sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Brasil possui quatro estudos clínicos de vacinas contra o coronavírus

 COVID-19


Saiba quais testes foram aprovados pela Anvisa e como está sendo a participação dos voluntários
Publicado em 20/08/2020 15h59
Brasil possui quatro estudos clínicos de vacinas contra o coronavírus

Anvisa avalia aspectos como segurança e boas práticas antes de aprovar a condução de um estudo clínico no país. - Foto: Banco de imagens

OBrasil aprovou quatro estudos para vacinas contra Covid-19. Os testes estão sendo conduzidos em voluntários, principalmente em profissionais que estão na linha de frente de combate ao coronavírus. O gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, explicou que para aprovar a condução de um estudo clínico no país são avaliados aspectos como segurança e boas práticas.

“Além da segurança, a gente avalia também aspectos relacionados ao desenho do estudo. Ou seja, quantos voluntários vão participar. Como esse dado de eficácia vai ser avaliado ao final. Se vai ser um estudo controlado por placebo, se vai ser o estudo com uma dose única. E também a gente avalia as questões de boas práticas clínicas. Quem são os centros de pesquisa que vão conduzir esse estudo”, disse.

Segundo ele, ter os estudos aprovados no Brasil é muito importante. “Existe um reconhecimento do país na capacidade de gerar resultados confiáveis de estudos clínicos. Isso é um reconhecimento não só da agência reguladora, mas também dos centros de pesquisa e dos pesquisadores”, afirmou.

Os ensaios clínicos em seres humanos avaliam a segurança e eficácia do medicamento e são divididos em três fases. Na fase I, participam pequenos grupos de indivíduos. Na fase II há a inclusão de mais pessoas e a vacina é administrada em indivíduos representativos da população-alvo a ser imunizada. Já na fase III, a vacina é oferecida a uma grande quantidade de pessoas para avaliar a capacidade de proteção do produto.

 

Estudos Clínicos Aprovados

 

Vacina de Oxford

 A vacina de Oxford contra a Covid-19, produzida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, está na terceira e última fase de testes em humanos no Brasil e em outros países. A Anvisa aprovou o estudo em 2 de junho.

Os ensaios clínicos ocorrem nas cidades do Rio de Janeiro, em São Paulo e em Salvador e a previsão é que participem cinco mil voluntários.

A vacina está sendo aplicada em pessoas de 18 a 69 anos, saudáveis e que atuem na linha de frente de combate à Covid-19, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e auxiliares de enfermagem.

Também participam profissionais que atuam em áreas de grande risco de exposição ao vírus, como segurança de hospital e agentes de limpeza hospitalar. Todo voluntário após aplicação da vacina assina um termo em que se compromete a avisar toda e qualquer ocorrência na saúde, preenchem uma espécie de boletim diário. E periodicamente devem se dirigir ao centro do estudo para fazer exames de modo que os pesquisadores monitorem não só a saúde como a segurança e eficácia da vacina

Para participar do teste clínico, todos devem testar negativo ao vírus, ou seja, não podem ter sido contaminados pelo novo coronavírus. Em São Paulo, quem conduz o processo de imunização é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do Crie, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, que faz a seleção dos voluntários.

No Rio de Janeiro e em Salvador, os testes estão sendo coordenados pelo Instituto D´Or de Pesquisas e Ensino (IDOR), uma instituição sem fins lucrativos voltado à ciência, à educação e à inovação na área da saúde. Sua principal mantenedora é a Rede D´Or São Luiz, uma rede privada de hospitais do Brasil.

Nessas duas cidades, quem atende aos critérios de elegibilidade e quer ser voluntário, pode entrar no site do Instituto e preencher o Formulário de Interesse para Participação Voluntária.

Os voluntários que participam do estudo da vacina de Oxford receberão uma segunda dose, chamada dose de reforço, da imunização. Este complemento será dado às pessoas que já haviam sido vacinadas e também aos que ainda vão entrar para o estudo. De acordo com a Anvisa, a mudança para uma dose dupla ocorreu após a publicação de alguns resultados mostrando que o reforço aumenta a chance de imunização.

