domingo, 23 de agosto de 2020

GDF lança programa para melhorar acessibilidade de usuários

 


Projeto da Seduh irá atender portadores de necessidades especiais e ainda vai ajudar no combate ao desemprego em tempos de pandemia

Custeado com recursos do Fundo de Urbanização da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o Rotas Acessíveis vai gerar com a primeira e segunda etapas 224 empregos diretos e indiretos, num contra-ataque assertivo à falta de ocupação, agravada em tempos de pandemia. O foco é melhorar a acessibilidade para usuários de transporte urbano que têm algum tipo de necessidade especial, como cadeirantes e deficientes visuais.

As modificações ocorrem a partir do ponto de ônibus e se estendem até a porta do hospital. Ao descer do coletivo, o usuário especial já encontra paradas com sinalização tátil, para orientar pessoas portadoras de deficiência visual. São faixas em alto-relevo fixadas no chão – e esses pisos têm, como serventia, auxiliar a caminhada das pessoas, sejam elas deficientes visuais, crianças ou idosos.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Além disso, o piso é feito de bloquetes, que são mais retilíneos e fácil de se trafegar. As paradas transformadas também possuem acessibilidade para os cadeirantes. E uma rampa que vai até a porta do hospital. São mais de um quilômetro de calçada padrão Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com dois metros de largura.

Os hospitais onde o entorno das paradas estão sendo preparados para a locomoção de pessoas portadoras de necessidades especiais são os de Planaltina, Sobradinho, Guará, Ceilândia e Samambaia. 

Os hospitais de Santa Maria e Brazlândia estão com o entorno já praticamente prontos. Faltam apenas detalhes para as obras serem concluídas. É o caso da paradas na Avenida Alagados de Santa Maria. Falta apenas um pedaço de calçada em frente ao ponto de ônibus no sentido Plano Piloto. A outra parada, em direção ao Entorno  Sul, já está pronta.

O morador de Santa Maria Fabrício Amorim, 31 anos, campeão brasileiro de caiaque para atletas portadores de necessidade especial e cadeirante, testou a acessibilidade da parada em frente ao Hospital Regional de Santa Maria a pedido da Agência Brasília. 

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Ele aprovou. “Ficou muito bom, bem regular”, atestou Amorim, que mora na 302 de Santa Maria. “Isso é essencial para todo mundo. Não só para cadeirante”, disse ele, depois de fazer o trajeto duas vezes.

O teste foi acompanhado de perto pelo pintor do Gama Antônio Nascimento Albino, 41, que aguardava o ônibus. “Ficou bacana. Acessibilidade muito boa”, afirmou Antônio Nascimento. “Quanto melhor facilitar a vida deles, mais dignidade terão”, emendou.

Para chegar a esse grau de satisfação, o Rotas Acessíveis foi originado num berçário, a partir de um grande levantamento de unidades hospitalares com maior fluxo de pessoas que utilizam transporte público.

Para descrever esse périplo, a coordenadora de Projetos da Seduh, Anamaria de Aragão, que está à frente do Rotas Acessíveis.  “Formatamos um programa com as principais rotas a partir dos pontos de ônibus aos hospitais públicos e centros de ensinos especiais, que será a segunda etapa”, conta ela. 

“A gente verificou que esses hospitais trazem gente de várias localidades do Distrito Federal. E que eles se deslocam de ônibus. Quando eles descem na parada, têm muita dificuldade de percorrer até essas unidades de saúde ou escolar, que chega a ficar até 200 metros de distância. Esse projeto vai melhorar esse trajeto”, explicou ela. 

Foram gastos com essa fase dos pontos pertos dos hospitais aproximadamente R$ 4 milhões. A segunda etapa do Rotas Acessíveis envolverá as escolas públicas – mais precisamente os centros de ensino especiais. E cobrirá os arredores de sete colégios, realizando adaptações semelhantes às das paradas de ônibus. Nesta segunda etapa serão investidos R$ 5,7 milhões dos recursos do Fundo de Urbanização da Seduh.

