sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Governador visita sede do futuro Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária em Anápolis

 

Governador visita sede do futuro Centro de Excelência de Tecnologia  Ferroviária em Anápolis - BOMBA BOMBA

Expectativa é transformar cidade goiana numa referência em inovação nesse modal. Iniciativa é fruto de parceria entre Governo de Goiás e Ministério da Infraestrutura

 
 

O governador Ronaldo Caiado realiza, nesta sexta-feira, dia 21, às 10h, visita técnica à sede do futuro Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, no Centro de Convenções de Anápolis. 

A expectativa é que a unidade seja o maior centro tecnológico e de inovação na área de ferrovia no Brasil. 

O projeto é fruto de uma parceria entre o Ministério da Infraestrutura e o Governo de Goiás.

Serviço:

Assunto: Visita técnica à sede do futuro Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária

Quando: sexta-feira (21/08), 10h

Onde: Centro de Convenções de Anápolis

Endereço: Rodovia Transbrasiliana, 208, Viviam Parque, 2ª Etapa

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás

Anunciada internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva

 


Iniciativa fortalece e movimenta a economia goiana com a autorização federal para transporte de passageiros e cargas vindos de outros países no modal de Goiânia. Redução do imposto sobre o combustível da aviação, autorizada por Caiado, contribui ainda para a captação de mais voos para o Estado

 
 

Um compromisso que se tornou prioridade em início de mandato, e que, nesta quinta-feira, dia 20, está estampado no Diário Oficial da União (DOU) e foi anunciado pelo governador Ronaldo Caiado em suas redes sociais. “Comecei essa luta ao lado senador Wilder Morais e hoje temos o decreto que reconhece o Aeroporto Santa Genoveva como internacional”, informa o líder do Executivo, em vídeo. “Goiás passa a ocupar um espaço a mais no cenário internacional. Vamos continuar lutando pelo Estado e devolvendo Goiás aos goianos.” 

O trabalho da atual gestão que resultou na portaria de nº 2.076, do Ministério da Infraestrutura/Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), começou já no início de 2019, com o então secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais. O novo titular da pasta, Adonídio Neto, ressalta a importância da internacionalização do aeroporto da capital do Estado:

“É mais uma ferramenta que Goiás tem para atrair novos investimentos, tanto no setor de logística, que é muito forte aqui, quanto também no de turismo. A possibilidade de voos internacionais fortalece nossa economia”, detalha Neto, ao prever que a aviação executiva deverá ser a primeira a decolar, literalmente. “Se algum time goiano precisar jogar fora do País, já está permitido o voo fretado”, exemplifica.

O secretário ainda lembra que o fato de o Governo de Goiás ter reduzido o percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível da aviação, no ano passado, de 15% para 7%, contribuirá para a atração de mais voos para Goiânia, além do incremento de abastecimento de aeronaves na capital. 

Mas pode fazer as contas que os dividendos, para os goianos, não param por aí. Além do transporte de cargas vindas de outros países, a mudança no perfil do Aeroporto Santa Genoveva fortalece a área do turismo. Goiás tem inúmeras atrações, como as águas termais de Caldas Novas, os parques ambientais, as cidades históricas e a própria capital. Porém, ainda não contava com um modal que recebesse os estrangeiros.

“Nós temos um potencial absolutamente inexplorado no mercado internacional, menos de 5% dos turistas que vêm para Goiás são nacionais. Temos um potencial de América do Sul, África, Europa, sobretudo para as pessoas que gostam de natureza, como os alemães, franceses e espanhóis”, especifica o presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral. 

A internacionalização do aeroporto, continua o presidente, facilitará muito o turismo, seja o de lazer, coorporativo, mineração, agronegócio, indústria. “Todos esses segmentos são fundamentais para mover a cadeia produtiva do turismo. Agora é trabalhar para mostrar essa demanda para as companhias aéreas.”

Histórico

Os primeiros passos dados para alcançar o objetivo envolveram uma série de reuniões com representantes dos quatro órgãos que precisam dar o aval para a internacionalização de um aeroporto no Brasil. O Santa Genoveva já tinha, em razão das tratativas do governador, conquistado a anuência da Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal – esta última, em julho passado –, faltava apenas o crivo da Anac e a publicação no DOU, que ocorreram neste dia 20 de agosto. 

