Meta da equipe do Hospital Regional de Ceilândia é alcançar o número de até 30 cirurgias extras por mês
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: CHICO NETO
O HRC tem um centro de trauma que agende a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde
Nos primeiros dois dias deste ano de força-tarefa de cirurgias ortopédicas (8 e 9 deste mês), o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) executou 17 cirurgias da especialidade, beneficiando pacientes internados. A direção do HRC tem como meta aumentar a produtividade mensal, fazendo até 30 cirurgias extras, além daquelas já previstas.
O hospital possui um centro de trauma que absorve toda a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia, cidades que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras localidades do entorno do Distrito Federal. Tal estrutura torna a unidade referência nesse tipo de atendimento para essas regiões.
Segundo a gerente de Assistência Cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein, o ano de 2020 foi positivo para a unidade. “Mantivemos o andamento dos procedimentos cirúrgicos dentro das determinações da SES [Secretaria de Saúde] e conseguimos otimizar a equipe e o centro cirúrgico para tirar o máximo proveito das oportunidades de realizar os procedimentos”, explica.
Thalita destaca o empenho das equipes do HRC para conseguir aumentar a produtividade: “Gostaria de exaltar os nossos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que têm se dedicado imensamente, o que possibilitou até que superássemos o número de cirurgias realizadas em comparação aos anos anteriores, mesmo diante das adversidades que a pandemia [de Covid-19] nos trouxe”.
Produtividade
Em outubro de 2020, foram registradas no hospital 318 cirurgias, entre ortopédicas, ginecológicas e procedimentos gerais. Em novembro, foram 282 cirurgias; e em dezembro, 304.
Ao longo do ano passado, mesmo com as restrições devido à pandemia de Covid-19, o HRC promoveu mutirões de cirurgias ortopédicas. Em outubro o hospital conseguiu operar 196 pacientes da ortopedia – quantidade que representou na época um aumento de 21% em relação ao mesmo mês em 2019, quando foram feitas 162 cirurgias desse tipo.
Os dados de cirurgias feitas pela equipe de ortopedia apontam aumento dos procedimentos comparando o mês de dezembro de 2020 com o mesmo mês de dois anos anteriores. No último mês de 2017, a unidade operou 98 pacientes; no ano seguinte, foram 135 cirurgias, e no ano passado, 186.
Sessão de discussões será feita nas modalidades presencial e virtual, em 11 de fevereiro, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS
“Lei dos Puxadinhos” foi elaborada após muito diálogo entre o setor do comércio e órgãos do GDF | Seduh-DF
Uma audiência pública a ser realizada em 11 de fevereiro servirá ao debate sobre a aprovação do projeto de lei complementar (PLC) e seus anexos I e II, que alteram a Lei Complementar nº 766/2008, mais conhecida como “Lei dos Puxadinhos”. Abertas à população, as discussões se darão nas modalidades virtual e presencial e terão início às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF).
A convocação para a audiência foi publicada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Qualquer pessoa previamente inscrita pelo e-mail ascol@seduh.df.gov.br terá livre acesso ao debate.
Em respeito às medidas de segurança contra o coronavírus, será autorizada a participação presencial de até 30 pessoas no auditório da Seduh-DF. Os demais interessados poderão participar de forma virtual, por meio da plataforma Cisco Webex Meeting, inclusive veículos de comunicação.
Melhorias
Entre os temas a serem debatidos na audiência está o projeto que dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no Comércio Local Sul, localizado no Setor de Habitações Coletivas Sul (SHCS) do Plano Piloto. As mudanças propostas têm como objetivo promover algumas melhorias para os comerciantes da Asa Sul, entre elas diminuir exigências burocráticas, ampliar prazos e repactuar a cobrança pelo uso da área pública.
De acordo com a secretária-executiva da Seduh-DF, Giselle Moll, uma das melhorias mais importantes dispostas no novo projeto será justamente a mudança na forma de calcular o valor pela ocupação da área pública. “Será usada uma nova fórmula de cálculo que deverá ajustar para menos o valor devido pela ocupação. A proposta de simplificação prevê cobrar só pela área ocupada, já que antes era pela área construída. Isso vem ao encontro da demanda dos comerciantes, que têm passado por dificuldades durante a pandemia”, explica a gestora.
