terça-feira, 25 de agosto de 2020

Real Brasília e Praia Clube se enfrentam na Liga Nacional de Futsal

 


TV Brasil transmite Magnus e Intelli Tempersul no próximo domingo


Publicado em 25/08/2020 - 17:01 Por Agência Brasil - Rio de Janeiro


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Guilherme Mansuete/Magnos Futsal/Direitos Reservados 

A bola volta a rolar nesta terça (25) pela Liga Nacional de Futsal (LNF) com o jogo entre Real Brasília Futsal e Praia Clube. O jogo acontece no Sesc Ceilândia, em Brasília (DF), a partir das 19h (horário de Brasília).

A edição 2020 da competição acontece em um formato diferente em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19): os 21 times foram divididos em três grupos de sete. As equipes se enfrentam em turno e returno, e os cinco melhores de cada grupo avançam às oitavas de final. O sexto melhor colocado entre os três grupos também segue para os playoffs.

Tanto o Brasília como o Praia Clube estão no Grupo A, junto com Corinthians, Magnus, Intelli, Minas e São José.

“Nossa chave tem cinco equipes tradicionais no cenário nacional. Nós e o Brasília estamos voltando a disputar, somos as equipes mais caseiras da LNF. É uma chave pesada, forte. Mas, com certeza, temos todas as condições de surpreendê-los, eles também estão voltando a treinar agora. E com a regionalização (da tabela) ficou mais perto, isso facilita para o descanso dos nossos jogadores. Estamos focados no objetivo, que é classificar entre os cinco do grupo para jogar as oitavas de final”, declarou o técnico do Praia Clube, Marcelo Duarte.

Próxima transmissão da TV Brasil

Também nesta terça a LNF confirmou a próxima transmissão da TV Brasil na competição, será o jogo entre o Magnus e o Intelli Tempersul, que acontece na Arena Sorocaba, em Sorocaba (SP), a partir das 11h (horário de Brasília).

O Magnus inicia a competição em busca de seu segundo título, após a conquista de 2014, enquanto o Intelli quer o tri, após vencer em 2012 e 2013.

Este é o segundo jogo da atual edição da LNF transmitido pela TV Brasil. O primeiro foi a vitória do Atlântico de Erechim sobre o Marreco por 2 a 0 na abertura do Grupo B no último domingo (23).

Veja a classificação atualizada da Liga Nacional de Futsal.

Edição: Fábio Lisboa

Agência Brasil 

Senadores convidam Guedes a explicar crítica ao Senado

 


Requerimento foi aprovado por unanimidade

Publicado em 25/08/2020 - 16:50 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília


O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa da solenidade  de Sanção de  duas medidas provisórias (MP) aprovadas pelo Congresso Nacional, a que institui o Programa Emergencial de Suporte a Empregos (MP 944/20)
Alan Santos/PR

O Senado Federal aprovou requerimento de convite ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para que ele explique as declarações que deu após os senadores derrubarem o veto presidencial 17, na semana passada. Na ocasião, o Senado derrubou o veto do presidente da República ao projeto que autorizava o reajuste salarial durante a pandemia a algumas categorias do serviço público, como profissionais de saúde e trabalhadores da educação pública.

O veto acabou sendo mantido pelos deputados, em sessão realizada no dia seguinte, após forte articulação do governo junto à sua base na Câmara. Antes da votação dos deputados, no entanto, Guedes entendeu que a decisão do Senado era “um crime contra o país”. Vários senadores reagiram à fala do ministro.

Alguns senadores pediram que o ministro fosse convocado. Quando há uma convocação, a pessoa convocada precisa comparecer. O requerimento foi apresentado pelo próprio presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que optou pelo convite, um instrumento que permite que o convidado se recuse a ir. “Convido o senhor ministro Paulo Guedes para que compareça ao senado a fim de comentar as declarações sobre a votação de veto pelo Senado no dia 19 de agosto”, disse Alcolumbre, ao apresentar o requerimento, aprovado por unanimidade.

