terça-feira, 18 de agosto de 2020

Riacho Fundo aproxima população da gestão pública

 


Campanha “Administração + Perto de Você” promove interação comunitária e serviços como tapa-buracos, limpeza e manutenções em geral

Evento respeita protocolo de segurança em razão da pandemia de Covid-19 | Foto: AR Riacho Fundo

Aproximar a comunidade da administração regional e verificar de perto as reivindicações e necessidades locais. Estes são os objetivos da campanha “Administração + Perto de Você”, que começa nesta terça-feira (18) e continua nas próximas semanas em todas as quadras do Riacho Fundo.

A estrutura da iniciativa estará montada na QS 12 até 21 de agosto. O horário de atendimento é das 9h às 17h. Na próxima semana, entre 25 e 28 de agosto, os atendimentos serão na QS 14.

Solicitação de operações tapa-buraco, limpeza e manutenções em geral são alguns dos serviços oferecidos. Ouvidoria, cadastro em programas sociais locais e assessoria jurídica para questões relacionadas à Administração Regional do Riacho Fundo integram as ações itinerantes.

Prevenção contra à Covid-19

Com cuidado para evitar aglomerações, a campanha priorizará atendimentos previamente agendados pelo WhatsApp da administração – (61) 9 9125-9584. Orientações para a distância mínima entre pessoas, conforme protocolo do Organização Mundial da Saúde (OMS) face à pandemia de Covid-19, também serão recorrentes ao longo da campanha.

“É muito importante estarmos próximo do povo, ouvindo seus anseios e solucionando os problemas da nossa cidade”, destaca a administradora de Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “O governador Ibaneis Rocha determinou e estamos cumprindo a missão de atender as demandas da população com excelência e eficácia”, acrescenta.

 

* Com informações do Riacho Fundo

agência brasília 

Veja a tendência para os preços do milho até a safra 2020/2021

 

ANÁLISE

Safra de 2020 deve bater recorde e chegar a 240,9 milhões de toneladas |  VEJA

De acordo com a Cogo – Consultoria em Agronegócio, por enquanto, as cotações devem continuar firmes mesmo com o avanço da colheita da segunda safra


Os preços do milho devem continuar em alta no mercado brasileiro, mesmo com 75% da segunda safra de 2020 já colhida, aponta a Cogo – Inteligência em Agronegócio. “Uma grande parte da produção já estava comercializada antes da colheita”, segundo a consultoria, o que impede uma oferta mais forte.

O indicador do milho Esalq/BM&F, com base em Campinas (SP), está cotado a R$ 55,51 por saca de 60 kg, alta de 11,7% nos últimos 30 dias e de 54,7% nos últimos 12 meses.

No ano comercial 2019/2020, as exportações brasileiras de milho atingiram apenas 5,3 milhões de toneladas e para atingir a projeção de embarques 34,5 milhões de toneladas, terão de ser embarcadas 29,2 milhões de toneladas até janeiro de 2021.

Os preços nos portos estão ao redor dos R$ 56 por saca de 60 kg e será necessária uma convergência dos preços internos com a paridade de exportação nos próximos meses para alinhar os preços nos interior com as cotações FAS portos brasileiros. “Caso contrário, os excedentes não escoados para exportação poderão pressionar os preços internos”, informa.

Saiba mais no relatório da Cogo!

canal rural 

Plantio da soja em Goiás é adiantado para 25 de setembro

 

BOA NOTÍCIA


De acordo com a Faeg, a alteração vai ajudar a dar mais tranquilidade para o produtor lá na frente, na hora de cultivar a segunda safra

Abertura do plantio soja


Foto: Canal Rural

Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) publicou nesta terça-feira, 18, uma instrução normativa que adianta a data para início do plantio da soja em Goiás, pelo segundo ano consecutivo. Produtores poderão iniciar os trabalhos da safra 2020/2021 a partir de 25 de setembro. “A antecipação tem caráter excepcional e não altera o prazo limite, que permanece até 31 de dezembro”, informa.

