quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Monitores do Humanizar recebem treinamento para prevenção da Covid-19

 


Capacitação tem sido feita com diversos setores e tem o objetivo de reforçar medidas para evitar a contaminação pelo vírus

Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Para não haver aglomeração, os treinamentos foram divididos em dois dias com equipes reduzidas. Ao todo, os 32 colaboradores do Humanizar que atuam no HB participaram | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

Monitores do projeto Humanizar receberam nesta semana (quarta e quinta-feira, dias 6 e 7) um treinamento para prevenir a infecção pelo coronavírus durante o trabalho que fazem no Hospital de Base (HB), onde são responsáveis por recepcionar e orientar pacientes e acompanhantes na porta da unidade.

A capacitação foi conduzida pela Gerência de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o Hospital de Base. Para não ter aglomerações, os treinamentos foram divididos em dois dias com equipes reduzidas. Ao todo, os 32 colaboradores do Humanizar que atuam no HB participaram.

Além de abordar a importância de medidas como o uso de máscara, a lavagem constante das mãos e o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), o momento foi crucial para a equipe tirar dúvidas e compartilhar algumas dificuldades enfrentadas durante o período

Além de abordar a importância de medidas como o uso de máscara, a lavagem constante das mãos e o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs), o momento foi crucial para a equipe tirar dúvidas e compartilhar algumas dificuldades enfrentadas durante o período. A exemplo da monitora Samanta Carvalho, de 33 anos. Grávida, ela ouviu atenta todas as recomendações sobre como fazer um atendimento adequado e seguro.

“Eu fico muito assustada, porque nossa profissão nos expõe muito, então as informações nos ajudam a entender um pouco mais sobre a situação que estamos passando”, declarou a colaboradora do Humanizar. “Como é uma doença ainda muito desconhecida, é importante falar sempre do assunto”, completou.

Cuidado com os colaboradores

Conduzida pelo médico do trabalho Rafael Almeida e pelo técnico de segurança Daverson Silva, a capacitação deu continuidade aos treinamentos oferecidos pelo projeto Humanizar a todos os colaboradores no início da pandemia, em março do ano passado. “A gente sempre reforça esses conhecimentos, porque, muitas vezes, as pessoas vão relaxando com os cuidados”, explicou Rafael.

O encontro, porém, não se ateve à Covid-19. “A iniciativa nos aproxima do profissional e nos permite ter um feedback do cenário de trabalho dele. Dessa forma, conseguimos até mesmo resolver outros problemas não relacionados à pandemia, mas que estão prejudicando de forma direta ou indireta a saúde dos profissionais”, complementou Daverson.

Prevenção para uma possível segunda onda

Desde março de 2020, o Iges-DF promove diversas capacitações para profissionais de todas as áreas com o intuito de conscientizar sobre os cuidados com a Covid-19. A ideia é replicar com frequência esse treinamento a todos os setores de serviços. As ações são promovidas pelo Núcleo de Pessoas e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) em parceria com a Superintendência Operacional do HB.

“O Sesmt tem se esforçado para auxiliar todo o quadro de colaboradores no enfrentamento a essa pandemia para que as unidades continuem prestando um serviço de qualidade para a população do DF”, afirmou Caio Oliveira Martines, gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho.

*Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIa

Ação em Vicente Pires já recolheu mais de 40 toneladas de lixo

 


Trabalho executado pelo GDF Presente, em parceria com a administração regional, soluciona problemas causados pela chuva

Cerca de 40 toneladas de entulhos, inservíveis e galhadas foram retiradas | Divulgação/GDF Presente

“Começamos o ano fazendo a limpeza da cidade”. A frase do administrador regional de Vicente Pires, Daniel de Castro, resume bem os serviços que estão sendo efetuados pelo GDF Presente na cidade, em parceria com a administração e outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), desde segunda (4).

Nas ruas 4 e 10B, as equipes do Polo Central Adjacente II e da administração regional realizaram a limpeza de diversas bocas de lobo, desobstruindo a passagem em direção às galerias de águas pluviais para o período chuvoso. Em outros pontos da cidade, como nas ruas 3B e 12, cerca de 40 toneladas de entulhos, inservíveis e galhadas foram retirados.

Erosão foi fechada para evitar futuros assoreamentos causados pela chuva | Divulgação/GDF Presente

Já na entrada da rua 3, pelo lado da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), funcionários do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) fizeram uma operação “tira terra” do asfalto próximo ao viaduto. Do outro lado da região, na via marginal da Estrutural, altura do Batalhão de Polícia Rodoviária, o GDF Presente atuou no fechamento de uma erosão utilizando material pesado e terra compactados e finalizando o trabalho com contenções para diminuir o buraco e evitar futuros assoreamentos causados por água da chuva.

