quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

União cobriu R$ 13,26 bilhões de dívidas de estados em 2020

 


Valor representa alta de 58,9% em relação ao ano anterior

Publicado em 07/01/2021 - 15:35 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Tesouro Nacional pagou, em 2020, R$ 13,265 bilhões em dívidas atrasadas de estados. O valor é 58,9% a mais que o registrado em 2019, quando a União havia desembolsado R$ 8,35 bilhões.

Desse total, a maior parte, R$ 8,251 bilhões, é relativa a atrasos de pagamento do estado do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, vem Minas Gerais, com R$ 3,176 bilhões cobertos pela União.

Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado hoje (7) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município ficar inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

Outros estados

Além do Rio e de Minas, o Tesouro cobriu débitos em atraso de 12 estados em 2020: Goiás (R$ 553,18 milhões), Pernambuco (R$ 354,85 milhões), Maranhão (R$ 280,16 milhões), Bahia (R$ 239,8 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 148,28 milhões), Tocantins (R$ 88,16 milhões), Amapá (R$ 82,26 milhões), Piauí (R$ 62,25 milhões), Mato Grosso do Sul (R$ 25,6 milhões), Roraima (R$ 2,27 milhões), Paraíba (R$ 650 mil) e São Paulo (R$ 290 mil).

Apenas em dezembro, a União quitou R$ 5,539 bilhões de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 4,942 bilhões couberam ao estado do Rio de Janeiro, R$ 557,85 milhões a Minas Gerais e R$ 39,12 milhões ao Rio Grande do Norte.

Pandemia

Com a deterioração fiscal decorrente da pandemia do novo coronavírus, o número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro aumentou. No fim de 2019, apenas Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte e Amapá tinham problemas de inadimplência.

Em relação aos municípios, o Tesouro cobriu R$ 66,23 milhões de dívidas em atraso de oito prefeituras ao longo de 2020. Em 2019, a União honrou garantias apenas de débitos das prefeituras de Belford Roxo (RJ) e de Cachoeirinha (RS). Em 2020, o Tesouro teve de honrar dívidas desses dois municípios e das prefeituras de Natal (RN), Chapecó (SC), Novo Hamburgo (RS), Goiânia (GO) e Rio Grande (RS) e São Bernardo do Campo (SP).

As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

Decisões judiciais

Nos últimos três anos, decisões do Supremo Tribunal Federal impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não estão sendo executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No início da pandemia de covid-19, o STF concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. No fim de dezembro, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal.

O socorro aos estados e aos municípios afetados pela pandemia do novo coronavírus suspendeu o pagamento de dívidas dos governos locais com a União no total de R$ 35,35 bilhões de junho a dezembro. O pacote também permitiu a renegociação de débitos de prefeituras e de governos estaduais com bancos públicos e organismos internacionais no total de R$ 24,71 bilhões. No entanto, a lei só foi sancionada no fim de maio, o que pressionou o Tesouro a honrar as garantias dos entes locais nesse período.

Edição: Valéria Aguiar


Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Poupança tem captação recorde de R$ 166,31 bi em 2020

 


Apenas em dezembro, depósitos superaram saques em R$ 20,6 bi

Publicado em 07/01/2021 - 16:08 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança tem atraído cada vez mais o interesse dos brasileiros. Em 2020, os investidores depositaram R$ 166,31 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta quinta-feira (7) o Banco Central (BC).

O resultado é o maior já registrado para um ano desde o início da série histórica, em 1995. Em 2019, a captação líquida – diferença entre depósitos e retiradas – tinha ficado em R$ 13,33 bilhões. O recorde anterior tinha sido registrado em 2013, quando a aplicação financeira tinha captado R$ 71,05 bilhões.

Apenas em dezembro, os brasileiros depositaram R$ 20,61 bilhões a mais do que sacaram da poupança. O valor é recorde para o mês desde o início da série histórica. Tradicionalmente, os brasileiros depositam mais na caderneta em dezembro, por causa do pagamento da segunda metade do décimo terceiro salário.

