quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Na Argentina, Santos e Boca Juniors abrem semifinal da Libertadores

 


Equipes já se enfrentaram em 2 finais; uma vitória de cada lado

Publicado em 06/01/2021 - 14:00 Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

O mítico estádio da Bombonera, em Buenos Aires, recebe na noite desta quarta-feira (6), a partir das 19h15, a partida de ida da semifinal da Copa Libertadores entre Boca Juniors e Santos.

 A equipe brasileira comandada pelo técnico Cuca chegou até aqui depois de passar pelo Grêmio nas quartas de final, com um empate em 1 a 1 em Porto Alegre e uma goleada por 4 a 1 em Santos. Nas oitavas, o time venceu a LDU por 2 a 1 no Equador e perdeu no Brasil por 1 a 0. Para o jogo desta noite, o grupo está todo à disposição. O volante Jobson  recuperou-se de uma inflamação no tornozelo e os laterais Pará e Madson  curaram-se de lesões na coxa. O time provável  para o jogo terá John Victor, Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Sandry e Diego Pituca; Marinho, Soteldo e Kaio Jorge, artilheiro do Peixe no torneio com cinco gols.
Os argentinos passaram pelo Inter nas oitavas ao vencerem no Beira-Rio por 1 a 0, perderem pelo mesmo placar na Bombonera e avançarem nos pênaltis. Nas quartas, o time passou pelo Racing ao perder fora por 1 a 0 e reverter em casa com o placar 2 a 0. O técnico Miguel Ángel Russo, campeão da América com o clube em 2007, terá um desfalque. O volante Jorman Campuzano, lesionado. O time de logo mais deve ter Andrada, Jara, Lisandro López, Izquierdoz e Fabra; Diego González, Capaldo, Villa e Salvio, artilheiro  com seis gols na Libertadores; Soldano e Tévez.

O duelo de volta na Vila Belmiro está previsto para a próxima quarta-feira (13). Na Libertadores o gol como visitante continua valendo como critério de desempate.

Duelo cheio de história

O Santos é um dos times brasileiros com mais tradição na Copa Libertadores da América. Ao lado de São Paulo e Grêmio, é tricampeão do torneio. Os títulos foram conquistados nos anos de 1962, 1963 e 2011. Além das conquistas, o Peixe tem um vice-campeonato obtido em 2003. Já o Boca Juniors tem seis taças da principal competição da América, é o segundo time com mais conquistas. Está atrás apenas do Independiente, que tem sete. Além dos títulos, os Xeneizes, como os torcedores do Boca são conhecidos, têm cinco vice-campeonatos.  
A história desses dois gigantes do continente se cruzaram em dois momentos. Ambos foram em finais. O Santos, com Pelé e companhia, faturou o bicampeonato em 1963 em cima dos argentinos. Foram duas vitórias dos brasileiros. No Maracanã, 3 a 2. Na Bombonera, 2 a 1.

Já o Boca Juniors conquistou o troféu em 2003 superando o Peixe na decisão. Assim como ocorreu na década de 1960, a definição veio com duas vitórias. Na Argentina, 2 a 0. No Brasil, 3 a 1. 

Em relação aos confrontos contra todas equipes brasileiras, o Boca Juniors costuma ser uma pedra no sapato. O time conseguiu 17 classificações em 20 duelos de mata-matas. Enquanto isso, o Santos avançou em dois dos seus cinco confrontos de mata-mata contra os vizinhos.

Edição: Marcio Parente


Por Juliano Justo - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - São Paulo

Fla x Flu: no 1ª clássico do ano, times miram objetivos distintos

 


Duelo no Maracanã, às 21h30, terá transmissão da Rádio Nacional

Publicado em 06/01/2021 - 13:12 Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

O Maracanã recebe na noite desta quarta-feira (6) o primeiro Clássico das Multidões de 2021: Flamengo e Fluminense se enfrentam a partir das 21h30 (horário de Brasília), em duelo válido pela 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O embate terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de André Luiz Mendes, comentários de Mario Silva e plantão de Bruno Mendes. 

Do lado rubro-negro, o jogo serve para manter vivo o sonho do bicampeonato nacional. Terceiro colocado na classificação geral, o Flamengo soma 49 pontos, mesmo total do vice-líder Atlético Mineiro, mas o Galo está a frente do time carioca pelos critérios de desempate do regulamento. O líder é o São Paulo, com 56 pontos.

