sábado, 9 de janeiro de 2021

Opções seguras para visitar no DF

 


Estabelecimentos públicos de lazer e cultura seguem rígidos protocolos contra a disseminação do coronavírus

Parque da Cidade: 420 hectares bem no meio das asas do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

As máscaras de tecido se tornaram itens do vestuário. É comum andar com um recipiente de álcool gel na bolsa. O contato, até com as pessoas mais íntimas, é feito por chamadas de vídeo. A pandemia da Covid-19 mudou os hábitos e a rotina do mundo inteiro. Mas é possível se divertir mesmo com as medidas de restrição adotadas para evitar a disseminação do coronavírus.

O Distrito Federal tem diversas opções de lazer que as famílias podem aproveitar com segurança. Os estabelecimentos públicos que estão abertos ao público adotaram novos procedimentos sanitários para evitar aglomerações, manter o distanciamento e dar condições para que as pessoas mantenham a higiene.

Para ajudar os moradores e visitantes a descobrirem as riquezas do Distrito Federal, a Secretaria de Turismo (Setur) DF elaborou uma seleção de rotas: Rota Fora dos Eixos; do Cerrado; da Paz; Cultural; Náutica, Cívica e Arquitetônica, além do Guia do Turismo, um mapeamento de atrativos que são visita obrigatória para as crianças se divertirem pelos quatro cantos do DF.

“Brasília é uma cidade diferente de tudo que as pessoas imaginam e um destino turístico para todos os públicos; um museu a céu aberto com inúmeros atrativos ao ar livre, como o Lago Paranoá, a Torre de TV e o Parque da Cidade, com opções de lazer para toda a família”, destaca a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Com segurança e responsabilidade, o turismo no DF está retomando sua força, e o governador Ibaneis Rocha não tem medido esforços em ações para promover Brasília como destino, seguindo as normas de segurança recomendadas.”

No “novo normal” imposto pelo coronavírus, os horários de funcionamento sofreram alterações, uma lotação máxima foi estipulada e é preciso agendar hora por telefone ou pela internet para participar de algumas atividades. Mas o Jardim Zoológico, o Jardim Botânico, parques e museus estão de portas abertas para os brasilienses. Confira, abaixo, as dicas.

Zoo

Um dos principais espaços de lazer do Distrito Federal, o Jardim Zoológico de Brasília segue de portas abertas, mas de olho nas medidas sanitárias. Antes da pandemia, o local costumava atrair 4 mil visitantes por dia em um fim de semana normal, sem feriado. Agora, o Zoo trabalha com a capacidade de 1,5 mil visitantes dentro do parque ao mesmo tempo. À medida que as pessoas saem, os outros visitantes que aguardam na fila podem entrar.

O Zoológico funciona de quinta a domingo (e feriados), das 9h às 17h. A entrada no parque é permitida somente até as 16h, mas a bilheteria funciona até as 17h para a venda de ingressos destinados aos outros dias. São mais de mil bichos em exposição, inclusive espécies raras ou em extinção, que tornam a visita ao zoo mais do que especial.

Na próxima semana, o Jardim Zoológico vai retomar as visitas guiadas, com algumas adaptações por causa do coronavírus. A partir de segunda-feira (11), os interessados podem fazer o agendamento, e as visitas ocorrerão do dia 14 em diante. São cinco roteiros com objetivo de conhecer o trabalho da instituição que possibilitam interações supervisionadas com os animais.

As visitas podem ser feitas duas vezes por semana, à quintas e sextas. Somente grupos de seis a oito pessoas podem entrar, utilizando máscaras de proteção facial. O agendamento deve ser único: apenas uma pessoa marca horário para todo o grupo que respeitar o limite de pessoas estipulado. Os interessados devem mandar e-mail para deam@zoo.df.gov.br.

Visitação ao Zoológico de Brasília

  • Quinta a domingo e feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida somente até às 16h. Ingressos: R$ 5 (meia entrada) e R$ 10 (inteira).