As unidades são: Centro de Ensino Especial 1 do Gama, Centro de Ensino Especial 1 de Brazlândia, Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia, Centro de Ensino Especial 1 de Sobradinho, Centro de Ensino Especial 1 de Taguatinga, Centro de Ensino Fundamental 308 de Santa Maria. 

AGÊNCIA BRASÍLIA

Ciclistas ganham infraestrutura em 400 km de trilhas no DF

 DF

Projeto Caminhos do Planalto Central vai atender também caminhantes, com conexões a dois trechos de Goiás



Pelo menos 80 quilômetros do trecho composto por três arcos de trilhas já receberam sinalização rústica e infraestrutura | Foto: Arquivo pessoal

Se o fluxo de ciclistas nas ruas do Distrito Federal aumenta e demanda investimentos públicos em infraestrutura e logística, o de bicicletas em áreas rurais segue o mesmo destino. O interesse em descobrir novos trajetos e desbravar o interior do Quadradinho sobre duas rodas nos finais de semana ganha um reforço com a estruturação de pelo menos 400 quilômetros de trilhas ligando a Floresta Nacional de Brasília, no Noroeste do DF, à Pedra Fundamental da capital, em Planaltina (veja mais na ilustração abaixo).

“Preservando o ecossistema, estaremos abrindo novos caminhos para a geração de oportunidades de emprego e renda às comunidades locais que hoje vivem isoladas, no meio do nada, e poderão desenvolver pequenos negócios”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo

Lançado por grupos da iniciativa privada ligados a trilheiros e ciclistas, o projeto Caminhos do Planalto Central tem o suporte do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de órgãos e secretarias, e coloca o DF na rede brasileira de trilhas de longo curso. A proposta, além de criar alternativas de lazer para os ciclistas e caminhantes fora dos centros urbanos, pretende fomentar o turismo e, consequentemente, a economia das famílias que vivem nas áreas urbanas arrodeadas por essas veredas.

Pelo menos 80 quilômetros do trecho composto por três arcos de trilhas – em percursos distintos que se ligam a duas trilhas do estado de Goiás – já receberam sinalização rústica e infraestrutura para quem for percorrê-lo a pé ou de bicicleta. Três alças compõem os Caminhos do Planalto Central: o Arco do Cafuringa, com 131 quilômetros de extensão; o Arco Trilha União, com 80 quilômetros; e o Arco Brasília, com 85 quilômetros.


Caminho de Cora

O ponto de partida vai fazer conexão com uma trilha de Goiás já estruturada e sinalizada: o Caminho de Cora, que liga a Floresta Nacional de Brasília a Goiás Velho, cidade da poetisa Cora Coralina. Já o ponto final de Planaltina ligará os três caminhos do DF à Chapada dos Veadeiros por meio do Caminho dos Veadeiros. Juntos, Distrito Federal e Goiás somarão 1,8 mil quilômetros de trilhas interligadas.


mil kmé a projeção de trilhas de interligação entre DF e Goiás

Preservando o ecossistema, estaremos abrindo novos caminhos para a geração de oportunidades de emprego e renda às comunidades locais que hoje vivem isoladas, no meio do nada, e poderão desenvolver pequenos negócios”, prevê a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça.

Além do turismo, compõem a representação do GDF as secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura, além do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Os trechos passam por diversas áreas de preservação ambiental (APAs), como o Parque Nacional de Brasília, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio).



sábado, 22 de agosto de 2020

População pode participar com sugestões para o Guia de Atividade Física

 

População pode participar com sugestões para o Guia de Atividade Física -  Por Dentro do Coronavírus

A construção do documento é uma ação pioneira no Brasil. As contribuições para a publicação podem ser enviadas até 31 de agosto.

O Ministério da Saúde abre consulta pública para o “Guia de Atividade Física para a População Brasileira”. A construção da publicação é uma iniciativa inédita que busca contribuir para uma vida mais saudável e ativa, prevenindo o desenvolvimento de doenças crônicas e melhorando a qualidade de vida da população. As contribuições para o texto do guia podem ser enviadas até 31 de agosto por meio de formulário eletrônico

O propósito do guia é trazer as primeiras recomendações do país para realização de atividade física. O documento é resultado de uma parceria do Ministério da Saúde com diversos pesquisadores, e seu lançamento está previsto ainda para este ano, depois de consolidadas e analisadas todas as contribuições da consulta pública.