Edição: Denise Griesinger

Agência Brasil 

Brasileiros param nas oitavas de Cincinnati e já miram US Open

 


Duplas de Marcelo Melo e de Luisa Stefani foram derrotadas nesta terça


Marcelo Melo e Kubot são eliminados nas oitavas de final do ATP de Cincinnati

Peter Staples/ATP/ Direitos Reservados 

Demanda global de energia deve fechar 2020 com maior recuo em 70 anos

 


Segundo estudo, consumo deverá cair 6% neste ano


Linhas de Transmissão de energia

Publicado em 25/08/2020 - 16:06 Por Agência Brasil - São Paulo


Ao fim deste ano, a demanda de energia deve ter registrado queda de 6% em todo o mundo, recuo sete vezes maior do que o atingido durante a crise financeira de 2009, aponta análise da empresa de contabilidade e auditoria PwC, elaborada com base em dados da Agência Internacional de Energia para 2020 (IEA). O choque no consumo é o maior já visto nos últimos 70 anos.

O estudo Futuro da Indústria de Óleo & Gás prevê ainda que o ano será encerrado com diminuição de 20% nos investimentos em energia. Como fator principal da redução, o documento aponta a recessão global, que, por sua vez, está relacionada às restrições decorrentes da pandemia de covid-19, como limitação de circulação de pessoas e de atividades econômicas.

A PwC destaca também que a crise gerada pela pandemia desestabilizou todos os níveis do setor de energia, do suprimento à produção de combustíveis. O estudo avalia que haverá consequências tanto para a segurança energética como para a adoção de fontes de energia limpa. Um dos prognósticos é de que a energia nuclear seja a menos afetada pelas medidas de quarentena.

O que se imagina é uma pausa na transição energética como resultado da falta de recursos para viabilizá-la. Segundo os especialistas da PwC, o processo voltará a avançar à medida que os países se recuperem economicamente e tenham condições de financiar a transição.

Prognósticos

Há probabilidade de que a estagnação econômica perdure até 2022 e de que o cenário comece a se reverter entre 2023 e 2025. Somente entre 2025 e 2030 é que os países deverão voltar a crescer, segundo o estudo.

Para Jaime Andrade, sócio da PwC Brasil, a tendência é de que a substituição do petróleo e do gás por fontes alternativas se complete somente após décadas. Ele destaca, porém, que, devido às particularidades de cada região, isso pode ocorrer de forma mais acelerada, mas que em muitos países a transformação será mais lenta, por conta da pandemia.

O relatório ressalta também que o preço do petróleo deve subir nos próximos três ou quatro anos, em virtude da escassez de oferta. Por isso, é esperado um ciclo de expansão para a indústria de petróleo e gás entre 2024 e 2030.

A perspectiva é de que levará cerca de quatro anos para que a demanda global volte a 100 milhões de barris por dia e que o valor do Petróleo West Texas Intermediate (WTI) – petróleo bruto do Texas cujo valor serve de referência para se fixar o preço do petróleo no mercado norte-americano – alcance US$ 53,98 em janeiro de 2024.

Edição: Wellton Máximo

Agência Brasil 

Bombeiros lançam concurso para dar nome aos novos “cãobatentes”

 


Opções já foram definidas pelos militares e podem ser escolhidas até sexta-feira (28)

Fêmea (à esquerda) pode ser Atena, Bruma ou Kiara; macho, Argos, Dinho ou Bolt | Foto: CBMDF

Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) vai dar início a uma votação na próxima quinta-feira (27), por meio das redes sociais da corporação, para dar nome aos novos integrantes da tropa – dois filhotes de cães da raça labrador retriever. Os internautas terão até sexta-feira (28) para fazer a escolha.

As opções de nome já foram definidas pelos militares. Para a fêmea, de cor chocolate, as alternativas são Atena, Bruma ou Kiara. Para o macho, que tem cor caramelo, as sugestões são Argos, Dinho ou Bolt.

Os cãezinhos passaram por triagem genética e uma série de testes que evidenciaram qualidades necessárias a um cão de busca e salvamento, como aptidão no meio aquático, não ter medo de altura e não se incomodar com barulho. A sociabilidade e o espírito de competitividade também foram considerados.

Após a escolha dos “nomes de guerra”, os cães passarão por treinamentos conduzidos pela equipe cinotécnica do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS). Após uma média de um ano e meio eles poderão participar de ações de resgate e salvamento feitas pelos bombeiros.

Reforço de quatro patas

Em junho, o CBMDF também recebeu o reforço de dois filhotes da mesma raça – Baruk e Delta – para atuar junto à corporação.