Planetário

Após seis meses fechado, o Planetário já voltou a funcionar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Depois de seis meses fechado, o Planetário de Brasília voltou a funcionar em setembro do ano passado, em horário reduzido, das 9h às 17h e com outros protocolos sanitários de segurança, como aferição de temperatura, uso de máscaras e distanciamento.

Por enquanto, a cúpula está fechada e não há exibição de filmes. A operação do espaço está limitada única e exclusivamente à abertura dos salões expositivos. São três exposições: uma dos Correios, no térreo, chamada de Universo em Selos; a mostra permanente no primeiro andar e uma da Agência Espacial Brasileira, no subsolo, onde é possível ver réplicas dos foguetes lançados ao espaço em escala reduzida. O maior deles é o Veículo Lançador de Satélite (VLS), que tem tamanho real de 19 metros e, na exposição, mede 4 metros.

No primeiro andar, a exposição Universo Surpreendente traz fotos de galáxias e constelações e mostra roupas usadas por astronautas. Os espaços têm lotação máxima estipulada. O térreo comporta 15 pessoas ao mesmo tempo. No subsolo, o máximo é de dez pessoas e no primeiro andar podem ficar no máximo 20 pessoas juntas.

Visitação ao Planetário de Brasília

  • Terça a domingo, das 9h às 17h. Entrada gratuita.

Jardim Botânico

O Jardim Botânico tem, entre outras atrações, várias trilhas | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Todas as atrações do Jardim Botânico de Brasília estão abertas à visitação do público, que deve seguir as medidas para evitar a propagação da Covid-19. O parque está aberto de terça-feira a domingo das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 5 por pessoa, mas o acesso é gratuito para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50, mediante o uso de máscara de proteção facial. Dentro do local, é preciso estar atento e manter o distanciamento social.

O JBB tem seis trilhas que levam o visitante para o meio do Cerrado. A primeira delas é a Trilha Matter, asfaltada e com acessibilidade para deficientes físicos. Pode ser percorrida de carro. Começa na portaria principal, atravessando vários tipos de vegetação regional, passando pelo centro de visitantes e pelo anfiteatro, retornando à portaria por uma galeria formada por árvores de Cerrado denso.

Há também trilhas específicas para ciclistas e pedestres, com percursos de diferentes tamanhos, elevações e graus de dificuldade. Nesses percursos, é possível apreciar nascentes de córregos e, com sorte, encontrar um tamanduá, um tatu ou outro representante da fauna do Cerrado.

O Jardim Botânico ainda tem quatro jardins onde é possível contemplar espécies dos seis biomas brasileiros ou meditar em meio a uma vegetação tipicamente japonesa. O orquidário, os restaurantes e o parque infantil também estão abertos.

Visitação ao Jardim Botânico de Brasília

  • Terça-feira a domingo, das 9h às 17h. Ingresso: R$ 5 por pessoa.

Os parques

O Parque Ecológico de Águas Claras abre todos os dias | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

O DF tem parques em praticamente todas as regiões administrativas (RAs) com diversas atividades de lazer para a população. O mais conhecido é o Parque da Cidade, uma imensa área verde bem no meio das asas do Plano Piloto que ocupa uma área de 420 hectares (o equivalente a 4 milhões e 200 mil metros quadrados) e é maior que o famoso Central Park, em Nova York (EUA), que tem 320 hectares.

O Parque da Cidade tem atrativos para todas as idades, e todos estão abertos. São quadras de futebol de campo, de futebol de areia, beach tênis, quadras poliesportivas, de vôlei de concreto, vôlei de praia, futevôlei, frescobol, de vôlei de saibro e tênis de concreto, além de 49 churrasqueiras, seis parques infantis, cinco pontos de encontros comunitários (PECs), uma ciclovia e pista de cooper com circuitos de 4 km, 6 km e 10 km, e diversos quiosques para alimentação. O Parque Infantil Ana Lídia também está funcionando normalmente, das 8h às 20h.

Há uma série de parques ecológicos e recreativos abertos ao público. Também muito frequentado pela comunidade, o Parque Olhos d’Água, entre as quadras 413 e 414 Norte, funciona todos os dias. O portão principal fica aberto das 5h30 às 20h; os laterais, das 6h às 18h. Já Em Águas Claras, o parque ecológico abre todos os dias, das 5h às 22h.