Para conquistar os três pontos e seguir na perseguição ao tricolor paulista, o técnico Rogério Ceni terá praticamente a força máxima. O atacante Gabriel Barbosa e o lateral-esquerdo Filipe Luís, que ficaram de fora do último jogo cumprindo suspensão, já devem começar esta noite como titulares. O único desfalque será o goleiro Diego Alves, com uma lesão na coxa. O provável time do Flamengo que entra em campo deverá contar com Hugo, Isla, Rodrigo Caio, Natan e Filipe Luís; Willian Arão, Gérson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.

O Tricolor carioca, com 40 pontos, ocupa sétima posição, e precisa vencer se quiser voltar ao G-6, grupo de times que disputarão a próxima Copa Libertadores da América. A equipe ainda busca a primeira vitória sob o comando do técnico Marcão, que assumiu o comando técnico na 25ª rodada, depois da ida de Odair Hellmann para o futebol do Oriente Médio.  No entanto, ontem (5) o treinador testou positivo para covid-19 e quem vai estar à beira do gramado nesta noite será o auxiliar Ailton.

Em relação à escalação, é provável que o Fluminense tenha várias mudanças. Nenê e Marcos Paulo podem perder espaço entre os titulares; Nino cumpre suspensão;  e Luccas Claro e Hudson voltam a ficar à disposição. Um possível Fluminense para o clássico mais charmoso do país poderá ter Marcos Felipe, Calegari, Luccas Claro, Matheus Ferraz e Danilo Barcelos; Yuri Lima, Hudson e Yago Felipe; Michel Araújo, Welligton Silva e Fred.

No histórico recente do clássico, não ocorre um 0 a 0 há sete partidas. Nesse período, são cinco vitórias do Flamengo, um empate e apenas uma vitória do Fluminense, no Estadual de 2020. O Rubro-Negro marcou 11 gols e sofreu seis. Em jogos valendo apenas pelo Campeonato Brasileiro, a última vitória do Fluminense ocorreu em 2016.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues


Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

Estão abertas as inscrições para alistamento militar obrigatório

 


O prazo iniciou em 1º de janeiro e vai até 30 de junho

Publicado em 06/01/2021 - 11:37 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Desde o início do ano está aberto o prazo de inscrição para o alistamento militar obrigatório para os jovens brasileiros do sexo masculino que completam 18 anos durante o ano de 2021. O prazo iniciou em 1º de janeiro e vai até 30 de junho. A prestação de serviço militar tem duração de 12 meses. As inscrições online podem ser feitas pelo site www.alistamento.eb.mil.br.

Para a inscrição online é necessário ter em mãos os seguintes documentos: CPF, carteira de identidade, comprovante de endereço com CEP, endereço de e-mail e telefone. Após preencher o formulário, o candidato pode acompanhar os próximos passos no mesmo site. O acesso é feito com o número do CPF e a senha criada no momento do cadastro.

Para quem não tem acesso à internet, a inscrição deve ser feita em uma Junta do Serviço Militar (JMS), mais próxima da sua residência. Nesse caso, o jovem deve apresentar certidão de nascimento ou prova equivalente e comprovante de residência ou declaração firmada por ele.

Casos especiais

Em alguns casos, o alistamento só pode ser feito presencialmente. É a situação do jovem que for arrimo de família, ou seja, o único responsável pelo sustento da família. Nessa situação, o jovem deve apresentar um requerimento pedindo dispensa de incorporação e também apresentar documentos que comprovem sua condição de arrimo.

Outra situação é para os jovens que se enquadrem na condição de pessoa com deficiência. De acordo com o Ministério da Defesa, para solicitar a dispensa o “portador de necessidade especial física aparente, entregará requerimento solicitando isenção do serviço militar e atestado médico com diagnóstico de incapacidade e o respectivo CID, que é a Classificação Internacional de Doenças”.

Caso a pessoa não tenha condição de comparecer à JSM por incapacidade absoluta, ele poderá ser representado por tutor ou curador.