O documento detalha que as operações internacionais no Santa Genoveva estão autorizadas para os serviços aéreos públicos regulares e não regulares, incluindo táxi-aéreo e aviação em geral. O período de abertura ao tráfego aéreo internacional será ininterrupto e a designação, ora concedida, é por prazo indeterminado. 

É importante destacar também que, com os atos da Receita Federal aprovados há um mês, os terminais de passageiro e de logística de carga têm suas estruturas certificadas para receber as atividades de alfândega e controle aduaneiro em voos internacionais que cheguem ou partam de Goiânia, assim como mercadorias em trânsito rodoviário que precisem de despacho para importação e exportação. 

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Anunciada internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva

 


Iniciativa fortalece e movimenta a economia goiana com a autorização federal para transporte de passageiros e cargas vindos de outros países no modal de Goiânia. Redução do imposto sobre o combustível da aviação, autorizada por Caiado, contribui ainda para a captação de mais voos para o Estado

 
 

Um compromisso que se tornou prioridade em início de mandato, e que, nesta quinta-feira, dia 20, está estampado no Diário Oficial da União (DOU) e foi anunciado pelo governador Ronaldo Caiado em suas redes sociais. “Comecei essa luta ao lado senador Wilder Morais e hoje temos o decreto que reconhece o Aeroporto Santa Genoveva como internacional”, informa o líder do Executivo, em vídeo. “Goiás passa a ocupar um espaço a mais no cenário internacional. Vamos continuar lutando pelo Estado e devolvendo Goiás aos goianos.” 

O trabalho da atual gestão que resultou na portaria de nº 2.076, do Ministério da Infraestrutura/Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), começou já no início de 2019, com o então secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais. O novo titular da pasta, Adonídio Neto, ressalta a importância da internacionalização do aeroporto da capital do Estado:

“É mais uma ferramenta que Goiás tem para atrair novos investimentos, tanto no setor de logística, que é muito forte aqui, quanto também no de turismo. A possibilidade de voos internacionais fortalece nossa economia”, detalha Neto, ao prever que a aviação executiva deverá ser a primeira a decolar, literalmente. “Se algum time goiano precisar jogar fora do País, já está permitido o voo fretado”, exemplifica.

O secretário ainda lembra que o fato de o Governo de Goiás ter reduzido o percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível da aviação, no ano passado, de 15% para 7%, contribuirá para a atração de mais voos para Goiânia, além do incremento de abastecimento de aeronaves na capital. 

Mas pode fazer as contas que os dividendos, para os goianos, não param por aí. Além do transporte de cargas vindas de outros países, a mudança no perfil do Aeroporto Santa Genoveva fortalece a área do turismo. Goiás tem inúmeras atrações, como as águas termais de Caldas Novas, os parques ambientais, as cidades históricas e a própria capital. Porém, ainda não contava com um modal que recebesse os estrangeiros.

“Nós temos um potencial absolutamente inexplorado no mercado internacional, menos de 5% dos turistas que vêm para Goiás são nacionais. Temos um potencial de América do Sul, África, Europa, sobretudo para as pessoas que gostam de natureza, como os alemães, franceses e espanhóis”, especifica o presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral. 

A internacionalização do aeroporto, continua o presidente, facilitará muito o turismo, seja o de lazer, coorporativo, mineração, agronegócio, indústria. “Todos esses segmentos são fundamentais para mover a cadeia produtiva do turismo. Agora é trabalhar para mostrar essa demanda para as companhias aéreas.”

Histórico

Os primeiros passos dados para alcançar o objetivo envolveram uma série de reuniões com representantes dos quatro órgãos que precisam dar o aval para a internacionalização de um aeroporto no Brasil. O Santa Genoveva já tinha, em razão das tratativas do governador, conquistado a anuência da Polícia Federal, Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Receita Federal – esta última, em julho passado –, faltava apenas o crivo da Anac e a publicação no DOU, que ocorreram neste dia 20 de agosto. 

O documento detalha que as operações internacionais no Santa Genoveva estão autorizadas para os serviços aéreos públicos regulares e não regulares, incluindo táxi-aéreo e aviação em geral. O período de abertura ao tráfego aéreo internacional será ininterrupto e a designação, ora concedida, é por prazo indeterminado. 