A aplicação começou 2020 no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques.

O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta. As oscilações do Tesouro Direto também ajudaram a atrair investidores para a segurança da caderneta, mesmo o rendimento sendo menor.

Rendimento

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos nos menores níveis da história e com a aplicação perdendo para a inflação. Com as recentes reduções na taxa Selic e o repique no valor de diversos alimentos, o investimento passou a render menos que os índices de preços.

Em 2020, a aplicação rendeu 2,11%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15, que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 4,23%. O IPCA cheio de 2020 será divulgado na próxima terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2021, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 3,32% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Com a atual fórmula, a poupança renderá apenas 1,4% nos próximos 12 meses, caso a Selic de 2% ao ano fique em vigor ao longo de todo o ano.

Histórico

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

Edição: Valéria Aguiar



Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Dólar aproxima-se de R$ 5,40 e fecha no maior valor desde novembro

 


Bolsa supera os 122 mil pontos e encerra em nível recorde

Publicado em 07/01/2021 - 18:56 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Em um dia marcado pela volatilidade, o dólar aproximou-se de R$ 5,40 e atingiu a maior cotação desde o fim de novembro. A bolsa de valores superou os 122 mil pontos e encerrou em nível recorde, influenciada pela expectativa de novos estímulos econômicos nos Estados Unidos.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (7) vendido a R$ 5,399, com alta de R$ 0,097 (+1,82%). A cotação começou o dia em alta, chegou a registrar leve queda por volta das 11h, mas voltou a subir durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 14h30, a divisa chegou a R$ 5,41.

Desde 10 de dezembro, quando alcançou R$ 5,04, o dólar acumula alta de 7,1%. A moeda norte-americana teve forte valorização no mercado internacional, com a cotação subindo perante 29 das 33 principais moedas do mundo.

Diferentemente do mercado de câmbio, a bolsa de valores teve um dia de otimismo. O índice Ibovespa, da B3, subiu 2,76% e fechou aos 122.386 pontos, superando o recorde anterior, registrado no fim de janeiro do ano passado.

O Ibovespa foi influenciado pelo exterior. Os três principais índices de Nova York também bateram recordes. O Dow Jones (das empresas industriais) subiu 0,69%, o S&P 500 (das 500 maiores empresas) valorizou-se 1,49%, e o Nasdaq (das empresas de tecnologia) teve alta de 2,56%.

As bolsas norte-americanas estão otimistas com a expectativa de aprovação de um pacote de estímulos pelos Estados Unidos, após a confirmação da vitória do presidente eleito Joe Biden. Um novo pacote injetaria dólares na economia global, reduzindo as pressões sobre países emergentes, como o Brasil.

* Com informações da Reuters

Edição: Nádia Franco


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Inadimplência cai no fim de 2020, apesar de alta no endividamento

 


Levantamento foi feito pela Confederação Nacional do Comércio

Publicado em 07/01/2021 - 17:07 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A inadimplência caiu em dezembro, apesar de os consumidores estarem mais endividados, revelou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro, o total de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 25,7% em novembro para 25,2% em dezembro.

Essa foi a quarta redução seguida do indicador. Em relação a dezembro de 2019, a proporção de consumidores inadimplentes cresceu 0,7 ponto percentual.

A parcela das famílias que declararam não ter condições de quitar o atraso, permanecendo inadimplentes, caiu de 11,5% em novembro para 11,2% em dezembro. No mesmo mês de 2019, o indicador estava em 10%.

Mais dívidas

Depois de três meses seguidos de redução, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir em dezembro. Segundo a Peic, 66,3% dos consumidores estavam endividados no mês passado, alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Em relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito aumentou de 77,8% em novembro para 79,4% das famílias em dezembro. Essa foi a maior taxa desde janeiro de 2020. O cartão manteve-se como a principal modalidade de endividamento. A participação do cheque especial também subiu, de 5,3% para 5,5%.