 Visitação aos parques

Museus

Os museus de Brasília ficaram fechados durante seis meses por causa da pandemia do novo coronavírus. Decreto do governador Ibaneis Rocha estipulou que os espaços só podem funcionar das 9h às 17h e proibiu qualquer tipo de evento nas dependências que provoque aglomerações.

Museu da República

Conhecer a arquitetura do prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer já é um programa. Mas, além disso, quatro exposições estão em cartaz no Museu da República. Três vão até 14 de fevereiro, e uma delas, Orixás, termina no dia 31 deste mês. A intenção é provocar o olhar do público em relação à história da cultura africana brasileira por meio de obras como esculturas, pinturas e instalações.

O museu funciona em horário reduzido, de sexta-feira a domingo, das 10h às 16h. A capacidade máxima é de 30 pessoas, e, quando o local atinge esse limite, as portas são fechadas, o público forma fila e só entra quando alguém sai. O uso de máscaras é obrigatório, há álcool gel na entrada e os visitantes devem usar protetores para os calçados (propés) descartáveis.

Visitação ao Museu da República

  • Sexta, sábado e domingo, das 10h às 16h. Entrada gratuita.

Memorial dos Povos Indígenas

Depois de ficar fechado durante as semanas de Natal e de ano-novo, o Memorial dos Povos Indígenas já está de portas abertas. O museu é aberto ao público das 9h às 15h, às sextas, sábados, domingos e feriados. O memorial foi o último museu a voltar a funcionar depois do decreto do governador Ibaneis Rocha. Desde 23 de outubro do ano passado, é possível conhecer o acervo permanente do local, que mostra utensílios indígenas usados por diversas etnias brasileiras, como cocares, cestos e enfeites faciais.

A entrada é limitada a 20 pessoas por vez, a arena está fechada para visitação e o chão da área expositiva é higienizado todos os dias com água e água sanitária antes da abertura e após do encerramento da visitação. Além disso, há afericão de temperatura de todos os servidores e visitantes – pessoas com temperatura maior que 37,2C não podem entrar – e há oferta de álcool gel 70% para os visitantes, servidores e funcionários terceirizados. O uso de máscara de proteção facial também é obrigatório.

Visitação ao Memorial dos Povos Indígenas

  • Sexta, sábado, domingo e feriados, das 9h às 15h. Entrada gratuita.

Iluminação na Esplanada

Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília
Brasília Iluminada: até o dia 17, mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Ainda dá tempo de se encantar com luzes e a decoração de Natal montada na Esplanada dos Ministérios pelo GDF. O projeto Brasília Iluminada segue até o dia 17 e deve ser incluído nas opções de lazer de brasilienses e visitantes. Visitar os letreiros com as palavras “esperança”, “fé”, “saúde”, “paz”, “amor” e “superação” virou programa de fim de semana para as famílias do DF.

Ao todo, o projeto conta com mais de 400 mil metros quadrados de área enfeitada com árvores luminosas, sendo uma com 32 metros de altura; velas gigantes; cinco caixas de presentes, uma com 10 metros de altura; um presépio com 14 personagens em escala real, próximo à Catedral Rainha da Paz, ao lado de estandes com artesanato, e muitas luzes entre a Esplanada dos Ministérios e o Eixo Monumental.

As luzes tomam conta da Esplanada dos Ministérios e do Eixo Monumental, passando pela Praça e pelo Palácio do Buriti até chegar à Praça do Cruzeiro. A programação, que prevê shows de luzes diariamente, tem projeção acompanhada de música. As atrações musicais ficam por conta dos artistas locais, que sobem ao palco do Céu de Brasília, point cultural localizado na Praça do Cruzeiro.

Lei do RJ que dava desconto a idosos em medicamentos é inconstitucional

 


Prevaleceu o entendimento de que a norma gera desequilíbrio na política pública de fixação de preços e na regulação do setor, de competência da União.

08/01/2021 15h07 - Atualizado há

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade da Lei estadual 3.542/2001 do Rio de Janeiro, que concedia descontos de até 30% aos idosos para aquisição de medicamentos em farmácias no estado. O fundamento da decisão foi que, apesar de sua finalidade social louvável, a regra invade a competência da União para a regulação do setor e pode gerar desequilíbrios nas políticas públicas federais.

Equilíbrio econômico-financeiro

A decisão, por maioria de votos, foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2435, ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), concluído na sessão encerrada em 18/12 de 2020. Prevaleceu, no julgamento, o entendimento do ministro Gilmar Mendes de que a lei estadual extrapolou a sua competência supletiva e invadiu a competência da União para legislar sobre normas gerais de proteção e defesa da saúde, direito econômico e proteção do consumidor. O ministro explicou que, embora União e estados tenham competência comum para estabelecer políticas públicas de saúde, a previsão da norma estadual vai de encontro ao planejamento e à forma de cálculo estabelecida em nível federal para a definição do preço de medicamentos e para a formação de um equilíbrio econômico-financeiro no mercado farmacêutico.

Promoção da saúde

O ministro destacou que a comercialização de medicamentos no país é submetida a uma regulação restrita pela União, que impõe o preço máximo de fábrica (PF), ou seja, o valor máximo que fabricantes e distribuidores podem adotar na venda para farmácias e drogarias, o preço máximo de comercialização de medicamentos (PMC) aos consumidores e a margem de lucro permitida para ser acrescida ao preço de revenda pelos estabelecimentos. Segundo ele, as Leis 10.213/2001 e 10.742/2003 e as medidas provisórias que as antecederam estabeleceram regra geral sobre o mercado de fármacos e medicamentos que não só abarcam o consumo desses produtos como conferem acessibilidade a medicamentos e estimulam a concorrência do setor, com vistas à promoção e à proteção à saúde.

Regulação do setor

Mendes ressaltou que, embora sua finalidade social seja evidente “e até mesmo louvável”, por buscar, por meio do acesso a medicações necessitadas pela população idosa, dar maior grau de dignidade humana e maior efetivação do direito à vida e à saúde, a regra gera um desequilíbrio na política pública formulada pela União para a fixação de preços e a regulação da margem de lucros do mercado farmacêutico nacional, contrariando, portanto, as normas federais para o setor. Acompanharam esse entendimento os ministros Celso de Mello (aposentado), Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Ficaram vencidos as ministras Cármen Lúcia (relatora) e Rosa Weber e o ministro Edson Fachin. Não votaram os ministros Luiz Fux (impedido) e Nunes Marques, sucessor do ministro Celso de Mello, que já havia votado.

PR/CR//CF
Foto: Marcos Santos/USP Fotos

STF

Associação de delegados questiona criação da Superintendência de Polícia Científica do Tocantins

 


A ADPJ sustenta que a norma estadual cria duas classes de policiais civis, com subordinação a órgãos distintos.

08/01/2021 16h13 - Atualizado há

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6621) contra normas do Tocantins que tratam de cargos e da competência da Superintendência de Polícia Científica do estado. A ação foi distribuída ao ministro Edson Fachin.

A Lei estadual 3.461/2019 prevê que agentes de necrotomia, papiloscopistas e peritos oficiais passam a ter todas as prerrogativas de policial civil. No entanto, eles não são subordinados à Polícia Civil, mas à Superintendência de Polícia Científica, criada pelo Decreto estadual 5.979/2019. De acordo com a associação, as normas violam o artigo 144, parágrafo 4º, da Constituição Federal, que lista os órgãos destinados ao desempenho da segurança pública. A seu ver, o estado não pode criar uma Polícia Científica, por falta de previsão constitucional.

Ainda conforme a ADPJ, a norma cria duas classes de policiais civis na estrutura de Polícia Judiciária, porém subordinadas a diferentes órgãos: uns à Polícia Científica, e outros à Polícia Civil. A entidade argumenta que o perito oficial, o agente de necrotomia e o papiloscopista desempenham funções auxiliares à Polícia Civil, mas não se equiparam à categoria, submetendo-se a regime próprio.