É importante destacar também que, com os atos da Receita Federal aprovados há um mês, os terminais de passageiro e de logística de carga têm suas estruturas certificadas para receber as atividades de alfândega e controle aduaneiro em voos internacionais que cheguem ou partam de Goiânia, assim como mercadorias em trânsito rodoviário que precisem de despacho para importação e exportação. 

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Caiado apresenta projeto que destina recursos para Museu Casa de Cora

 


 

Proposta que será avaliada pela Assembleia Legislativa prevê R$ 120 mil para custear funcionamento da instituição localizada na residência onde vivia poetisa. Governador encerra programação oficial em solenidade no Palácio das Esmeraldas, mas eventos online em alusão à escritora ainda seguem até o final de semana

 
 

O governador Ronaldo Caiado enviou, nesta quinta-feira, dia 20, projeto de lei à Assembleia Legislativa (Alego) que prevê destinação de recursos da ordem de R$ 120 mil para custeio do Museu Casa de Cora Coralina, na cidade de Goiás. A assinatura foi feita, ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado, em solenidade no Palácio das Esmeraldas que encerrou o Ano Cultural que leva o nome da poetisa, na data em que são celebrados os 131 anos de seu nascimento. 

O museu localiza-se na residência onde vivia a poetisa, e que atualmente atravessa dificuldades financeiras por estar com as portas fechadas há cinco meses. O governador reconheceu que o setor cultural “tem sido duramente penalizado” por causa da pandemia, e por esse motivo trabalha para amenizar os efeitos. “Autorizado pela Alego, imediatamente determinarei que a Secult [Secretaria de Estado de Cultura] repasse ao museu aquilo que será indiscutivelmente o suficiente para se preservar e se manter como um museu que dá orgulho para todos nós goianos”, declarou.
 
Outra iniciativa em prol do museu foi anunciada pelo titular da Secult, Adriano Baldy. Trata-se de um show com Marcelo Barra, Maria Eugênia, Marcello Linhos e Andréa Teixeira, que será transmitido a partir das 20h desta quinta-feira (20/08) pelas redes sociais da Secult. A renda arrecadada, antes e durante a transmissão, será revertida para a Casa de Cora. “Encerrar o ano cultural não significa que não continuaremos com ações de apoio a esse legado tão importante”, observou.

Homenagens e emoção

Durante o Ano Cultural Cora Coralina, foram 365 dias de eventos em alusão àquela que ainda encanta a todos com a doçura de suas palavras, eternamente registradas em poesias. A solenidade de encerramento contou com a atriz Pollyana Bento, que interpretou o poema Saber Viver, e com o violinista Lukas Santana, que tocou as canções Saudades Brejeiras e Noites Goianas.
 
No ponto alto das homenagens, foi transmitido um vídeo do neto de Cora Coralina, Rubio Tahan, em que ele agradece o empenho do governador em homenagear sua avó e a “sensibilidade e cuidado” de Caiado com o setor cultural. “Cora representa no Estado de Goiás, no Brasil, uma grandeza imensurável. Ela é eterna. Nos nossos corações, estará sempre da melhor maneira possível como exemplo vivo de suas ações em seus poemas e seus contos”, declarou. Presente ao evento, a prefeita da cidade de Goiás, Selma Bastos, classificou a escritora vilaboense como “um expoente da literatura brasileira” e se disse emocionada por participar de um momento tão memorável.
 
Caiado aproveitou a oportunidade para prestar sua homenagem pessoal à Cora Coralina. Mulher que, segundo ele, apresenta os goianos ao mundo, por meio de seu talento, e que tão bem representa esse povo pelo seu perfil forte e determinado. “Goiás é um Estado que se firma pela autenticidade de seu povo, pela maneira que defende suas origens. Sabe avançar e evoluir, é um Estado moderno, mas que não nega suas origens, que honra suas raízes.”
 
Presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, a primeira-dama Gracinha Caiado fez uma retrospectiva sobre o Ano Cultural. “Foi muito especial para todos nós, porque pudemos realmente celebrar todas as nuances desse legado tão rico que a nossa maior poetisa nos deixou”, disse. Ela também salientou que, mesmo nos momentos mais difíceis, como é o caso da pandemia, “precisamos ter sempre a clareza de que nossas raízes nos unem enquanto povo e é por isso que a valorização da cultura goiana é tão importante para o governador Ronaldo Caiado”.
 