Nome social

A legislação prevê ainda a a possibilidade de o jovem se alistar com o nome social. Nesse caso, o jovem deve se dirigir à junta militar com certidão de nascimento ou equivalente, comprovante de residência, documento oficial com foto, como: carteira de identidade, de trabalho, profissional ou passaporte e requerimento para uso de nome social, disponível neste endereço.

Para quem mora no exterior, é necessário dirigir-se à repartição consular com certidão de nascimento, comprovante de residência e documento oficial com foto.

A seleção dos jovens para ingresso nas Forças Armadas ocorre no período de 1º de julho a 28 de outubro. A primeira etapa é um teste de conhecimentos gerais, seguido de exames médicos e psicotécnicos. Após o resultado, os jovens podem ser incorporados ou dispensados do serviço militar. Caso seja dispensado, o jovem recebe o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI). Ele participa de uma cerimônia onde se compromete a se apresentar futuramente, caso seja necessário.

Edição: Valéria Aguiar


Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

MEC homologa novas diretrizes para educação profissional e tecnológica

 


Documento orienta instituições de ensino que têm cursos da modalidade

Publicado em 06/01/2021 - 12:53 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Ministério da Educação (MEC) homologou as novas diretrizes curriculares nacionais (DCN) para a educação profissional e tecnológica (EPT). Aprovado em novembro, o documento orienta os sistemas e as instituições de ensino públicas e privadas que ofertam cursos da modalidade em todos os níveis.

A portaria com as novas diretrizes foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (4).

As novas diretrizes substituem dois documentos que se referiam a cursos de EPT em níveis distintos. O novo documento aborda desde cursos de qualificação profissional, passando pela formação técnica de nível médio, até chegar os cursos tecnológicos de graduação e pós-graduação, no planejamento, no desenvolvimento e na avaliação da EPT, presencial e a distância.

De acordo com o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que aprovou as novas diretrizes, a revisão do documento foi necessária em razão das mudanças trazidas pela Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

As alterações flexibilizaram a organização curricular do ensino médio “por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino”, inclusive por meio de um itinerário dedicado à formação técnica e profissional.

No caso da EPT, a perspectiva dos itinerários formativos ocorre de acordo com os eixos tecnológicos em que se subdividem os cursos. Dos 13 eixos existentes, os que atualmente reúnem mais matrículas em cursos técnicos são: ambiente e saúde; gestão e negócios; controle e processos industriais; informação e comunicação.

O parecer diz ainda que as alterações ocorreram em razão da necessidade de se alinhar às demandas dos setores produtivos e também para responder adequadamente aos atuais desafios apresentados às instituições e sistemas de ensino do país, em especial, quanto à oferta de novas alternativas de profissionalização dos novos trabalhadores.

Em novembro, o CNE também havia aprovado as alterações no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Instrumento que serve de referência para instituições e redes de ensino para a oferta de cursos técnicos, o catálogo inclui todos os cursos reconhecidos pelo MEC e também especifica as necessidades de aprendizado para cada área.

A versão atual, finalizada após consulta pública, registra 215 cursos distribuídos em 13 eixos tecnológicos, com informações sobre perfil profissional dos egressos, campos de atuação, carga horária e legislações profissionais correlatas, entre outros.

A versão anterior, que é de 2014, apresenta uma relação de 227 cursos, também divididos em 13 eixos.

Edição: Nádia Franco


 Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Pagamento de IPVA começa nesta quinta-feira em São Paulo

 


Calendário pode ser consultado no site da Secretaria da Fazenda

Publicado em 06/01/2021 - 06:45 Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Os donos de veículos com placas de final 1, registrados no estado de São Paulo, podem pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2021 a partir de quinta-feira (7), caso escolham pelo pagamento à vista com desconto ou parcelado. Caso queiram pagar o valor em cota única, porém sem desconto, os proprietários têm até o dia 9 de fevereiro.

A consulta dos valores pode ser feita nos terminais de autoatendimento, internet banking e aplicativos de celular disponibilizados pelos bancos, usando o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Também é possível consultar no portal da Secretaria da Fazenda, mediante o número do Renavam e a placa do veículo. No portal, os donos de veículos para pessoas com deficiência (PCD) poderão consultar se permanecerão com o benefício de isenção do IPVA neste ano.

