quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Ministro do Meio Ambiente sobrevoa áreas atingidas pelo fogo no Mato Grosso

 QUEIMADAS


Salles disse que governos estão alinhados no combate às queimadas na região
Publicado em 18/08/2020 20h05 Atualizado em 18/08/2020 20h06
Ministro do Meio Ambiente sobrevoa áreas atingidas pelo fogo no Mato Grosso

Ministro do Meio Ambiente sobrevoou regiões afetadas pelos incêndios no estado do Mato Grosso - Foto: Ministério do Meio Ambiente


O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou nesta terça-feira (18), a região do Pantanal, no estado do Mato Grosso, para vistoriar as áreas atingidas por queimadas e as ações de combate aos incêndios. Salles destacou que o Governo Federal está alinhado aos governos estaduais no combate às queimadas.                                                                                        

“Aqui estão alinhados, o Governo Federal, pelas agências de meio ambiente, Forças Armadas, Corpo de Bombeiros do estado, governo do estado fazendo também um grande esforço, mas realmente é um desafio em um clima tão quente, tão seco e com ventos tão fortes”, disse Salles.

“Nós encontramos centenas de pontos de queimadas ao longo da viagem, ao longo do dia. Locais aonde os aviões e os brigadistas têm dado combate direto ao fogo, ininterruptamente, mas, ainda assim, esse fogo vem causando danos à fauna, à flora, enfim, à nossa região aqui no Pantanal”, contou Salles após o sobrevoo.

O ministro destacou o uso de bloqueadores de fogo e o manejo adequado do fogo para controlar e evitar as queimadas. E disse que a aviação agrícola é bem-vinda como apoio às ações de combate aos incêndios. “Assim como a aviação agrícola, as aeronaves federais que aqui estão, junto com as estaduais, também neste combate se valendo do sistema de bloqueadores de fogo, ou seja, dos retardantes”, afirmou.

O ministro explicou que a utilização desse bloqueador tem apresentado mais eficácia que a água, mas que o uso deve seguir as regras e orientações das secretarias estaduais e do Governo Federal. “Restou claro, conversando com os pilotos, com os profissionais que estão na linha de frente que quando há emprego deste produto – dos retardantes, dos bloqueadores de fogo, a eficácia das aeronaves no combate às queimadas é muito superior do que somente o uso da água”.

Sobre o manejo do fogo, Salles chamou atenção para técnicas que evitem as queimadas, reduzindo o material orgânico no local. “Se não for manejado o fogo de maneira adequada, o acúmulo desse material em solo aumenta ainda mais a propagação do fogo em toda a região”.

Existem também focos de incêndios na região do Pantanal que abriga o estado do Mato Grosso do Sul.

Operação Pantanal II

Para combater as queimadas no Pantanal, nos dois estados, está sendo realizada, desde o início deste mês, a Operação Pantanal II, uma parceria entre os governos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Governo Federal, empresas privadas e produtores. A ação conta com bombeiros, militares, além de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Mais brigadistas

 Para conter as queimadas em todo País, o Governo Federal aumentou a contratação de brigadistas, que têm papel fundamental na execução de ações de prevenção e de combate aos incêndios florestais, principalmente neste período de seca, quando aumentam as queimadas no Brasil.  

Este ano, segundo o Ministério do Meio Ambiente, foi autorizada a contratação de 3.326 brigadistas pelo Ibama e pelo ICMBio. “É a maior brigada de brigadistas dos últimos anos”, disse o ministro.

Porto Jofre e Poconé

Brigadistas do PrevFogo estão nas regiões de Porto Jofre e Poconé há 8 dias combatendo focos de incêndio e contam com o apoio de cinco aeronaves do modelo AirTractor, capazes de pulverizar até 3 mil litros e autonomia de mais de mil quilômetros. Já as equipes em solo, utilizam técnicas de corta-fogo e são equipados com sopradores e abafadores, entre outros. Na região estão situados o Parque Nacional do Pantanal e o Parque Estadual Encontro das Águas. Também estão localizadas a Estação Ecológica Taiamã, as RPPN Fazenda Estância Dorochê e Estância Ecológica SESC Pantanal, além da Estrada Parque Transpantaneira e da Estrada Parque Poconé-Porto Cercado. Há ainda duas terras indígenas: Perigara, Baía Guató.
Governo Federal 

Governo lança campanha contra queimadas

 QUEIMADAS


A ação é uma iniciativa do Conselho Nacional da Amazônia Legal e dos órgãos que o integram
Publicado em 19/08/2020 07h08
Governo lança campanha contra queimadas

A iniciativa tem como objetivo manter a vigilância contínua contra as queimadas

“Diga Sim à Vida e Não à Queimada” é tema de campanha lançada nesta quarta-feira (19) pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão. A iniciativa tem como objetivo manter a vigilância contínua contra as queimadas e chamar a população para participar das ações de preservação na região da Amazônia.