A antecipação foi solicitada em conjunto pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg)Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO) e Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), que foi apresentada em 2019 e renovada este ano.

“Essa é uma importante medida para o setor produtivo, que vai contribuir para maior tranquilidade no plantio da segunda safra. Cabe salientar que a preocupação com a sanidade da cultura no estado é a prioridade, sendo assim, há um comprometimento das entidades, juntamente com a Agrodefesa, em avaliar anualmente o impacto dessa alteração”, destaca o presidente do Sistema Faeg/Senar e deputado federal, José Mário Schreiner.

Para a Aprosoja-GO, essa nova antecipação vai conciliar as diferentes necessidades dos produtores associados com a responsabilidade de manter a vigilância sobre a disseminação da ferrugem asiática no estado. “Na safra passada, não tivemos problemas de ferrugem asiática. Os primeiros focos da doença apareceram com as lavouras em fase final de maturação, então não sofremos impacto por ter antecipado o plantio em seis dias”, conta o presidente da entidade, Adriano Barzotto.

Ele afirma que nesse segundo ano será possível avaliar melhor se realmente a antecipação da semeadura de soja não afeta a cultura no estado. “Vamos acompanhar mais uma safra pra ver o que podemos trazer de melhorias para o sistema produtivo de Goiás como um todo, compreendendo as necessidades dos nossos colegas irrigantes e dos que plantam algodão. Talvez a gente possa avançar e até antecipar um pouco mais no ano que vem”.

Barzotto destaca que a medida também atende aos produtores que queiram começar o plantio após receberem as primeiras chuvas, ainda no fim de setembro. Vale lembrar que até a safra 2018/2019, o vazio sanitário da soja em Goiás terminava em 30 de setembro e o plantio da oleaginosa só era permitido após essa data.

Atualmente, dentre os estados vizinhos, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais podem iniciar a semeadura de soja em 16 de setembro, enquanto Tocantins, Distrito Federal e o oeste baiano estão liberados a plantar a partir de 1º de outubro.

canal rural 

Dólar

 

InfoMoney – Telegram

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira, 18, em baixa de 0,45%, sendo negociado a R$ 5,471 para venda e a R$ 5,469 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,423 e a máxima de R$ 5,517.

Por Agência Safras


Mais 3,5 mil metros quadrados de calçadas em Taguatinga

 


Entre as árvores, novo passeio vai ligar a Avenida Hélio Prates a um condomínio residencial pela avenida principal da M Norte

Calçadas novas em Taguatinga. Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília

A população de Taguatinga está prestes a ter mais 3,5 mil metros quadrados de calçada novinha. Ela fica sob a sombra das árvores da M Norte e vai dar segurança e qualidade de vida para a comunidade.

Até então, pedestres precisavam percorrer um canteiro gramado e ciclistas tinham que dividir espaço com os carros na pista. Neste ano, foi pago quase R$ 1,3 milhão para construção de 14 mil metros quadrados pela cidade. 

Quando concluída, a calçada vai ligar a Avenida Hélio Prates a um condomínio residencial com cinco mil moradores pela principal avenida da M Norte, com acesso à Unidade Básica de Saúde (UBS) nº 7 de Taguatinga. O passeio fica na lateral do Cemitério São Francisco de Assis. A obra, executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), começou no 10º dia de agosto e gera 40 empregos diretos e indiretos. 

“Esse setor é um polo de desenvolvimento econômico, tem um tráfego grande e a população que anda ali, a pé, não tinha calçada. Nossa intenção é que as pessoas tenham mais saúde, façam caminhadas e exercícios físicos, e tenham segurança ao caminhar”, afirma o administrador regional de Taguatinga, Geraldo César. “A construção de calçadas é um projeto do GDF para todas as cidades e tem deixado legado para a população.” 

Legado para a população

Morador do local há cinco anos, o técnico em eletrônica Valdo Dias conta que o movimento naquele trecho é grande, especialmente no início da manhã e fim da tarde. “Antes as pessoas passavam pela grama mesmo, e acabou criando uma trilha. Agora temos um grande calçadão que vai facilitar muito a vida de todo mundo”, diz.