Apesar do encerramento oficial do ano comemorativo, as ações em alusão à poetisa continuam até o fim de semana. Devido à pandemia de Covid-19, e em respeito aos protocolos de distanciamento social, essa reta final de atividades ocorre de forma online. As ações envolvem teatro, música, literatura, artes visuais e história goiana. Todo conteúdo é disponibilizado nas redes sociais da Secult. Para celebrar o Ano Cultural, todos os documentos oficiais do governo estadual despachados ao longo do último ano tiveram um selo levando o nome e a imagem da poetisa.
 
Participaram do evento o deputado federal Zacharias Calil; o secretário de Estado de Comunicação, Tony Carlo; o secretário da Cultura de Goiânia, Kléber Adorno; o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Allysson Ribeiro; a presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, Maria Elizabeth Fleury; o presidente da União dos Escritores - seção Goiás, Ademir Luiz; o presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI), Valterli Guedes; o presidente da Academia Goianiense de Letras (AGL), Aidenor Aires; a representante do Conselho Estadual de Educação, Solemar Oliveira; e o secretário de Cultura da cidade de Goiás, Flávia Rabelo.

Fotos: Cristiano Borges e Octacilio Queiroz
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás


Pesquisa fomentada pela Fapeg utiliza IA para reposicionamento e descoberta de fármacos para Covid-19

 


Pesquisa receberá R$ 195 mil do Governo de Goiás. Resultados preliminares apontam candidatos promissores

 
 

Ferramentas computacionais e de inteligência artificial serão grandes aliadas na luta contra o tempo para combater a pandemia de Covid-19 que assola o planeta. Uma estratégia acelerada por inteligência artificial vai ajudar na eficácia da pesquisa desenvolvida pela professora e pesquisadora Carolina Horta Andrade, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG), voltada ao reposicionamento e descoberta de fármacos, ou seja, na busca de moléculas úteis como medicamentos contra a doença.

A pesquisa será realizada em duas abordagens distintas: reposicionamento de fármacos, que foca em encontrar novas aplicações para fármacos já aprovados para outras doenças para uso em humanos; e na descoberta de novas moléculas, ainda não testadas, que podem resultar em fármacos mais inovadores, mas com um prazo de desenvolvimento mais longo. O prazo formal para conclusão da pesquisa é de dois anos, mas a pesquisadora espera que dentro de seis meses já sejam alcançados resultados promissores de candidatos para seguirem para os estudos clínicos em humanos. “Já selecionamos fármacos através de duas abordagens computacionais diferentes e os testes com o vírus estão sendo conduzidos neste momento. Temos alguns candidatos promissores, nos resultados preliminares”, aponta a professora Carolina Horta.

A pesquisadora teve seu trabalho selecionado em uma convocação de projetos científicos promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), e vai receber R$ 195.000,00, que serão aplicados na aquisição de material de consumo necessário para a realização dos experimentos com o vírus (em laboratório NB3) e com as proteínas selecionadas, na compra de equipamentos de proteção individual, kits para testes RT-PCR, e com os fármacos e compostos priorizados pelas abordagens computacionais.

Carolina Horta explica que etapas computacionais do projeto já estão sendo desenvolvidas para seleção e priorização dos fármacos e compostos a serem testados em laboratório. “Com a IA, conseguimos reduzir o tempo e o número de compostos a serem testados, priorizando aqueles com maior potencial de ter atividade contra proteínas-alvo do vírus ou da célula hospedeira, que sejam importantes nos processos de infecção (entrada do vírus na célula hospedeira) e de replicação do vírus”. Como os ensaios contra o vírus, que precisam ser realizados em laboratório de contenção biológica nível 3 (NB3), são caros e demorados, a pesquisadora vai utilizar as ferramentas computacionais para acelerar o processo de descoberta e assim aumentar as chances de acerto e reduzir as falhas.

A pesquisadora e sua equipe já desenvolveram modelos computacionais e de IA para alguns alvos que estão trabalhando, e já selecionaram duas remessas de fármacos para testar contra o vírus. Atualmente, esses fármacos estão sendo testados no laboratório NB3 coordenado pelo professor José L. Proença-Módena, na Unicamp, e também no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, coordenado pelo Dr. Thiago Moreno Lopes e Souza, onde parte dos experimentos com o coronavírus será realizada.