Daniel de Castro ressalta tanto a importância do reforço do programa nas ações de ordenamento de Vicente Pires quanto a eficiência dos serviços executados, que foram percebidos pela população. “No sábado (1), recebi um vídeo de um morador mostrando um entulhos e lixo amontoados na rua por causa da chuva. No primeiro dia útil, que foi segunda (4), já estávamos com equipes no local e solucionamos a situação, recolhendo todo o material depositado na área”, conta. “Essa é a importância do GDF Presente para o nosso trabalho”.

Em vários pontos da cidade, o programa realizou a poda de árvores | Divulgação/GDF Presente

O coordenador do Polo Central Adjacente II, Rodrigo Soares, destaca o entrosamento entre o programa e a administração regional. “É essencial, a gente tem uma comunicação muito bacana, com informações sobre as demandas, feedbacks. É essa parceria que faz com que os trabalhos sejam feitos de maneira rápida e eficiente”, afirma.

Além do SLU, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) também está auxiliando no mutirão de serviços, realizando a pintura e sinalização da rua 4.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Samambaia e Planaltina receberão melhorias na rede elétrica

 


Serviços serão realizados nesta sexta-feira (8) e deixarão alguns endereços, temporariamente, sem energia

Duas regiões do Distrito Federal receberão serviços de manutenção da Companhia Energética de Brasília (CEB) nesta sexta-feira (8). Para a segurança das equipes, enquanto os trabalhos estiverem sendo realizados, será necessário interromper o fornecimento de energia.

Em Samambaia, o serviço começa às 8h e deixará a QR 103, nos conjuntos 6 a 8 e a QS 103, no conjunto 3, sem energia até o meio-dia. Em Planaltina será feito o recondutoramento de rede, entre 9h e 15h, com desligamento no Arapoanga, quadras 1 a 10, 14, 16 e 18.

Em caso de dúvida, a população pode entrar em contato pelo telefone 116. A ligação é gratuita e está disponível 24 horas.

*Com informações da CEB

AGÊNCIA BRASÍLIA

Campanha Cartão Verde volta forte em 2021

 


Preparativos para a quarta etapa, que começa na próxima semana, estão em andamento

Campanha educativa do SLU  distribui cartões de três cores: verde, amarelo e vermelho | Foto: Divulgação/SLU

A campanha Cartão Verde volta ainda mais forte em 2021. A quarta etapa geral, e primeira deste ano, já está sendo organizada. Hoje e amanhã, a equipe de mobilização do SLU realiza capacitações com mobilizadores e garis para preparar as orientações à população sobre a campanha e as aplicações dos cartões (verde, amarelo ou vermelho) em lixeiras e contêineres de acordo com a qualidade da coleta seletiva.

Nessa nova etapa, Asa Norte, Guará e Taguatinga recebem a campanha, que tem por objetivos conscientizar a população sobre a importância da coleta seletiva e estimular moradores e condomínios a praticá-la. Na semana que vem, equipes de orientação do SLU visitam residências e condomínios das regiões escolhidas para informar sobre a campanha.

Nas primeiras fases tivemos 93 condomínios e moradores que migraram do cartão vermelho ou amarelo na primeira semana para cartão verdeRômulo Barbosa, diretor-adjunto do SLU

Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva entram em ação. Eles avaliam se o conteúdo dos sacos de lixo é predominantemente de recicláveis ou se os materiais estão misturados com orgânicos. Assim, os coletores aplicam os cartões de acordo com o que observam: cartão verde, quando a separação está bem feita; cartão amarelo quando está um pouco misturado e cartão vermelho quando os moradores não estão fazendo a separação correta.

Os garis avaliam a qualidade da coleta seletiva uma vez por semana e aplicam os cartões três vezes (um cartão para cada semana da campanha). Após as três semanas, quem receber três cartões vermelhos será notificado pelo DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado.

Cartão verde para o descarte correto do lixo doméstico | Foto: Divulgação SLU

O diretor-adjunto do SLU, Rômulo Barbosa, ressalta o caráter educativo da campanha. “Nosso objetivo é chamar a atenção da população para a importância de todos se engajarem na separação correta dos resíduos recicláveis, porque dessa forma todos ganham: ganham os catadores, ganha o poder público, que reduzirá o material aterrado e ganha o meio ambiente com a reciclagem dos resíduos que têm valor. A aplicação do cartão vermelho faz com que os condomínios e moradores se mexam para sair dessa situação constrangedora e, por outro lado, a certificação daqueles que estão fazendo a separação corretamente estimula outros a seguir os bons exemplos. E temos verificado resultados interessantes. Nas primeiras fases tivemos 93 condomínios e moradores que migraram do cartão vermelho ou amarelo na primeira semana para cartão verde”.