“A audiência é convocada com 30 dias de antecedência para a população ter acesso aos documentos técnicos, estudá-los e, durante a audiência, propor alterações e dar sua contribuição”Giselle Moll, secretária-executiva da Seduh-DF
Giselle lembra ainda que, em muitos casos, o valor atualmente cobrado para uso da área pública ultrapassa o do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Para que uma mudança fosse proposta, acrescenta a secretária-executiva, foi necessário um constante diálogo entre o setor do comércio e alguns órgãos do GDF.
“Esse novo projeto de lei foi muito trabalhado junto aos comerciantes e representantes dos comércios locais. Tivermos várias conversas, ouvimos também a Administração Regional do Plano Piloto sobre as dificuldades de análise e aprovação dos projetos, ouvimos as concessionárias de serviço público, já que algumas ocupações acabam tendo problemas de interferência com redes de infraestrutura”, destaca.
Objetivo
A secretária-executiva da Seduh-DF reforça que o objetivo da audiência pública é ouvir sugestões da população ao projeto, de modo a democratizar o acesso ao processo e garantir a transparência com a participação dos cidadãos. “A audiência é convocada com 30 dias de antecedência para a população ter acesso aos documentos técnicos, estudá-los e, durante a audiência, propor alterações, fazer sugestões e dar sua contribuição. Na sessão também são apresentadas as principais alterações feitas no projeto, bem como seu objetivo e como ele vai beneficiar a população. É um passo importantíssimo e faz parte da reta final da aprovação”, arremata Giselle Moll.
As informações prévias para subsidiar o debate, bem como a minuta do projeto de lei complementar e os respectivos anexos I e II, estão disponíveis no site da Seduh-DF. Perguntas, sugestões ou recomendações dos participantes deverão ser realizadas por meio do chat de comentários, no ambiente virtual, bem como por meio de formulários de manifestação por escrito, na modalidade presencial, que devem conter obrigatoriamente a identificação do interessado.
Trâmite
Depois de aprovado na audiência pública, o projeto de lei complementar ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan-DF). Essa será a última etapa, dentro do Poder Executivo, antes que a proposição seja enviada à análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
SERVIÇO:
O quê: audiência pública sobre a Lei Complementar nº 766/2008 (“Lei dos Puxadinhos”)
Onde: Setor Comercial Sul, Quadra 6, Bloco A (sede da Seduh-DF, auditório do 2º andar)
Quando: 11 de fevereiro, às 19h
* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Acordo celebrado com a ANTT delega ao Executivo Local a gestão, regulação e fiscalização do serviço interestadual nos 33 municípios da Ride
FLÁVIO BOTELHO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
O GDF recebe poderes para integrar o transporte semiurbano com os sistemas de transporte locais e do DF, elaborar estudos, licitar novas bacias e promover ajustes, além de definir políticas tarifárias e fiscalizar as empresas | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) delegou ao Governo do Distrito Federal (GDF) a responsabilidade pela gestão, regulação e fiscalização do serviço de transporte rodoviário interestadual semiurbano coletivo de passageiros entre o Distrito Federal e os 33 municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride).
O extrato do Convênio de Delegação nº 001/2020 foi publicado na sexta-feira (8) no Diário Oficial da União e envolve a locomoção de aproximadamente dois milhões de pessoas. Com o acordo, o GDF recebe poderes para integrar o transporte semiurbano com os sistemas de transporte locais e do DF, elaborar estudos, licitar novas bacias, acompanhar a prestação dos serviços e promover ajustes, quando necessários, além de definir políticas tarifárias e fiscalizar as empresas.
Grupo de trabalho
O próximo passo da delegação é a criação de um grupo de trabalho entre a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), a ANTT e representantes dos executivos municipais das cidades para a continuidade da transição.
“Nesse grupo de trabalho serão definidos em quantos lotes serão feitas as licitações, quais lotes atenderão quais cidades, o número de passageiros previsto, a integração com o transporte de Brasília para evitar a duplicidade de linhas, autorização para os ônibus aproveitarem as faixas exclusivas e faixas do BRT”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.
Ele também ressalta que o acordo também tornará a promoção de políticas públicas de maneira mais otimizada, além de trazer mais benefícios para o trânsito do DF. “Teremos agora um órgão gestor para integrar dois sistemas. Não tínhamos antes essa vinculação, agora será mais fácil fazer a interligação”, afirma o secretário.
A ANTT continua como órgão gestor até o grupo de trabalho finalizar a transição que se inicia com a assinatura do convênio.
Confira a lista de municípios da Ride
Goiás: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício
Minas Gerais: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí
Por isso, região ficará sem água, nesta quarta-feira (13), das 8h às 18h
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
Nesta quinta-feira (14), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realizará vistoria e limpeza do reservatório no Riacho Fundo II, para garantir a qualidade da água distribuída na região. Dessa maneira, será necessário suspender o fornecimento, das 8h às 18h, nas quadras QS 2 a 31 e no Riacho Parque.
A Caesb ressalta, porém, que todo imóvel deve contar com reserva de volume mínimo correspondente ao consumo médio diário, de acordo com o artigo 50 da Resolução nº14 da Adasa, de 27 de outubro de 2011. Com essa reserva, os usuários são menos afetados com a interrupção no fornecimento de água.
Quem quiser mais informações pode entrar em contato pelo telefone 115.
Há 20 dias no cargo, superintendente da Região de Saúde Central celebra a retomada de cirurgias eletivas no Hran
AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS
Vinte dias depois de assumir a superintendência Região de Saúde Central*, que tem o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) como a principal unidade de atenção hospitalar, o médico anestesista Luciano Gomes prevê pela frente um grande desafio. Por outro lado, ele diz vislumbrar melhorias e conquistas que irão beneficiar toda a população do Distrito Federal. Uma delas é a retomada da capacidade do Hran em realizar cirurgias eletivas, a partir da reabertura do Centro Cirúrgico nesta segunda-feira (11), núcleo que havia sido fechado há dez meses em razão da pandemia de Covid-19.
O superintendente anuncia que, com sua equipe e os profissionais de saúde que trabalham no Hran, tudo será feito para minimizar a longa fila de espera por cirurgias plásticas e pelas demais especialidades. Nesta semana, o Hran reabrirá dez leitos de UTI, de forma gradativa, e outros dez da clínica cirúrgica.
Luciano Gomes: “Como fiz residência aqui [Hran], conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência” | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde
O Hran tornou-se unidade-referência no atendimento e tratamento a pacientes com o novo coronavírus a partir de março de 2020. De lá para cá, muitas pessoas passaram pela unidade, que continua a atender esse perfil de paciente nas emergências, em que os prontos-socorros da clínica médica e da pediatria são de atendimento exclusivo para Covid-19.
Desde dezembro à frente da superintendência da Região Central, Luciano Gomes leva sua experiência como gestor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) à unidade hospitalar e às demais unidades básicas de saúde e policlínicas que compõem a estrutura da região. Em entrevista à Agência Saúde-DF, ele fala sobre as perspectivas do novo desafio.
Quais são os desafios que a sua gestão enfrentará à frente da Região de Saúde Central?
Serão muitos desafios. Chegamos e encontramos o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com as cirurgias eletivas paradas. Então, existia esse impacto com relação aos pacientes. Muitos na fila. Só na cirurgia plástica, por exemplo, há 5 mil pacientes esperando; [cirurgia] vascular há mais 2,5 mil pacientes aguardando. Dessa forma, estamos estruturando o hospital e retomando de forma gradativa as cirurgias eletivas.
Como está a atual situação do Hran?
Estamos enfrentando um aumento no número de pacientes no pronto-socorro [PS]. Ontem estávamos com capacidade máxima de pacientes com Covid-19 no PS. A ala da cirurgia plástica e dos queimados, no PS, por exemplo, continua dividida entre Covid e não Covid. Lembramos que o Hran é referência para queimados e plástica. É aqui que o paciente procura por esse atendimento. Mas, estamos preparando essa divisão entre os pacientes. Mudaremos o fluxo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para fazer um trabalho junto ao pronto-socorro de forma a separar paciente considerado gripal de não gripal, de uma maneira muito bem organizada. Além disso, pretendemos ampliar o número de médicos da clínica médica para prestar um atendimento com mais fluidez e deixar o paciente o mínimo possível no pronto-socorro.
A reabertura de leitos já é uma iniciativa da sua gestão. Qual é a importância disso?