Uma Medida Provisória assinada neste mês pelo Presidente Jair Bolsonaro, que prevê um crédito orçamentário extraordinário de R$ 1,9 bilhão, garante a entrega de 100 milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil, além da transferência de tecnologia ao país.

Do total, R$ 522,1 milhões, para as despesas necessárias ao processamento final da vacina por Bio-Manguinhos, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) produtora de imunobiológicos

A vacina é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos projetos mais promissores até o momento. A expectativa é caso se mostre eficaz e segura, a produção comece aqui no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já a partir de dezembro; e a distribuição no início de 2021, para o público prioritário.

 

Vacina Sinovac

Aprovado pela Anvisa em 3 de julho, a vacina foi desenvolvida pela empresa Sinovac Research & Development Co. Ltd., em parceria com o Instituto Butantan.

Os testes serão realizados em nove mil voluntários que trabalham em instalações especializadas para Covid-19, em centros de pesquisas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Participam do estudo 12 instituições, incluindo o Hospital Universitário de Brasília da Universidade de Brasília (HUB-UnB) e o Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), ambos vinculados à Rede Ebserh.

Os voluntários devem ser profissionais de saúde que trabalham no atendimento a pacientes com a doença. Mas não podem ter sofrido infecção provocada pelo coronavírus, não devem participar de outros estudos e não podem estar grávidas ou planejarem uma gravidez nos próximos três meses. Outra restrição é que não tenham doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

Atenção, o Instituto Butantan não recruta voluntários diretamente. Os interessados devem procurar o centro de pesquisa mais próximo. O voluntário aprovado receberá duas doses da vacina, com intervalo de 14 dias. Metade dos participantes recebe um placebo que não tem efeito farmacológico, e a outra metade, o produto vacinal.

Para se candidatar, o interessado deve ter mais de 18 anos, trabalhar em serviço de saúde atendendo pessoas com Covid-19, não ter sido diagnosticado ou testado positivo para o coronavírus, ter registro no conselho profissional regional, não apresentar doença crônica, não estar gestante e não participar de outro ensaio clínico.

 

Vacina BioNTech e Wyeth/Pfizer

O estudo para as vacinas desenvolvidas pela BioNTech e Wyeth/Pfizer foi aprovado pela Anvisa em 21 de julho. De acordo com a agência, o estudo prevê a inclusão de cerca de 29 mil voluntários, sendo 1.000 deles no Brasil, em São Paulo no Centro Paulista de Investigação Clínica, e na Bahia, na Instituição Obras Sociais Irmã Dulce.

O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa. O ensaio corresponde à fase 2/3 do estudo. “Essa vacina usa apenas um fragmento do vírus para induzir a resposta imune. Todas as fases acontecem ao mesmo tempo”, disse o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes. “Essa é uma estratégia que foi adotada por diversas agências reguladoras internacionais para garantir celeridade na avaliação de vacinas contra Covid”, explicou.

 

Vacina Jansen-Cilag

A aprovação mais recente para estudo clínico, 18 de agosto, é da vacina produzida pela divisão farmacêutica da Johnson-Johnson. O ensaio clínico aprovado é um estudo de fase III.

De acordo com a Anvisa, o estudo prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo sete mil no Brasil, distribuídos em diversas regiões do país, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. Será uma dose única da vacina ou placebo.

 

Saiba aqui como funciona a aprovação de vacinas pela Anvisa.

 

 

Com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Governo Federal 

Funai investiu mais de R$ 27 milhões em ações de combate à Covid-19

 ASSISTÊNCIA


Recursos foram investidos na compra e distribuição de mais de 403 mil cestas básicas e 63 mil kits de higiene e limpeza
Publicado em 20/08/2020 17h15
Funai já investiu mais de R$ 27 milhões em ações de combate a Covid-19

Funai já distribuiu mais de 403 mil cestas de alimentos a indígenas, contribuindo para a manutenção do distanciamento social. - Foto: Divulgação / Funai

AFundação Nacional do Índio (Funai) já investiu mais de R$ 27,5 milhões no enfrentamento do novo coronavírus junto aos povos indígenas. Parte do recurso tem sido empregado para garantir a segurança alimentar das famílias em situação de vulnerabilidade social. Mais de 403 mil cestas básicas foram distribuídas a indígenas de todo o País, contribuindo para que eles permaneçam nas aldeias e evitem o risco de contágio. A Funai também entregou quase 63 mil kits de higiene e limpeza a indígenas, a fim de reforçar a adoção de medidas preventivas. O órgão ainda promove diversas atividades de conscientização entre as comunidades sobre os protocolos de saúde.