A publicação é parte de um conjunto de ações intersetoriais do Ministério da Saúde e está focada nas pessoas, com orientações adaptadas à realidade e aos contextos de vida em todo o território nacional. O material vai orientar os cidadãos que buscam mudar seus hábitos de vida, tornando seu dia a dia mais ativo.

O documento foi dividido em oito grupos, representados em capítulos do guia: Entendendo a Atividade Física; Atividade Física para Crianças de 0-5 anos; Atividade Física para Crianças e Jovens de 6-17 anos; Atividade Física para Adultos; Atividade Física para Idosos; Educação Física Escolar; Atividade Física para Gestantes e Mulheres no Pós-Parto; Atividade Física para Pessoas com Deficiência.

BENEFÍCIOS

A prática de atividade física contribui para a proteção e combate às doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão. O cumprimento da quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – 150 minutos semanais de atividade física de intensidade moderada/vigorosa ou 75 minutos de vigorosa – reduz significativamente as chances de desenvolver câncer de mama e de cólon, diabetes, cardiopatias e acidente vascular cerebral. Adicionalmente, mesmo as atividades físicas realizadas em intensidades mais baixas fornecem benefícios à saúde, estando relacionadas a um menor índice de mortalidade por todas as causas. São exemplos de atividades físicas: esportes, brincadeiras, jogos, danças, caminhadas e práticas corporais.

O comportamento sedentário, contudo, apresenta riscos à saúde. Comportamento sedentário pode ser entendido como a realização de atividades de baixo ou nenhum gasto energético. Ou seja, atividades na posição sentada ou deitada, que geralmente são realizadas em frente a telas de computador, televisão, celulares e tablets. Ser fisicamente ativo não é suficiente e é preciso também diminuir o tempo gasto em comportamentos sedentários.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2019 apontam que 44,8% da população com 18 anos ou mais de idade das capitais brasileiras não atende ao mínimo de atividade física recomendado pela OMS, sendo que as mulheres (52,2%) e os idosos (69,1%) apresentam as maiores prevalências.

Acesse o documento Guia de Atividade Física para a População Brasileira

 

Ministério da Saúde, com informações do Nucom SAPS
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

Governo Federal

Ministério da Saúde lança chamada pública para financiar pesquisas sobre doenças crônicas não transmissíveis

 

Ministério da Saúde lança chamada pública para financiar pesquisas sobre doenças  crônicas não transmissíveis – O ...


Serão disponibilizados R$ 15 milhões para custear projetos que proponham a organização e qualificação do cuidado às pessoas com diabetes, hipertensão e obesidade

O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lança duas chamadas públicas relacionadas à formação e pesquisa sobre o tema das Doenças Crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus fatores de risco associados no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Pessoas e instituições interessadas, conforme editais, podem se inscrever até 18 de setembro deste ano.

O valor do investimento para as duas chamadas públicas é de R$ 15 milhões, compostos por R$ 7,5 milhões em bolsa e R$ 7,5 milhões em custeio, previstos no orçamento da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Atenção Primária à saúde. As duas pesquisas vão contribuir para a organização do processo de trabalho das equipes que atuam na Atenção Primária e apoiar uma gestão federal integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde.

De acordo com Juliana Rezende, diretora do departamento de Promoção da Saúde, área técnica responsável pelo chamamento, o país vem avançando de maneira rápida no aumento de casos de doenças crônicas não transmissíveis. “A prevalência das doenças crônicas não transmissíveis está crescendo rapidamente e, cada vez mais, em pessoas mais jovens, o que resulta em um número elevado de óbitos prematuros por consequências de tais agravos. Com a qualificação do cuidado ofertado na Atenção Primária é possível diminuir os riscos de internações por essas doenças e a mortalidade associada”, destaca.