“As queimadas trazem prejuízos à saúde e à segurança da população e, obviamente, a economia. Também trazem prejuízo a imagem da região amazônica, em particular, e do nosso Brasil, de uma maneira geral”, disse o vice-presidente.

As queimadas na região preocupam, sobretudo, no período do verão amazônico, nos meses de agosto a novembro, quando o clima e a vegetação estão mais secos. Hamilton Mourão convidou a população a ser aliada do Brasil na causa da preservação da floresta e disseminar a campanha. “Com união de esforços, o Brasil permanecerá sendo o país que mais preserva e protege a sua vegetação nativa”, disse.

O material da campanha Diga Sim à Vida e Não à Queimada está disponível na página da vice-presidência. “Você poderá, inclusive, baixar o avatar e a capa da campanha para viabilizar nas suas redes sociais com a hashtag “queimadanão”, explicou o vice-presidente Hamilton Mourão.

A ação é do Conselho Nacional da Amazônia Legal, que tem o vice-presidente no comando, e ministérios.

Moratória do fogo

Uma medida adotada recentemente pelo Governo Federal para proteger a floresta amazônica e diminuir os efeitos dos incêndios florestais foi a publicação, no dia 16 de julho, de um decreto conhecido como moratória do fogo que proíbe, por 120 dias, o uso das queimadas legais no território nacional com atenção especial para a Amazônia e o Pantanal.

A suspensão não será aplicada em casos, como por exemplo, nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas e no controle fitossanitário, desde que autorizado pelo órgão ambiental competente.

A iniciativa havia sido tomada também em 2019 pelo Governo Federal. A intenção é que o produtor rural substitua o uso do fogo nas atividades agrícolas e pastoris por métodos mais seguros.

APP Guardiões da Amazônia

Um aplicativo de celular foi criado para facilitar as denúncias de crimes ambientais de desmatamento, queimadas e garimpo ilegal na região da Amazônia.

O aplicativo Guardiões da Amazônia está disponível desde junho e permite que o cidadão registre com foto e coordenada geográfica o local exato de uma queimada ou a denúncia de outros crimes ambientais. A informação é repassada ao órgão fiscalizador para que sejam tomadas as providências.

A denúncia pode ser feita de forma anônima. Quem preferir se cadastrar tem a garantia de que não terá os dados expostos.

O Guardiões da Amazônia foi lançado pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva para apoiar a Operação Verde Brasil 2, criada para prevenir e reprimir delitos ambientais na Amazônia Legal.

Os aplicativos estão disponíveis para download em:

 

Governo Federal 

Mais de R$ 26 milhões serão destinados a municípios para aquisição de alimentos

 PAA


Municípios têm até 30 dias para confirmar o interesse em participar do programa; cerca de quatro mil agricultores familiares serão beneficiados
Publicado em 18/08/2020 15h37 Atualizado em 18/08/2020 15h40
Governo Federal divulga lista de 90 municípios que receberão recursos do Programa de Aquisição de Alimentos

O objetivo é garantir renda aos agricultores e alimentação para as pessoas atendidas na rede socioassistencial - Foto: Agência Brasil

OMinistério da Cidadania divulgou, nessa segunda-feira (17), no Diário Oficial da União, uma lista de 90 municípios contemplados com recursos para a execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O investimento é de R$ 26,7 milhões e a estimativa é de que, aproximadamente, quatro mil agricultores familiares sejam beneficiados.

Os municípios têm até 30 dias para confirmar o interesse na execução do programa. Novas regras foram adotadas para o repasse de recursos via PAA municipal, com prioridade para municípios mais vulneráveis. O objetivo é garantir renda aos agricultores e alimentação para as pessoas atendidas na rede socioassistencial.

A partir de agora, participam do programa os municípios com população acima da média regional, e que atendem aos critérios de proporção do número total de pessoas extremamente pobres vinculadas ao Cadastro Único, em relação ao número total de pessoas; proporção do déficit de altura infantil para idade em crianças menores de cinco anos, com acompanhamento no Programa Bolsa Família; e proporção do número total de Declarações de Aptidão ao Pronaf - DAP ativas, vinculadas ao Cadastro Único.

Essas portarias incluíram, ainda, algumas regras de transição para que os municípios tenham tempo de se adequar. Esses critérios podem ser conferidos neste link. Em 2020, somente serão atendidos municípios que já possuem adesão ativa e com boa execução. Os municípios que não atendem aos critérios poderão continuar executando o PAA através das adesões estaduais. 

De acordo com o secretário nacional de Inclusão Social e Produtiva do Ministério da Cidadania, Ênio Lopes, essa mudança garante maior eficiência e transparência na execução dos recursos, pois reduz a burocracia e oferece mais tempo para um acompanhamento qualitativo da execução da proposta. “Como muitos municípios passarão a ser contemplados por adesões estaduais, essa é uma forma de fortalecer a gestão dos Estados sobre a política de segurança alimentar e nutricional”, garante.

 

Com informações do Ministério da Cidadania

 

Governo Federal 

Internet gratuita será oferecida a estudantes de baixa renda de universidades e institutos federais

 TECNOLOGIA


Nos primeiros seis meses, a medida deve beneficiar, pelo menos, 400 mil alunos com renda familiar mensal de até meio salário mínimo
Publicado em 17/08/2020 20h22 Atualizado em 18/08/2020 18h31
Internet gratuita será oferecida a estudantes de baixa renda de universidades e institutos federais

Os alunos que já tem algum tipo de pacote de internet particular vão receber bônus de dados móveis extras - Foto: Agência Brasil

OGoverno Federal vai disponibilizar, já neste segundo semestre, internet gratuita, por rede móvel, para alunos em situação de vulnerabilidade social de universidades e institutos federais. Assim, eles poderão acompanhar as aulas remotas neste período de enfrentamento à Covid-19. O anuncio foi feito nesta segunda-feira (17) pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro. “Será uma boa iniciativa colocarmos à disposição de alunos que não têm condições de comprar esse tipo de dados telefônicos”, disse.

Para viabilizar a iniciativa, foi realizada licitação de forma que mais de uma empresa possa prestar o serviço. A prestação será coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP),

A meta é atingir 900 mil estudantes do Ensino Superior e da Educação Profissional, Científica e Tecnológica em situação de vulnerabilidade socioeconômica com renda per capita de até meio salário mínimo; até um salário mínimo; e até um salário mínimo e meio.

Nos primeiros seis meses, deverão ser atendidos, 400 mil alunos de 797 municípios. O investimento é de R$ 24 milhões. A renda mensal familiar per capita é a soma total da renda bruta no mês de todos aqueles que compõem a família, dividida pelo número de seus integrantes.

Os alunos que já tem algum tipo de pacote de internet particular vão receber bônus de dados móveis extras que serão gerenciados pelas instituições de ensino e terão um crédito de 10 a 40 GB, com validade de 90 dias. Já os alunos sem nenhuma conectividade devem receber pacotes de dados em chips pré-pagos, com créditos de dados de 5 a 40 GB e validade de 30 dias. Cada universidade e instituto deverá definir quais sites e sistemas os estudantes poderão acessar. A estimativa da RNP é de que cada aluno gaste, em média, 20GB para acessar os conteúdos educacionais e participar ao vivo das aulas remotas.

Aulas Remotas

Atualmente, 25 das 69 universidades federais estão realizando atividades remotas. Já na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 15 das 41 instituições estão ministrando aulas on line.

 

Com informações do Ministério da Educação

Governo Federal 

Missão Xavante atendeu mais de 10 mil indígenas do Centro-Oeste

 ASSISTÊNCIA


Operação levou atendimento médico especializado para aldeias da região
Publicado em 18/08/2020 13h56 Atualizado em 18/08/2020 15h10
Missão Xavante atendeu mais de 10 mil indígenas

10 mil indígenas de aldeias da região Centro-Oeste receberam consultas médicas de várias especialidades e testes rápidos para detecção da Covid-19. - Foto: Ministério da Defesa

AMissão Xavante concluiu sua terceira e última fase nessa segunda-feira (17). Uma parceria dos ministério da Defesa e da Saúde levou 24 profissionais de saúde das Forças Armadas Brasileira, além de insumos médicos, para reforçar o combate à Covid-19 nas comunidades indígenas da região Centro-Oeste.

Durante uma semana de trabalho intenso, mais de 2.000 indígenas das etnias Xavante e Bororo receberam atendimento de saúde especializado e 6.873 medicamentos foram entregues. Para a Capitão Camila Vital Cardoso, pediatra do Hospital Militar de Área de Brasília, foi uma experiência única e gratificante. Segundo ela, além de esbarrar em questões como a língua e as tradições de cada etnia, os casos encontrados foram bem peculiares e, geralmente, não vistos na prática em clínicas dos grandes centros. “As patologias variam de desnutrição grave até doenças tropicais. Covid não é o único problema lá, é só mais um”, explicou.

Em sua segunda missão de ajuda à população indígena para conter a Covid-19, a Tenente Maria Letícia, do Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP), afirmou de se tratar de uma ação humanitária, de acolhimento e atendimento. “Tratou-se de uma ação humanitária grandiosa, em que acolhemos e atendemos nossos irmãos de Pátria nesse momento de pandemia. Servir a eles é servir à Pátria! Eu, como médica infectologista, procurei incentivar a prevenção, tratando, quando necessário, a infecção pelo novo coronavírus e as demais doenças infecto-parasitárias”, disse.

A missão

Com o apoio de helicópteros do Exército Brasileiro, no dia 11 de agosto, os militares de Saúde deslocaram-se para o Polo Base Sangradouro, onde foram realizadas as primeiras ações da fase 3 da Missão Xavante. Na região, vivem cerca de 2.800 indígenas da etnia Xavante. Foram realizados mais de 300 atendimentos especializados, que incluíram, além de consultas médicas, testes rápidos para Covid-19, exames de ultrassonografia obstétrica e coleta de preventivo, entre outros.

Para o Cacique Alexandre Tsereptsé, o apoio com atendimentos está sendo muito bom para Sangradouro. “Isso vai afastar as doenças e o meu povo vai viver melhor”, disse. Também foram realizados atendimentos nas aldeias Meruri, Tritopá e Caçula. As aldeias contempladas foram definidas no contexto da Covid-19, de acordo com o estudo do perfil epidemiológico realizado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde.

O vice-cacique da aldeia Caçula, Moises Tsumradi Xavante, fez questão de agradecer os 442 atendimentos realizados junto ao seu povo: “Vocês são bem-vindos para atender e ajudar no combate à doença”.

A missão Xavante teve início no dia 27 de julho, com o objetivo de prestar atendimento de Saúde, em particular de combate ao novo coronavírus, junto às populações indígenas da região Centro-Oeste do País. Dividida em três fases, a missão proporcionou atendimento especializado a mais de 10 mil indígenas.

 

 

Com informações do Ministério da Defesa

Governo Federal 

Profissionais de saúde podem participar de teste de vacina contra Covid-19

 VOLUNTÁRIOS


Para participar do teste, voluntários de Curitiba e do Distrito Federal devem participar de triagem e cumprir os critérios de seleção
Publicado em 18/08/2020 18h45 Atualizado em 18/08/2020 19h31
Profissionais de saúde podem se voluntariar em estudo de eficácia da vacina contra a Covid-19 pela internet

Voluntários receberão duas doses da vacina, com intervalo de 14 dias. Metade dos participantes receberá um placebo, para permitir a comparação entre os dois grupos. - Foto: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Profissionais de saúde do Distrito Federal e de Curitiba podem se voluntariar para participar da pesquisa clínica que testa a eficácia da vacina contra o novo coronavírus. Desenvolvida pela farmacêutica Sinovac Biotech, em parceira com o Instituo Butantan, essa é uma das quatro vacinas que atualmente estão em teste no País. Os interessados podem acessar o formulário online, que funciona como uma plataforma de triagem, avaliando se o candidato cumpre os requisitos para o estudo. Quem for considerado elegível deve enviar nome e telefone para o e-mail exibido ao final do preenchimento do formulário.

O voluntário aprovado receberá duas doses da vacina, com intervalo de 14 dias. Metade dos participantes recebe um placebo, que não tem efeito farmacológico, e a outra metade, o produto vacinal. A proposta é fazer a comparação entre os dois grupos. Ao aceitar participar da pesquisa, o voluntário assina um termo de consentimento e se compromete a comparecer às unidades de saúde periodicamente por um período de 12 a 16 meses para acompanhamento da saúde.

A fase 3 do ensaio clínico foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As fases 1 e 2 foram realizadas com cerca de 700 voluntários na China e os resultados demonstraram a produção de anticorpos neutralizantes em 90% dos participantes. Assim que forem comprovadas a eficácia e a segurança e a vacina seguir para registro da Anvisa, a Sinovac e o Butantan firmarão acordo de transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Participam do estudo 12 instituições no Brasil, incluindo o Hospital Universitário de Brasília, da Universidade de Brasília (HUB-UnB), e o Complexo Hospital de Clínicas, da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), ambas unidades hospitalares vinculadas à Rede Ebserh.

 

Critérios de seleção

 Podem participar do estudo apenas profissionais de saúde que cumpram os seguintes critérios:

  • Ter mais de 18 anos
  • Trabalhar em serviço de saúde atendendo pessoas com Covid-19
  • Não ter sido diagnosticado ou testado positivo para o vírus da Covid-19
  • Ter registro no conselho profissional regional
  • Não apresentar doença crônica
  • Se mulher, não estar gestante
  • Não participar de outro ensaio clínico

 

 

Com informações da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Governo Federal 

Nova estação de radar no Mato Grosso do Sul reforçará segurança no espaço aéreo

 VIGILÂNCIA


O Presidente Jair Bolsonaro inaugurou estação em Corumbá que amplia a vigilância e o combate ao tráfego aéreo ilícito
Publicado em 18/08/2020 13h36
Nova estação de radar no Mato Grosso do Sul reforçará segurança no espaço aéreo

O equipamento amplia a vigilância aérea brasileira e o combate ao tráfego aéreo ilícito - Foto: PR

Uma nova estação radar da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou as atividades nesta terça-feira (18) para reforçar a segurança do espaço aéreo na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia. O equipamento, instalado em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, foi inaugurado pelo Presidente Jair Bolsonaro. 

O equipamento amplia a vigilância aérea brasileira e o combate ao tráfego aéreo ilícito, com foco no Centro-Oeste brasileiro. A estação vai facilitar o monitoramento de aeronaves voando em baixas altitudes na região de fronteira e ampliar a capacidade de identificação de voos não autorizados. Assim, colabora para ações de policiamento do espaço aéreo e de combate ao narcotráfico. 

Durante a cerimônia de inauguração, o Presidente Jair Bolsonaro ativou a estação radar por meio de vídeos interativos de acionamento do sistema. Ele também se comunicou com o piloto do Super Tucano A-29 e deu o comando para o início da ação que simulou a interceptação de uma aeronave ilícita. 

O Comandante da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti Bermudez, destacou a importância do funcionamento do sistema para a segurança da fronteira brasileira. 

“O dia de hoje marca a importância dada pelo governo brasileiro a defesa da soberania e de suas riquezas. Nossa fronteira sudoeste é o símbolo da natureza indômita, onde estão localizados o bioma Pantanal, um extraordinário patrimônio hídrico, a terceira maior reserva de minério de ferro e a segunda de manganês do Brasil. Riquezas que despertam interesses e cobiças”, disse o comandante da Aeronáutica. 

 Monitoramento do espaço aéreo 

A estação instalada em Corumbá é composta por radares primário e secundário. O primário faz parte de uma nova geração de radares de longo alcance com capacidade para detectar aeronaves cooperativas e não-cooperativas. Também identifica alvos com precisão, além de ter funções de proteção eletrônica que resguardam os radares contra interferências eletromagnéticas, sejam elas intencionais ou não. O radar secundário obtém informações como identificação, altitude e velocidade de aeronaves. 

Com os equipamentos é possível, por exemplo, detectar aeronaves em altas velocidades com grande capacidade de manobras, como os aviões de caças, e obter informações com elevado grau de assertividade permitindo melhores ações de interceptação pelos caças da FAB. 

Depois de Corumbá, as localidades de Porto Murtinho (MS) e Ponta Porã (MS) deverão as próximas a contarem com o equipamento. 

Produção nacional 

Os radares foram fabricados no Brasil pela Omnisys, empresa da Base Industrial de Defesa do Brasil. O contrato de fornecimento prevê a absorção do conhecimento técnico pelo Comando da Aeronáutica (Comaer), possibilitando a manutenção preventiva e corretiva, minimizando os custos de logística e mantendo um alto nível de disponibilidade dos equipamentos. 

“Seu projeto representa a competência da engenharia brasileira e nos dá a certeza que a integração dos campos científico e tecnológico, o fomento e estímulo a pesquisa e ao desenvolvimento são capazes de prover a nação brasileira a soberania imprescindível ao franco crescimento”, disse o Comandante da Aeronáutica, Antonio Carlos Moretti.

Governo Federal