O calendário com a data de vencimento de acordo com a placa do veículo pode ser consultada no site da secretaria. Quem deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% do valor do imposto.

Desde 4 de janeiro de 2021, é possível optar pelo licenciamento antecipado e fazer o pagamento independentemente do número final da placa do veículo: em cota única, até o dia 20 de janeiro de 2020, com desconto de 3%; em cota única, até o dia 25 de fevereiro de 2020, sem desconto; até o dia 22 de março de 2020, relativamente ao pagamento da terceira parcela, quando tenha ocorrido a opção pelo parcelamento.

Edição: Graça Adjuto


Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Prefeitura do Rio emitirá boletos pela internet para IPTU parcelado

 


Município enviará apenas a guia referente à cota única e a 1ª parcela

Publicado em 06/01/2021 - 12:25 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (6) que não vai mais enviar mensalmente os carnês de pagamento parcelado do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Neste ano, o município enviará pelos Correios apenas uma guia com dois códigos, referentes ao pagamento da cota única e à primeira parcela do pagamento parcelado, ambos com vencimento em 5 de fevereiro.

Os contribuintes que optarem por pagar o valor parcelado precisarão acessar o portal carioca.rio para emitir as guias de pagamento das outras parcelas, que terão vencimento entre março e novembro.

A opção da prefeitura pela emissão digital visa reduzir os custos com a impressão e o envio dos carnês para 1,6 milhão de pessoas. A administração municipal também argumenta que o novo modelo torna o IPTU "mais digital " e "desburocratiza" o acesso aos meios de pagamento.

Quem optar pelo pagamento da cota única tem desconto de 7% no valor do imposto e já pode emitir a guia para o pagamento.

Já os contribuintes que preferirem os pagamentos parcelados devem quitar as próximas mensalidades nos dias 5 de março,  8 de abril, 7 de maio, 8 de junho, 7 de julho, 6 de agosto, 8 de setembro, 7 de outubro e 8 de novembro.

Edição: Fernando Fraga


Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Covid-19: governador de SP prevê ano difícil e pede ajuda de prefeitos

 


Reunião contou com a presença de 645 prefeitos paulistas

Publicado em 06/01/2021 - 14:51 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Em reunião virtual hoje (6) com os 645 prefeitos do estado de São Paulo eleitos e que iniciaram seus mandatos este mês, o governador de São Paulo, João Doria, disse que o estado vive a segunda onda do novo coronavírus.

"Não tínhamos essa expectativa até outubro, mas lamentavelmente São Paulo, Brasil e 215 outros países estão vivendo uma segunda onda deste vírus. Isso exige cuidado, zelo, disciplina, perseverança e coragem para fazer o que precisa ser feito para defender vidas”, disse o governador.

Aos prefeitos, Doria previu que 2021 será um ano de dificuldades. "Teremos um ano de 2021 difícil, muito mais difícil do que imaginaríamos até outubro do ano passado", falou.

Os casos, mortes e internações por covid-19 têm crescido no estado desde novembro. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, no mês de dezembro, os casos cresceram 76% na comparação com o mês anterior. Os óbitos também tiveram crescimento, de 66%, em relação a novembro. Aos prefeitos, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que há dez hospitais em todo o estado que atingiram a capacidade máxima de atendimento.

"Nós tivemos um incremento do número de casos, óbitos e internações em todas as regiões do nosso estado. Entendemos que era algo que jamais imaginávamos tanto no mundo, no Brasil e no próprio estado porque vivenciávamos, durante 12 ou 13 semanas, uma evolução de queda de todos esses índices e que, de uma forma muito abrupta, voltou a varrer tanto vidas quanto encher os nossos hospitais", disse o secretário aos prefeitos.

Na reunião, o governador e seus secretários cobraram dos prefeitos o respeito ao Plano São Paulo, que fixa parâmetros para a retomada econômica no estado durante o período da pandemia. Durante as festas de final de ano, quando o governo determinou a volta à Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, em que somente serviços considerados essenciais podem funcionar, houve desrespeito às regras. Segundo o governador, cerca de 20 prefeitos descumpriram as medidas e mantiveram o comércio aberto no período. 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, os prefeitos que continuarem descumprindo as medidas poderão responder não só ao Ministério Público como também ser penalizados ficando no "final da fila" nos programas do governo. O secretário não informou se "ficar no final da fila" também significaria ficar por último durante a campanha de imunização.  “Vamos priorizar aqui aqueles [prefeitos] que seguem o Plano São Paulo nos nossos atendimentos. Aqueles que forem irresponsáveis vão para o fim da fila neste momento”, disse Vinholi.

Vacina

Durante a reunião, Gorinchteyn apresentou aos prefeitos o Plano de Imunização de São Paulo e disse que o estado vai iniciar a campanha de vacinação no dia 25 de janeiro.  O plano é uma previsão de como funcionará a vacinação no estado de São Paulo caso a vacina CoronaVac, que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac, seja aprovada nos testes de eficácia. Apesar de ainda não ter divulgado os resultados dos testes de eficácia oficialmente, o secretário garantiu aos prefeitos que a vacina é eficaz, com índices superiores aos esperados pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Pelo plano de imunização estadual, na primeira fase de aplicação da vacina no estado serão imunizados os profissionais da área da saúde, indígenas, quilombolas e idosos acima de 60 anos, público que soma 9 milhões de pessoas em São Paulo e que é responsável por até 77% das mortes provocadas pelo novo coronavírus. 

O governo pretende ampliar o total de postos de vacinação, que hoje somam 5,2 mil espaços. A intenção é que a vacinação possa ocorrer também em quartéis, escolas, estações de trem, terminais de ônibus, farmácias e drive-thru. LINKAR MATÉRIA 

Pelo acordo assinado com a Sinovac, o estado de São Paulo vai receber 46 milhões de doses da vacina. Até este momento, cerca de 11 milhões de doses já chegaram ao estado. A vacina é aplicada em duas doses e, segundo o governo, nesta primeira etapa da campanha de vacinação, as doses serão dadas num intervalo de 21 dias.

Empregos 

O secretário estadual da Fazenda e do Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, disse hoje (6), em reunião com os 645 prefeitos paulistas, que a vacinação não é só uma medida eficaz de combate ao novo coronavírus, mas que também é importante para a retomada econômica e a geração de empregos.

“Estou hoje firmemente convicto disto: a vacinação é a principal política de geração de emprego e crescimento da economia em 2021. Não só salva vidas: vai permitir crescimento e geração de empregos”, disse ele.

Edição: Bruna Saniele


Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Anvisa divulga nota técnica sobre pós-vacinação em clínicas privadas

 


Texto aborda efeitos adversos em quem se vacina em clínicas

Publicado em 06/01/2021 - 11:57 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (6), em Brasília, uma nota técnica sobre o acompanhamento de efeitos adversos em quem se vacina em clínicas privadas.

Segundo a Anvisa, a nota técnica é válida para qualquer vacina, mas logo na introdução do documento a agência destaca o desenvolvimento célere de tratamentos e vacinas para covid-19 como principal desafio sanitário que motivou a publicação.

O documento foi publicado dois dias depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que representa o setor privado, confirmar a negociação para a compra de 5 milhões de doses de uma vacina contra covid-19 produzida na Índia.

A busca do setor privado pela compra de vacina contra a covid-19 causou polêmica devido ao receio de que a rede privada de saúde possa ter um imunizante disponível antes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Orientações

Pelo texto da nota técnica, “as autoridades sanitárias e os serviços de saúde devem prezar pelo monitoramento destes medicamentos para verificar a sua segurança e efetividade, principalmente no que tange a vacinas, as quais têm o potencial de serem utilizadas em larga escala para a imunização de toda a população brasileira”.

Nas orientações às clínicas privadas, a Anvisa frisa que, para cumprir a legislação, todos os estabelecimentos devem criar um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), visando acompanhar todos os vacinados e monitorar quaisquer incidentes e efeitos adversos após a vacinação.

A nota orienta que “a notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa, sendo que os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido”.

Todas as informações devem ser inseridas num sistema chamado VigiMed, versão brasileira do sistema VigiFlow, disponibilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência orienta as vigilâncias sanitárias locais a fiscalizar se as clínicas privadas estão devidamente cadastradas e alimentando o sistema.