A chamada CNPq/MS/SAPS/DEPROS Nº 27/2020 trata do eixo “pesquisa em doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco associados”. A iniciativa apoiará projetos que possam contribuir de modo efetivo para avanço do conhecimento, formação de recursos humanos, geração de produtos e processos para o aprimoramento da Atenção Primária. Subsidiará, ainda, a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de saúde da população brasileira.

Já a chamada CNPq/MS/SAPS/DEPROS Nº 28/2020 também tem como foco a “formação em doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco associados”, mas busca apoiar  projetos que integrem atividades de pesquisa, extensão e formação de gestores e profissionais de saúde da Atenção Primária para organização e qualificação do cuidado às pessoas com Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e obesidade. Abordará como fatores de risco, especificamente, a alimentação inadequada, o tabagismo e a inatividade física.

Para saber mais sobre critérios, custeio, cronogramas e outras questões, acesse aqui a página onde constam os links das chamadas na íntegra. Outras informações também podem ser obtidas pelo endereço eletrônico atendimento@cnpq.br ou pelo telefone (61) 3211-4000.

Ministério da Saúde, com informações do Nucom SAPS

(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

Governo Federal 

Ações do Ministério da Saúde avançam para fortalecer estados e municípios durante a pandemia

 

Ações do Ministério da Saúde avançam para fortalecer estados e municípios  durante a pandemia | Diário Regional


Valor repassado para 26 estados e Distrito Federal soma R$ 72,5 bilhões. População indígena contará com internet trazendo mais benefícios e agilidade nos atendimentos das comunidades

Desde o início da pandemia o Ministério da Saúde vem apoiando os estados e municípios na compra e entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e enviando recursos para o enfrentamento da Covid-19. Ao todo já foram R$ 72,5 bilhões, destinados aos 26 estados e o Distrito Federal. Desse total, R$ 52,6 bilhões foram para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 19,9 bilhões para a Covid-19. O secretário-executivo da Pasta, Élcio Franco, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Hélio Angotti Neto, e Secretário Especial de Saúde Indígena substituto, Rodrigo Santana, divulgaram o balanço das ações da pasta durante coletiva de imprensa online nesta quinta-feira (20/08).

As medidas fortalecem o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Os recursos são repassados a partir da publicação das portarias no Diário Oficial da União.

O Ministério da Saúde já habilitou 12.005 dos 12.233 leitos solicitados pelos estados e municípios para o tratamento exclusivo de pacientes da Covid-19 – que representa quase 100% da demanda -  247 são de UTI pediátrica. O valor investido pelo Governo Federal é de R$ 1,72 bilhão, pago em parcela única, para que estados e municípios façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias - ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

Cada leito para Covid-19 custa diariamente o dobro do valor habitual para leitos de UTI: de R$ 800 para R$ 1.600. Os gestores dos estados e municípios recebem o valor antes mesmo da ocupação do leito.

Apesar de os estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, tem apoiado irrestritamente as secretarias estaduais e municipais e investido em ações, serviços e infraestrutura para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas. Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do SUS, com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os profissionais de saúde.

O pedido de habilitação para o custeio dos leitos Covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento destas unidades. O Ministério da Saúde, por sua vez, repassa recursos destinados à manutenção dos serviços por 90 dias ou enquanto houver necessidade de apoio.

Para a habilitação, basta que estados e municípios enviem um ofício ao Ministério da Saúde com a solicitação. Os critérios são objetivos, para dar celeridade e legalidade ao processo e garantir o recurso necessário o mais rápido possível.

VENTILADORES PULMONARES

Como parte do apoio estratégico do Governo do Federal no atendimento aos estados, o Brasil conta agora com o reforço de 10.328 ventiladores pulmonares entregues pelo Ministério da Saúde para auxílio no atendimento aos pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal.

A distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. 

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio aos gestores locais do SUS.

A Pasta assinou, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares: 6.500 com a Magnamed, no valor de R$ 322,5 milhões; 4.300 com a Intermed, no valor de R$ 258 milhões; 3.300 com a KTK, no valor de R$ 78 milhões; 1.202 com a empresa Leistung, no valor de R$ 72 milhões; e 950 com a WEG, no valor de R$ 57 milhões. O esforço envolve mais de 15 instituições, entre fabricantes, processadores, instituições financeiras e empresas de alta tecnologia. A distribuição tem ocorrido conforme a capacidade de produção da indústria nacional, que depende de algumas peças que são importadas.