A fundação também participa da Operação Verde Brasil 2, deflagrada pelo Governo Federal para executar ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. Em março, a fundação suspendeu as autorizações para ingresso em Terras Indígenas e, atualmente, participa de 311 barreiras sanitárias para impedir a entrada de não indígenas nesses territórios. No âmbito da fiscalização, foram realizadas 184 ações em 128 Terras Indígenas para coibir ilícitos, como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e caça e pesca predatória, a um custo de R$ 3,3 milhões.

Desenvolvimento

Para fortalecer a autonomia indígena, cerca de R$ 10,4 milhões foram investidos em ações de etnodesenvolvimento, visando o apoio às atividades de psicultura, roças de subsistência, colheita de lavouras, confecção de máscaras de tecido, artesanato, produção agrícola, casas de farinha, entre outros. A intenção é fazer com os indígenas mantenham suas atividades, além colaborar para que as etnias invistam em processos de geração de renda, incluindo atividades atualmente suspensas, como visitação turística e festividades.

Os indígenas contam ainda com uma Central de Atendimento específica para solicitações relacionadas ao combate à Covid-19 para que as demandas cheguem mais rápido aos órgãos competentes. As informações podem ser encaminhadas para os telefones (61) 99622-7067 e (61) 99862-3573, por meio de mensagem de texto e aplicativo WhatsApp, ou ainda pelo e-mail covid@funai.gov.br.

 

 

Com informações da Fundação Nacional do Índio

Governo Federal 

Integração do São Francisco chegará ao Cinturão das Águas do Ceará

 TRANSPOSIÇÃO


Ministro do Desenvolvimento Regional acionou comporta que libera águas do Eixo Norte do Projeto, em Jati, para o cinturão
Publicado em 20/08/2020 18h13
Integração do São Francisco chegará ao Cinturão das Águas do Ceará

Projeto de Integração do São Francisco soma 477 quilômetros de extensão e é o maior empreendimento hídrico do Páis. - Foto: Adalberto Marques/MDR

Em mais uma etapa para garantir a segurança hídrica no Nordeste, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, acionou, nesta quinta-feira (20), a comporta que libera as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no Reservatório Jati, para o Cinturão das Águas do Ceará. O ato ocorreu no município de Jati (CE).

A água vai beneficiar 4,5 milhões de pessoas na região metropolitana de Fortaleza. O trecho prioritário de 53 quilômetros do Cinturão das Águas do Ceará levará as águas do Eixo Norte do Projeto São Francisco para a Bacia do Rio Jaguaribe. De lá, a água percorre 256 quilômetros até o Açude Castanhão, que abastece Fortaleza e cidades próximas.

As obras, com 64,61% de avanço físico, são executadas pelo governo estadual com recursos da União. Desde o ano passado, o Governo Federal já aportou R$ 171 milhões no empreendimento.

“É importante colocar que, nesse um ano e seis meses da administração de Bolsonaro [Presidente Jair Bolsonaro], proporcionalmente, foi o momento que houve maior investimento de recurso nas obras de transposição do São Francisco e em todas as obras acessórias, quase R$ 3 bilhões até agora. Estamos em um ano e meio conseguindo, praticamente, avançar de uma forma que não foi feita anteriormente”, disse o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

A chegada das águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco ao sertão cearense ocorreu em 26 de junho, quando o Presidente Jair Bolsonaro abriu as comportas no Reservatório de Milagres. A partir daí as águas que já abasteciam o reservatório passaram pelo Túnel Milagres e começaram a encher o Reservatório Jati, primeiro em território cearense. Desse ponto, a água seguirá para as próximas estruturas do empreendimento e vai chegar também até a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

“O Ceará para nós é emblemático porque essa obra começa em 2005 agora, em 2020, 15 anos depois, conseguimos chegar no mês de junho, com a presença do presidente [Jair Bolsonaro] aqui em Jati”, afirmou.

Segundo Rogério Marinho, a intenção é que, em meados de julho do próximo ano, a água chegue a Paraíba e ao Rio Grande do Norte, concluindo o processo principal de integração. Ele lembrou que, além dos eixos principais, o Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê uma série de obras acessórias e citou como exemplos O Canal do Sertão Alagoano e a Adutora do Agreste, localizada no sertão pernambucano.

“São uma série de obras que vão dar o que convencionamos chamar de segurança hídrica. Estamos envidando esforços para, até o final deste mês de setembro, anunciarmos o início das tratativas para fazermos a licitação do canal Apodi e Salgado que seria o quarto eixo da transposição do São Francisco que sequer foi iniciado, mas que o Presidente [Jair Bolsonaro] nos determinou que envidássemos todos os esforços para também tratarmos esse trecho importante que vai beneficiar Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará”, disse o ministro.

 

Maior empreendimento hídrico

 

O Projeto de Integração do Rio São Francisco soma 477 quilômetros de extensão e é o maior empreendimento hídrico do País. É divido em dois eixos, o Norte e o Leste. Quando todas a estruturas e sistemas complementares nos estados estiverem em operação, cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte serão beneficiadas.

Governo Federal 

Governo vai instalar internet em comunidades indígenas

 COVID-19


Objetivo é facilitar a comunicação com as comunidades de difícil acesso para trazer agilidade no atendimento à saúde indígena
Publicado em 20/08/2020 20h55
Governo vai instalar internet em comunidades indígenas

Projeto é uma parceria com o Ministério das Comunicações - Foto: EBC

OMinistério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (20), que vai dar início à instalação de internet nos Distritos Especiais Indígenas e aldeias de todo o País. O projeto é uma parceria com o Ministério das Comunicações.

O início das instalações está previsto para começar em setembro e deverá estar concluído em até três meses. Inicialmente, serão disponibilizados 438 pontos de internet com velocidade de 10 Megas.

“O objetivo do projeto é facilitar a comunicação com as comunidades de difícil acesso visando trazer agilidade no atendimento à saúde indígena” disse Robson Santos da Silva, secretário especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde.

Mato Grosso do Sul 

Também nesta quinta-feira (20), teve início mais uma etapa da missão de combate à Covid-19 nas aldeias de Mato Grosso Sul com o envio de seis toneladas de suprimentos e três equipes de saúde para atendimento à população local.

Serão enviados testes rápidos, medicamentos para atendimento básico de saúde e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como máscaras, luvas e protetores faciais. Além disso, três equipes da Sesai, compostas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, farão atendimento nas aldeias do Dsei de  Mato Grosso do Sul.

A operação é realizada pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, em parceria com o Ministério da Defesa, governos do estado e municípios.

 

Com informações do Ministério da Saúde

Governo Federal

GDF fiscaliza uso de máscaras na Feira dos Goianos

 


Força-tarefa com 12 órgãos também atuou no Areal e no Setor H Norte, em Taguatinga. Ao todo, foram vistoriados 525 estabelecimentos

AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ

Servidores de 12 órgãos do Governo do Distrito Federal que atuam na força-tarefa intensificaram, nesta quinta-feira (20), a fiscalização do uso de máscaras nos comércios das regiões do Areal, Setor H Norte e Feira dos Goianos. 

O objetivo foi conscientizar as pessoas sobre a importância do uso de máscaras e da manutenção das normas de distanciamento no comércio para o combate à Covid-19. Foram abordados pedestres e estabelecimentos e cobrado o cumprimento das regras estabelecidas pelo poder público.

Nos períodos da manhã e tarde, auditores da Secretaria DF Legal, Secretaria de Governo, Vigilância Sanitária, Ibram, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran-DF e DER-DF, entre outros, andaram pelas ruas com o objetivo de orientar sobre o uso correto das máscaras e distribuir o acessório para os pedestres. Pelo menos 700 pessoas foram abordadas e 3.500 máscaras foram distribuídas.

Segundo o secretário do DF Legal, Cristiano Mangueira, o governo do Distrito Federal, preocupado com o aumento do número de casos nessa última semana, resolveu intensificar as ações para aumentar a observância aos protocolos sanitários e o uso de máscaras, além da conscientizar a população.

Caso haja desobediência às normas ocorrerá a aplicação de multas de R$ 2 mil a R$ 4 mil pelo não uso de máscaras. Caso o estabelecimento comercial não esteja respeitando os protocolos, ele receberá uma multa – nunca inferior a R$ 3.628.

“Nesses últimos cinco meses, com a abertura gradual do comércio, a observância dos protocolos foi relaxada. Esse incremento da força-tarefa busca aumentar o respeito a esses protocolos”, alerta Cristiano Mangueira.

“Os estabelecimentos em geral devem respeitar o distanciamento de 2 metros, aferição de temperatura e a oferta de álcool em gel a todos os seus clientes”, reforça.

Também houve punição para os estabelecimentos que descumpriram normas. Ao todo, foram vistoriados 525 estabelecimentos, desse total três foram autuados por irregularidades e um multado por descumprimento de normas de combate à Covid-19.

* Com informações da Secretaria DF Legal

agência brasília 

Tempo quente e seco colabora para fenômeno da "Inversão Térmica"

 


Fenômeno atmosférico forma uma espécie de tampão invisível que retém todas as partículas (poeira, fuligem e fumaça) próximo à superfície

20/08/2020 13h17
Por Anna Paula Mello (SEMAS)

Coordenador de Hidrometeorologia da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Saulo Carvalho explica que o tempo quente e seco, colabora para que ocorra em Belém, neste período, a “Inversão Térmica”, fenômeno que forma uma espécie de tampão invisível que retém todas as partículas (poeira, fuligem e fumaça) próximo à superfície. O fenômeno foi visto por moradores de Belém nesta quinta-feira (20), como uma névoa no céu, em alguns pontos da cidade.

“Durante a noite, o ar próximo à superfície é resfriado mais rapidamente do que o ar nas alturas mais elevadas, sendo que esse ar frio não consegue subir porque é mais pesado. As partículas mais leves como a poeira ou fumaça ficam acima, só que aprisionadas e tem a dispersão impedida por esse tampão. O fenômeno é limitado a uma certa região”, explica o meteorologista.

Saulo Carvalho disse que um dos motivos, que geram a inversão térmica, é o clima quente e seco. Nos próximos três dias Belém terá máximas de 36 graus e poucas chuvas. O setor de Monitoramento da Semas, que utiliza como base os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), não registrou focos de calor em Belém e Região Metropolitana.

“Os sensores dos satélites conseguem captar focos de calor com dimensões mínimas de 30 metros de extensão e 1 metro de largura, por isso as queimadas em zonas urbanas, apesar de comuns, não são captadas pelos sensores, devido as dimensões inferiores”, complementa o meteorologista.

agência pará 

Jucepa dispensa reconhecimento de firma das procurações no serviço de registro digital

 


Objetivo é facilitar as ações de usuários e empreendedores paraenses e simplificar o trabalho executado pela Junta Comercial

20/08/2020 13h25 - Atualizada em 20/08/2020 15h15
Por Fabíola Uchôa (JUCEPA)

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáFoi publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (20) a resolução Plenária 004/2020, que regulamenta a forma de apresentação de documentos ao registro de empresas no estado do Pará. A medida dispensa o reconhecimento de firma das procurações no serviço de registro digital e a autenticação de documentos. O objetivo é facilitar as ações de usuários e empreendedores paraenses e simplificar o trabalho executado pela Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa), otimizando a prestação de serviços.

Os atos apresentados a registro na Jucepa, inclusive os atos societários e as procurações, deverão, via de regra, ser assinados digitalmente mediante utilização de certificado digital ICP -Brasil, hipótese em que se faz desnecessária a apresentação de documento de identidade e/ou reconhecimento de firma.

Cilene Sabino, presidente da JucepaFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáSegundo a Junta Comercial, tanto no caso de documento principal quanto no de anexo ao documento, deverá ser apresentado como anexo ao ato e levado a registro uma cópia simples do documento de identidade do outorgante e uma declaração firmada por contador ou advogado, atestando que o documento é autêntico e confere com o original.