Recomendações

Na avaliação da CNC, a alta do endividamento reflete a recuperação do crédito, estimulado pelos juros baixos e por estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19. A entidade, no entanto, aconselha que os bancos alonguem os prazos de pagamento das dívidas para reduzir o risco de inadimplência no sistema financeiro. Isso porque grande parte do crédito ofertado durante a pandemia foi concedido com carência nas parcelas e deve começar a vencer no início deste ano.

A CNC também recomenda que as famílias prestem mais atenção ao orçamento doméstico após o fim do auxílio emergencial. Para a entidade, o crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, à medida que a recuperação do emprego enfrenta incertezas.

Edição: Aline Leal


Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília


SP: Justiça mantém transporte gratuito para idosos a partir de 60 anos

 


Governo estadual pode recorrer da decisão

Publicado em 07/01/2021 - 21:57 Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo 

A Justiça paulista concedeu hoje (7) liminar que determina a manutenção da isenção de pagamento de transporte público a maiores de 60 anos. O governo do estado deve voltar a permitir o transporte gratuito para essa parcela da população com a suspensão do Decreto Estadual nº 65.414/20. Cabe recurso da decisão.

A decisão corresponde a ação do Sindicato Nacional dos Aposentados, da Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de SP e Mogi das Cruzes, protocolada ontem (6) no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). 

Segundo o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública Central da Capital, ao publicar decreto que revoga outro que regulamenta disposição de lei que concedia os benefícios, o governo “extrapola sua atribuição na medida em que retira comando expresso na legislação ordinária”.

“Não pode o Poder Executivo utilizar-se de atribuição afeta ao Poder Legislativo sob pena de afrontar o princípio da tripartição dos Poderes, previsto no Artigo 2º da Constituição Federal”, afirmou o magistrado.

Edição: Fábio Massalli



Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil - São Paulo 

Inep divulga cartão de confirmação com local de prova do Enem 2020

 


Inscrição, hora e data do Enem estão no cartão

Publicado em 05/01/2021 - 11:03 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou hoje (5) o cartão de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio do qual os inscritos podem consultar o local onde devem fazer a prova.

O cartão está disponível desde o início da manhã, segundo o Inep. No documento, constam também informações como número de inscrição e o registro da hora e data do Enem. Consta, ainda no cartão, a confirmação de que o participante que pediu atendimento especializado será atendido. O mesmo serve para o inscrito que solicitou o tratamento pelo nome social.

O inscrito pode consultar o cartão na Página do Participante e também pelo aplicativo oficial do Enem. O Inep aconselha quem vai fazer as provas que imprima o documento e leve no dia de realização do exame, junto com o documento oficial com foto.

Segundo o Inep, o sistema tem funcionado sem problemas e algumas reclamações em redes sociais sobre dificuldade de acesso podem ter sido causadas por tentativas de acesso durante a madrugada, quando o cartão de confirmação ainda não estava disponível.

Datas

A atual edição impressa do Enem será nos dias 17 e 24 de janeiro. Num projeto piloto, o exame será realizado também numa versão digital para 100 mil inscritos, desta vez nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, 5.783.357 inscritos foram confirmados.

Em alguns casos específicos, como quando houver problemas estruturais no local das provas, o exame poderá ser reaplicado. As datas para isso são 24 e 25 de fevereiro. Nessas datas, as provas serão aplicadas também para as pessoas que estiverem privadas de liberdade. Em todas as situações, o resultado do Enem está marcado para ser divulgado em 29 de março.

As datas da atual edição do Enem foram divulgadas em junho, após o Ministério da Educação anunciar o adiamento do exame, que seria realizado em novembro, em razão da pandemia de covid-19. À época, estudantes fizeram campanha para que o governo ou o Congresso adiassem as provas.

Reaplicação por doença

Também poderá pedir para participar da reaplicação da prova em fevereiro quem estiver diagnosticado com covid-19, nas primeiras datas de realização das provas. A solicitação poderá ser feita na Página do Participante do Enem.

O mesmo serve para outras doenças infectocontagiosas. São elas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, e varicela.