Os animais foram doados pela empresa Vale, devido à participação dos cães do CBMDF nas buscas em Brumadinho (MG), após o rompimento da barragem de rejeitos. Os dois estão em treinamento.

 

* Com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Estudo prevê que 46,7% das crianças até 3 anos necessitam de creche

 


Nesta faixa etária estão mais de 5 milhões de crianças


São Paulo - Alunos, funcionários e pais fazem ato contra o fechamento da Creche Oeste da Universidade de São Paulo (USP) (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Rovena Rosa / Agência Brasil 


Publicado em 25/08/2020 - 16:11 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro


Estudo divulgado hoje (25) pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal estima que 46,7% das crianças de 0 a 3 anos (o equivalente a mais de 5 milhões de crianças) têm necessidade de frequentar a creche em áreas urbanas no Brasil. Desse percentual, 23,3% são de famílias pobres, 20,7% são filhos de mulheres que trabalham ou trabalhariam fora de casa se houvesse vaga em creche e 2,7% são de famílias monoparentais.

A pesquisa utiliza o Índice de Necessidades de Creches (INC), indicador que permite dimensionar e identificar, em cada município, os grupos que mais precisam de creche. Ele tem como base metodologia desenvolvida pela Fundação de Economia e Estatística, do Rio Grande do Sul.

O Plano Nacional de Educação (PNE), em sua Meta 1, prevê que, até 2024, pelo menos 50% das crianças até 3 anos tenham uma vaga assegurada em creche. Segundo o Relatório do 3º Ciclo de Monitoramento do PNE 2020, o percentual de crianças de até 3 anos em creches estava em 35,7% em 2018, ano do último resultado disponível.

Na avaliação da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, por se tratar de uma média nacional, essa meta do PNE não traduz as reais necessidades de cada região. Dependendo das características socioeconômicas da população, a demanda pode ser maior ou menor do que essa meta.

Segundo o estudo, em 2020, 51% das crianças do Sudeste precisam de creche; no Sul, são 46,8%; no Nordeste, 44,7%; no Norte, 42,5%, enquanto no Centro-Oeste, a proporção é de 38,5%. No Norte e no Nordeste, a maior necessidade é de crianças pobres; nas demais regiões, quem mais precisa de creche são os filhos de mães que trabalham fora de casa ou trabalhariam se houvesse vaga em creche.

De acordo com o levantamento, Salvador (63,3%), seguido por Maceió (59%), São Paulo (58,3%), Recife (57%) e Manaus (56,9%) são as capitais com demandas mais expressivas. Por outro lado, o município com o menor INC é Porto Velho (34%).

“Esse índice é um instrumento importante para os gestores públicos fazerem o planejamento da ampliação da oferta de vagas em creches”, disse a diretora de Relações Institucionais da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Heloísa Oliveira. “A oferta precisa ser associada à demanda por essa vaga de creche pública. A política pública deve priorizar os que mais precisam”.

Acesso a creches

Outro estudo da fundação, intitulado “Expansão de vagas em creches no Brasil”, também divulgado hoje, aponta que, em 2019, havia 3,7 milhões de matrículas em creches e que a maioria das creches (59,3%) é da rede municipal.

De acordo com o levantamento, no prazo de uma década, as matrículas em creches passaram de 23,2% (2009) para 34,2% em 2018, ou seja, 3,4 milhões de crianças. No mesmo ano, havia 69.745 creches no país.

“Apesar da evolução, a oferta atual não é suficiente para suprir a demanda, especialmente entre aqueles em situação de vulnerabilidade, o que impõe desafios sobretudo aos municípios - os responsáveis legais pela oferta de educação infantil, segundo a legislação”, diz o documento.

“Mesmo levando em conta que a creche não é obrigatória, o cumprimento da Meta 1 do PNE representa um esforço enorme para a administração pública: incluir 1,9 milhão de crianças até 2024, chegando a 5,5 milhões de matrículas no país”, acrescenta o estudo.

Segundo o levantamento, o acesso a creches é marcado por desigualdades no Brasil: entre os 25% mais pobres, 26% das crianças de 0 a 3 anos estão na creche, enquanto no grupo dos 25% mais ricos, 55% estão matriculadas nesta etapa.

Fundeb

A diretora de Relações Institucionais da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal destacou a importância da aprovação pelo Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 26/2020 que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A votação está prevista para ocorrer hoje.

A Câmara dos Deputados já aprovou a PEC que a eleva a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. O texto prevê 23% da participação da União no fundo, sendo 5,25% para educação infantil, de forma gradual até 2026.

“Decidimos lançar esses estudos para contribuir com a discussão sobre a melhor utilização para esses recursos da educação infantil”, disse Heloísa.

Pandemia

A pesquisadora destacou que as consequências econômicas da pandemia da covid-19 que, por um lado, deve levar ao fechamento de muitas escolas de educação infantil privadas e, por outro, à queda de renda das famílias que até então não usavam a rede pública, devem aumentar a demanda por vagas em creche pública no próximo ano que hoje já é em número insuficiente. “No momento do retorno da educação infantil, haverá pressão por oferta pública de vagas”.

Edição: Valéria Aguiar

Agência Brasil 

Messi avisa ao Barcelona que quer sair, diz fonte do clube

 


Atacante, de 33 anos, chegou ao clube em 2000, ainda como juvenil


Messi, Barcelona, Covid-19
Reuters Direitos Reservados 

Publicado em 25/08/2020 - 16:18 Por Richard Martin - Barcelona


Lionel Messi disse ao Barcelona que quer sair do clube imediatamente, confirmou uma fonte nesta terça-feira (25).

A fonte, ligada ao clube catalão, disse que Messi, informou seu desejo de sair ao enviar uma mensagem por burofax, um serviço usado na Espanha para despachar um documento, com confirmação de recebimento, que serve de prova para terceiros. 

O argentino, de 33 anos, que fez toda a sua carreira somente no Barça, chegou ao clube em 2000 como juvenil e tem contrato com o clube até 2021. 

Agência Brasil 


Senador Flávio Bolsonaro testa positivo para covid-19

 


Ele confirmou informação em sua conta no Twitter


Senador Flávio Bolsonaro participa de assinatura de contrato de adesão do Terminal UTE GNA I do Porto do Açú - para movimentação de GNL (Gás Natural Liquefeito).

Wilson Dias Agência Brasil 

Publicado em 25/08/2020 - 16:20 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília


O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) testou positivo para o covid-19. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa e pelo próprio senador, pelo Twitter. O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro afirmou que passa bem e não tem sintomas.

Há dez dias, o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro também testou positivo para covid-19. A informação foi divulgada pela mãe de Jair Renan Bolsonaro, de 22 anos, Ana Cristina Valle.

Bolsonaro engrossa a lista de senadores que já contraíram a doença, entre eles o próprio presidente da Casa, Davi Alcolumbre. Também testaram positivo os senadores Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Sergio Petecão (PSD-AC), Leila Barros (PSB-DF), Nelsinho Trad (PSD-MS), Jayme Campos (DEM-MT), Rogério Carvalho (PT-SE), Mara Gabrilli (PSDB-SP) e o então senador Prisco Bezerra (PDT-CE).

Edição: Denise Griesinger

Agência Brasil 

Conab projeta em 8% o crescimento da safra de grãos

 


O estudo se baseia em dados da lavoura e previsões de clima

Caminhão carregado com soja após colheita em Primavera do Leste (MT),Grãos; colheita

Reuters/PauloWhitaker/Direitos Reservados 


Publicado em 25/08/2020 - 16:30 Por Agência Brasil - Brasília

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que o Brasil pode colher até 278,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021. O volume é 8% acima do que o país produziu na safra 2019/2020. A estimativa foi divulgada na publicação Perspectivas para a Agropecuária - Edição Grãos (Volume 8), divulgada nesta terça-feira (25) pela estatal. LINK 1  

O documento retrata as expectativas de produção, com base em dados da lavoura, previsões de clima e imagem de satélites, em lavouras de 15 grãos, especialmente soja, milho, arroz, feijão e algodão, que somadas equivalem a 95% da produção de grãos do país.

Conforme a publicação, as colheitas de soja devem render 133,5 milhões de tonelada. O milho deve atingir 112,9 milhões de toneladas. O arroz deverá ter uma colheita de 11,98 milhões; e o feijão, mais de 3,04 milhões. A safra de algodão deverá ser de 2,55 milhões de toneladas de pluma.