Em 2020, a campanha Cartão Verde passou por oito regiões administrativas (Ceilândia, Gama, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Águas Claras, Asa Norte e Taguatinga), aplicando um total de 3.405 cartões para avaliação da qualidade da coleta seletiva feita pelos moradores do DF. Desse total, foram 1732 cartões verdes, 1068 amarelos e 605 vermelhos. Todos os condomínios e residências que receberam cartões verdes e os 93 que migraram de vermelho ou amarelo para verde durante as primeiras três etapas da campanha vão receber um certificado de reconhecimento do SLU.

Os condomínios e moradores das regiões participantes da quarta etapa (Asa Norte, Guará e Taguatinga) devem estar atentos ao cronograma de avaliações da coleta seletiva pelos garis. Confira:

Asa Norte

SQN 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 302, 303, 304, 305, 306, 307, 308

Frequência: Segunda, Quarta e Sexta.

Turno: Diurno

SQN 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 309, 310, 311, 312, 313, 314, 315, 316

Frequência: Terça, Quinta e Sábado.

Turno: Diurno

Guará

QE 40, Polo de Modas, Setor Habitacional Bernardo Sayão, Área Especial 2 e 2A, Vila Iapi, QI 23, 25, 27, 29, 31, 33.

Frequência: Segunda, Quarta e Sexta.

Turno: Diurno

Taguatinga

Avenida Sandu Norte, CNB 1, CNB 11, CNB 12, CNB 13, CNB 14, CNB 2, CNB 3, CNB 4, CNB 5, CNB 6, CNB 7, CNB 8, CNB 9, CNB 10, QI 1, QI 10, QI 11, QI 12, QI 19, QI 2, QI 20, QI 21, QI 22, QI 23, QI 24, QI 25, QI 3, QI 4, QI 5, QI 6, QI 7, QI 8, QI 9, QNB 1

Frequência: Terça, Quinta e Sábado.

Turno: Noturno

*Com informações do SLU

AGÊNCIA BRASÍLIA

Horta solidária reforça rede de doação de alimentos

 


Hortaliças cultivadas na UBS 1 do Guará vão compor o cardápio de uma creche que atende famílias de baixa renda na Estrutural

Alimentos foram produzidos em canteiros montados em um terreno da UBS 1 | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

A equipe da UBS 1 do Guará presta serviços à população não só por meio de atendimentos médicos. No ano passado, uma horta solidária foi criada em um terreno da unidade, em trabalho que conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), com objetivo de fornecer hortaliças a instituições que produzam alimentos para distribuição a pessoas carentes da região Centro-Sul. Trata-se de uma das diversas iniciativas que compõem a rede de assistência alimentar à população em situação de vulnerabilidade no DF, como a Agência Brasília mostrou em uma série de reportagens iniciada em 11 de outubro do ano passado.

A horta foi idealizada pela assessora da superintendência da Região de Saúde Centro-Sul Valdenice Oliveira. Em novembro, as sementes das verduras foram semeadas, além de algumas mudas, e agora as hortaliças já estão prontas para serem colhidas. Valdenice explica que os alimentos irão compor o cardápio da Casa de Apoio Artes e Sonhos, uma creche que cuida de 42 crianças, ajuda 60 famílias na Estrutural e vive de doações.

Produção de hortaliças conta com apoio da Emater-DF | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

Mesmo durante a pandemia, a creche continuou a fazer esse trabalho e a ajudar as famílias. Tendo em vista que as doações reduziram, o apoio da UBS 1 é providencial, diz Márcia Pinheiro, fundadora da creche. Valdenice Oliveira reforça essa impressão. “Esse tipo de ajuda passou a ser importante na alimentação tanto das famílias quanto das crianças atendidas no local, pois ela [Márcia] vai reabrir o espaço no dia 25 de janeiro.”

O cultivo dos alimentos tem o suporte técnico da Emater-DF. Na horta são produzidas folhas – rúcula, alface, acelga – e vegetais – cenoura, couve, repolho, beterraba, mandioca e couve-flor.

Trabalho oferece grande variedade de folhas e legumes doados a quem mais precisa | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

De acordo com a superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa, a ideia surgiu com o aumento no número de pessoas de baixa renda na região a partir do avanço da pandemia. “O cenário é de decréscimo econômico e financeiro da população em geral, com aumento de desemprego e, consequentemente, da fome”, ressaltou a gestora.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA

Nova data de inscrições para residência

 


Interessados nos programas multidisciplinares do Iges-DF poderão se inscrever até segunda-feira (11)

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) estendeu o prazo das inscrições ao Processo Seletivo de Residentes 2021 para segunda-feira (11). A medida foi adotada porque o provedor do instituto apresentou problemas técnicos, situação que impedia os interessados de se inscreverem.