Rito

Em vista da relevância da matéria e de seu significado para a ordem federativa e constitucional, o ministro Edson Fachin adotou o rito do artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999). Assim, solicitou informações ao governo e à Assembleia Legislativa do Tocantins, no prazo de dez dias. Em seguida, a Advocacia-Geral da União e a Procuradoria-Geral da República terão cinco dias para se manifestarem, sucessivamente.

RP/AS//CF

STF

Liminar impede União de requisitar insumos contratados pelo governo de SP para vacinação

 


Em sua decisão, o ministro Lewandowski explicou que a competência da União para coordenar o Plano Nacional de Imunização não exclui a atribuição dos estados para promover medidas de cuidados com a saúde e a assistência públicas.

08/01/2021 11h25 - Atualizado há

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para impedir que a União requisite insumos contratados pelo Estado de São Paulo – especialmente agulhas e seringas –, cujos pagamentos já foram empenhados, destinados à execução do plano estadual de imunização contra a Covid-19. A decisão se deu nos autos da Ação Cível Originária (ACO) 3463 e será levada a referendo do Plenário do STF.

Caso os materiais adquiridos pelo governo paulista já tenham sido entregues, a União deverá devolvê-los, no prazo máximo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O ministro Ricardo Lewandowski apontou que, nos termos da histórica jurisprudência do Supremo, a requisição administrativa não pode se voltar contra bem ou serviço de outro ente federativo, de maneira que haja indevida interferência na autonomia de um sobre outro.

O relator lembrou que, em caso semelhante, o ministro Luís Roberto Barroso, na ACO 3393, suspendeu ato por meio do qual a União requisitou cinquenta ventiladores pulmonares adquiridos pelo Estado de Mato Grosso junto a empresa privada. Na avaliação do ministro Ricardo Lewandowski, a falta de iniciativa do governo federal “não pode penalizar a diligência da administração estadual, a qual tentou se preparar de maneira expedita para a atual crise sanitária”.

Em uma análise preliminar, o relator levou em consideração que os produtos requisitados já foram objeto de contratação e empenho pelo governo paulista, visando ao uso nas ações de imunização contra a Covid-19 no estado. Segundo ele, a competência da União de coordenar o Plano Nacional de Imunização e definir as vacinas integrantes do calendário nacional de imunizações não exclui a atribuição dos entes federativos para adaptá-los às peculiaridades locais, no típico exercício da competência comum de que dispõem para cuidar da saúde e assistência pública.

Leia a íntegra da decisão

STF

Mega Sena sorteará hoje prêmio de R$ 8 milhões

 


Dezenas serão sorteadas no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo

Publicado em 09/01/2021 - 08:34 Por Agência Brasil - Brasília

O concurso 2.333 da Mega Sena sorteará hoje (9) cerca de R$ 8 milhões para apostas que acertarem as seis dezenas. O sorteio ocorre no Espaço Loterias Caixa, localizado no terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. 

A aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50.

Os jogos podem ser feitos até as 19h nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet.

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Dessa porcentagem, 35% são distribuídos entre os acertadores dos seis números sorteados; 19% entre os acertadores da quina; 19% entre os acertadores da quadra; 22% ficam acumulados e são distribuídos aos acertadores dos seis números nos concursos de final 0 ou 5; e 5% ficam acumulados para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final 0 ou 5, a chamada Mega da Virada.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira



Por Agência Brasil - Brasília

Avaí supera Brasil de Pelotas e segue sonhando com acesso à Série A

 


Vinícius Leite marcou o gol da vitória dos catarinenses fora de casa

Publicado em 08/01/2021 - 18:52 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

O Avaí levou a melhor fora de casa contra o Brasil de Pelotas, com vitória de 1 a 0 no Estádio Bento Freitas, em jogo válido pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o triunfo na cidade de Pelotas (RS), o time catarinense afastou qualquer risco de queda e anda tem probabilidade matemática de sonhar com o acesso à elite do futebol nacional.

Com os três pontos do triunfo, o Avaí chegou aos 47 e reduziu a distância para o G-4. Provisoriamente - a rodada só termina amanhã (9) à noite - ocupam a 7ª posição na tabela, a apenas cinco pontos separam os catarinenses dos primeiros quatro colocados na classificação geral. O Brasil de Pelotas segue , por enquanto, na 10ª  colocação, com 44 pontos.

Antes do duelo, ambas as equipes somavam 44 pontos,  separadas apenas por critérios de desempate. Os catarinenses estavam em 9º lugar, e os gaúchos, em 10º. Um detalhe que fez diferença no jogo foi a escalação do Avaí. Sem vencer há três jogos e preocupado com os 41 gols sofridos em 32 jogos, o técnico avaiano Claudinei Oliveira optou por escalar o time no esquema 3-5-2, com Alemão, Alan Costa e Betão na zaga. E o time praticamente não foi ameaçado na etapa inicial, e inclusive teve as melhores chances de abrir o placar.  

Aos dez minutos, Valdívia cruzou, o zagueiro gaúcho Héverton tirou e a bola caiu nos pés do centroavante Getúlio, que perdeu excelente oportunidade de balançar a rede.  Aos 16, o Avaí assustou de novo. Valdívia cobrou outro escanteio e o atacante Ronaldo mandou de cabeça para fora. Aos 37 minutos, foi a vez do volante catarinense Pedro Castro arriscar. Mesmo chutando fraco, a conclusão da entrada da área levou muito perigo ao gol do Rafael Martins. A única chance do Xavante foi aos 40 minutos. O goleiro Glédson, do Avaí ,não alcançou a bola e, depois de uma troca de passes, pintou a chance para o lateral-direito Felipe Albuquerque finalizar. O chute foi forte, mas para fora. 

O segundo tempo não foi muito diferente. Logo aos cinco minutos, o Avaí criou e perdeu outra chance: outra cabeçada de Ronaldo. Na sequência, o Brasil de Pelotas chegou com força. Novamente, o lateral-direito Felipe Albuquerque mandou forte, mas para fora. Aos 12, veio a expulsão. O meia Rafael Vinícius deu uma entrada forte no volante Ralf, do Avaí, e recebeu o cartão vermelho.

Aí, parecia que era só questão de tempo para sair o gol. Ele até que demorou um pouco, mas veio. Aos 38 minutos, o atacante Rômulo bateu forte depois de receber do lateral Edílson. No rebote do goleiro gaúcho, Vinícius Leite finalizou no ângulo e  marcou o único gol da partida.

Os dois times voltam a campo na próxima semana. O Xavante recebe o Juventude na terça-feira (12). O Leão da Ilha recebe o Vitória na quarta (13).

Edição: Cláudia Soares Rodrigues


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Série D: Aparecidense-GO e Mirassol-SP decidem vaga na Série C

 


Paulistas miram volta e goianos buscam participação inédita na Série C

Publicado em 09/01/2021 - 07:00 Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

O duelo entre Aparecidense-GO e Mirassol-SP decide o primeiro time promovido à Série C de 2021 e, por tabela, classificado às semifinais desta edição da Série D do Campeonato Brasileiro. A bola rola neste sábado (9) a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO), com transmissão ao vivo da TV Brasil

primeiro duelo, há uma semana, em Mirassol (SP), foi melhor para o time da casa, que venceu por 2 a 1 no estádio José Maria de Campos Maia, o Maião. Os goianos abriram o placar com o meia Rodriguinho, mas o zagueiro Rayro (contra) e o atacante João Carlos viraram para o Leão do interior paulista, que tem a vantagem do empate neste sábado. Ao Camaleão, só uma vitória por dois ou mais gols de diferença interessa. Caso o clube de Aparecida de Goiânia vença por um gol de saldo, a decisão será nos pênaltis. 

Os times chegam com força quase máxima para o jogo decisivo do confronto pelas quartas de final. Na Aparecidense, o meia Washington testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) e é o único desfalque. Como ele vinha sendo reserva, a expectativa é que o técnico Thiago Carvalho mantenha a base do primeiro duelo, com Tony; Rafael Cruz, Renato, Ícaro e Rayro; Bruno Henrique, Rodriguinho e Albano; Erik Bessa, Uederson e Alex Henrique.

Já no Mirassol, a ausência é do lateral Luiz Henrique, que recebeu o terceiro amarelo na partida de ida e está suspenso. O time paulista, porém, tem a volta do atacante Fabrício Daniel, artilheiro do Leão no campeonato, com nove gols. O técnico Eduardo Baptista deve mandar a campo: Jeferson; Vinícius, Danilo Boza, Heitor e Moraes; Alisson (Igor Henrique), Daniel e Cassio Gabriel (Rafael Tavares); Netto; Lucas Silva e Fabrício Daniel.

A campanha das equipes é bem parecida até o momento. Ambas somaram 35 pontos desde a estreia, com dez vitórias, cinco empates e quatro derrotas. A Aparecidense tem o ataque mais positivo da Série D com 42 gols, enquanto o Mirassol possui a segunda defesa menos vazada entre os oito times que estão nas quartas de final, com 13 gols sofridos, atrás somente do Novorizontino (nove).

Subir de patamar nacional seria algo inédito para os dois times. Os paulistas já estiveram na Série C em 1995 e 2008, mas na ocasião em que a terceira divisão era o último nível do Brasileiro. Com o surgimento da Série D, em 2009, o Leão bateu na trave em 2011, quando perdeu o acesso para o Oeste, justamente nas quartas de final.

Os goianos, por sua vez, tentam chegar à Série C pela primeira vez após oito participações na quarta divisão nacional. A campanha na atual edição é a melhor da história do clube na Série D. Em 2013, o Camaleão caiu nas oitavas de final, ao ser desclassificado devido a uma invasão de campo do massagista do time, que interferiu em um lance de possível gol do Tupi-MG, no duelo de volta entre as equipes, em Juiz de Fora (MG). A partida estava empatada em 2 a 2 e o resultado levava a Aparecidense à fase seguinte.

Edição: Gustavo Faria


Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Covid-19: mortes sobem 11% na semana do ano-novo, diz ministério

 


Casos ficaram estáveis, com oscilação de -1%, segundo boletim

Publicado em 08/01/2021 - 19:50 Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

Na semana do ano-novo, as mortes por covid-19 aumentaram 11% e os casos ficaram estáveis, com oscilação de -1%. Com isso, a curva de óbitos, que havia apresentado queda na semana do Natal, voltou a subir.

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, foram registradas 4.930 mortes, contra 4.439 na semana anterior. A média diária de óbitos no período ficou em 704. Já na semana anterior, do Natal, o índice foi de 634.

Os dados estão no Boletim Epidemiológico da Covid-19 mais recente do Ministério da Saúde, divulgado ontem (7). O documento traz um balanço da semana epidemiológica 53, de 27 de dezembro a 2 de janeiro.

Gráfico mostra a evolução epidemiológica da covid-19 no Brasil.


Os novos casos confirmados na semana epidemiológica 53 totalizaram 250.599. O montante representou uma variação negativa leve em comparação com a semana epidemiológica 52, quando o Boletim Epidemiológico registrou 252.651 novos diagnósticos positivos notificados. A média móvel na semana 53 foi de 35,8 mil, contra 36.093 da semana anterior.

A semana 53 possuiu uma particularidade, com o último dia do ano, o 1º de janeiro e um sábado (2). Geralmente aos feriados e fins de semana a alimentação dos dados é menor, pela existência de menos pessoas para processar as informações enviadas pelas unidades de saúde.

Gráfico mostra a evolução epidemiológica da covid-19 no Brasil.

Estados

Em relação ao número de infecções, oito Unidades da Federação tiveram redução na semana do ano-novo, sete ficaram estáveis e doze tiveram aumento. Na semana anterior, 21 estados haviam apresentado queda nos casos.

As reduções mais intensas ocorreram em Rio Grande do Norte (-31%), Roraima (-29%) e Paraná (-25%). Já os maiores aumentos se deram no Amapá (81%), Ceará (76%) e Acre (39%).