Soja em alta

Além das técnicas de manejo agrícola e das condicionantes impostas pelo clima e pelo meio ambiente que favorecem a produtividade, o desempenho de cada lavoura guarda relação com o mercado de grãos. No caso da soja, por exemplo, o aumento da produção “reflete a expectativa de que continue boa sua rentabilidade.”

“Os preços do grão devem se manter elevados, alavancados pela valorização do dólar e pela boa demanda internacional”, diz nota da Conab que repara na queda de produção da Argentina, concorrente do Brasil nas exportações de soja.

Além do mercado externo, a produção de soja é estimulada internamente pelo aumento da proporção de biodiesel misturado no diesel comercializado no Brasil  - de 12% para 13% - e pelo consumo para alimentação do gado de corte, em expansão por causa de “um bom ritmo de produção de carnes”, assinala a companhia.  

A ração dos bovinos e o dólar sobrevalorizado também ampliam a demanda por milho, que deverá ter crescimento de 7% na área de plantio nas três safras que ocorrem em 2020 e 2021.

O desempenho da soja e do milho compensam outros resultados. A Conab indica que deverá haver queda de 4% na produtividade tanto no arroz quanto no feijão. O percentual comum é a razão entre a extensão da área plantada e o volume de grãos produzidos.

Entre os cinco principais grãos, o pior resultado é do algodão, que afetado pela covid-19 terá colheita 12% menor na safra 2020/2021 do que da safra 2019/2020. “O mercado de algodão tem sido fortemente atingido pela pandemia, o que desestimula o plantio. O prognóstico da Conab é de redução de 11% da área e de 2% da produtividade na safra” diz a companhia.

PIB

Apesar do revés no algodão, o Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário “deverá  ter um crescimento de 1,5% em 2020”. Isso porque “os segmentos da lavoura com maior peso no cálculo do PIB já tinham finalizado o plantio no período da pandemia, o que contribuiu para a manutenção da estimativa do valor agregado do componente para o ano”, assinala a publicação.

O documento informa ainda que “as lavouras intensivas em mão de obra, como a laranja e o café, que sinalizaram certa preocupação na contratação sazonal no início da colheita, não sofreram impacto significativo da covid-19”.

A produção do setor agropecuário, que reúne as atividades primárias de colheita e de criação de gado, compõe o PIB do agronegócio que também considera a produção de insumos (como fertilizantes e defensivos ou agrotóxicos), a agroindústria (como frigoríferos e usinas de cana-de-açúcar) e os agrosserviços (como transporte, veterinária e engenharia agrônoma).

Edição: Fernando Fraga

Agência Brasil 

São Paulo registra 407 mortes por coronavírus em 24 horas

 

Total de óbitos no estado subiu para 28,9 mil


Publicado em 25/08/2020 - 14:55 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo


Pela oitava vez desde o início da pandemia, o estado de São Paulo ultrapassou a marca de 400 mortes provocadas pelo novo coronavírus em apenas um dia. Nas últimas 24 horas, o estado contabilizou 407 óbitos provocados pela doença, somando agora 28.912 mortes. O número de mortes e de casos costumam ser maiores às terças-feiras porque há um represamento de dados nos finais de semana.

Já o total de casos confirmados somou hoje 765.670, com 9.190 deles contabilizados nas últimas 24 horas. Até o momento, 579.467 pessoas estão recuperadas.

Há 11.549 pessoas internadas em todo o estado em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo 5.090 em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) está hoje em 55,2% no estado e em 53,2% na Grande São Paulo.

Edição: Lílian Beraldo

Agência Brasil 

Sociólogo defende plano estratégico para conter violência de torcidas

 


Mauricio Murad defende que ações devem ir além da repressão


estádio do arruda
                    CBF/Direitos Reservados

Publicado em 25/08/2020 - 10:49 Por Rodrigo Ricardo - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro



O Campeonato Brasileiro está apenas na quinta rodada e duas mortes já foram registradas após brigas entre torcidas. Em 2019, ao longo da competição nacional, ocorreram nove óbitos e três estão em  investigação de acordo com o sociólogo Maurício Murad. “Podemos chegar a 12, o que é uma média alta”, analisa o pesquisador que há 30 anos estuda o comportamento e a violência entre os torcedores de futebol. “Precisamos de um plano estratégico com ações de curto, médio e longo prazo. Ele deve envolver repressão, prevenção, educação e a criação de uma cultura de paz, na qual se veja o time contrário como adversário, e não um inimigo a ser aniquilado”. Entre as medidas elencadas, a criação de um disque-denúncia especializado, monitoramento das redes sociais, campanhas com ídolos do passado e do presente e inteligência para identificar e punir os bandidos.   

Professor aposentado da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Murad alerta que grupos criminosos infiltraram-se nas torcidas organizadas, assim como em outras manifestações populares que reúnam multidões. “São minorias violentas e cruéis, cerca de 5% dos integrantes dessas associações, que precisam sofrer a mão dura do Estado. O cidadão não pode perder o direito ao lazer e ao ir e vir, ficando à mercê dessa turma que tem armas e drogas. É preciso separar o joio do trigo”, aponta, criticando as políticas paliativas das autoridades, como adotar torcida única ou dissolver as facções organizadas. “Em 94% das vezes, os conflitos ocorrem longe dos estádios. Agora, com a pandemia [de covid-19] nem há público, mesmo assim as tragédias seguem ocorrendo entre jovens na faixa etária dos 16 aos 2.5.

Mauricio Murad garante que a violência vem de uma minoria de torcedores
O cientista social Mauricio Murad afirma que as redes sociais potencializam os choques entre gangues de torcedores - Acervo/EBC

No último domingo (23), a cerca de 38 quilômetros de distância do estádio Morumbi, onde jogavam Palmeiras e Santos, duas pessoas morreram após confronto entre torcidas. As vítimas baleadas tinham 22 e 21 anos e o suspeito dos disparos, 21. “Hoje com a covid-19, fala-se muito em ouvir as ciências médicas, mas também precisamos respeitar as ciências sociais. Esta violência no futebol insere-se dentro do contexto brasileiro em que as milícias e o Primeiro Comando da Capital (PCC) espalharam-se pelo país, assim como o tráfico. O crack, por exemplo, está presente em 99,9% dos 5.570 municípios brasileiros”, afirma Murad, lembrando que as redes sociais potencializam os choques entre as gangues e que o Campeonato Brasileiro é o momento em que se acirram as rivalidades e acontecem parcerias entre torcidas de diferentes estados.

“Elas se unem para lutar contra algum inimigo em comum. Sob o anonimato da internet, com perfis falsos, adicionam provocações e, inclusive, enganam a polícia marcando confrontos fakes para despistar. Esse campo virtual precisa ser ocupado pela segurança pública, que necessita receber investimentos para prevenir os problemas, porque vai trazer mais economia e eficiência. Não pode ter paternalismo com esses caras, mas só a repressão não basta. Esta sangria precisa ser estancada e o futebol, um patrimônio coletivo da nossa cultura, preservado e livre desses grupelhos delituosos”, acrescentou. 

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Agência Brasil 

Correios entram com dissídio coletivo no TST

 


Greve teve início na última segunda-feira (17)

 Movimento no Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios, em Benfica
Fernando Frazão/Agência Brasil 

Publicado em 25/08/2020 - 15:37 Por Agência Brasil - Brasília


Os Correios anunciaram hoje (25) que entraram com dissídio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST) por não ter havido acordo com as entidades que representam os funcionários parados desde a segunda-feira passada (17). A partir de agora, o tribunal vai mediar a negociação por reajuste de salário dos empregados.

De acordo com os Correios, desde julho são realizadas tentativas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as entidades que representam os empregados. A estatal informou que os salários dos empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício auxílio-creche e ao tíquete refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.

Mesmo com a greve, os Correios afirmam que mantêm a rede de atendimento aberta em todo o país e os serviços, inclusive o Sedex e o PAC, continuam ativos. Mas as postagens com hora marcada, suspensas desde o início da pandemia, ainda estão indisponíveis

“A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de um dia ao prazo previsto de entrega”, afirmou a empresa.

Greve

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. 

A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.

Edição: Lílian Beraldo


AGÊNCIA brasil 

Governo lança Programa Casa Verde e Amarela

 


Meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda até 2024


O ministro da Casa Civil,  Braga Netto, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o  ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante a cerimônia de lançamento do Programa Casa Verde e Amarela

  Marcos Corrêa/PR

Publicado em 25/08/2020 - 14:51 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília


O presidente Jair Bolsonaro lançou hoje (25) o novo programa habitacional do governo federal. Chamado de Casa Verde e Amarela, o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros, para aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria.

Durante cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória (MP) que cria o programa e disse que, agora, “a bola está com o Parlamento”. “Não tenho muito a dizer, apenas cumprimentar os ministros que trabalharam incansavelmente nessa questão, bem como o nosso Parlamento, que agora recebe essa MP e a aprovará, com toda certeza e, se for o caso, fará aperfeiçoamentos. Assim é que se fazem as leis, assim que nos apresentamos para atender a nossa sociedade”, disse.

A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as Regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano e, nas demais regiões, a 4,5% ao ano.

“Nós teremos um tratamento diferenciado para as regiões que historicamente têm uma condição menor em relação aos seus índices de desenvolvimento humano”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. O limite do valor dos imóveis financiados no Casa Verde e Amarela também foi ampliado, com o objetivo de estimular a construção civil a atuar nessas localidades.

Ao longo de quatro anos, o subsídio do FGTS vai cair de R$ 9 bilhões ao ano para R$ 7,5 bilhões ao ano. Ainda assim, segundo o ministro, com a diminuição da taxa de juros e da prestação do financiamento, famílias que antes não eram atendidas em razão da faixa de renda, poderão acessar os benefícios, já que a legislação prevê que as famílias podem comprometer apenas 30% da sua renda com prestação habitacional.

Ao mesmo tempo, a Caixa aceitou reduzir a taxa de remuneração para a prestação dos serviços. “Isso é eficiência e saber gerir os recursos públicos, e tendo zelo pelo dinheiro da população. Isso vai permitir que mais 350 mil unidades sejam construídas com menos dinheiro”, disse Marinho, destacando que o governo prevê agregar mais de 2 milhões de novos empregos diretos e indiretos e mais de R$ 11 bilhões de recursos à arrecadação.

Renegociação e regularização

Condomínio do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Guadalupe, zona norte do Rio, invadido na noite de domingo (9) com ajuda de criminosos armados. A Justiça determinou a reintegração de posse (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Programa pretende regularizar 2 milhões de moradias até 2024 - Agência Brasil/Tomaz Silva

O ministro explicou ainda que o Casa Verde e Amarela permite a renegociação de dívidas dos mutuários da faixa 1, de baixa renda, o que o Minha Casa Minha Vida não permitia. “Falamos de inadimplência beirando 40% dessas famílias. E são os mais pobres, os que ganham até R$ 1,8 mil”, disse. Um mutirão de renegociação deverá ser organizado após o fim da pandemia de covid-19.

Em negociação com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o governo federal também vai destinar R$ 500 milhões para programas de regularização fundiária e pequenas melhorias habitacionais em inadequações. São recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, fundo privado alimentado por mais de 30 bancos.

Marinho estima que mais de 40% dos 70 milhões de habitações do país não tenham escritura pública. A meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024. Esse programa será realizado por meio de editais, em parceria com os governos locais, para famílias com renda de até R$ 5 mil mensais que vivam em núcleos urbanos informais.

Até então, as prefeituras realizavam programas próprios de acordo com o Estatuto das Cidades, de 2000, e o Reurb, de 2017. “O que não havia era uma política de apoio do governo federal. Vamos disponibilizar os recursos e auxílio técnico, levando em consideração o que deu errado em uma série de programas por todo o país”, explicou o ministro.

Em relação à melhoria dos imóveis, o programa prevê reforma e ampliação do imóvel, como construção de telhado, quarto extra, banheiro, instalações elétricas ou hidráulicas, colocação de piso e acabamentos em geral. Também poderão ser instalados equipamentos de aquecimento solar ou eficiência energética. Serão atendidos proprietários de imóveis escolhidos para regularização fundiária, com renda mensal de até R$ 2 mil.

Novos grupos

O conceito de faixas de renda do Minha Casa Minha Vida foi alterado para grupos no Casa Verde e Amarela. São eles: Grupo 1, famílias com renda de até R$ 2 mil; Grupo 2, famílias com renda entre R$ 2 e R$ 4 mil; e Grupo 3, famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.

De acordo com cada grupo, há subsídios e programas diferentes que serão oferecidos aos cidadãos. As diferenças deverão ser especificadas em regulamentação do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Edição: Wellton Máximo

AGÊNCIA BRASIL