Com o auxílio recebido da Fapeg serão avaliados em torno de 15 a 20 fármacos e/ou compostos químicos. Essa avaliação se dará in vitro, em culturas de células de laboratório, infectadas com o vírus SARS-CoV-2. Também será avaliada a atividade inibitória desses fármacos/compostos contra as enzimas-alvo selecionadas, além de testar a toxicidade desses compostos contra células de mamíferos. “Com a obtenção de dados promissores, podemos chegar a candidatos para seguirem para os estudos clínicos em seres humanos”, explica a pesquisadora.

Big Data

“Estamos vivendo a era do Big Data. Geramos muito mais conhecimento do que somos capazes de absorver e aprender com eles. A IA pode ser aplicada na área de pesquisa de descoberta de fármacos, pois os computadores podem “aprender” com os dados já produzidos, ou seja, os erros e acertos a respeito de milhares de compostos que já foram testados anteriormente podem ser usados para treinar

os computadores a aprenderem com os dados. A partir daí, podemos gerar modelos que possam predizer a atividade de compostos ainda não testados”, comemora a pesquisadora. Ela acrescenta que, esses modelos poderão predizer a atividade antiviral contra SARS-CoV-2 de fármacos e compostos que ainda não foram testados experimentalmente, e dessa forma, pode-se reduzir o tamanho do universo químico a se explorar, ou seja o número de compostos a se testar experimentalmente.

A IA também pode auxiliar através do reconhecimento de padrões. “O processo de reconhecimento molecular, entre o fármaco e sua proteína-alvo, segue padrões moleculares e perfis de interação, e se aplicamos esses padrões como “regras”, conseguimos mais uma vez, priorizar aqueles compostos com maior potencial de interagirem com estes alvos biológicos, isto é, serem ativos. Assim, a IA pode mudar o processo de descoberta de fármacos que é longo e com alta taxa de erros, para um processo mais rápido e com maior taxa de sucesso”, explica a pesquisadora.

A equipe da professora Carolina Horta já possui vasta experiência em desenvolvimento e aplicações de ferramentas computacionais para descoberta de novos candidatos a fármacos para outras doenças tropicais negligenciadas e emergentes, como malária, esquistossomose, leishmaniose, doença de Chagas, zika, ebola, tuberculose, entre outras.

Em Goiás, todo o trabalho computacional será executado no Laboratório de Planejamento de Fármacos e Modelagem Molecular (LabMol), localizado na Faculdade de Farmácia da UFG.

Assessoria de Comunicação da Fapeg - Governo de Goiás


Semad afirma que incêndio no Parque Estadual da Serra Dourada está controlado

 


Trabalho contou com auxílio de quatro brigadistas da Organização Não Governamental Aliança da Terra, que presta serviços no Parque Estadual de Caldas Novas (PESCaN). A ONG firmou parceria com a Secretaria em 2019 e, desde então, atua no controle de queimadas nas Unidades de Conservação de Goiás

 
 

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que promove medidas de prevenção a incêndios florestais e educação ambiental em unidades de conservação de Goiás, confirmou que o incêndio no Parque Estadual da Serra Dourada, na Cidade de Goiás, foi controlado nesta quinta-feira, dia 20. Iniciados no último sábado, dia 15, os focos de queimada, que alcançavam uma faixa de cerca de 3,5 km, foram reduzidos para aproximadamente 400 metros.

De acordo com o diretor da unidade, Maurício da Veiga Jácomo, o incêndio teria começado na divisa entre os municípios de Goiás e Mossâmedes. Ele conta que durante a semana cerca de 20 homens do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) trabalharam na região para controlar o incêndio na Unidade de Conservação (UC).

Reforço

Em decorrência do clima seco, baixa umidade, velocidade do vento e relevo – montanhoso –, as equipes, diante da dificuldade de controlar as queimadas, contaram desde a última quarta-feira com auxílio de quatro brigadistas da Organização Não Governamental (ONG) Aliança da Terra, que presta serviços no Parque Estadual de Caldas Novas (PESCaN).