Para ele, a benfeitoria também vai promover qualidade de vida, com possibilidade de passear, fazer caminhadas e corridas, andar de bicicleta e patins. “A calçada ficou muito bonita, parece que mediram direitinho para a calçada passar pelo meio das árvores. Está uma maravilha”, valoriza. 

Foi exatamente assim, aponta o administrador regional de Taguatinga, Geraldo Cesar. “Desenvolvemos o projeto de forma que o calçadão ficasse na sombra, entre as árvores. É uma calçada. É algo diferenciado para aquele setor que tem grande movimentação de pessoas, com duas grandes empresas na redondeza”, explica.

A instalação também promove segurança. O lavador de carros Naldo Lima, 23 anos, usa bicicleta para se locomover. “Eu sempre tive que dividir espaço com os carros no meio da rua. Ter essa calçada é ótimo para todos nós porque é mais seguro. Andar pela pista é muito perigoso, tem risco de ser atropelado”, afirma. 

Circuito de calçadas 

Os trabalhos fazem parte de um circuito de calçadas que já passaram ou vão passar por recuperação ou construção, em processo iniciado em agosto do ano passado. O projeto é interligar os passeios de uma região à outra dentro da cidade. Esta, próxima ao cemitério, chegará à inaugurada na QNL, que, por sua vez, irá até à área próxima ao Parque Saburo Onoyama.  

Também são beneficiados passeios das avenidas Samdu Norte e Elmo Serejo, a calçada que vai da frente do Detran de Taguatinga até a Delegacia da Criança e do Adolescente II, da Super Adega ao Parque Saburo Onoyama e a passarela do campo de futebol do Setor C Norte. 

Oito contratos no DF 

Diretor da Divisão de Obras da Novacap, Pablo Alcides Xavier aponta que de janeiro a julho deste ano, foram construídos ou reformados 124.443,73 metros quadrados de calçadas, com R$ 10.939.364,99 empenhados, executados e pagos às empresas terceirizadas que executaram os serviços.  

Atualmente, há oito contratos vigentes para execução e reformas de calçadas. Além de Taguatinga, eles abrangem Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Guará, Planaltina e Sobradinho. Juntos, eles somam 320 empregos diretos e indiretos. 

Neste ano, foram concluídos seis contratos em Águas Claras, Park Way, Sobradinho, Sobradinho II, Fercal, Estrutural, Candangolândia, Guará, Octogonal, Cruzeiro, Sudoeste, São Sebastião e Santa Maria. As novas calçadas seguem um padrão criado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh): largura de dois metros e espessura entre seis e oito centímetros, conforme determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Acessibilidade no SIA 

De mudança para outra sede, o Instituto Cultural Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência do Brasil (Icep) pediu ajuda à Administração Regional do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

“A calçada estava toda quebrada. Com cadeira de rodas, era impossível parar. Eles repararam o local, bem na frente do prédio”, conta Marcelo Bezerra, presidente da entidade. 

Ele mesmo fez a solicitação de reparo e diz que a execução foi rápida. O trecho, apesar de pequeno, é representativo. “Pode parecer que no SIA não transite muitas pessoas com deficiência, cadeirantes, deficientes visuais, mas tem muito. Temos muitos obstáculos nos passeios, então às vezes ando na rua mesmo”, aponta. 

O presidente do instituto afirma que, além das intervenções urbanísticas, é preciso ter educação das pessoas, já que não é raro o bloqueio de rampas de acessos por veículos. A ideia da Administração Regional do SIA é levar acessibilidade para todo o setor. 

O órgão trabalha em um grande projeto. Inicialmente, dois pontos de mais movimento foram mapeados para receber as benfeitorias — próximo ao Icep  e à Feira dos Importados. Em tratativas com órgãos do GDF, a iniciativa prevê dar mobilidade e qualidade de vida a todos. 

Gestora da cidade, Luana Machado coloca como prioridade a recuperação das calçadas e a implantação de acessibilidade. “Olhando para a pessoa que tem necessidade especial de locomoção, atendemos toda a população. É investir em qualidade para conseguir andar e evitar acidentes”, diz.  


Concessão de licenciamento ambiental terá mais transparência

 


Norma do Brasília Ambiental estabelece procedimentos para autorização de funcionamento a postos revendedores e afins

| Foto: Brasília Ambiental

Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18) a Instrução Normativa (IN) n° 28, que estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental de postos revendedores, pontos de abastecimento, instalações de sistemas retalhistas, postos flutuantes de combustíveis e posto revendedor lacustre.

A nova norma tem o objetivo de regulamentar a Resolução Conam nº 3/2018, que fixa critérios, procedimentos, trâmite administrativo e premissas para o licenciamento ambiental desse setor. A IN 28/2020 também é uma evolução da IN n° 213/2013, que nasceu da própria experiência do órgão em relação à atividade de posto revendedor e afins.

“A ideia é estabelecer transparência em todo procedimento, além de um padrão para esse tipo de análise”, explicou o superintendente de Licenciamento Ambiental do instituto, Alisson Neves.

“A expectativa é que essa instrução apresente maior segurança aos empreendedores e responsáveis técnicos no momento da entrega e requisição ao Brasília Ambiental. Espera-se que ela contribua para o trabalho de modernização da atividade já iniciada anteriormente”, reforçou o diretor de Licenciamento Ambiental, Geraldo Vieira.

 

* Com informações do Instituto Brasília Ambiental

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Abrigos têm reforço na prevenção contra a Covid-19

 


Parceria entre Sedes e Saúde orienta profissionais e acolhidos sobre procedimentos de higienização nas unidades socioassistenciais

|Foto: Divulgação

Orientar os moradores em situação de rua sobre como deve ser feita a higienização das mãos, das roupas e os cuidados para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Essa é uma das atividades que é realizada nas unidades de acolhimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com o apoio das equipes do Consultório na Rua, para reforçar a prevenção contra a disseminação da Covid-19. E faz parte da parceria entre a Sedes e a Secretaria de Saúde para garantir atendimento médico nas unidades socioassistenciais do DF.

“Estava com alguns problemas com os acolhidos em relação à higiene. Por isso, perdi à equipe do Consultório na Rua que viesse dar uma palestra na unidade, falar sobre a Covid-19. Quando é a equipe de saúde falando, é diferenciado. Tinha um deles isolado com sintomas. Os profissionais fizeram um teste para ver se ele realmente estava com novo coronavírus. Eles ensinam a importância do uso da máscara, do álcool em gel. Foi bem proveitosa a visita”, relata a gerente da Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias (Unaf) Areal, Marcia Caetano Vasconcelos, que recentemente recebeu os profissionais para reforçar as medidas de prevenção da Covid-19 dentro da unidade.

“O retorno foi muito bom, os acolhidos tiraram dúvidas e aceitaram bem as orientações”, comemora Márcia Caetano. O Consultório na Rua é uma modalidade de equipe Saúde da Família que funciona na Secretaria de Saúde do DF e em outros estados implementada pelo Ministério da Saúde para atendimento específico às pessoas em situação de rua.

A equipe é composta por um médico, um assistente social, um psicólogo, um enfermeiro e um técnico de enfermagem. Mas nem sempre a equipe completa está presente em todas as ações. Diretora de Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Meneses explica que, neste momento de pandemia, o trabalho do Consultório na Rua também contribui no planejamento das medidas de prevenção dentro dos abrigos.

O retorno foi muito bom, os acolhidos tiraram dúvidas e aceitaram bem as orientaçõesMárcia Caetano, gerente da Unidade de Acolhimento do Areal

“Eles conversam tanto com os profissionais em serviço, quanto com os usuários acolhidos sobre procedimentos de higienização e o que nós podemos adotar dentro da unidade para evitar contaminação”, destaca. “É importante porque nós também conseguimos tirar dúvidas em relação a alguns procedimentos. Assim podemos planejar melhor as nossas ações dentro da unidade com a orientação de profissionais de saúde”.

Consultório na Rua

No Distrito Federal, as equipes fazem atendimento nos abrigos, na Unidade Básica de Saúde (UBS) e na rua com ações coordenadas entre os principais envolvidos com essa população (Saúde, Assistência Social e Sociedade Civil), na garantia de um cuidado integral e proteção da saúde.

| Foto: Divulgacão

Segundo a gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais da Secretária de Saúde, as equipes atendem os abrigos e os alojamentos temporários pelo menos uma vez por semana, onde identificam os casos sintomáticos e suspeita para Covid-19 e passam as orientações necessárias. Quanto aos casos sintomáticos: os testes são coletados na própria unidade de acolhimento ou na UBS mais próxima e o usuário vai para um alojamento do tipo isolamento e só é liberado após resultado do teste.

Além dos atendimentos de enfrentamento à pandemia, são realizados atendimentos clínicos, renovação de receitas de medicamento de uso continuado e atendimento psicossocial.

Orientação dos profissionais da assistência social

Médico de Família e Comunidade, Jorge Lima é um dos integrantes da equipe do Consultório na Rua que atende a região central de Brasília. Para ele, o fato de os moradores em situação de rua estarem acolhidos nos alojamentos temporários deu a eles mais condições de manter a higiene e respeitar as medidas de prevenção contra a Covid-19.

“A adesão foi alta, tivemos poucos conflitos. Ao contrário do que se vê nos abrigamentos normalmente”, conta se referindo ao trabalho que é feito no alojamento do Autódromo Nelson Piquet. A equipe atuou, principalmente, com a orientação dos próprios trabalhadores do alojamento que lidam com a população em situação de rua.

A adesão foi alta, tivemos poucos conflitos. Ao contrário do que se vê nos abrigamentos normalmenteJorge Lima, médico de família e comunicade

De acordo com a Secretaria de Saúde, no caso dos alojamentos temporários da Sedes, a equipe de Consultório na Rua que atende Ceilândia vai à unidade instalada no estacionamento do Estádio Maria de Lourdes Abadia (Abadião) todas as quartas e quintas-feiras. Já a equipe do Plano Piloto atende o alojamento do Autódromo toda terça-feira.

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

agência brasília 

Milho: ‘Este é o momento de construir fluxo de caixa’, diz analista

 

MERCADO

Milho: 'Este é o momento de construir fluxo de caixa', diz analista

Alta do dólar e comercialização restrita estão sustentando os preços em plena colheita, mas Ênio Fernandes alerta que isso não vai durar para sempre


O contrato do milho para setembro negociado na B3 avançou quase 3% nesta segunda-feira, 17, atingindo R$ 60,22. Esse é o maior valor registrado desde a abertura do contrato em julho de 2019. Já o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o cereal, com base em São Paulo, subiu pelo 14º dia consecutivo, fechando a R$ 55,99.

Chama atenção que os preços do milho estão em patamares bastante elevados em plena colheita da segunda safra no Brasil. “Estamos vivendo um momento inusitado. Em plena oferta, observamos a alta em todas as regiões e portos brasileiros. Um dos motivos para isso é o dólar em altos patamares, que traz muita competitividade ao milho brasileiro, além de remunerar bem o produtor”, afirma o analista de mercado da Terra Agronegócio Ênio Fernandes.

Também colabora para o cenário altista, de acordo o analista, o fato dos produtores rurais terem travado a comercialização antes, o que reduz os volumes disponíveis neste momento.

Isso também leva ao terceiro motivo para a valorização: com o caixa abastecido, o produtor está segurando as vendas. “Ele estoca o produto, diminuindo a oferta dos próximos dias e meses. Os compradores de milho precisam abastecer seus estoques e estão preocupados por, em plena oferta, não estarem conseguindo”, aponta.

Fernandes destaca que, no entanto, os preços não vão continuar subindo para sempre. “Para quem quer construir fluxo de caixa, este é o momento. O cenário é positivo, mas todo cuidado é necessário”, finaliza.