O Inep orienta o participante que seja acometido por sintomas de qualquer dessas doenças no dia ou na véspera da realização do Enem a entrar em contato também pela Central de Atendimento, no número 0800-616161, de modo a agilizar a análise do caso.

Edição: Kleber Sampaio


Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Eleições 2020: mesário tem até hoje para justificar ausência

 


Deve ser feito requerimento ao juiz da zona eleitoral

Publicado em 07/01/2021 - 14:18 Por Agência Brasil - Brasília

Os mesários que foram convocados para as eleições municipais do ano passado, mas faltaram, têm até hoje (7) para justificar a ausência. Para isso, é necessário fazer um requerimento ao juiz da respectiva zona eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta que a solicitação pode ser feita pelo mesário através do Atendimento Virtual ao Eleitor, na página do Cartório Eleitoral Virtual disponível nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Caso a justificativa seja considerada insuficiente pelo juiz eleitoral, o mesário que faltou pode ser multado em valor que varia entre 50% a 100% do salário mínimo, a depender de sua renda.

O Código Eleitoral prevê ainda que, se o mesário faltoso for servidor público ou de autarquias, a pena pode ser de suspensão das funções por até 15 dias, frisa o TSE.

No caso de eleitores que não compareceram à votação, o prazo para justificar ausência no primeiro turno vai até 14 de janeiro.

A falta ao segundo turno pode ser justificada até 28 de janeiro. Para isso, o eleitor pode fazer um requerimento através do aplicativo e-Título, do Sistema Justifica, ou comparecendo ao cartório eleitoral.

Edição: Kleber Sampaio


Por Agência Brasil - Brasília

Bolsonaro diz que busca a conscientização contra a covid-19

 


Presidente fez live com participação do ministro da Saúde

Publicado em 07/01/2021 - 21:36 Por Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro, durante live nesta quinta-feira (7), disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. O tema da vacina contra a covid-19 e o plano de vacinação do Ministério da Saúde foram os principais assuntos tratados durante a transmissão semanal, que hoje teve a participação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.

O ministro da Saúde disse que o Brasil está montando o maior plano de vacinação do mundo, que deve começar, no máximo, em 45 dias. 

Pazuello disse que o plano de vacinação contra a covid-19 está previsto para que, em 12 meses, todo o público-alvo seja vacinado. “Está previsto para nós vacinarmos 50% da população-alvo até junho e os outros 50% até dezembro, com uma margem de mais quatro meses, que seria uma margem para buscar ainda algum grupo que não tenha sido ainda vacinado”, disse. “O objetivo maior nosso é o controle da pandemia. Na hora em que você controla a pandemia, as taxas de contaminação caem e a vida começa a voltar ao normal”.

Edição: Fábio Massalli


Por Agência Brasil - Brasília

Covid-19: Brasil chega a 200 mil mortes

 


Órgãos manifestam pesar; Brasil se prepara para iníciar vacinação

Publicado em 07/01/2021 - 20:18 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Brasil bateu a marca de 200 mil mortes em razão da pandemia do novo coronavírus. A atualização do Ministério da Saúde divulgada na noite desta quinta-feira (7) informa um total de 200.498 mortes em decorrência de covid-19.

Até ontem, o sistema de dados sobre a pandemia marcava 198.974 óbitos. Ainda há 664.244 pessoas infectadas em acompanhamento. Outras 7.096.931 pessoas - 89,1% do total - já se recuperaram da doença.

Nas últimas 24 horas foram registrados 1.524 novos óbitos. Foi o 2º dia com mais mortes notificadas durante todo o período de pandemia, perdendo apenas para 29 de julho, quando foram confirmadas 1.595 novas vítimas. Ainda há 2.543 óbitos sob investigação.

O total de casos acumulados se aproxima de 8 milhões. Conforme o balanço do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a 7.961.673 pessoas infectadas desde o início da emergência sanitária. O número de casos acumulados ontem estava em 7.873.830.

Entre ontem e hoje, foram confirmados 87.843 novos diagnósticos positivos, o maior número em toda a pandemia. O dia com mais casos acrescidos às estatísticas havia sido 16 de dezembro de 2020, com 70.574.

Na lista de estados com mais mortes, o topo é ocupado por São Paulo (47.768), Rio de Janeiro (26.292), Minas Gerais (12.366), Ceará (10.096) e Pernambuco (9.763). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (793), Acre (821), Amapá (956), Tocantins (1.257) e Rondônia (1.890).

Repercussão

O Ministério da Saúde divulgou nota em que se solidariza com as “famílias que perderam entes queridos”. No comunicado, a pasta diz que está “trabalhando incansavelmente para para garantir vacinas seguras e eficazes à população” e destaca o papel dos profissionais de saúde no combate à pandemia.

“É importante ressaltar que é a força de cada um dos profissionais de saúde - como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos e demais profissionais - que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar”, destaca o Ministério.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) classificou o fato como "triste marca”. De acordo com os secretários, o Sistema Único de Saúde mostrou o quanto é necessário para a população. Mas a entidade alerta que há vários desafios pela frente.

“Precisamos estar atentos a todas as providências para aquisição de insumos essenciais ao sucesso da iniciativa, com seringas e agulhas. Neste momento, há um estoque suficiente para atender as demandas da primeira fase da iniciativa. É essencial, porém, que uma compra nacional, pelo Ministério da Saúde, seja realizada em quantidades que garantam a vacinação contra covid-19 e a reposição de estoques que necessitaram ser remanejados”, pontua a nota do Conass.

Ontem, em pronunciamento de rádio e TV, Pazuello afirmou que o governo garantiu a disponibilidade de 354 milhões de doses de vacinas, de três laboratórios, para imunização da população brasileira em 2021.

Além disso, o ministro afirmou que estão disponíveis atualmente cerca de 60 milhões de seringas e agulhas para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, disse o ministro. “Temos, também, a garantia da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] de que receberemos mais 8 milhões de seringas e agulhas em fevereiro, além de outras 30 milhões já requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos], a associação dos produtores de seringas.” 

O Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado que reúne governos, gestores, profissionais e associações de pacientes, divulgou hoje nas redes sociais que a entidade lamenta o sofrimento de brasileiros e brasileiras.

“Nossas entidades manifestam o seu mais profundo pesar pelas vidas perdidas, muitas das quais evitáveis e resultado da inação e da irresponsabilidade dos mandatários da nação para o enfrentamento da pandemia. Sentimo-nos entristecidos pelo sofrimento incalculável dos milhões de brasileiras e brasileiros infectados e mortos pela covid-19 e de seus familiares.”

Edição: Bruna Saniele e Pedro Ivo de Oliveira


Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Governo detalha informações sobre aquisição de vacinas

 


Entrevista tratou de medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19

Publicado em 07/01/2021 - 16:23 Por Agência Brasil - Brasília

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (7), no Palácio do Planalto, para falar sobre as novas medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19 e o uso de vacinas contra o novo coronavírus no Brasil.

Também será detalhada a Medida Provisória (MP) 1.026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP, editada ontem (6) pelo presidente Jair Bolsonaro, trata ainda do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a doença.

Veja na íntegra:


Ontem à noite, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.

Na manhã de hoje, foi publicada, no Diário Oficial da União, a resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que zera a alíquota do Imposto de Importação de seringas e agulhas temporariamente.

Edição: Denise Griesinger



Por Agência Brasil - Brasília

Saúde anuncia compra de 100 milhões de doses da Coronavac

 


Pasta anunciou que Brasil terá até 354 milhões de doses em 2021

Publicado em 07/01/2021 - 19:04 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Saúde anunciou assinatura de contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da vacina Coronavac contra a covid-19 para o ano de 2021, produzidas pelo órgão em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

O contrato envolve a compra inicial de 46 milhões de unidades, prevendo a possibilidade de renovação com a aquisição de outras 54 milhões de doses posteriormente. Esse modelo foi adotado pela pasta pela falta de orçamento para comercializar a integralidade das 100 milhões de doses. Hoje o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina é de 78%.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto hoje (7), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e representantes da pasta informaram o contrato de compra da Coronavac e trataram da situação da vacinação contra a covid-19.