Para a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, a iniciativa é mais uma ação do órgão para desburocratizar os procedimentos de registro mercantil no Estado e facilitar a vida do empresário paraense nesse período de pandemia.  “O fim dessa exigência é um avanço para o empresário que ganha tempo e praticidade ao utilizar os serviços da Junta, além de reforçar o conjunto de ações que vêm sendo implementadas para impulsionar o desenvolvimento do Estado", reforça Cilene Sabino.

agência pará

TerPaz atualiza estratégias junto a gestores da segurança pública

 


Oficina realizada nesta quinta-feira discutiu e avaliou métodos a serem utilizados na nova versão das ações para a manutenção da cultura da paz

20/08/2020 14h00 - Atualizada em 20/08/2020 16h15
Por Aline Saavedra (SEGUP)

Oficina do TerPaz mobilizou agentes de segurança pública dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, na Região MetropolitanaFoto: Ascom/SegupA Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará promoveu nesta quinta-feira (20), uma oficina para avaliar, atualizar e discutir novos métodos a serem utilizados na nova versão das ações do Programa Territórios pela Paz (TerPaz).

O evento, na sede da Escola de Gestão Pública do Pará (EGPA), reuniu agentes de segurança pública dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, cidades da Região Metropolitana onde o projeto está instalado. 

A iniciativa atende de forma contínua, com ações policiais e de assistência social, os municípios contemplados ao fazer o monitoramento e a manutenção da paz social, desenvolvendo ações que visam o bem-estar da população.

De acordo com o coordenador do eixo da segurança pública no TerPaz, Luciano de Oliveira, o programa passou por um processo de reformulação total do plano de ação integrada, chamado de Plano 2.0. A partir dessas mudanças, como por exemplo, a ampliação do conhecimento da sociedade civil sobre o comportamento do crime, o que pode facilitar a sua participação na prevenção, por meio dos canais do Disque Denúncia, os órgãos do Sistema Estadual de Segurança Pública foram chamados para montar os planos operacionais individuais das instituições nos territórios. 

“Nós já passamos da fase de retomada de espaço, pois alguns estavam praticamente perdidos, agora estamos fazendo uma reestruturação para buscar uma polícia de proximidade com a comunidade, mudando nosso viés de atuação devido à mudança de contexto”, destacou o coordenador.

Luciano Oliveira informou que "o plano será regido por uma matriz de priorização com três vertentes. “Repressão Qualificada, que visa à celeridade dos procedimentos direcionados à segurança e justiça criminal; Prevenção Policial, que é o conjunto de ações desenvolvidas para reduzir ocorrências violentas e criminosas; e a Defesa Social, responsável pela proteção das vítimas no contexto da violência e criminalidade”, ressaltou.

O Programa Territórios pela Paz (TerPaz), lançado pelo Governo do Pará com um conceito mais abrangente de combate à violência, se concretiza na Região Metropolitana de Belém, por meio da articulação de políticas sociais e de segurança, a fim de atingir as causas da criminalidade e da vulnerabilidade, e não apenas seus efeitos.

O programa é composto de ações transversais voltadas à conquista da cidadania e à criação de territórios socialmente mais justos e com qualidade de vida. A segurança pública foi um dos itens prioritários para a definição dos territórios. A estratégia definiu a escolha por cinco bairros em Belém (Cabanagem, Terra Firme, Bengui, Guamá e Jurunas); um em Ananindeua (Icuí-Guajará) e um em Marituba (Nova União).

Segundo dados da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup), de janeiro a 18 agosto de 2020, os crimes violentos de lesão intencional (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte) totalizaram uma redução de 7,69% no centro de Marituba; 9,9% no Icuí-Guajará; 25% no bairro do Benguí;  42,11% na Cabanagem; 42,50% no Guamá e 69,23% na Terra Firme.

Os casos de roubos caíram em 46,26% no bairro do Jurunas; 22% na Terra Firme; 25,48% no Guamá; 17,65% na Cabanagem; 40,29% no Bengui; 34,5% no Icuí-Guajará e 51,65% no centro de Marituba.

agência pará