Edição: Kleber Sampaio


Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Comitê vai monitorar impactos da covid-19 sobre índios de Manaus

 


Portaria que cria o comitê está publicada no Diário Oficial União

Publicado em 06/01/2021 - 07:54 Por Agência Brasil - Brasília

A Secretaria Especial da Saúde Indígena do Ministério da Saúde editou portaria para monitorar os impactos da covid-19 na população indígena do município de Manaus. O comitê atuará no âmbito do Distrito Sanitário Especial Indígena da capital amazonense.

O grupo tem por objetivo o planejamento, a coordenação, execução, supervisão e o monitoramento dos impactos da doença na saúde da população indígena da região. A portaria está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6).

O comitê será comandado pelo coordenador distrital de Saúde Indígena, que poderá convocar órgãos e entidades participativas na atenção a saúde indígena e convidar representantes de instituições ou entidades, públicas ou privadas para participarem das reuniões do comitê.

De acordos com os dados mais atualizados divulgados pelo Ministério da Saúde, o estado do Amazonas registra 204,9 mil casos de covid-19, com 5.414 mortes. Já o município de Manaus apresenta uma quadro de 84.310 casos acumulados da doença, com 3.478 óbitos.

Edição: Aécio Amado


Por Agência Brasil - Brasília

Procon-SP alerta sobre anúncios falsos de vacina contra covid-19

 


Objetivo de golpistas é roubar dados de consumidores, diz o órgão

Publicado em 06/01/2021 - 14:13 Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Consumidores devem ficar atentos a anúncios sobre vendas de vacinas contra covid-19, que podem estar sendo feitos na internet, alerta o Procon-SP. Conforme destaca a instituição, nenhuma vacina contra o novo Sars-CoV-2 recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada no Brasil, seja pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja por clínicas médicas particulares ou farmácias.

O Procon-SP identificou, nesta terça-feira (5), um site com anúncios de um falso imunizante contra covid-19, chamado Farmácia 24 horas, já retirado do ar. Segundo o Procon-SP, dez caixas, contendo dez doses, estavam sendo vendidas por R$ 98.

A compra poderia ser feita somente com o preenchimento de um cadastro, o que faz pressupor a coleta de dados pessoais de quem fosse fechá-la, desde nome completo, endereço até informações relativas a cartão de crédito, destaca o chefe de gabinete do Procon-SP, Guilherme Farid.

"A finalidade principal desses criminosos é a coleta de dados dos consumidores. Não é propriamente a não entrega da vacina. Este pode ser um prejuízo, mas o maior vem na sequência, que é com a utilização indevida dos dados", explica.

Uma equipe de fiscalização foi ao local associado à suposta farmácia. O endereço ficava no bairro Vila Olímpia, na capital paulista. A investigação em torno do caso ficará a cargo da Divisão de Crimes contra o Consumidor, da Polícia Civil.

O Procon-SP chegou ao site por meio de denúncias encaminhadas ao órgão. "Estamos monitorando. Todos os que, de alguma forma, anunciam 'vacina covid-19' na internet caem no radar do Procon", diz Farid. "Tudo que aparece relacionado a venda, a gente vai para cima."

Na avaliação de Farid, o número de tentativas de golpe deve aumentar após a liberação do uso de vacinas pela Anvisa. "É uma publicidade que apela para o medo, para a saúde do consumidor, em um momento delicado que o país e o mundo estão atravessando", afirma.

"Como é que se concebe uma entrega de vacina por correio? O consumidor deve ficar atento a qualquer tipo de promessa, porque, nesse momento, se trata de golpe."

Como denunciar irregularidades

As denúncias podem ser feitas pelo site do órgão ou pelo aplicativo (Procon.SP). Outra alternativa são as redes sociais oficiais, identificadas como @proconsp no Facebook e Instagram, e @proconspoficial, no Twitter. No site, também é possível consultar uma lista com endereços classificados como não confiáveis.

Edição: Nádia Franco


Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Rendimentos de todos os trabalhadores caíram em novembro, aponta Ipea

 


Trabalhadores formais foram os menos atingidos pela pandemia

Publicado em 06/01/2021 - 12:53 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Em novembro de 2020, os rendimentos médios da população corresponderam a 93,7% da renda média habitual, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (6), que analisou os efeitos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) sobre o mercado de trabalho e o impacto do auxílio emergencial na renda dos brasileiros.