Pazuello afirmou que a aquisição do lote da Coronavac foi possível graças à medida provisória (MP) editada ontem (6) permitindo a contratação de vacinas antes do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A MP nos permite fazer contratação de vacinas e outros insumos antes mesmo de estar concluído o registro na Anvisa, coisa que não era permitida. Não podia fazer nenhuma contratação que não houvesse incorporação anterior no SUS [Sistema Único de Saúde] para poder comprar”, declarou o titular do MS.

A perspectiva da pasta é que sejam disponibilizadas em 2021 até 354 milhões de doses. Este total deve ser formado por dois milhões de doses importadas da Astrazeneca da Índia, 10,4 milhões produzidas pela Fiocruz até mês de julho, 110 milhões fabricadas no Brasil pela Fiocruz a partir de agosto, 42,5 milhões do mecanismo Covax Facility (provavelmente da Astrazeneca) e as 100 milhões da Coronavac oriundas do contrato com o Instituto Butantan.

A Coronavac custará cerca de US$ 10 por dose, demandando duas doses para cada pessoa a ser vacinada. Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.

O ministro Eduardo Pazuello atualizou os três cenários de início da vacinação anunciados anteriormente. No melhor caso, o processo começaria em 20 de janeiro se os laboratórios conseguirem autorização em caráter emergencial juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta hipótese, estariam disponíveis oito milhões de doses. A imunização ocorreria com as vacinas que estivessem disponíveis, sejam elas as do Instituto Butantan ou as importadas da Astrazeneca da Índia.

O segundo cenário seria entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Já o terceiro seria entre 10 de fevereiro e início de março. Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.

O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer, farmacêutica que já teve vacinas compradas por outros países. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências mal recebidas pelo MS, como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante.

“Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro.

Seringas

Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente.

O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa.

Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira


Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Vagas para 63 profissões diferentes nesta sexta (8)

 


Área de vendas ainda é a que mais contrata. Interessados devem procurar uma das unidades da Agência do Trabalhador de segunda a sexta, entre 8h e 17h

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Empreendedores que procuram profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Duas vagas para cabeleireiro e cinco para manicure são algumas das 633 oportunidades abertas nesta sexta-feira (8), em 63 profissões diferentes, nas unidades da Agência do Trabalhador. Os salários podem chegar a R$ 2,5 mil, mais benefícios, com espaço para contratação de pessoas com ou sem experiência, em todos os níveis de escolaridade.

Completam a lista de oportunidades as vagas para o setor de serviços – uma para caseiro, cinco para costureira e uma para cuidador de idosos, a única que exige nível médio de escolaridade. As remunerações vão de R$ 1.045 a R$ 1,4 mil, mais benefícios.

Confira a lista de vagas

Mecânicos também estão com chances de contratação. São 15 vagas oferecidas e, para concorrer a uma delas, não é preciso ter experiência. Todas exigem apenas que o candidato tenha nível fundamental de escolaridade. Os salários variam entre R$ 1,1 mil e R$ 2 mil, mais benefícios.

A área de vendas ainda é a que mais contrata. São 92 vagas para vendedor de comércio varejista, de consórcio e pracista, mais 178 para consultor de vendas e 66 para representante comercial autônomo. Para essas profissões, as remunerações vão de R$ 21,31 ao dia a até R$ 2,5 mil mensais, mais benefícios.

Para se candidatar a qualquer uma das vagas, o interessado precisa ir a uma das agências do trabalhador, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Empreendedores que procuram profissionais também podem utilizar os serviços das agências do trabalhador. Além do cadastro de vagas, é possível usar os espaços físicos para seleção dos candidatos encaminhados. Para tanto, basta acessar o site da Secretaria do Trabalho e preencher o formulário na aba empregador.

AGÊNCIA BRASÍLIA