sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Centro de Juventude do DF oferece cinco cursos e oficinas

 


As atividades são virtuais, gratuitas e têm início entre os dias 11 e 18 deste mês

O ano de 2020 trouxe intensas mudanças e adaptações nas unidades do Centro de Juventude do DF: a pandemia do coronavírus fez com que as atividades presenciais fossem suspensas para segurança de todos e adaptadas para a modalidade online.

Os desafios foram muitos, mas as conquistas e ampliação dos atendimentos de jovens do Distrito Federal foram igualmente grandiosas.

Dando continuidade às atividades e serviços oferecidos pelos Centros, em 2021 a retomada de atividades vem com novidades: novas modalidades da oficina de culinária, mais um módulo inicial das atividades de teatro e cursos profissionalizantes, sendo um de assistente administrativo e início inédito do curso profissionalizante em empreendedorismo digital.

Para o secretário de Juventude do Distrito Federal, Kedson Rocha, as mudanças ocorridas em de 2020 foram desafiadoras, porém valiosas.

“Olhar para o trabalho que foi realizado nos centros da Juventude do ano de 2020 mesmo em meio a todos os desafios, nos motiva a continuar em frente buscando viabilizar aos jovens do DF oportunidades de aprendizado, crescimento e trabalho. Nossos professores dos CJs têm sido verdadeiros desbravadores ao se reinventarem para que os jovens atendidos pudessem continuar em frente mesmo durante a pandemia”, avalia.

Mesmo com todas as restrições e desafios impostos pela pandemia, mais de 300 jovens participaram das oficinas oferecidas pelos CJs em 2020, além dos que ingressaram no Curso Profissionalizante de Cuidador de Idoso e daqueles que participaram das rodas de conversas e demais atividades ofertadas.

As inscrições para as atividades do CJ são feitas no site do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap) – Agência de Transformação Social. Todos os cursos e oficinas ministrados no CJ são gratuitos e terão emissão de certificados para aqueles que concluírem pelo menos 75% das atividades propostas.

Os requisitos para participação são: ter entre 15 e 29 anos, residir no Distrito Federal e possuir recursos necessários para realização do curso à distância.

Cozinha de Sucesso: faça e venda

Com uma abordagem dinâmica e ministrada pelo instrutor cultural e chef de cozinha Eduardo Henrique, a oficina apresenta uma nova proposta ao Centro de Juventude do DF ao promover conteúdo aos jovens que pensam em empreender no ramo da culinária.

Em 2020 195 jovens participaram e foram certificados pela oficina que já está em sua 6ª edição. Cada módulo terá foco específico, seja na panificação ou nas receitas fit e light. Ambas abordarão temas como marketing, precificação, delivery, técnicas básicas de cozinha, de higiene, informações sobre embalagens, além de receitas que fazem sucesso e são facilmente comerciáveis.

Teatro

Esta oficina oportuniza o desenvolvimento de habilidades para lidar com os desafios, transformando-os em potencialidades para pensamento coletivo e para assumir o protagonismo na juventude.

Com quatro módulos, a atividade é um sucesso entre os jovens e promove integração e engajamento constante dos participantes. No último ano, 165 participantes concluíram os exercícios propostos pelo professor Adilson Diaz, resultando na apresentação de 5 mostras virtuais de teatro.

Assistente administrativo

Atividade que oferece formação profissional em assistência na área administrativa de uma empresa, auxiliando na rotina empresarial, no controle de gestão financeira, na organização de arquivos, na gerência de informações e na revisão de documentos. O curso vem sendo ofertado no CJ desde 2017 e já formou 433 jovens com o objetivo de inseri-los no mercado de trabalho.

Empreendedorismo digital

Oferta inédita no Centro de Juventude, a demanda deste curso veio em resposta às necessidades da juventude que ficaram ainda mais evidentes com a adaptação de muitas atividades para o universo virtual.

A formação em empreendedorismo digital promove uma jornada para a abertura do próprio negócio com pouco ou zero custo, exercitando criatividade, noções de finanças, vendas, fluxo de caixa, criação da marca própria e comunicação

Oferta de oficinas e cursos profissionalizantes na modalidade virtual

  • Início: Entre os dias 11 e 18.
  • Carga horária: 30 horas para oficinas e 200 horas para cursos profissionalizantes. Ambas as atividades emitem certificados.
  • Plataformas de acesso às atividades: Zoom e Moodle.
  • Requisitos: ter entre 15 e 29 anos, residir no DF e possuir recursos necessários para realizar o curso a distância.
  • Link para inscrição: iecap.org.br/2020,

* Com informações da Secretaria de Juventude (Sejuv)  


AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF alcança a marca de mil licenciamentos

 


Ações ligadas ao meio ambiente registram o melhor resultado da história no Distrito Federal

Pavimentação da VC-317: obra está entre os destaques nas expedições de licenças ambientais | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

O ano de 2021 começa com um registro importante para o Brasília Ambiental. A Superintendência de Licenciamento (Sulam) do órgão ultrapassou mil licenças e autorizações ambientais no biênio 2019/2020. Nos primeiros dois anos da atual gestão, o instituto superou a marca de administrações anteriores no mesmo período.

“É um importante marco para o órgão, pois representa que, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, o corpo técnico do Brasília Ambiental tem avançado nas entregas, sempre pontuando pelo aspecto sociojurídico de sustentabilidade ambiental”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.

“Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, o corpo técnico do Brasília Ambiental tem avançado nas entregas, sempre pontuando pelo aspecto sociojurídico de sustentabilidade ambiental”Cláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental

“A marca é simbólica, mas reflete o trabalho, o profissionalismo e a dedicação de todos que se empenharam para fazer com que as análises fossem mais assertivas e o ritmo de trabalho permanecesse elevado”, aponta o superintendente da Sulam, Alisson Neves.

O gestor ainda reforça a importância de outras ações realizadas pelo órgão para desburocratizar e acelerar o processo, aumentando o fluxo de trabalho na tramitação dos processos internos e garantindo a segurança técnica e legal necessária para as deliberações. “Hoje temos o sistema Urutau, desenvolvido por servidores do instituto sem nenhum financiamento, e que, além de nos permitir fazer o acompanhamento dos números, também garante a transparência dos resultados para o cidadão”, pontua.

Licenciamentos

Além da produção de instruções normativas (INs), que organizaram a área inclusive para lidar com a pandemia, a Sulam garantiu a diminuição do passivo de processos de postos de combustíveis, mineração de pequeno e médio porte, avicultura, agroindústria, turismo rural, suinocultura, irrigação (pivô central), obras do governo e Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Unidade de Tratamento de Chorume | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Destaca-se ainda a expedição de licenças ambientais para obras públicas e privadas – como a pavimentação da Rodovia VC-371, estação de tratamento do chorume do Aterro Sanitário de Brasília, sistema de drenagem pluvial da Região Administrativa de São Sebastião e de Santa Maria, construção de ponte sobre o Córrego Samambaia e ampliação da capacidade viária da DF-003 no trecho compreendido entre o Viaduto do Torto e o do Colorado.

Construção da ponte sobre o Córrego Samambaia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo obrigatório pelo qual o Brasília Ambiental avalia e delibera sobre localização, instalação, ampliação e operações de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras – bem como aquelas atividades que, de alguma forma, possam causar degradação ambiental –, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Com informações do Brasília Ambiental


Senado participa do processo de vacinação desde o início da pandemia

 


Elisa Chagas | 08/01/2021, 10h50

Ao longo de 2020, o Senado se envolveu ativamente na discussão sobre a compra e produção de vacina contra a covid-19. Em dezembro, a Casa aprovou a medida provisória que viabiliza recursos para a sua produção. A MPV 994/2020 resultou na Lei nº 14.107 de 2020, que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Em novembro, o presidente da Mesa do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, prorrogou por 60 dias a medida provisória que libera R$ 2,5 bilhões para para o Ministério da Saúde e assegura a entrada do Brasil no projeto Covax Facility, uma aliança internacional que pretende garantir o acesso dos países a uma vacina contra o coronavírus. A MP 1.004/2020 destina a verba ao Fundo Nacional de Saúde, na forma de créditos extraordinários. O aporte exigido para a adesão ao Covax Facility será usado para custear a compra de vacinas, eventuais tributos e custos operacionais do programa.

Já a Medida Provisória 1.003/2020, que autoriza o Brasil a aderir ao consórcio Covax Facility, deve ser apreciada em fevereiro de 2021. Se aprovada, o país vai ter mais facilidade de acesso a um portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em fase de análise. 

Outra MP que pode ser analisada pela Casa abre crédito extraordinário de R$ 20 bilhões em favor do Ministério da Saúde para a compra de vacinas e imunização da população (MP 1.015/2020). Ainda que precise de aprovação do Congresso, a medida provisória entrou em vigor imediatamente e os recursos já estão disponíveis para a compra de vacinas, seringas, agulhas e para a logística e comunicação necessários para a vacinação.

Em entrevista à Agência Senado, o senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da comissão do Congresso que acompanha as medidas do governo federal de enfrentamento à pandemia, afirmou que a atitude do governo de disponibilizar R$ 20 bilhões para vacina foi fruto de pressão.

— Durante todo o ano trabalhamos justamente esse acompanhamento. Nós ouvimos todos os setores, fundações e institutos relacionados a produção de vacina no Brasil. Ouvimos também associações da área de imunologia. Esse foi um clamor não só de senadores e deputados, mas também da sociedade civil. Esse é o grande anseio do povo brasileiro, a grande esperança — disse Confúcio Moura.

Em janeiro deste ano, em mais uma tentativa de dinamizar o processo, o governo editou medida provisória que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP 1.026/2021 vai possibilitar a compra em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a MP flexibiliza normas de licitação, possibilitando que as partes estabeleçam termos contratuais sobre eventual pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda do valor antecipado, hipóteses de não penalização da contratada, bem como outras condições indispensáveis para obter o bem ou assegurar a prestação do serviço. A matéria ainda precisa ser analisada pelo Congresso.

A MP já permitiu a aquisição, pelo Ministério da Saúde, de um lote da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan. Na quinta-feira (7), o instituto anunciou que a CoronaVac presentou eficácia de 78% em testes contra a covid-19 e evitou 100% dos casos graves da doença. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no país, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

O ministério anunciou assinatura de contrato com o Butantan para adquirir até 100 milhões de doses para o ano de 2021. A previsão para o início da vacinação é dia 25 de janeiro, no estado de São Paulo.

Aprovado

Entre os projetos de lei apresentados pelos senadores, o Plenário aprovou por unanimidade o PL 4.023/2020, que determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja priorizado na aquisição e distribuição de vacinas contra a covid-19 até que a meta de cobertura nacional da imunização seja alcançada. De autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o projeto foi enviado para a Câmara dos Deputados.

De acordo com o texto, o governo deverá regulamentar a melhor forma de priorizar grupos vulneráveis no programa de imunização. O projeto determina ainda que informações sobre a distribuição das doses de vacina e a transferência de recursos federais para o programa de imunização devem ser disponibilizadas em site oficial.

Para o relator da matéria, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), uma futura vacinação deve seguir, em linhas gerais, a sistemática já adotada para outras vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

"O projeto pode conferir maior transparência e dar mais publicidade ao processo de seleção de grupos populacionais prioritários para a vacinação, o que é relevante e oportuno no cenário atual”, diz Nelsinho no relatório. 

Não apreciados

Além da compra de vacinas, a obrigatoriedade da imunização também foi discutida na Casa. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) apresentou projeto que prevê penas para quem não se vacinar ou não levar os filhos para vacinar (PL 5.555/2020). 

De acordo com o texto, quem se omitir sem justa causa, na condição de pais ou responsáveis legais, à vacinação obrigatória de criança ou adolescente, em situação de emergência de saúde pública, a pena prevista é de reclusão, de um a três anos. Quem deixar de se submeter, sem justa causa, à vacinação obrigatória; e criar, divulgar ou propagar, por qualquer meio, notícias falsas sobre as vacinas do programa nacional de imunização ou sobre sua eficácia, a pena é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.

— A saúde é um bem coletivo e quando um grupo de pessoas deixa de se vacinar, toda a comunidade pode ser afetada e o sistema de saúde sobrecarregado, geralmente drenando recursos que poderiam ser utilizados em ações que não são cobertas por vacinas. Além disso, o Supremo Tribunal Federal julga ser válido o dispositivo da Lei 13.979 [de 2020], que obriga a vacinação contra a covid-19. O nosso PL é mais amplo, não tratando apenas da pandemia pela qual estamos passando, mas de todas as campanhas de vacinação que já se provaram eficazes pelo bem da saúde pública — afirmou o senador. 

Já a senadora Leila Barros (PSB-DF) protocolou o PL 5.449/2020, que busca reduzir possíveis judicializações e responsabilizações pessoais de gestores responsáveis pela vacina. Além disso, o projeto inclui a agência do Reino Unido, em fase de separação do Bloco Europeu, no rol de agências cujas autorizações possam ser reconhecidas e aplicadas no Brasil. 

Leila também apresentou medida que estabelece condições diferenciadas de produção ou fornecimento no mercado nacional de medicamentos, fármacos e vacinas, nos casos em que a testagem clínica do produto ocorra no Brasil (PL 4.338/2020).

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) apresentou projeto que torna obrigatória a cobertura da vacina pelos planos de saúde (PL 3.987/2020).

Já a senadora Rose de Feitas (Podemos-ES) pede que a distribuição de vacinas e seu cronograma de administração sejam definidos de maneira transparente e baseados em critérios técnicos, priorizando pessoas dos grupos de risco e localidades mais vulneráveis. 

O PL 4.621/2020 também determina que os procedimentos de autorização para a produção, importação, distribuição e comercialização de vacinas e insumos necessários à fabricação sejam simplificados.

Foi apresentado ainda projeto que dispõe sobre a elaboração do Plano Nacional de Imunização (PNIC19). O PL 5.454/2020, cujo primeiro signatário foi o senador Humberto Costa (PT-PE), determina que o plano deve garantir a vacinação para toda a população brasileira.

Os projetos acima ainda não foram analisados pelo Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CoronaVac é 100% eficaz para evitar casos graves de covid-19, anuncia Butantan

 


08/01/2021, 09h17

O Instituto Butantan divulgou na quinta-feira (7) resultados do teste de eficácia da vacina CoronaVac conduzido no Brasil. Nenhum dos 12.476 profissionais de saúde que participaram do estudo teve covid-19 em sua forma grave ou moderada e não foi registrada nenhuma morte ou internação hospitalar. Entre os casos leves, a proteção da vacina foi de 78%. Para os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Zenaide Maia (Pros-RN), os resultados dão esperança aos brasileiros. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Eleição da Mesa do Senado será presencial, esclarece Presidência

 


Da Redação | 07/01/2021, 20h22

A Presidência do Senado, por meio de sua Assessoria de Imprensa, esclareceu nesta quinta-feira (7) que a eleição para a Mesa do Senado será presencial. O procedimento obedecerá o que dita o Regimento Interno da Casa, que prevê, expressamente, a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope. A seguir,a íntegra da nota.

A Presidência do Senado Federal esclarece que, diferentemente do que chegou a ser noticiado pela imprensa, a eleição para a Mesa do Senado Federal será presencial, conforme dita o Regimento Interno da Casa, que prevê, expressamente, a votação por meio de cédulas em papel inseridas em envelope.

Saliente-se que esse tema já foi discutido em questão de ordem no Plenário do Senado Federal em fevereiro de 2019, ocasião em que foi decidido que a norma regimental relativa ao processamento da votação por cédulas impressas era de observância obrigatória.

Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

PT pede ao TSE investigação de declaração de Jair Bolsonaro sobre fraude eleitoral

 


Da Redação | 07/01/2021, 19h00

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) solicitou investigação sobre a declaração de Jair Bolsonaro desta quinta-feira (7). O presidente da República declarou que “se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos”. O partido deu entrada com representação acionando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que investiguem o presidente em razão da ameaça.

Para o PT, Jair Bolsonaro voltou a levantar dúvida sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro, após invasão na sede do Legislativo americano para interromper a confirmação da eleição presidencial nos Estados Unidos. A ação pede que “se instaure o devido processo administrativo para que se apure fatos constantes da declaração do presidente da República e, caso verificada a sua improcedência, sejam tomadas as ações necessárias para eventual responsabilização penal, por improbidade administrativa e civil do presidente”.

O documento foi assinado pelo senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT no Senado; pela presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR); e pelo deputado Ênio Verri (PR), líder da bancada do PT na Câmara.

“Não se pode admitir, ou sequer pressupor, que se trata de simples e direta leviandade promovida pelo presidente da República, porque isso atenta contra a própria instituição da Justiça Eleitoral e a democracia, caso contrário, nos parece caracterizar conduta passível de responsabilização”, afirmam.

Democracia

Nas redes sociais, os senadores criticaram a fala do presidente, classificada como "ameaça à democracia" e pressionaram as instituições a reagir.

Para Fabiano Contarato (Rede-ES), as instituições precisam se preparar para o maior de seus testes, em 2022. “Resistir aos atentados dos detratores da República. Ninguém assumirá a Presidência [da República] sem votos. É preciso repelir, desde já, qualquer manobra golpista: a democracia prevalecerá”.

O senador Humberto Costa (PT-PE) reforçou que Bolsonaro não surpreende mais ninguém ao “insistir numa narrativa de fraude eleitoral que não se sustenta. Ele vai seguir torturando a democracia no pau de arara até 2022 e com a declaração de hoje, deixa clara sua vontade de execução do regime, caso não consiga o que quer”, disse.

Já para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o que aconteceu nos EUA “foi uma demonstração do que ocorre quando “líderes” tentam se utilizar de ferramentas democráticas para atingir a democracia”. O senador observou a existência de direitos e garantias asseguradas pelo Congresso Nacional e através da Rede Sustentabilidade, e a confiança no compromisso das Forças Armadas com a República.

“Nossa Constituição foi conquistada a duras penas e representa a vontade do povo no poder. Não é qualquer lacaio que mudará isso. Não vamos aceitar ameaças! Diferente dele, Jair Bolsonaro, conhecemos os direitos do povo e os pilares da democracia. Utilizaremos de todos os meios legais para impedir qualquer tipo de ataque às nossas instituições”, publicou o senador.

“Se o presidente da República, eleito legitimamente através do voto de milhares de brasileiros, tem alguma prova de fraude eleitoral no sistema brasileiro que ele as apresente. É inconcebível fustigar e ameaçar a democracia e as eleições brasileiras com ilações”, declarou Eliziane Gama (Cidadania-MA).

A senadora reforçou que o Tribunal Superior Eleitoral e todos os servidores que atuam nas eleições conseguiram tornar as eleições brasileiras um modelo para o mundo. “Esse sistema auditado e fiscalizado permanentemente não pode ser alvo de ataques sem provas, apenas como mote para ameaça à democracia”, defendeu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senador quer convocação do Congresso para debater estado de calamidade

 


Da Redação | 07/01/2021, 18h19

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou na quarta-feira (6) requerimento em que solicita a convocação de sessão legislativa extraordinária do Congresso Nacional para debater a prorrogação do estado de calamidade pública e do auxílio emergencial e o processo de vacinação no país. O estado de calamidade pública, decretado em março, terminou em 31 de dezembro e o fim da vigência dificulta a destinação de recursos para políticas de assistência social e ações emergenciais na saúde e no setor produtivo.

Para o senador, o Congresso precisa se posicionar para garantir condições de enfrentamento à crise e proteção social mínima à parcela da população que se encontra mais vulnerável. Ele lembra que a crise decorrente da covid-19 não parece estar próxima do fim. “Não se pode aceitar o fim formal do estado de calamidade se a calamidade continua. Não podemos nos abster sobre um tema fundamental como a imunização da população”, alerta o senador no requerimento.

O recesso parlamentar do fim do ano vai de 23 de dezembro a 1° de fevereiro, mas a Constituição traz a possibilidade de convocação extraordinária, pela maioria dos membros das duas Casas legislativa em caso de urgência ou interesse público relevante. Para o senador, essa é justamente a situação em que o país se encontra.

“Consideramos urgente e de relevante interesse público a deliberação de matérias que tratem da prorrogação do estado de calamidade pública, bem como do auxílio emergencial. Também parece-nos urgente a definição da universalização das vacinas contra a covid-19, bem como de critérios para sua distribuição. De fato, infelizmente, a pandemia não acabou e a imunização completa da população tende a demorar alguns meses, especialmente se não forem estabelecidos os critérios adequados para tal”, argumenta.

Gastos

O reconhecimento do estado de calamidade pública permitiu ao governo aumentar o gasto público e descumprir a meta fiscal prevista para 2020, quando o Orçamento já admitia deficit fiscal de até R$ 124,1 bilhões nas contas públicas. Em razão dos gastos com a pandemia, o deficit passou para R$ 831 bilhões. Com essa liberdade de gastar, o governo ampliou despesas com o programa Bolsa Família, garantiu o repasse de recursos para pagamento do auxílio emergencial (extinto com o fim do decreto) e direcionou valores extras para compra de medicamentos e insumos.

Com o esgotamento do prazo do decreto, o chamado Orçamento de Guerra, previsto para terminar com o estado de calamidade pública, também perdeu sua validade a partir do dia 1º de janeiro. Com esse regime fiscal extraordinário, o Banco Central pôde comprar títulos de empresas privadas no mercado secundário (o objetivo seria garantir liquidez ao mercado de capitais). Além disso, o regime permitiu processos mais rápidos para compras, obras e contratações de pessoal temporário e serviços.

Projetos

No requerimento, ainda sem número, o senador lista vários projetos já apresentados na Câmara e no Senado para tratar da prorrogação do estado de calamidade pública, do auxílio emergencial, e da universalização do acesso às vacinas contra a covid-19.

No Senado, entre os projetos de decreto legislativo (PDL) que tratam da prorrogação do estado de calamidade estão os PDLs 545/2020, 560/2020, 565/2020 e 1/2021. Alessandro Vieira também citou projetos de lei que tratam do auxílio emergencial: PL 2.825/2020, PL 2.928/2020 e PL 5.495/2020.

Para o senador, a aprovação do auxílio emergencial foi um passo correto e essencial de primeira reposta à crise, mas os prejuízos econômicos se estendem e, por isso, é necessário prorrogar o prazo inicialmente previsto. “Não podemos cogitar subitamente retirar das famílias a renda que garantimos”, diz o senador no requerimento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores lamentam a morte do cantor e compositor Genival Lacerda

 


Da Redação | 07/01/2021, 18h17

Senadores lamentaram nesta quinta-feira (7) a morte do cantor e compositor paraibano Genival Lacerda. O artista estava internado desde o dia 30 de novembro em Recife. Considerado um dos ícones do forró, Genival morreu nesta quinta-feira (7), aos 89 anos, em decorrência da covid-19. A prefeitura de Campina Grande (PB), cidade onde nasceu, decretou luto de três dias. 

No dia 4 de janeiro, Genival apresentou piora em seu quadro de saúde. Na última quarta-feira (6), a família do artista começou uma campanha de doação de sangue para o cantor. Em maio do ano passado, Genival havia sido internado por conta de um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a assessoria do cantor, ele será sepultado em Campina Grande. 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, emitiu nota de pesar pela morte do músico e relembrou momentos em que esteve com o cantor. "Em 2019, tive o prazer de estar com ele no Maior São João do Mundo, em Campina Grande, na Paraíba.", escreveu em nota. "Em nome do Senado Federal, externo meu mais profundo sentimento de pesar pela partida do 'Rei da Muganga', o forrozeiro da alegria, o grande paraibano Genival Lacerda", finalizou.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que recebeu com tristeza a notícia da morte do cantor. “Artista genuinamente nordestino, Genival era o forrozeiro autêntico, no ritmo e nas letras recheadas de humor inteligente e provocativo. Impossível ouvi-lo sem despertar um riso.”, declarou. “Sua música e sua imagem ficarão na lembrança de milhões de fãs e admiradores do seu estilo inconfundível.”, completou. 

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) enviou condolências à família e aos fãs de Genival. “O Nordeste amanheceu triste. Morre o paraibano que alegrava com seu forró”. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que “a cultura brasileira amanhece mais triste com a notícia da morte de Genival Lacerda”. O parlamentar classificou Genival como um dos gigantes do forró. “Genival foi um dos gigantes do forró, popularizando o ritmo Brasil afora. Todo bom nordestino guarda na memória um rala-bucho de São João embalado por suas músicas.”, registrou nas redes sociais.

Conterrânea do músico, a senadora Daniella Lacerda (Progressistas-PB), que está fora de exercício no momento, também lamentou a morte do artista e prestou solidariedade à família do compositor. “A morte de Genival Lacerda nos deixa tristes, mas a memória do seu humor contagiante e irreverência nos enche de alegria.”, afirmou. “Grande artista que levou a identidade cultural do nosso povo paraibano para o mundo. À família, a minha solidariedade”, completou. 

Carreira 

Genival Lacerda Cavalcante iniciou sua carreira de cantor aos 18 anos. Chegou a trabalhar como radialista em sua cidade natal. Sua primeira gravação foi em Recife, cidade onde foi morar em 1953. Durante 64 anos de carreira, o músico colecionou sucessos como Severina Xique-Xique, Radinho de pilha e De quem é esse jegue?. Em 2017, o cantor chegou a receber a medalha a medalha da Ordem do Mérito Cultural (OMC), no Palácio do Planalto.

Genival Lacerda, um dos ícones do forró e símbolo da cultura nordestina, deixou dez filhos, além de netos e bisnetos. O lançamento de uma das faixas do DVD Minha Estrada, que estava previsto para a próxima sexta-feira (8), está mantida. O DVD conta com participação de vários artistas do Nordeste e foi gravado no Teatro Boa Vista, no Recife, em 2019. 

Veja, abaixo a manifestação de outros senadores no Twitter: 

Fernando Bezerra (MDB-PE) — “Com muita tristeza, nos despedimos de Genival Lacerda. Paraibano, mas cidadão de Pernambuco, seu forró, humor e irreverência divertiram e marcaram gerações de nordestinos. Hoje, nossa cultura perde um ícone e um pouco de sua alegria. Meus sentimentos aos fãs, familiares e amigos.” 

Rogério Carvalho (PT-SE) — “Morre um pouco da cultura nordestina e brasileira, Genival Lacerda marcou geração e agora foi levado por esse terrível vírus. Sentimentos aos familiares e amigos!” 

Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — “Genival Lacerda era uma representação linda do que é o Brasil. Alegre, sorridente, colorido. A covid-19 tem nos roubado tudo isso da pior forma. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Nosso país, mais uma vez, chora a partida de um dos grandes nomes da nossa música!” 

Angelo Coronel (PSD-BA) — “O Brasil perde um dos ícones do forró e da cultura do Nordeste com a morte do cantor Genival Lacerda, mais uma vítima da covid-19. Sua irreverência e alegria em animar as pessoas ficarão para sempre conosco. Que Deus conforte o coração de familiares e amigos. Vá em paz, Genival!” 

Paulo Rocha (PT-PA) — “Lamentamos muito a passagem desse artista fenomenal. Cantor Genival Lacerda morre aos 89 anos no Recife, em decorrência da covid-19 no Hospital da Unimed. Com carisma e irreverência, cantor foi um dos ícones do forró.” 

Alvaro Dias (Podemos-PR) — “Genival Lacerda morreu nesta quinta-feira (7), aos 89 anos, no Recife (PE), vítima de complicações da covid-19. O artista estava internado desde novembro, após ser diagnosticado com covid-19. Nossos sentimentos aos familiares, amigos e fãs.” 

Veneziano (Licenciado) — “Hoje perdemos não apenas um grande artista, mas uma das maiores referências da nossa cultura paraibana, ícone do forró e exemplo para muitas gerações. O cantor e compositor Genival Lacerda deixa um legado de dedicação à música e de amor pela sua terra natal. Mais um grande amigo que parte para a Vida Eterna. Nossa gratidão pelo que fizestes em vida e nossa solidariedade aos familiares e milhares de fãs. Vai com Deus, Seu Vavá.” 

Ana Luísa Santos com supervisão de Patrícia Oliveira 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Férias e pandemia diminuem estoques de sangue nos hemocentros

 


07/01/2021, 17h15

A pandemia de coronavírus e as férias têm afetado as doações de sangue nos hemocentros de todo o país. Os estoques de alguns tipos sanguíneos, como O+; O- e B-,  estão críticos e precisam de reforço. Saiba como doar na reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado