, as áreas vazias das quadras QR 318, QR 516 e QR 404 estão na lista. “Vamos desativar pelo menos dois por semana”, conta Loyane.

O administrador de Samambaia, Gustavo Aires, ressalta que, além de manter a cidade limpa, o foco das ações é a prevenção contra a dengue. “O GDF Presente vem fazendo um trabalho de excelência aqui em Samambaia”, diz. “Neste período de chuvas, nos preocupamos muito com o mosquito transmissor da dengue e precisamos evitar que as pessoas sejam contaminadas”.

Fim dos lixões

Segundo o chefe da Unidade de Gestão de Programas e Operações da Secretaria Executiva das Cidades, Marco Aurélio Carvalho Demes, desde o início das ações do GDF Presente, áreas usadas como lixões irregulares já foram desativadas em Taguatinga, bem como em CeilândiaGama, Sobradinho e Planaltina.

“Muitas vezes, esse trabalho de recolher lixo é como enxugar gelo”, compara. “A partir do momento em que o custo fica muito caro para limparmos as mesmas áreas toda semana, fazemos ações para coibir de vez a prática. Chega um ponto em que não adianta mais limpar.”

O coordenador do Polo Sul, Germano Guedes, que comandou a retirada dos lixões no Recanto das Emas e vai iniciar o fechamento das áreas de transbordo irregular no Riacho Fundo II, explica que a decisão de isolar uma área usada para o descarte irregular de lixo é uma iniciativa do administrador ou uma sugestão do coordenador do polo. “É uma ação que dá certo e repercute muito bem entre a população”, avalia. “Com o tempo, a natureza volta a florescer nessas áreas e a própria comunidade cuida do local”.

Trecho de área rural de Samambaia recebeu patrolamento, a pedido da comunidade

Em um único dia, as equipes do Polo Oeste retiraram cerca de 115 toneladas de resto de materiais de construção das ruas de Samambaia. Além da QR 320, a limpeza foi feita nas quadras 317 e 123 e no pátio de serviços da administração. Na casa de um acumulador, eles recolheram 35 toneladas de lixo e entulho. A pedido da comunidade, também foi feito o patrolamento de 400 metros de estradas de terra na área rural da cidade, nos fundos da Quadra 619.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

No HRC, força-tarefa operou 17 pessoas em dois dias

 


Meta da equipe do Hospital Regional de Ceilândia é alcançar o número de até 30 cirurgias extras por mês

 

O HRC tem um centro de trauma que agende a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Nos primeiros dois dias deste ano de força-tarefa de cirurgias ortopédicas (8 e 9 deste mês), o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) executou 17 cirurgias da especialidade, beneficiando pacientes internados. A direção do HRC tem como meta aumentar a produtividade mensal, fazendo até 30 cirurgias extras, além daquelas já previstas.

O hospital possui um centro de trauma que absorve toda a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia, cidades que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras localidades do entorno do Distrito Federal. Tal estrutura torna a unidade referência nesse tipo de atendimento para essas regiões.

Segundo a gerente de Assistência Cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein, o ano de 2020 foi positivo para a unidade. “Mantivemos o andamento dos procedimentos cirúrgicos dentro das determinações da SES [Secretaria de Saúde] e conseguimos otimizar a equipe e o centro cirúrgico para tirar o máximo proveito das oportunidades de realizar os procedimentos”, explica.

Thalita destaca o empenho das equipes do HRC para conseguir aumentar a produtividade: “Gostaria de exaltar os nossos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que têm se dedicado imensamente, o que possibilitou até que superássemos o número de cirurgias realizadas em comparação aos anos anteriores, mesmo diante das adversidades que a pandemia [de Covid-19] nos trouxe”.

Produtividade

Em outubro de 2020, foram registradas no hospital 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e procedimentos gerais. Em novembro, foram 282 cirurgias; e em dezembro, 304.

Ao longo do ano passado, mesmo com as restrições devido à pandemia de Covid-19, o HRC promoveu mutirões de cirurgias ortopédicas. Em outubro o hospital conseguiu operar 196 pacientes da ortopedia – quantidade que representou na época um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram feitas 162 cirurgias desse tipo.

Os dados de cirurgias feitas pela equipe de ortopedia apontam aumento dos procedimentos comparando o mês de dezembro de 2020 com o mesmo mês de dois anos anteriores. No último mês de 2017, a unidade operou 98 pacientes; no ano seguinte, foram 135 cirurgias, e no ano passado, 186.