Além de leitos de UTI, reabrimos também alguns leitos da clínica cirúrgica para fazer internação desses pacientes. Os pacientes estavam tendo que se recuperar por muito tempo dentro do centro cirúrgico, porque não havia leitos na enfermaria cirúrgica. Faz parte da nossa gestão tentar, prioritariamente, minimizar esse problema da fila cirúrgica.
“O Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Central
Como será o enfrentamento da Covid-19 no Hran?
Estruturamos um trabalho de equipe relacionado à Covid-19, com pessoal do gabinete e o Conselho Gestor, que foi montado depois que assumimos. Já há um fluxo de atendimento dando o máximo de atenção ao tempo em que o paciente fica dentro do pronto-socorro. O impacto do paciente verde na porta é muito grande. Estou em contato direto, inclusive, com o diretor de Atenção Primária para podermos aumentar os atendimentos nas unidades básicas de saúde e reduzir o impacto no PS, pois muitos casos são de pacientes assintomáticos e não tem por que vir até o pronto-socorro.
Como estão os atendimentos pediátricos?
Hoje, no pronto-socorro pediátrico, continuamos atendendo somente casos de Covid-19. Porém, é um atendimento mais restrito e não tem um impacto tão grande na porta.
Como será o retorno às atividades?
Gradualmente, o retorno das cirurgias eletivas. Nós estamos estruturando os leitos de UTI e clínica cirúrgica. Vamos ampliar nossa capacidade de atendimento na UTI reabrindo esses dez leitos que estavam fechados e, agora, atuaremos com a capacidade máxima.
Como você avalia o Hran com relação ao enfrentamento da Covid-19?
Acredito que foi uma referência pela qualidade do hospital e dos seus profissionais. Além disso, o Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores e do treinamento adequado que têm os profissionais.
Isso é muito importante, porque diminui a letalidade e a mortalidade dos pacientes. Então, é uma coisa que funciona muito bem, porque as pessoas já estão treinadas e habituadas com o manejo de pacientes graves.
Como está montada sua equipe no Hran?
Eu trouxe uma parte da minha equipe para trabalhar na Região Central, mas mantive alguns serviços, como gerências de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem. Este é um trabalho permanente, e precisamos que ele tenha continuidade. Mantive algumas gerências, como da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e não quis mudar muito porque são profissionais que já estão capacitados e habituados com a rotina do hospital. Como fiz residência aqui, e já passei por gestões anteriores, conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência.
* A Região de Saúde Central é formada pelas regiões administrativas de Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Noroeste, além das vilas Planalto e Telebrasília.
Confira a lista de oportunidades em 77 diferentes profissões
ALLINE MARTINS, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS
As agências do trabalhador estão com 571 vagas de emprego abertas para esta quarta-feira (13), das quais 35 são exclusivas para pessoas com deficiência, em cinco profissões: servente de obras (2), pedreiro (1), eletricista (1), carpinteiro (1) e atendente central de telemarketing (30). Os salários para essas áreas variam entre R$ 1.096 e R$ 1.738, mais benefícios.
Algumas das profissões com vagas oferecidas nesta quarta-feira (13) aparecem com menos frequência na tabela de vagas da Agência do Trabalhador: ajudante de carga e descarga de mercadoria (uma vaga), analista financeiro (10), armador de ferragens na construção civil (1), armador de ferros (1), auxiliar de operador de máquina de bordar (1), estoquista (2) e técnico de suporte de TI, tecnologia de informação (25). As remunerações variam entre R$ 1.154 e R$ 1.738, mais benefícios.
Quem tem interesse em trabalhar com conserto de automóveis pode se candidatar a uma das 14 vagas de mecânico abertas. Experiência e escolaridade não são exigidas e os salários podem chegar a R$ 2 mil. Ainda há uma vaga para eletricista de automóvel e outra para montador de automóveis.
Aos que preferem trabalhar no ramo alimentício, empresas procuram ajudantes e atendentes de lanchonete (4 vagas), auxiliar de cozinha (1), churrasqueiro (5), confeiteiro (1), cozinheiro (5), padeiro (2), pizzaiolo (2), subchefe de cozinha (2) e sushiman (1). Os salários ficam entre R$ 1,1 mil e R$ 1,8 mil, mais benefícios.
Para se candidatar a qualquer uma dessas vagas, os interessados devem ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Empreendedores que desejam contratar trabalhadores também podem utilizar os serviços das agências. Além do acesso ao cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para isso, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba “Canal do Empregador”.
Projeto da Secretaria de Educação será transmitido pela TV Brasil em sinal aberto e ajudará alunos do ensino médio em todos as unidades da Federação
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON
O secretário de Educação, Leandro Cruz, destacou a qualidade do conteúdo oferecido aos estudantes da rede pública do DF | Foto: Álvaro Henrique/Secretaria de Educação
A Maratona Enem, uma das ações do projeto #PreparaEnemDF, ganhou alcance nacional nesta terça-feira (12). Os aulões ao vivo, oferecidos no canal EducaDF, mantido pela Secretaria de Educação no YouTube, agora entrarão na programação da TV Brasil – resultado de uma parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o Ministério das Comunicações.
O secretário de Educação, Leandro Cruz, destacou a qualidade do conteúdo oferecido aos estudantes da rede pública do DF. “Apesar de termos internet patrocinada para toda a rede pública do DF, a EBC e o Ministério das Comunicações nos estenderam as mãos e nos possibilitaram compartilhar esse conhecimento. Somente a TV no Brasil é o instrumento mais amplo que a internet”, enfatizou.
Quatro aulas serão televisionadas, sempre das 14h às 18h, nas seguintes datas: 14 e 21 de janeiro (quintas-feiras) e 16 e 23 de janeiro (sábados). Os conteúdos são repassados por professores. Na tela, durante a transmissão, vão aparecer QR Codes em que os estudantes poderão baixar materiais de apoio - como resumo teórico do assunto e resolução de questões.
Quatro aulas serão televisionadas, sempre das 14h às 18h, nas seguintes datas: 14 e 21 de janeiro (quintas-feiras) e 16 e 23 de janeiro (sábados). Os conteúdos são repassados por professores. Na tela, durante a transmissão, vão aparecer QR Codes em que os estudantes poderão baixar materiais de apoio – como resumo teórico do assunto e resolução de questões.
As transmissões pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) serão pela TV aberta ou a cabo, conforme a sintonia em cada estado, além do canal da TV Brasil no YouTube.
Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a parceria é relevante no cenário atual. “Nós sabemos que, ainda hoje, 20% da população não tem acesso à internet e 96% do Brasil têm TV. Então, significa que a TV Brasil vai poder chegar nesses brasileiros e gratuitamente. Essa parceria vem na hora certa”, enfatizou.
De acordo com o presidente da EBC, Glen Valente, a decisão foi tomada em apenas três dias. “Somamos todas as iniciativas para contribuir para o Brasil com conteúdo relevante, importante e significativo. Estamos aqui para prestar serviços e, neste momento, à educação”, disse.
O ministro da Educação (MEC), Milton Ribeiro, aproveitou a ocasião para também lembrar dos professores. Ele ressaltou que o órgão inscreveu 300 mil docentes e pessoas ligadas à educação em treinamentos para aulas on-line. “Muitos não estavam acostumados a dar aulas digitais. Eles tiveram que se reinventar e rever alguns conceitos de comunicação. Seguimos trabalhando nas duas pontas”, disse.
Preparação 2021
Para dar continuidade ao projeto de preparação dos estudantes para o Enem, o secretário de Educação do DF falou sobre os planos da pasta. “A ideia é fazer um grande vestibular. Em 2021, não vamos abandonar esses estudantes que, neste momento, estão concluindo o Ensino Médio. Então, vamos dar uma segunda oportunidade de uma nova preparação. Para este ano, o GDF, por meio da Secretaria de Educação, desenvolveu um extenso programa, o #PreparaEnemDF, que está à disposição de todos, inclusive para reverem aquelas aulas que já foram feitas ao vivo, no site da secretaria e no canal EducaDF”, esclareceu Leandro Cruz.
A secretária da Educação, Juventude e Esportes, do Tocantins, Adriana Aguiar, também participou do lançamento por meio de videoconferência e elogiou a mobilização do GDF, que, segundo ela, possibilita a união de todos os estados que estão vivendo o momento em comum da pandemia do novo coronavírus.
Também participaram do evento de lançamento da Maratona Enem na EBC, o secretário de Radiodifusão, Maximiliano Martinhão; o secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fábio Wajngarten; e Lucas Barreto, senador do Amapá.