Com reforços, os trabalhos, que tiveram início por volta de 13h, seguiram até a madrugada desta quinta-feira. De acordo com informações do diretor do PESCaN, Maurício Vianna Tambellini, a expectativa é que até a manhã desta sexta-feira (21/08) os últimos focos do incêndio sejam erradicados totalmente. “Como os brigadistas estão em campo, sem sinal de celular, ainda não temos atualização do cenário. Mas acreditamos que no fim da manhã desta sexta já tenhamos uma boa notícia”, destacou Maurício.

Os brigadistas da ONG Aliança da Terra, que firmou parceria com a Semad em 2019, são treinados e recebem, inclusive, aporte financeiro do Serviço Florestal Americano, considerado a elite no combate a incêndios no mundo.

Inicialmente o trabalho desenvolvido era de repassar esse treinamento a combatentes goianos, porém, posteriormente, decidiu-se pela disponibilização de homens para atuarem de forma permanente no combate a incêndios em Unidades de Conservação (UCs) do Estado de Goiás.

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a sexta-feira

 

MERCADO


Boi gordo atinge maior preço na B3 e cotação do milho em alta pelo decimo dia seguido estão entre as informações importantes de hoje, confira!

  • Boi: contrato para outubro na B3 atinge seu maior valor de fechamento em R$ 229,35

  • Milho: preços avançam pelo décimo sétimo dia consecutivo

  • Soja: saca já é vendida acima de R$ 133 no Porto de Paranaguá

  • No Exterior: dados de atividade econômica mistos na Europa e negociação entre Reino Unido e União Europeia no radar do mercado

  • No Brasil: Câmara dos Deputados decide manter veto presidencial que suspende reajuste dos servidores até o final de 2021

Agenda:

  • Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso (IMEA)

  • EUA: PMI industrial e de serviços de agosto

  • EUA: vendas de casas usadas de julho

Boi: contrato para outubro na B3 atinge seu maior valor de fechamento em R$ 229,35 

Na B3, o contrato do Boi Gordo para outubro alcançou o maior valor de fechamento desde que passou a ser negociado e teve ajuste em R$ 229,35 por arroba, uma alta diária de 0,48%. O contrato para novembro, que foi o mais negociado no dia de ontem, quinta-feira, 20, também teve alta consistente e subiu R$ 1,10 a arroba para R$ 231,35. Na semana, este vencimento já acumula uma alta de R$ 8,35. Já o indicador do Cepea recuou 0,88% e ficou cotado a R$ 225,20.

A Scot Consultoria registrou estabilidade dos preços em 30 das 32 praças pesquisadas. As duas únicas praças a apresentarem alta foram a região Sul do Tocantins e no Espírito Santo, com ambas subindo R$ 2 por arroba.

Milho: preços avançam pelo décimo sétimo dia consecutivo

O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa, com preços de Campinas/SP, chegou ao décimo sétimo dia consecutivo de alta e ficou cotado a R$ 59,01 a saca. O indicador fica mais próximo de seu recorde histórico de R$ 60,14 registrado no dia 31 de março deste ano. Apenas no mês de agosto, o preço já acumula uma alta de 16,2%. Na B3, o contrato para setembro registrou alta de 1,00%, com ajuste em R$ 60,47 por saca. A Consultoria Safras & Mercado já registra preços a R$ 62 a saca em Campinas e R$ 59 em Paranaguá.

Em Chicago, o cereal teve pressão de baixa com dados de exportações nos Estados Unidos que ficaram próximas das menores projeções de mercado. Dessa forma, o vencimento dezembro caiu 0,50 cents, 0,15%, para US$ 3,3925 por bushel.

Soja: saca já é vendida acima de R$ 133 no Porto de Paranaguá

O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve um expressivo avanço de 1,59% e ficou cotado a R$ 133,20 a saca. A consultoria Safras & Mercado já havia registrado este patamar de preços nos últimos dias no porto e viu estabilidade ontem. Com o passar dos dias, mais praças vão testando cotações acima de R$ 130 de acordo com a consultoria. O Porto de Rio Grande (RS) chegou também a R$ 133 por saca, Maringá tem preços a R$ 131, Passo Fundo (RS) e Dourados (MS) em R$ 132, e Cascavel em R$ 130.

No exterior, os contratos futuros da oleaginosa recuaram com as vendas externas americanas ficando abaixo da expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires. O vencimento de novembro recuou 8,75 cents para US$ 9,0525 por bushel.

No Exterior: dados de atividade econômica mistos na Europa e negociação entre Reino Unido e União Europeia no radar do mercado 

Os dados de atividade econômica na Europa vieram mistos. As vendas do varejo no Reino Unido e o PMI (índice antecedente de atividade econômica) industrial da Alemanha vieram melhores que o esperado. Porém, os PMIs da Zona do Euro ficaram abaixo do projetado. Também está no radar dos investidores a falta de avanço nas negociações entre o Reino Unido e a União Europeia.

Nos Estados Unidos, as eleições presidenciais de novembro entram cada vez no foco do mercado. O candidato democrata, Joe Biden, aceitou ontem oficialmente a sua nomeação. Os dados de auxílio desemprego mostraram alta, enquanto a expectativa do mercado era de ligeira baixa, indicando dificuldade da retomada econômica.

No Brasil: Câmara dos Deputados decide manter veto presidencial que suspende reajuste dos servidores até o final de 2021

A Câmara dos Deputados decidiu manter o veto presidencial que suspende os reajustes salariais dos servidores até o final de 2021. A votação foi expressiva para a manutenção do veto, com 316 votos a favor e 165 contra, e indica que entre os deputados, a articulação política do governo teve melhora substancial. O apoio do presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi visto como decisivo.

O dólar operou com grande volatilidade na expectativa do resultado da votação na Câmara. Até o começo da tarde, a moeda americana teve forte avanço e chegou a flertar com o nível de R$ 5,70, um dos maiores patamares desde maio. O Banco Central atuou com dois leilões no mercado à vista e segurou um pouco a alta do câmbio. Quando o cenário da votação começou a ficar mais favorável, o dólar recuou ainda mais. Ainda assim, na comparação diária, houve um avanço e ficou cotado a R$ 5,5522.

Por Felipe Leon, com agências de notícias

Governo garante proteção contra Covid-19 aos agentes de segurança

 600 DIAS


Publicado em 21/08/2020 07h29
Governo garante proteção contra Covid-19 aos agentes de segurança

As operações contra a criminalidade pelo País continuaram durante o período do novo coronavírus. Para garantir a proteção dos agentes, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) investiu na compra de 556 mil unidades de álcool em gel (500ml), 32,3 milhões de máscaras, 29,5 milhões de pares de luvas, 889 mil aventais descartáveis, 35,5 mil óculos de proteção individual, além de 270,8 mil toucas.

Além dos profissionais ligados diretamente à segurança pública, os insumos também foram distribuídos aos agentes do sistema penitenciário federal e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), ligada ao Ministério.

Ainda como medida de enfrentamento à Covid-19, o MJSP, por meio da operação Hórus, instalou 311 barreiras sanitárias, em cerca de 40 cidades no estado do Paraná, para impedir a entrada de pessoas não indígenas nos territórios.

Comunidades indígenas

Para evitar a propagação do novo coronavírus nas comunidades indígenas, ainda em março, a Funai suspendeu as autorizações para ingresso em aldeias. A fiscalização para coibir irregularidades em terra indígenas, como extração ilegal de madeira e atividade de garimpo, também não parou. Já foram realizadas 184 ações em 71 áreas indígenas. 

A Funai conclui a entrega de cerca de 500 mil cestas de alimentos a famílias indígenas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, quase 400 mil cestas com arroz, feijão, macarrão, farinha de trigo, fubá, óleo e leite em pó já foram distribuídas para 154 mil famílias em mais de três mil comunidades.

 Categoria

Governo Federal 

Governo do Presidente Jair Bolsonaro completa 600 dias

 600 DIAS


Publicado em 21/08/2020 07h29
Governo do Presidente Jair Bolsonaro completa 600 dias

Em destaque o círculo azul com a inscrição Ordem e Progresso da Bandeira do Brasil e ao fundo detalhe da Bandeira Presidencial do Brasil - Foto: Isac Nóbrega/PR

OGoverno do Presidente Jair Bolsonaro completa nesta sexta-feira (21) os  600 dias de ações. A data simbólica traz um balanço de ações realizadas com foco no enfrentamento ao novo coronavírus.

 Saúde

- Mais de 12 mil leitos de UTI habilitados desde o início da pandemia.

- Mais de 241,3 milhões de EPIs distribuídos.

- 12.176 respiradores encaminhados aos Estados e Municípios (10.146 adquiridos + 2.030 recuperados numa parceria entre MD, CNI, Senai e empresas privadas).

- Criação de Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19 em milhares de municípios em todo o Brasil, de modo a prestar assistência médica especializada à população brasileira. 

Recursos aos Estados e Municípios

- Os entes federativos do Brasil receberam auxílio ininterrupto do Governo Federal para salvar vidas, manter emprego e renda, e retomar a economia. Dentre tais apoios, destacaram-se o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (repassou R$ 60 bilhões e suspendeu as dívidas entre a União e os Estados, Distrito Federal e Municípios) e o aporte financeiro na área sanitária para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, no valor de R$ 71,1 bilhões (sendo, R$ 53,2 para rotina e R$ 17,9 exclusivos para a Covid-19). 

Apoio aos mais vulneráveis

- Durante o período foram lançados diversos Planos de Contingência para vulneráveis, tais como, crianças, adolescentes e pessoas com deficiência.

- Auxílio Emergencial: o benefício, iniciado em abril, atingiu a marca de R$ 166, 4 bilhões, com total de 66,5 milhões de brasileiros assistidos.

- R$ 20 bilhões do PIS-PASEP destinados ao FGTS, para saque emergencial da população. 

Manutenção do Emprego e Renda

- R$ 20,4 bilhões destinados às empresas, por meio do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda – Bem, que preservaram mais de 16,2 milhões de contratos de empregos dos cidadãos brasileiros. 

Apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)

- Diversos programas do Governo Federal foram criados, a fim de permitir o funcionamento dos estabelecimentos comerciais com menor arrecadação financeira, para manter as atividades econômicas que, por consequência, salvaram vidas, preservaram empregos e renda, e proporcionaram a retomada da economia do país. Entre eles, destacaram-se o Programa Emergencial de Acesso a Crédito – PEAC (até R$ 25 bilhões pelo Fundo Garantidor para Investimentos – FGI. Já contratados R$ 10,9 bilhões), o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Pronampe (R$ 20,9 bilhões por meio do Fundo Garantidor de Operações – FGO), o Programa Emergencial de Suporte a Empregos – Pese (R$ 4,6 bilhões) e o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas – Fampe (R$ 1,9 bilhão). 

Apoio às comunidades tradicionais

- Diversas foram as ações do Governo Federal para auxílio das populações tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, agricultores familiares, entre outros). Ressaltaram-se: 1- distribuição de mais de 403 mil cestas básicas para povos indígenas (ação conjunta entre MMFDH, MD e Funai); 2- criação e/ou suporte para manutenção de mais de 300 barrerias sanitárias (impedir a proliferação do vírus no seio das comunidades mais vulneráveis); e 3- mais de 180 ações de fiscalização em 128 terras indígenas, para evitar atividades ilícitas, tais como, garimpo clandestino e extração de madeira). 

Aquisição de EPI

- Somente nos últimos 100 dias, chegaram mais de 222,5 milhões de EPIs trazidos em 35 voos, que necessitaram de uma verdadeira logística de guerra para o transporte até o Brasil, desembaraço alfandegário, armazenamento, escolta da carga (devido ao valor agregado) e distribuição por via terrestre e aérea para todo o território nacional, num esforço conjunto interministerial e interagência (Minfra, MD, MS, Anac, PF, PRF, Anvisa etc). Ao todo, foram mais de 240 milhões de EPIs. 

Digitalização de serviços

- Somente durante a pandemia, o Governo Federal já digitalizou 285 serviços, a maioria nos últimos 100 dias, de modo a facilitar o acesso à população brasileira, evitando aglomerações, perda de tempo em atendimentos presenciais e gastos desnecessários com deslocamentos até os locais. Ao todo, desde o início do Governo Bolsonaro já foram mais de 850 serviços digitalizados, que geram uma economia estimada em R$ 2 bilhões anuais. 

Repatriação

- Além das inúmeras interações do MRE e demais órgãos governamentais envolvidos no assunto com entidades internacionais para repatriar mais de 27 mil brasileiros de 107 países em todo o mundo, foi fundamental as ações do MMFDH para estabelecer contato com quase 130 instituições filantrópicas e religiosas, a fim de prestar assistência às pessoas desvalidas que se encontravam fora do Brasil.

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