Além da parte de inscrição, também foram afetadas diversas áreas do site do Iges-DF, como o noticiário, as atualizações de documentos e o mailing, entre outras.

Programa de residência

A prorrogação é referente à inscrição no programa de residência das áreas de oncologia, urgência e emergência. As inscrições, que se encerrariam nesta sexta-feira (8), custam R$ 221. Estão ainda em disputa 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia.

O restante do calendário continua o mesmo. A data provável das provas escritas é o dia 17 deste mês. O resultado final sairá em 18 de fevereiro, após análise curricular dos candidatos. As matrículas ocorrem em 22 e 23 do mesmo mês. Os candidatos selecionados no processo seletivo receberão uma bolsa no valor de R$ 3.330 para uma carga horária dedicada de 60 horas semanais.

Com informações do Iges-DF


AGÊNCIA BRASÍLIA

Decreto regulamenta programa do Código Sinal Vermelho no DF

 


Mulheres em situação de vulnerabilidade podem pedir socorro em estabelecimentos comerciais ao mostrar um X vermelho na palma da mão

Vítimas de violência doméstica poderão procurar farmácias, condomínios, hotéis e supermercados no DF e apresentar um sinal vermelho na mão, como alerta de que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Um pedido de socorro em forma de X. A sugestão é que a letra seja pintada a caneta ou em batom vermelho para deixar clara a urgência da ajuda. As mulheres agora poderão registrar na palma da mão que estão sofrendo uma violência doméstica e procurar estabelecimentos comerciais que estarão aptos a chamar a polícia para atendê-las. A ação faz parte do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho, instituído pelo decreto Nº 41.695, que regulamenta a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, e que foi publicado hoje no Diário Oficial do DF.

O programa, que será colocado em prática pelas secretarias da Mulher (SMDF), de Segurança Pública (SSP) e unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), estabelece que as vítimas de violência doméstica poderão procurar farmácias, condomínios, hotéis e supermercados em funcionamento em todo o DF e apresentar um sinal vermelho na mão como alerta de que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade, ou até mesmo pedirem ajuda verbalmente.

Os funcionários dos estabelecimentos que participarem da campanha serão orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa. A vítima deverá ser levada para um local seguro e discreto até que possa receber atendimento especializado. A orientação para quem receber a denúncia é manter a calma para não chamar a atenção das pessoas próximas sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor, caso ele esteja por perto.

Os participantes do programa serão capacitados por meio de vídeos tutoriais e cartilha elaborados pela SMDF, SSP e unidades da Deam. Entre as recomendações, quem receber o pedido de socorro deverá anotar os dados da vítima, caso ela tenha necessidade de sair do local, e ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes. Todas as informações deverão ser mantidas em sigilo absoluto.

Essa iniciativa é extremamente relevante porque amplia esforços e envolve toda a sociedade no enfrentamento à violência de gêneroIrina Storni, subsecretária de Enfrentamento à violência contra as mulheres

Caberá à equipe policial levar a vítima à delegacia para registro de ocorrência, bem como garantir o transporte gratuito e seguro até uma unidade de saúde para atendimento médico, caso ela necessite. A mulher também poderá ser conduzida a um dos centros de atendimento especializados, como o Centro Especializado de Atendimento a Mulher (Ceam), da Secretaria da Mulher, ou à Casa Abrigo, para que ela tenha acesso aos serviços de assistência social, psicológica e orientação jurídica.

“Essa iniciativa é extremamente relevante porque amplia esforços e envolve toda a sociedade no enfrentamento à violência de gênero. A adesão e treinamento de funcionários de diversos estabelecimentos para acolher essas mulheres reforça a necessidade de todos participarem deste combate”, defende Irina Storni, subsecretária de Enfrentamento à violência contra as mulheres.

Instituições interessadas em aderir ao programa deverão procurar a Secretaria da Mulher para ter acesso ao material de capacitação| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Pelo decreto, fica determinado que a Secretaria da Mulher deverá reforçar a ação dos canais de atendimento às situações de violência contra a mulher, bem como a rede de proteção, além de criar e divulgar campanhas publicitárias para que todos tomem ciência do Programa de Cooperação e Código Sinal Vermelho.

As instituições interessadas em aderir ao programa, de forma espontânea, deverão procurar a Secretaria da Mulher para ter acesso ao material de capacitação. Elas também receberão um selo de identificação que será afixado em lugar visível para que as mulheres reconheçam que aquele local está preparado para acolhê-las em caso de estarem vivendo uma situação de violência doméstica.

*Com informações da Secretaria da Mulher

AGÊNCIA BRASÍLIA