Já no tocante às mortes, oito estados experimentaram diminuição, cinco ficaram estáveis e catorze apresentaram elevação em relação ao balanço da semana anterior.

As quedas mais efetivas aconteceram em Goiás (-39%), Mato Grosso (-34%) e no Pernambuco (-20%). Já os acréscimos mais representativos foram registrados no Roraima (1300%), Amazonas (57%) e em Rio de Janeiro (56%).

A interiorização das mortes sofreu um leve revés. Os óbitos registrados em cidades do interior representaram, na semana epidemiológica 53, 52%, contra 48% nas regiões metropolitanas. Na semana anterior essa proporção estava em 56% para as primeiras e 44% para as segundas.

Edição: Bruna Saniele



Por Jonas Valente - Repórter Agência Brasil - Brasília

Covid-19: Brasil passa de 8 milhões de casos acumulados

 


Diagnósticos positivos da doença foram mais de 53 mil em um dia

Publicado em 08/01/2021 - 19:28 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O Brasil ultrapassou os 8 milhões de casos de covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 52.035 novos diagnósticos positivos da doença e, com isso, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 8.013.708.

Boletim diário do Ministério da Saúde atualiza números da pandemia de covid-19.
Boletim diário do Ministério da Saúde atualiza números da pandemia de covid-19. - Divulgação/Ministério da Saúde

A marca está na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta sexta-feira (8). O balanço é feito a partir de informações coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

O número de mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus está em 201.460. Em 24 horas, foram registrados mais 962 óbitos. Ontem (7) o país bateu a marca de 200 mil vidas perdidas para a covid-19, com o total de 200.498 de óbitos. Ainda há 2.577 mortes sendo investigados por equipes de saúde.

Há 697.774 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.114.474 pessoas já se recuperaram da doença.

Estados

Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo aparece em primeiro lugar, com 48.029 óbitos. Em seguida, vêm os estados do Rio de Janeiro, com 26.480 mortes, de Minas Gerais, com  12.469; do Ceará, com 10.122); e de Pernambuco, com 9.789.

As unidades da Federação com menor número de óbitos por covid-19 são Roraima, com 793 óbitos; Acre, com 823; Amapá, com 962; Tocantins, com 1.263; e Rondônia, com 1.899.

Edição: Nádia Franco


Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

Dólar fecha em R$ 5,41 e tem maior ganho semanal em sete meses

 


Bolsa volta a bater recorde embalada por mercado internacional

Publicado em 08/01/2021 - 19:11 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Em mais um dia de força da moeda norte-americana, o dólar fechou com pequena alta, mas acumulou o maior ganho semanal em sete meses. A bolsa de valores voltou a bater recorde, em mais uma sessão marcada pelo ingresso de capitais externos.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (8) vendido a R$ 5,416, com alta de R$ 0,018 (+0,32%). A divisa chegou a cair 1,4% durante a manhã, chegando a ser vendida a R$ 5,32, mas não sustentou a queda. Durante a tarde, a cotação voltou a subir, até ultrapassar a barreira de R$ 5,40 nas duas horas finais de negociação.

Com o desempenho de hoje, o dólar encerrou a primeira semana de 2021 com valorização de 4,34%. Esse foi o maior ganho desde a semana de 15 a 19 de junho, quando a cotação tinha subido 5,41%.

Diferentemente da volatilidade do câmbio, o mercado de ações teve mais um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou a sexta aos 125.077 pontos, com alta de 2,2%. O indicador voltou a bater recorde, impulsionado pela liquidez no mercado internacional.

A entrada de investidores externos na bolsa pode estar impulsionando o dólar. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) em 2% ao ano, no menor nível da história e abaixo da inflação estimada em 4,3% em 12 meses, o real tornou-se uma moeda barata para fazer hedge (proteção cambial).

Estrangeiros que compram ações ou outros ativos financeiros também compram dólares para cobrir eventuais prejuízos em reais que tomem em outros investimentos. Isso pressiona para cima o câmbio no início de ano.

* Com informações da Reuters

Edição: Fábio Massalli


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília