terça-feira, 25 de agosto de 2020

Contas externas têm saldo positivo pelo quarto mês seguido, diz BC

 

CONTAS EXTERNAS TÊM SALDO POSITIVO PELO QUARTO MÊS SEGUIDO – Mídia ...

As contas externas registraram saldo positivo em julho pelo quarto mês seguido, informou nesta terça-feira, 25, em Brasília, o Banco Central (BC). O superávit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 1,628 bilhão. Esse foi primeiro saldo positivo em julho desde de 2006, com US$ 3,007 bilhões. Em julho de 2019, foi registrado déficit em transações correntes de US$ 9,790 bilhões.

“Essa reversão [do saldo negativo em julho no ano passado para superávit em 2020] decorreu de alta de US$ 5,7 bilhões no superávit da balança comercial de bens e das reduções de US$ 4 bilhões e de US$ 1,6 bilhão nos déficits em renda primária e serviços, na ordem”, disse relatório do BC.

Nos sete meses do ano, as transações correntes tiveram déficit de US$ 11,798 bilhões, contra o saldo negativo de US$ 30,988 bilhões em igual período de 2019. Em 12 meses encerrados em julho, o déficit chegou a US$ 31,737 bilhões, 2% do Produto Interno Bruto (PIB), ante US$ 43,155 bilhões (2,65% do PIB) até junho deste ano.

Por Agência Brasil

Arroz: área em 20/21 deve crescer 12%, mas produtividade pode cair 4%

 

Conab: área com arroz em 2020/21 deve crescer 12%, mas ...

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que a área cultivada com arroz no Brasil na temporada 2020/21 aumente 12%. Em contrapartida, a produtividade do grão pode registrar uma queda de 4%, o que levaria a uma colheita de 11,98 milhões de toneladas, afirma a companhia em levantamento divulgado nesta terça-feira sobre a safra de grãos do país.

Em relação à comercialização do produto, é esperada uma estabilidade no ritmo de exportação e importação, com o arroz ainda proporcionando uma boa rentabilidade aos produtores, segundo a Conab.

Nesse sentido, o consumo interno pode crescer 5,1% na comparação com a safra 2019/20, podendo chegar a 10,8 milhões de toneladas. Apesar do avanço, o volume permanece inferior à média dos últimos 10 anos. “Nesse contexto de oferta ajustada à demanda, os preços internos tendem a se manter firmes. Por outro lado, a alta dos custos poderá afetar a rentabilidade do produtor”, acrescenta a companhia em comunicado.

canal rural 

Soja: Chicago tem alta superior a 1,3% no meio-pregão

 

Soja sobe em Chicago nesta 5ª feira e mercado se ajusta para ...

A soja opera no meio-pregão desta terça-feira, 25, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a consultoria Safras, o mercado acelerou os ganhos nos últimos negócios, com o grão operando próximo das máximas do dia. “A boa demanda pelo produto norte-americano e a retomada do diálogo entre os Estados Unidos e a China atuam como fator de suporte. A piora nas condições das lavouras norte-americanas completa o quadro positivo”, diz.

A posição setembro era cotada a US$ 9,11 por bushel, elevação de 12 centavos de dólar por bushel ou 1,33%. A posição novembro era cotada a US$ 9,18 por bushel, ganho de 12,75 centavo de dólar por bushel ou 1,4%.

No farelo, setembro tinha preço de US$ 291 por tonelada, alta de US$ 1,90 por tonelada ou 0,65%. Já a posição setembro do óleo era cotada a 31,97 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 0,31 centavo de dólar por libra-peso ou 0,97%.

canal rural 

Governo quer que privatização da Eletrobras comece pelo Senado

 ECONOMIA

O governo federal mudou a estratégia de aprovação do projeto de privatização da Eletrobras. A ideia agora é que a tramitação da iniciativa passe a começar pelo Senado Federal. O senador Eduardo Braga (AM), líder do MDB e ex-ministro de Minas e Energia, esteve na segunda-feira (24) com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

A ideia ainda precisa ser negociada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Regimentalmente, um projeto de autoria do governo precisa começar pela Câmara, mas o Executivo pode conversar com senadores aliados para que um texto com ideias do governo seja adotado por um congressista.

O governo enviou no final de 2019 um projeto de privatização da estatal para a Câmara, mas a matéria está parada. A resistência no Congresso é principalmente no Senado, da bancada do Norte.

Braga, que foi governador do Amazonas, tem atuado como intermediário e negociado com o governo alterações no projeto. As principais reivindicações são a manutenção da golden share por parte do governo, ou seja de uma ação minoritária que dá direito a veto, e criação de fundo para o Norte, onde estão concentradas as principais hidrelétricas do país.


FONTE: CONGRESSO EM FOCO

Brasil atinge maior produção de biodiesel na série histórica da ANP

 

RECORDE


Este é o último dado divulgado pela autarquia e considera estatística iniciada em 2005. O volume foi de 3,82 milhões de barris equivalente de óleo

recipiente com biodiesel


Foto: Secretaria de Energia e Mineração

O Brasil atingiu em julho a maior produção de biodiesel da série mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Este é o último dado divulgado pela autarquia e considera estatística iniciada em 2005. O volume foi de 3,82 milhões de barris equivalente de óleo (boe).

Essa produção significou um crescimento de 12,9% em relação ao mês imediatamente anterior e de 21,5% em comparação com julho do ano passado. O maior Estado produtor foi o Rio Grande do Sul, com 1,06 milhão de boe no mês, seguido do Mato Grosso, com 739,1 mil boe. Na última quinta-feira, 20, a ANP retomou o leilão de biodiesel, revertendo decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que atendeu a um pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).

Os produtores alegam que, com o aumento da exportação de soja, utilizada como matéria prima na produção do combustível, o custo da fabricação subiu e o preço de referência do leilão não é suficiente para remunerar adequadamente a produção. No leilão, será considerado o porcentual de 10% de mistura de biodiesel ao óleo diesel, de acordo com determinação da ANP, para o período de 1o de setembro a 31 de outubro.

“A medida foi necessária para dar continuidade ao abastecimento nacional, uma vez que a oferta de biodiesel para o período citado poderia não ser suficiente para atender à mistura de 12% ao diesel, que vem sendo bastante consumido, apesar da atual situação de pandemia”, afirma a agência em comunicado oficial. Em julho, o consumo de diesel cresceu 7,7% ante o mês imediatamente anterior e se manteve estável em relação a igual mês de 2019.

Por Estadão Conteúdo

Safra 20/21: produção de grãos deve atingir 278 milhões de toneladas

 

DADOS CONAB


De acordo com a Conab, a boa rentabilidade do milho e da soja na safra que se encerra estimulou os produtores brasileiros a aumentar a área dessas culturas no período


grãos, produção agrícola, FAO


Foto: Cidasc

O Brasil pode colher 278, 7 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021, aumento de 8% em relação ao último ciclo. Esse volume representa a produção de 15 grãos, sendo que milho, soja, algodão, arroz e feijão participam com 95% do total.

Esses dados fazem parte das Perspectivas para a Agropecuária Safra 2020/21 – Edição Grãos, divulgadas nesta terça-feira, 25, pela companhia, onde a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou da abertura. 

Soja

A safra de soja é prevista em 133,5 milhões de toneladas. A projeção de aumento da colheita da soja decorre da expectativa de melhor produtividade, que pode chegar a 3.526 quilos por hectare, e também da ampliação na área, estimada em 3% – atingiria 37,86 milhões de hectares. O avanço do grão ocorre principalmente em áreas de pastos degradados, de renovação de cana-de-açúcar e também há casos de troca de cultura.

“O interesse pela oleaginosa reflete a expectativa de que continue boa sua rentabilidade. Os preços do grão devem se manter elevados, alavancados pela valorização do dólar e pela boa demanda internacional. Evidência desta demanda é o ritmo de vendas antecipadas. Conforme levantamento da Conab, até o início de agosto, cerca de 40% da safra 2020/21 já havia sido vendida, contra 20% há um ano. O panorama também é positivo para o consumo interno”, afirmou a entidade em nota.

Milho

O mercado do milho também é influenciado pelo câmbio e pelas carnes, e o aumento de área com esse grão é estimado em 7%, chegando a 19,78 milhões de hectares nas três safras – em 2019/2020, a primeira safra produziu 23% do total, a segunda contribuiu com 74% e a incipiente terceira safra, com 3%. A produtividade média pode melhorar 3%, segundo a Conab, indo para 5.709 quilos por hectares.

Outros grãos 

O arroz também tem proporcionado boa rentabilidade aos produtores, e a Conab estima que aumentem em 12% a área cultivada em 2020/21. A produtividade, no entanto, pode não ser tão boa quanto à da safra que se encerra, quando as condições climáticas foram muito favoráveis. Prevê-se queda de 4%, o que resultaria em colheita de 11,98 milhões de toneladas.

“O ritmo de exportação e importação deve permanecer estável. Já o consumo interno poderá aumentar em 5,1% em relação ao da atual safra, podendo atingir 10,8 milhões de toneladas – ainda inferior à média dos últimos 10 anos. Nesse contexto de oferta ajustada à demanda, os preços internos tendem a se manter firmes. Por outro lado, a alta dos custos poderá afetar a rentabilidade do produtor”, estima a companhia.

No caso do feijão, a Conab sinaliza que este pode ser o terceiro ano seguido em que a produção brasileira se encontra bem ajustada à demanda. O Brasil tem três safras de feijão por ano. O resultado de uma safra, bem como das lavouras concorrentes por área com o feijão, influencia a decisão de investimento da safra seguinte.

Com base em dados disponíveis até o momento, a Conab estima que produtores venham a colher 3,040 milhões de toneladas de feijão em 2020/21. A área total, por enquanto, é considerada estável, em 2.920,7 mil hectares, e a produtividade média seria de 1.041 kg/ha, queda de 4% sobre a média do ano safra anterior.

O mercado de algodão tem sido fortemente atingido pela pandemia, o que desestimula o plantio. O prognóstico da Conab é de redução de 11% da área e de 2% da produtividade na safra 2020/21. A colheita se limitaria a 2,555 milhões de toneladas de pluma, queda de 12%. A recuperação deste mercado está diretamente ligada ao restabelecimento da demanda global pelo produto, que depende do reaquecimento da economia.

Mercado internacional

No cenário internacional, a possibilidade de menor investimento na produção de grãos na Argentina pode abrir novas possibilidades de mercado para os produtores brasileiros. A previsão da Conab é de que as exportações brasileiras de soja aumentem 5,8%, indo para 86,79 milhões de toneladas – a China pode comprar cerca de 80% desse volume. As de milho são estimadas em 39 milhões de toneladas, crescimento de 13%.

por;canal rural 

PIB do agro deve crescer 3,2% em 2021, projeta Ipea

 

EXPECTATIVA


De acordo com o instituto, o desempenho agropecuário deve ser sustentado principalmente pelo crescimento das produções de soja, arroz e trigo


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta terça-feira, 25, uma análise de conjuntura do setor agropecuário, com expectativa de crescimento de 3,2% no Produto Interno Bruto do setor em 2021. A projeção para 2020, no entanto, foi revista de 2% para 1,5%. Apesar da melhora das estimativas para a lavoura, de 3% para 3,6% em 2020, a pecuária deve recuar 2,8%, sobretudo devido à queda de 6,3% prevista para a produção de carne bovina.

O desempenho para o PIB agropecuário 2020, deve ser sustentado principalmente pela lavoura. O destaque deste ano fica para o crescimento da produção de soja (5,9%), arroz (7,3%), trigo (41,0%), cana-de-açúcar (2,4%) e café (18,2%), de acordo com Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do IBGE. Entre os componentes da pecuária, carne suína e ovos devem contribuir para o crescimento estimado, com 5,2% e 2,8%, respectivamente.

PIB, dados

Foto: Agência Brasil

Para 2021, a projeção do Ipea é de crescimento de 3,2% no PIB da lavoura e 5% no da pecuária. A produção de milho deve avançar 9,1% e a de soja, 10,5%, segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a pecuária, a perspectiva é de recuperação em todos os segmentos – bovinos, frango, suínos, leite e ovos –, liderados pelo crescimento de 6,3% da carne bovina.

A seção de Economia Agrícola da Carta de Conjuntura do Ipea também faz uma análise do desempenho da balança comercial do setor em 2020. De janeiro a julho, as exportações brasileiras cresceram 11% em valor em comparação com o mesmo período do ano anterior. Carne suína (162%), complexo sucroalcooleiro (59,1%), produtos de soja (30,6%) e carne bovina (161,1%) foram os destaques. Quanto às importações, os dez principais produtos agropecuários importados pelo Brasil apresentaram queda de 9% no valor diante de 2019 – o resultado foi puxado por salmão (-35%), malte (-15%) e alho (-13%).

Com relação ao crédito rural, a análise do Ipea conclui que as condições de juros, inadimplência e prazo se mantiveram favoráveis para a próxima safra, especialmente para o pequeno e médio produtor, apesar do cenário de maior incerteza econômica devido à pandemia. O volume de crédito contratado em julho, primeiro mês do Plano Safra 2020/2021, alcançou R$ 23,9 bilhões, 48,8% a mais em relação a julho do ano passado. Os dados apontam para a continuidade de expansão do crédito, de maneira sólida e sustentável, com destaque para o crédito de custeio nos próximos meses.

por;canal rural 

Governo Bolsonaro está empenhado em facilitar o crescimento da agricultura, diz ministra

 

TENDÊNCIAS NO SETOR


Tereza Cristina participou nesta terça, 25, de um webinar sobre as perspectivavas para agropecuária e safra 20/21 realizado pela Conab


Tereza Cristina, ministra da Agricultura


Foto: Carlos Silva/ Ministério da Agricultura

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira, 25, um panorama sobre as tendências de mercado das principais culturas cultivadas no país durante o webinar Perspectivas para Agropecuária Safra 2020/2021. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, realizou a abertura do evento. O presidente da Conab, Guilherme Bastos, e do diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia, Sergio De Zen também participaram da solenidade.

No discurso, Tereza Cristina enfatizou o bom rendimento do setor mesmo durante a pandemia da Covid-19. “A agricultura está produzindo como nunca, aumentando a disponibilidade de alimentos, não só no Brasil mas marcando forte presença nas exportações, e continua sendo o grande supridor de alimentos do mundo”, disse. 

A ministra destacou ainda o apoio do governo Bolsonaro sobre a indústria de alimentos. “Além dos frutos de todo o esforço do produtor, quero agradecer também todo o desempenho do governo Bolsonaro que tem feito o possível para ampliar os recursos financeiros, facilitar o acesso a novos produtos, principalmente na linha de bioinsumos, diminuir entraves e disponibilizar informações de qualidade para todo setor”, afirmou a ministra.

Trabalho em campo 

Ainda durante a abertura do evento, Tereza Cristina salientou a importância do trabalho realizado pela Conab e seus mais de 900 profissionais que atuam diariamente nos campos para levantar dados com mais precisão.

Por isso, a entidade consegue ajustar todos modelos com todas as especialidades que o setor requer. Estamos trabalhando para termos uma Conab moderna, que além de fazer estimativa, também cria a parte de inteligência e estratégia para o setor, para que possamos andar sempre a frente nesse ramo, calibrando assim a produção e os preços e fazer com que as políticas sejam antecipadas antes da ocorrência de problemas”. 

Revisão de safras

Outro destaque durante a apresentação, foi o anuncio da revisão das últimas sete safras de soja do país. De acordo com a ministra Tereza Cristina, a medida faz parte de uma reformulação de dados da companhia.

“Nessa reformulação que fizemos na Conab, estamos estudando números das safras passadas, das últimas 7 safras pelo menos, porque queremos ter números mais afinados, para mostrarmos maior acertos desses números. Para isso, estamos usando tecnologias modernas e teremos muitas novidades daqui pra frente”, afirma Tereza.

Seguro Rural 

Por fim, a ministra comemorou a marca de 1 milhão de apólices do Seguro Rural contratados com auxílio do governo federal. O número, alcançado esta semana, considera todas as apólices de seguro rural contratadas desde o início do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.

 Por Canal Rural

Brasil pode colher mais de 133 milhões de toneladas de soja em 2021, diz Conab

 

SAFRA 2020/2021

Conab irá rever números das últimas 7 safras de soja do Brasil

Entidade comunicou nesta terça-feira, 25, que fez uma revisão nos números das safras de soja dos últimos 7 anos, incluindo a de 2019/2020. Confira!


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira, 20, a sua primeira estimativa para a safra de soja 2020/2021. A entidade acredita que o país irá colher 133,5 milhões de toneladas, ou seja 7% a mais que os volumes revisados da safra 2019/2020.

Os dados fazem parte da “Perspectivas para a Agropecuária Safra 2020/2021”, apresentada em uma live que contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

“Se o Brasil realmente conseguir colher tudo isso se manterá com certeza como o maior produtor mundial do grão”, afirma Tereza Cristina.

Maior evento da sojicultura já está marcado. Confira!


A projeção de aumento da colheita da soja decorre da expectativa de melhor produtividade, que pode chegar a uma média de 3.526 quilos por hectare (58,8 sacas de 60 quilos), e também da ampliação na área, estimada em 3% (atingiria 37,86 milhões de hectares). O avanço do grão ocorre principalmente em áreas de pastos degradados, de renovação de cana-de-açúcar e também há casos de troca de cultura.

Revisão das últimas 7 safras

A projeção para a nova safra 2020/2021 representa um aumento de 7,3% ante a safra de 124,4 milhões de toneladas colhida em 2019/2020. Vale ressaltar que em julho a previsão era de uma colheita de 120,9 milhões de toneladas de soja, mas a Conab revelou que está revisando as últimas sete safra de soja, o que gerou uma mudança nos números atuais.

“A safra 2019/2020 passa dos 124,4 milhões de toneladas, já com esse ajuste realizado, 4 milhões de toneladas a mais do que era previsto até então para a safra. A nova safra será 7,3% maior que essa de 2019”, diz Tereza.

Segundo o presidente da Conab, Guilherme Bastos, “não há nenhum receio em divulgar essa revisão, desde que haja compromisso com a qualidade dessa informação.”

Promessas para a soja

Ainda durante a live desta terça, a ministra da Agricultura ressaltou que com o aumento da produção de soja e outros grãos o Brasil terá o compromisso de encontrar novos mercados para seus produtos.

“Com mais grãos saindo dos campo, precisaremos de mais mercados. E essa é uma das prioridades do Ministério da Agricultura em minha gestão, abrir mais mercados. O Brasil precisa disso, pois a safra de grãos cresce a cada ano”, afirma Tereza.

Segundo a Conab, as exportações brasileiras de soja podem aumentar 5,8%, indo para 86,79 milhões de toneladas, sendo que a China pode comprar cerca de 80% desse volume.

Veja aqui mais notícias sobre soja

Por Daniel Popov, de São Paulo

canal rural