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, 46.663 deles estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores pulmonares, o Ministério da Saúde já habilitou mais de 12 mil leitos de UTI em todo o Brasil para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19. 

EPI

O Ministério da Saúde distribuiu 241,3 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para garantir a proteção dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 em todo o país. Entre os itens estão máscaras, aventais, óculos, protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool. As entregas representam mais um, entre diversos esforços do Governo do Brasil, para auxiliar e reforçar as redes de saúde dos estados e municípios no combate a pandemia da Covid-19.

Ao todo, o Ministério da Saúde já entregou aos estados 564,2 mil litros de álcool; 3,1 milhões de aventais; 36,9 milhões de luvas; 16,4 milhões de máscaras N95; 164,6 milhões de máscaras cirúrgicas; 2,3 milhões de óculos e protetores faciais, e 17,2 milhões de toucas e sapatilhas. Os materiais foram entregues para as secretarias estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os serviços vão recebê-los - a partir de um planejamento local.

A compra de EPI é de responsabilidade dos estados e municípios. No entanto, devido à escassez mundial desses materiais, no atual cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) e, assim, fortalecer a rede pública no enfrentamento da doença em todos os estados.

Com a gradativa normalização dos mercados, a expectativa é que os gestores locais consigam novamente abastecer seus estoques com recursos que já são repassados pelo Governo do Brasil, além de recursos próprios. Os EPI são usados por profissionais de saúde que prestam assistência aos pacientes com Covid-19 - como médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem -, além da equipe de suporte que, eventualmente, precisa entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento. São de uso individual e se destinam a proteger os profissionais de possíveis riscos de contágio.

CENTROS

Para fortalecer as estratégias do Sistema Único de Saúde (SUS) em comunidades e favelas, o Ministério da Saúde atendeu e credenciou 360 Centros Comunitários para conseguir atender os números de casos da doença e manter a demanda assistencial que habitualmente é feita na Atenção Primária à Saúde (APS), com investimento de R$ 3,9 milhões.

A estratégia de implementação dos Centros Comunitários vem para aumentar a capilaridade da distribuição das equipes que atuam na atenção primária no país, em especial nas regiões em maior situação de vulnerabilidade social, que é ponto central para o enfrentamento da Covid-19 no período de interiorização e periferização da pandemia.

Além disso, existe a proposta da Rede de Atenção à Saúde (RAS), para atender os casos leves de síndrome gripal e Covid-19 nos Centros de Atendimentos e encaminhando os casos graves para a rede de urgência e emergência ou rede hospitalar. O objetivo visa reduzir a circulação de pessoas com sintomas leves em outros serviços de saúde. Até o momento foram credenciados 1.308 Centros de Atendimentos para Enfrentamento à Covid-19, com investimento de R$ 112,04 milhões.

POVOS INDÍGENAS

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e em parceria com a Telebrás, fechou um acordo para levar internet aos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIS), aos 367 polos e a todas as Casas de Saúde Indígena (Casais) do Brasil. O acordo prevê a instalação de dispositivos wifi para que as pessoas possam ter acesso à internet. Isso permitirá a adoção de melhores padrões de governança, qualificação do atendimento ao público e demais benefícios para a população indígena. 

A perspectiva é que a instalação das 436 antenas seja concluída nos próximos três meses, beneficiando, assim, a comunicação com as comunidades de difícil acesso.

PLATAFORMA LOCALIZASUS

A população pode acompanhar a quantidade de EPI distribuída a cada estado pelo Localiza SUS, um painel on-line criado pelo Ministério da Saúde. Na plataforma também é possível acompanhar a quantidade de leitos habilitados, testes entregues, insumos e outros itens disponibilizados. O objetivo é informar a população sobre tudo o que foi comprado, doado e distribuído para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Acesse a apresentação da coletiva (pdf)

Veja o vídeo

Ministério da Saúde
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