Com informações da SES

AGÊNCIA BRASÍLIA

Audiência pública debaterá mudança na ‘Lei dos Puxadinhos’

 


Sessão de discussões será feita nas modalidades presencial e virtual, em 11 de fevereiro, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

“Lei dos Puxadinhos” foi elaborada após muito diálogo entre o setor do comércio e órgãos do GDF | Seduh-DF

Uma audiência pública a ser realizada em 11 de fevereiro servirá ao debate sobre a aprovação do projeto de lei complementar (PLC) e seus anexos I e II, que alteram a Lei Complementar nº 766/2008, mais conhecida como “Lei dos Puxadinhos”. Abertas à população, as discussões se darão nas modalidades virtual e presencial e terão início às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF).

A convocação para a audiência foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Qualquer pessoa previamente inscrita pelo e-mail ascol@seduh.df.gov.br terá livre acesso ao debate.

Em respeito às medidas de segurança contra o coronavírus, será autorizada a participação presencial de até 30 pessoas no auditório da Seduh-DF. Os demais interessados poderão participar de forma virtual, por meio da plataforma Cisco Webex Meeting, inclusive veículos de comunicação.

Melhorias

Entre os temas a serem debatidos na audiência está o projeto que dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no Comércio Local Sul, localizado no Setor de Habitações Coletivas Sul (SHCS) do Plano Piloto. As mudanças propostas têm como objetivo promover algumas melhorias para os comerciantes da Asa Sul, entre elas diminuir exigências burocráticas, ampliar prazos e repactuar a cobrança pelo uso da área pública.

De acordo com a secretária-executiva da Seduh-DF, Giselle Moll, uma das melhorias mais importantes dispostas no novo projeto será justamente a mudança na forma de calcular o valor pela ocupação da área pública. “Será usada uma nova fórmula de cálculo que deverá ajustar para menos o valor devido pela ocupação. A proposta de simplificação prevê cobrar só pela área ocupada, já que antes era pela área construída. Isso vem ao encontro da demanda dos comerciantes, que têm passado por dificuldades durante a pandemia”, explica a gestora.

“A audiência é convocada com 30 dias de antecedência para a população ter acesso aos documentos técnicos, estudá-los e, durante a audiência, propor alterações e dar sua contribuição”Giselle Moll, secretária-executiva da Seduh-DF

Giselle lembra ainda que, em muitos casos, o valor atualmente cobrado para uso da área pública ultrapassa o do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Para que uma mudança fosse proposta, acrescenta a secretária-executiva, foi necessário um constante diálogo entre o setor do comércio e alguns órgãos do GDF.

“Esse novo projeto de lei foi muito trabalhado junto aos comerciantes e representantes dos comércios locais. Tivermos várias conversas, ouvimos também a Administração Regional do Plano Piloto sobre as dificuldades de análise e aprovação dos projetos, ouvimos as concessionárias de serviço público, já que algumas ocupações acabam tendo problemas de interferência com redes de infraestrutura”, destaca.

Objetivo

A secretária-executiva da Seduh-DF reforça que o objetivo da audiência pública é ouvir sugestões da população ao projeto, de modo a democratizar o acesso ao processo e garantir a transparência com a participação dos cidadãos. “A audiência é convocada com 30 dias de antecedência para a população ter acesso aos documentos técnicos, estudá-los e, durante a audiência, propor alterações, fazer sugestões e dar sua contribuição. Na sessão também são apresentadas as principais alterações feitas no projeto, bem como seu objetivo e como ele vai beneficiar a população. É um passo importantíssimo e faz parte da reta final da aprovação”, arremata Giselle Moll.

As informações prévias para subsidiar o debate, bem como a minuta do projeto de lei complementar e os respectivos anexos I e II, estão disponíveis no site da Seduh-DF. Perguntas, sugestões ou recomendações dos participantes deverão ser realizadas por meio do chat de comentários, no ambiente virtual, bem como por meio de formulários de manifestação por escrito, na modalidade presencial, que devem conter obrigatoriamente a identificação do interessado.

Trâmite

Depois de aprovado na audiência pública, o projeto de lei complementar ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan-DF). Essa será a última etapa, dentro do Poder Executivo, antes que a proposição seja enviada à análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

SERVIÇO:

O quê: audiência pública sobre a Lei Complementar nº 766/2008 (“Lei dos Puxadinhos”)

Onde: Setor Comercial Sul, Quadra 6, Bloco A (sede da Seduh-DF, auditório do 2º andar)

Quando: 11 de fevereiro, às 19h

 

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

AGÊNCIA BRASÍLIA