A base de dados usada pelo Ipea são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Ipea aponta que os trabalhadores por conta própria tiveram a maior redução nos rendimentos, recebendo 85,4% do habitual em novembro.

Segundo a pesquisa, 4,32% dos domicílios sobreviveram apenas com o valor do auxílio de R$ 600 ou R$ 1.200, encerrado em dezembro. O percentual representa cerca de 2,95 milhões de lares, uma queda de 0,44 ponto percentual na comparação com outubro, ou diminuição de 300 mil domicílios.

No mês analisado, 27,45% dos domicílios do país permaneciam sem nenhuma renda do trabalho efetiva, uma leve redução frente aos 27,86% registrados em outubro.

Os trabalhadores formais foram os menos atingidos pela pandemia em novembro. Entre os do setor privado com carteira assinada e os funcionários públicos, a renda efetiva equivaleu a 96,9% do habitual. Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam 91,6% dos rendimentos usuais. A menor queda no rendimento foi entre os trabalhadores do setor público com carteira assinada (98,4%) e servidores do setor público informais (98,9%).

Segundo o Ipea, o auxílio emergencial contribuiu para a elevação em 1% da renda domiciliar média, se comparado com a condição em que os domicílios tivessem recebido apenas os rendimentos do trabalho habituais. Na parcela da população com renda muito baixa os rendimentos ficaram 19% acima do usual.

Por outro lado, o impacto do auxílio emergencial na renda domiciliar média ficou R$ 64 a menos do que o registrado em outubro, caindo de R$ 294,69 para R$ 229,77. Com isso, a renda média total domiciliar caiu 1,76% em novembro, para R$ 3.783. A queda entre os domicílios de renda muito baixa foi de 2,8%, passando de R$ 1.106 para R$ 1.075.

No mês, cerca de 70% dos domicílios receberam a metade ou menos do valor do auxílio emergencial de setembro, proporção que sobe para 80% entre os lares de renda muito baixa.

Edição: Fernando Fraga


Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Número de brasileiros com dívidas cresce no fim de 2020

 


A informação foi dada hoje pela CNC

Publicado em 06/01/2021 - 12:24 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020, informou hoje (6) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) de dezembro apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o crédito deve ganhar destaque na retomada da economia em 2021. “É importante não somente seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para mitigar o risco da inadimplência no sistema financeiro”, disse, em nota, Tadros, ressaltando que grande parte do crédito ofertado durante a pandemia de covid-19 foi concedido com carência nos pagamentos e deve começar a vencer no início deste ano.

Em relação à renda, as trajetórias do endividamento passaram a apresentar tendências semelhantes em dezembro. Entre as famílias que recebem até dez salários mínimos, o percentual subiu para 67,7% do total, após três reduções consecutivas. Para as famílias com renda acima de dez salários, o indicador aumentou para 60%.

Segundo a economista da CNC responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, com o fim do auxílio emergencial, em janeiro as famílias de menor renda que recebiam o benefício precisam adotar maior rigor na organização dos orçamentos domésticos. “O crédito pode voltar a funcionar como ferramenta de recomposição da renda, ainda no contexto de incertezas sobre a evolução do mercado de trabalho”, afirmou Izis.

Inadimplência em queda

Apesar da alta do endividamento, os consumidores continuam conseguindo quitar débitos e compromissos financeiros. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso apresentou a quarta redução consecutiva, caindo de 25,7%, em novembro, para 25,2%, em dezembro. Em comparação com igual mês de 2019, a proporção cresceu 0,7 ponto percentual.

Segundo a CNC, a parcela das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permanecerão inadimplentes teve nova retração, passando de 11,5% para 11,2%. Em dezembro de 2019, o indicador havia alcançado 10%.

Com relação aos tipos de dívida, a proporção de brasileiros que utilizam o cartão de crédito voltou a crescer, alcançando 79,4% das famílias – a maior taxa desde janeiro de 2020 – mantendo-se como a principal modalidade de endividamento. Além do cartão de crédito, o cheque especial também aumentou a sua participação entre as famílias endividadas. “Ambas são modalidades associadas ao consumo imediato e de curto e médio prazos”, disse Izis.

Edição: Valéria Aguiar


Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro