terça-feira, 18 de agosto de 2020

OPERAÇÃO ‘STRADA’: PF combate o tráfico de cocaína na fronteira com o Paraguai

 OPERAÇÃO PF


Segunda fase da operação resulta na prisão de cinco suspeitos e sequestro de imóveis, avaliados em mais de 1 milhão de reais, que pertenceriam a traficantes .
Publicado em 13/08/2020 10h35
Operação Strada II MS.jpg

Ponta Porã/MS – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (13/8) a segunda fase da Operação STRADA, visando desarticular organização criminosa voltada ao tráfico internacional de cocaína. Participaram da ação policial de hoje 16 policiais, que cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã/MS. As diligências, que foram todas cumpridas na cidade de Ponta Porã, resultaram na apreensão de documentos, aparelhos celulares e 24 mil reais em espécie.

Além disso, três imóveis obtidos pela organização criminosa com os proventos do tráfico, localizados em Ponta Porã/MS e avaliados em mais de 1 milhão de reais, foram objeto de sequestro judicial e poderão ser leiloados. Foram presos hoje quatro homens.

A droga comercializada pelo grupo criminoso tinha origem no Paraguai e era transportada em compartimentos ocultos preparados nos veículos. O transporte contava com a atuação de "batedores", que informavam sobre a existência de barreiras policiais no percurso. Por outro lado, a movimentação financeira dos criminosos envolvia a utilização de casas de câmbio sediadas no Paraguai e contas bancárias titularizadas por terceiros.

Iniciadas em abril de 2019, as investigações apontaram o envolvimento da organização criminosa em diversos carregamentos de cocaína entre os meses de novembro de 2018 e abril de 2019 nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas gerais e São Paulo. Atribui-se ao grupo o transporte de quase 400 quilos do entorpecente que resultaram na prisão em flagrante de sete pessoas na condição de "mulas", no decorrer do período mencionado.

No início dos levantamentos, verificou-se que o líder da organização criminosa era foragido da Justiça Estadual de Ponta Porã/MS, pois havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido no âmbito da Operação STINGUER, deflagrada pela Polícia Federal em 2015, época em que o investigado fugiu para o Paraguai e obteve documento de identidade falso.

 

Primeira fase da Operação STRADA

 

Em uma primeira fase da operação, deflagrada em 13/05/2019, foram cumpridos mandados de busca em imóveis vinculados ao grupo criminoso, nos quais foram apreendidos dezenas de aparelhos celulares, diversos veículos, joias, valores em espécie, armas e anotações com contabilidade do tráfico. Também foram localizados veículos com compartimento preparado para o transporte de drogas, vulgarmente conhecido por “mocó”, além de objetos comumente utilizados para embalar entorpecentes.

 

Durante as diligências, o líder do grupo foi preso em flagrante por uso de documento falso e posse ilegal de arma de fogo, bem como deu-se cumprimento ao mandado de prisão expedido em seu desfavor pela Justiça Estadual no ano de 2015.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul

Contato: (67) 3368-1105
E-mail: cs.srms@dpf.gov.br

 

 

NOME DA OPERAÇÃO – O nome STRADA é uma referência ao modelo de veículo mais utilizado pelo grupo no transporte ilícito da droga.

Justiça e Segurança
PF

Estado apresenta proposta vencedora do concurso para o Parque da Cidade

 


Com ampla participação popular, o projeto tem "uma linguagem arquitetônica contemporânea" que respeita o clima local

17/08/2020 21h24 - Atualizada em 17/08/2020 23h02
Por Josie Soeiro (SECULT)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), conclui uma fase importante do Projeto Parque da Cidade: o concurso nacional de estudo preliminar de arquitetura e urbanismo. A proposta vencedora, Parque Para Todos, foi conhecida na tarde desta segunda-feira (17), por meio de uma live no canal do You Tube da Secult, que contou com a participação do governador do Estado, Helder Barbalho; da secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal; da presidente do Júri Técnico do certame, a arquiteta Roberta Rodrigues, e do arquiteto José Júlio Lima, coordenador do concurso pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).

Iniciado em janeiro, o processo de seleção do projeto teve ampla participação popular, em duas das três fases. A primeira foi no modelo de consulta pública, on-line, quando foram definidos os equipamentos nos eixos de Cultura, Esporte e Lazer, e Ambiental e Paisagismo. A segunda fase foi técnica, reunindo uma equipe de jurados composta por arquitetos e urbanistas do Pará e de outras regiões do Brasil. Já a terceira fase ocorreu de 20 de julho a 5 de agosto, em que prevaleceu a escolha do público.O projeto vencedor do certame harmoniza a natureza da região com o cenário do entorno do ParqueFoto: Divulgação

O governador Helder Barbalho ressaltou a importância da ampla participação popular. “Gostaria de destacar a adesão das pessoas a esse novo modelo de construção de ideias. Estamos acostumados com processos em que meia dúzia que pensa e entrega para a sociedade aquilo que construíram. Fizemos diferente. Quero parabenizar a Secult, pois neste processo as cabeças pensantes (mais de 80 inscritos de todo o País) puderam apresentar alternativas ao público, que decidiu. Essa ampla participação nos dá a certeza de que aquilo que está sendo escolhido passou pelo crivo popular e nos subsidia para acertar na proposta compatível com o desejo da população do nosso Estado”, reiterou o governador.

O concurso nacional arquitetônico recebeu 85 inscrições de todo o Brasil. Destes, 63 foram homologados e 23 foram enviados e analisados pelo júri técnico, sendo oito do Pará; oito de São Paulo; três do Rio de Janeiro; dois do Paraná; um do Rio Grande do Sul e um de Santa Catarina. Para garantir a impessoalidade ao processo, os trabalhos foram avaliados sem identificação. Entre as 23 propostas, o júri técnico escolheu as duas finalistas: a vencedora, Parque Para todos (com 1.750 votos) e Onde a Cultura se fortalece (que recebeu 1.611 votos).

Helder Barbalho destacou ainda que a expansão territorial de Belém pede intervenções públicas que possam acompanhar o crescimento da cidade e colaborar com o planejamento da compatibilização da necessidade de ofertar espaços, serviços e benefícios para a população. O chefe do Executivo também falou sobre o empenho do governo do Estado para executar o projeto, se reunindo constantemente com órgãos federais. “Temos discutido primeiramente a cessão do espaço e a iniciativa de repensar o uso daquela da área. Hoje mesmo pedi celeridade ao ministro da Infraestrutura (Tarcísio de Freitas) e sinalizei que o Estado está disposto a pagar R$ 15.000.000,00 para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), para as adaptações do Aeroporto de Val-de-Cans ceder outra área e construir um novo aeroporto na Região Metropolitana, além de custear as obras do Parque da Cidade”, informou Helder Barbalho.

Cara e jeito de Belém - “Finalizamos mais uma etapa da nossa construção coletiva, democrática, do nosso sonho de termos um parque em Belém com vários equipamentos para práticas esportivas e de lazer, o nosso Parque da Cidade. Encerramos nossa consulta popular em que a população escolheu o seu projeto conceito do Parque da Cidade. Portanto, ele agora tem a cara, tem o jeito na nossa cidade, da nossa gente”, disse a secretária Ursula Vidal.O governador Helder Barbalho (embaixo, à dir.) durante a apresentação do projeto vencedorFoto: Divulgação

Segundo ela, “agora o governo do Estado segue nas tratativas com o Ministério da Infraestrutura, com a Infraero, por meio da Secretaria de Aviação Civil, para a transferência das operações do Aeroporto Brigadeiro Protásio para o Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, que vai receber uma intervenção feita pelo governo do Estado pra que seja instalada de maneira provisória a operação nesse espaço, até que a área final seja definida pelo Ministério da Infraestrutura. Então, homologada essa pista alternativa no Aeroporto de Val-de-Cans, já podemos iniciar os processos de intervenções que serão feitas no ‘Brigadeiro Protásio’ para começar a se erguer esse sonho com os equipamentos escolhidos pela população. Vencemos essa etapa e estamos imprimindo o ritmo do Governo do Pará nesse sonho do nosso Parque da Cidade Para Belém”, acrescentou a titular da Secult.

‘Parque Para Todos’ - A proposta vencedora, Parque Para todos, tem como autores os arquitetos e urbanistas Carlos Eduardo Murgel Muller, Marcos Bresser Pereira Epperlein, Thiago Santana Maurelio, Eduardo Saguas Muller e Guilherme Henrique Machado Faganello, e o estudante Vitor Martins. A equipe é composta por integrantes das empresas Firma Arquitetura e Dezembro Arquitetos, ambas de São Paulo.

“Ficamos muito felizes de ter ido pra final e agora, com o resultado, estamos sem palavras. Já participamos de outros concursos de arquitetura, mas como esse foi atravessado pela especificidade da pandemia, nós conseguimos estudar bastante sobre o clima e a cultura do Pará, e desenvolver bastante alguns detalhes dos projetos, como os prédios, uma parte do paisagismo. Estamos muito felizes”, disse o arquiterto, Carlos Eduardo Murgel Muller.

Para o coordenador do certame, José Júlio Lima, todos os projetos recebidos tinham alta qualidade técnica. Mas ele destacou os diferenciais da proposta vencedora, escolhida pelo público. “O projeto vencedor atendeu ao termo de referência em relação aos equipamentos públicos, a análise urbanística do entorno tem uma série de informações muito precisas e bem analisadas. Ele traz um zoneamento em que vários ambientes, incluindo as edificações propostas, que estão dispostas de maneira bastante harmônica, tanto com as demandas em relação à presença da água, como espécies vegetais nativas da Amazônia, formando um conjunto coeso que vai atrair muito interesse das pessoas pela diversidade de formas, de cores e de texturas, que as várias composições vegetais trazem", explicou.

Ainda segundo José Júlio Lima, "os edifícios têm uma linguagem arquitetônica contemporânea, funcional, que respeita a questão do clima local. Enfim, o projeto tem uma série de acessos. Resolveu de forma bastante inteligente a questão da diretriz de prolongamento da Avenida Pedro Miranda, na medida em que define uma faixa onde não haverá edificações, caso a diretriz seja levada adiante, assim como também a integração com os outros equipamentos que já existem, como o Hangar, e do sistema de acessos promovidos pela localização da Avenida Pedro Miranda e da Avenida Júlio César”.

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Com protocolos de segurança, Parque Estadual do Utinga reabre ao público em 19 de agosto

 


O número de visitantes foi reduzido pela metade e a prática de exercícios está liberada com obediências às normas de segurança contra o novo coronavírus

17/08/2020 20h59 - Atualizada em 17/08/2020 22h45
Por Pryscila Margarido (IDEFLOR-BIO)

O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna reabre ao público nesta quarta-feira (19) com medidas de segurança sanitárias contra a disseminação do novo coronavírus. O horário de funcionamento continua o mesmo, das 6 às 17 h, todos os dias, exceto às terças-feiras, quando o Parque fecha para manutenção. Para acessar o espaço ambiental será obrigatória a utilização de máscaras, e a capacidade de visitantes será reduzida em 50%.

Dentre os protocolos adotados, estão medição de temperatura na entrada, contagem do número de visitantes por meio de um contador manual, dispensers de álcool em gel 70% nos pontos estratégicos e cartazes com orientações sobre a Covid-19. A prática de exercícios está liberada, desde que o visitante obedeça às normas de segurança e distanciamento mínimo. Dentre as atividades que ocorrem dentro do Parque, a locação de bicicletas estará liberada, com procedimentos de higienização contínuos. Contudo, as atividades de ecoturismo, como trilhas, boia cross, tirolesa e rapel, nesse primeiro momento seguem suspensas. As atividades serão liberadas posteriormente, de forma gradativa, seguindo todos os cuidados necessários.Por todo o Parque há placas com os cuidados que devem ser obedecidos pelos frequentadoresFoto: Ascom/Ideflor-Bio

Os proprietários das lanchonetes e cafeterias, além dos protocolos específicos para as atividades de gastronomia, receberam instruções de higienização. Foi feita ainda a sinalização visual nos estabelecimentos, como o distanciamento obrigatório em filas e bancos. Também continuam suspensas, de forma temporária, as visitas monitoradas.

“Durante o período em que esteve fechado, o Parque passou por manutenções de rotina, incluindo a limpeza das trilhas, recebeu revitalização e demarcação do piso para pedestres e ciclistas, além da implementação de todas as medidas de combate ao coronavírus, em prol da segurança dos visitantes e prestadores de serviços”, explicou a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson.

O trabalho foi realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), em parceria com a Pará 2000, organização que administra o equipamento turístico, e a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). As equipes trabalharam em esquema de revezamento, utilizando máscaras, álcool em gel e respeitando o distanciamento social.Visão do Lago Água Preta, um dos mananciais que abastecem a maioria da população da Região MetropolitanaFoto: Ascom/Ideflor-Bio

“Todas as medidas de segurança foram construídas a partir da contribuição da equipe técnica da GRB/Ideflor-Bio, Pará 2000 e BPA (Batalhão de Polícia Ambiental), seguindo orientações técnicas da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública). O objetivo foi trazer segurança e tranquilidade aos visitantes neste momento de retorno da visitação. Procuramos atender a todos os protocolos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, informou Ivan Santos, gerente da Região Administrativa de Belém (GRB/Ideflor-Bio), responsável pela gestão do Parque do Utinga.

Fechamento - Em atendimento aos decretos estaduais e municipais durante a pandemia de Covid-19, o Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna foi fechado ao público no dia 21 de março deste ano. A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 248, do Ideflor-Bio, de 24 de março de 2020, que suspendeu por tempo indeterminado a visitação em todas as 26 Unidades de Conservação Estaduais geridas pelo órgão, como medida de enfrentamento à pandemia.

Somente atividades essenciais continuaram em andamento nas UCs. Dentre elas, a pesquisa científica, serviços de manutenção e o Projeto Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação da RMB – Belém Mais Linda.Durante o período de fechamento ao público, o Parque do Utinga passou por manutençãoFoto: Ascom/Ideflor-Bio

Proteção Integral - O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna é uma das 26 Unidades de Conservação geridas pelo Ideflor-Bio, com classificação na categoria de Proteção Integral. A Unidade de Conservação possui dois grandes lagos, o Bolonha e o Água Preta – responsáveis pelo abastecimento hídrico de 70% da população residente na Região Metropolitana de Belém.

O Parque foi criado com o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, estimular a realização de pesquisas científicas e incentivar o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, incluindo o turismo ecológico. Da área de aproximadamente 1.400 hectares, equivalente a 1.400 campos de futebol, 98% ficam no território de Belém e 2% no de Ananindeua.

Serviço: Reabertura do Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, em 19 de agosto de 2020 (quarta-feira), das 6 às 17 h.
Funcionamento: Todos os dias (exceto às terças-feiras). Entrada franca.
Endereço: Avenida João Paulo II, s/n – bairro Curió-Utinga, Belém-PA

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Governo autoriza financiamento da casa própria pelo Banpará a todos os servidores estaduais

 


Os interessados, efetivos e temporários, podem financiar até 90% do valor de avaliação do imóvel e têm até 35 anos para pagar

17/08/2020 20h19 - Atualizada em 17/08/2020 21h38
Por Carol Menezes (SECOM)

Servidores públicos efetivos e temporários do Estado e clientes do Banco do Estado do Pará (Banpará) já podem recorrer ao crédito imobiliário para financiamento de imóveis residenciais novos e/ou usados. A modalidade foi disponibilizada no início deste ano, mas estava restrita aos integrantes da área de Segurança Pública, e agora passa a ser oferecida a todo o funcionalismo, que pode financiar até 90% do valor de avaliação do imóvel e em até 35 anos.

O Banpará detém, neste momento, a melhor taxa de juros do mercado para este tipo de financiamento, a qual varia em função do segmento, do indexador e do nível de relacionamento com o Banco. Para servidores efetivos, por exemplo, as taxas estão a partir de 3,18% ao ano + IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a partir de 6,45% ao ano + TR (Taxa Referencial). Pelo site banpara.b.br é possível simular o financiamento, com base nas condições disponíveis.Os servidores interessados no financiamento da casa própria podem procurar qualquer agência do BanparáFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

De acordo com a responsável pela Superintendência de Crédito Imobiliário do Banpará, Lauryanne Coimbra de Castro, reativar essa carteira foi uma das diretrizes estabelecidas pelo presidente da instituição bancária, Braselino Assunção, e do diretor Comercial, Jorge Antunes - traçada em acordo com o governador Helder Barbalho, que solicitou prioridade para servidores da Segurança Pública, visando possibilitar a aquisição de imóveis localizados em áreas mais seguras.

"Essa carteira é de extrema relevância para o Banco, pois é muito satisfatório auxiliar os nossos clientes a realizar o sonho de adquirir a casa própria, além de contribuir com o desenvolvimento da economia local”, explica a superintendente de Crédito Imobiliário.

Para alcançar o valor do imóvel desejado é possível compor renda com pais, irmãos, filhos e cônjuges. “O Banpará está habilitado para prestar o serviço de saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o que significa que os clientes que possuem saldo podem utilizá-lo, se atendidos os requisitos, para compor o valor de compra e venda do imóvel, reduzindo o valor financiado”, reforça Lauryanne Coimbra de Castro. O cliente também pode incluir no financiamento os valores estimados para pagamento de despesas cartorárias do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o valor mínimo de avaliação do imóvel - R$ 80 mil.A superintendente de Crédito Lauryanne Coimbra de Castro frisou que reativar a carteira de crédito é uma diretriz de governoFoto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará

É possível também escolher entre a possibilidade de uma mensalidade fixa (tabela Price) ou decrescente (Sistema de Amortização Constante - SAC).

Como fazer - Para submeter uma proposta à análise, basta ser correntista e dirigir-se a qualquer agência do Banco, munido de documentos de identificação e de comprovação de renda e residência. Nem precisa já ter o imóvel escolhido, e quem já tiver um financiamento ativo pode solicitar a portabilidade, e assim usufruir também dessas vantagens. Todo o processo é sujeito à aprovação de crédito.

Após apresentar a proposta, o processo segue com as seguintes etapas: apresentação da documentação completa do imóvel, compradores e vendedores; avaliação de engenharia do imóvel; avaliação documental, assinatura contratual; registro em cartório e liberação ao vendedor. 

"Nós recomendamos aos clientes que já estão procurando para que submetam a proposta à análise. Dessa forma, assim que definido o imóvel, o cliente já estará com o crédito aprovado e com a primeira etapa concluída. Às vezes, o cliente perde a oportunidade de compra da vida porque quem vende tem pressa e o comprador, estando com a análise de crédito concluída, já possui essa vantagem", acrescenta Lauryanne Coimbra de Castro.

A expectativa é que a procura pelo novo produto movimente as agências do Banpará em todo o Estado. "Embora restrito apenas à Segurança Pública, recebemos muitos servidores em busca do sonho da casa própria. Com todas as condições que oferecemos agora, de taxas extremamente competitivas, mínimo de 10% de entrada, quando a maioria das outras instituições financeiras solicita 20%, e outras vantagens, esperamos receber ainda mais interessados", disse a superintendente.

Empreendimentos - Pelo Plano Empresário Banpará, pessoas jurídicas que exerçam atividade de incorporação imobiliária também possuem acesso ao produto para a construção de empreendimentos imobiliários residenciais urbanos ou comerciais, com financiamento de até 80% do custo de obra. 

“É uma maneira de também contribuirmos para a economia do Estado, fomentando a ampliação da renda, já que a construção civil é um setor relevante para a geração de emprego. E a grande vantagem é que o Banpará, por ser um banco regional, conhece as excepcionalidades e necessidades do nosso Estado e dos incorporadores locais, além de possuir equipe especializada para atendimento regionalizado”, frisou Lauryanne de Castro.

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Agentes de segurança começam curso de operador de drones

 


Duas turmas serão formadas em operação de Aeronave Remotamente Pilotável (RPA), para coleta de informações

17/08/2020 19h07 - Atualizada em 17/08/2020 19h37
Por Aline Saavedra (SEGUP)

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), promove, juntamente com a Polícia Militar, o curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotável (RPA) em atividade de segurança. A primeira turma do curso começou as atividades nesta segunda-feira (17), e finalizará na próxima segunda-feira (24). As aulas teóricas ocorrem no auditório e as práticas serão realizadas no campo de futebol do Hospital da Aeronáutica (Habe), em Belém.A primeira turma de agentes da Segup que já iniciou a qualificaçãoFoto: Divulgação

Respeitando todos os critérios de proteção à Covid-19, foram formadas duas turmas. A cada semana, uma recebe o treinamento, com carga horária de 50 h. A segunda turma fará o treinamento de 24 a 29 de agosto. Participaram da aula inaugural com o tema “Importância do RPA nas operações policiais para a segurança pública” o titular da Siac, André Costa; o diretor do Habe, coronel Yoshibumi Kumeta, e o diretor de Contrainteligência, Ivanildo Santos.

De acordo com André Costa, o drone é um equipamento versátil, cada vez mais utilizado pelas forças policiais. “O drone deixou de ser um instrumento de lazer e passou a ser um instrumento de extrema importância para a segurança pública, tanto na parte operacional, mas também na parte de inteligência, para que sejam feitos levantamentos, coletas de informações sensíveis e, especialmente, na coleta de imagens e de vídeos utilizados para a confecção de relatórios de inteligência e informações, para futuras investigações ou operações policiais”, explicou o titular da Siac.A aula inaugural abordou o tema “Importância do RPA nas operações policiais para a segurança pública”Foto: Divulgação

Aulas presenciais - No último dia 7, em edição extra do Diário Oficial do Estado, foram publicadas novas medidas referentes às aulas presenciais em cursos e unidades de ensino. As determinações dizem respeito a cursos livres, técnicos e das áreas da Saúde e Segurança, especificamente.

As medidas publicadas no DOE autorizam atividades presenciais em cursos da área da Saúde, em instituições públicas e privadas, desde que sejam respeitados o distanciamento social e os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, previstos no próprio decreto. 

Também estão permitidas, desde o último dia 10, as aulas presenciais em qualquer curso da área de Segurança, inclusive aqueles promovidos pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (Iesp), em cursos técnicos de nível médio e em cursos livres, sempre respeitando o uso de máscara e o cumprimento das medidas obrigatórias de segurança nos ambientes.

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Medidas sanitárias estimulam crescimento da produção de pimenta-do-reino

 


Portaria da Adepará observa série de critérios para proteger o produtor e ampliar o cultivo

17/08/2020 19h02 - Atualizada em 17/08/2020 20h01
Por Dayane Baía (SECOM)

Foto: Arquivo / Ag. ParáCom o objetivo de proteger a cultura de pimenta-do-reino no Estado, o Governo do Pará, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), adotou medidas junto aos agricultores familiares. O objetivo é acompanhar ainda mais de perto o trabalho para auxiliar na manutenção da segurança e qualidade do produto e, assim, fortalecer a produção, que ocupa o segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas do Espírito Santo.

A família de Michinori Konagano saiu do Japão, no início do século XX, e se estabeleceu no município de Tomé-Açu, conhecido pelo valor histórico-cultural conquistado com a imigração, além da técnica de cultivo agroflorestal, que inclui, entre outras espécies, a pimenta-do-reino. “É um produto que entrou no nosso município na década de 1930. Até hoje continuamos produzindo dentro do consórcio sistema agroflorestal, e muitos municípios adotaram nas décadas seguintes o cultivo de pimenta”, afirma Michinori.

Cronograma - A modalidade é importante para a agricultura familiar. “É um ponto positivo se a gente for levantar, pesquisar. Agricultores mantêm, durante o ano, a família dentro da propriedade. Aqui tenho feito calendário agrícola. No segundo semestre temos a pimenta-do-reino, de julho a dezembro (precoce e tardio). De dezembro a maio e junho, temos a colheita do cupuaçu, e entre maio e outubro, a produção do cacau. De outubro em diante temos a produção do açaí. Dessa maneira, os produtores mantêm estabilidade econômica e vivem na propriedade”, acrescenta.

Foto: Arquivo / Ag. ParáAinda que o cultivo tenha sofrido com intempéries em anos anteriores, o produtor vê o futuro com otimismo. “A produção vem caindo aos poucos, mas o mercado está mantendo estabilidade do preço no exterior, e quem sabe com a queda da produção mundial, melhora o preço do produtor. Vejo esse lado positivo”.

Por outro lado, a pipericultura - como é conhecido o cultivo de pimenta-do-reino -, ainda enfrenta alguns desafios. “Vejo pouco investimento e novos plantios pelas localidades por onde ando. Alguns anos atrás houve muito problema de chuva, alguns produtores perderam quase o total do investimento e não tiveram mais capital de giro para fazer novos plantios. Quem tem está irrigando mantém a produtividade. É um produto que não depende muito de transporte porque é seco e você pode armazenar em casa. Em termos de comercialização, temos compradores em toda a região, o que é uma facilidade”, avalia.

Regras - A Adepará estabeleceu medidas medidas fitossanitárias e sanitárias para a proteção e fortalecimento da pipericultura. A Portaria nº 1.332 foi originada por um documento elaborado junto à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/ Mapa).

“A pimenta-do-reino é um cultivo muito importante no Estado do Pará, social e economicamente, pois grande parte dos agricultores envolvidos no cultivo da cultura faz parte da agricultura familiar, e o percentual de mão-de-obra envolvida a torna uma importante fonte geradora de emprego e renda. Além das ações de levantamento fitossanitário que a Adepará já faz, a portaria estabelece a obrigatoriedade do cadastro para todos os pipericultores, assim como as normas para produção e comércio das mudas, recomendações fitossanitárias sobre a prevenção e o controle das pragas”, informa  a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel.

Foto: Arquivo / Ag. Pará

As orientações também indicam os procedimentos de boas práticas para a colheita, beneficiamento, secagem e o armazenamento da pimenta-do-reino visando prevenir a contaminação por Salmonella spp. e Coliformes spp. Prevê também a destruição obrigatória de plantios abandonados não-produtivos para diminuir a fonte de patógenos no campo. 

Os produtores têm prazo de 180 dias para se cadastrar ou atualizar o cadastro - que deve ser atualizado anualmente - junto à Adepará. Eles podem fazer o cadastro pelo e-mail gppie@adepara.pa.gov.br ou presencialmente, na agência do município ou escritório mais próximo.

Assistência - “A norma entrou em vigor em junho e os produtores têm tempo para se cadastrar, até dezembro. Cada produtor pode procurar a unidade local da Adepará no município que o nosso técnico vai orientá-lo. Vamos estimar a produtividade de quantas propriedades temos por município, para podermos dar andamento neste trabalho de fiscalização fitossanitária”, diz a responsável técnica pelo Programa Fitossanitário da Cultura da Pimenta-do-Reino desenvolvido pela Adepará, Maria Iris de Melo.

Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito em 2018, a área plantada no Estado era de 15.713 hectares, a área colhida de 15.683 hectares e a quantidade produzida, 33.657 toneladas. Os dados indicam que a cultura está implantada em 80 municípios, com plantios de pimenteira-do-reino em quase todas as regiões do Estado.

Os municípios que se destacam com maior produção estão situados na mesorregião do nordeste paraense, destacando-se, entre os maiores produtores, Tomé-Açu, Baião, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Igarapé-Açu, Ipixuna do Pará, Garrafão do Norte, Aurora do Pará, Nova Esperança do Piriá, Acará, Cametá e Mocajuba, mas também há grandes plantações nos municípios de Placas e Paragominas, no sudeste paraense.

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PM interrompe festa regada a bebidas alcoólicas com adolescentes aglomerados

 


17/08/2020 18h12 - Atualizada em 17/08/2020 19h54
Por Matheus Soares (PM)

Foto: Polícia Militar / AscomPara dar cumprimento às medidas de distanciamento social vigentes, os militares do 9º Batalhão da Polícia Militar interromperam uma festa irregular com mais de 60 adolescentes aglomerados e sem máscaras, que estavam consumindo bebidas alcoólicas, no município de Breves, no arquipélago do Marajó. A operação da PM ocorreu na noite do último sábado (15), após os militares receberem denúncias sobre a festa irregular. 

Os militares foram até o endereço e verificaram que o som alto vinha de uma residência particular. No local, os policiais flagraram os menores consumindo bebidas alcoólicas e sem máscaras de proteção. A PM encontrou ainda diversas garrafas de bebidas na residência.

Foto: Polícia Militar / AscomCom o apoio dos agentes do Conselho Tutelar, os militares conduziram os adolescentes até a Superintendência Regional de Polícia Civil (Sudepol) de Breves. Os menores só foram liberados após a chegada dos responsáveis que, na ocasião, prestaram esclarecimentos para polícia. A proprietária do imóvel também foi conduzida e multada no valor de  R$10 mil.

agência pará 

Agricultores de Vigia recebem apoio da Emater para emissão de documento federal

 


17/08/2020 16h17 - Atualizada em 17/08/2020 16h25
Por Rodrigo Reis (EMATER)

Foto: Emater / AscomA partir de apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), 200 agricultores que moram na Ilha de Santo Antônio da Barreta, em Vigia, na região nordeste, devem receber até o final do ano um termo de autorização de uso sustentável da terra emitido pela Superintendência do Patrimônio da União (SPU), órgão responsável pela liberação do documento. Na última sexta-feira, 14, mais uma ação foi realizada com os moradores para levantar informações sobre a área, moradores e atividades desenvolvidas.

Os agricultores trabalham com extrativismo do açaí, captura do caranguejo, pesca do siri, camarão e peixe. De acordo com Ailson Cardoso, técnico em agropecuária e chefe local da Emater no município, as ações são realizadas desde 2017 e a expectativa é que o documento seja liberado pela SPU até o final do ano, já que o trabalho demanda várias etapas.

“Nosso levantamento leva em consideração uma abordagem que envolve o meio ambiente, forma de sobrevivência, educação, saúde, conflitos, ocupação territorial, atividade produtiva e a história do lugar. Ou seja, é um trabalho de campo completo. A ilha já está georreferenciada”, explicou.

Foto: Emater / AscomO primeiro contato com a comunidade ocorreu em 2017, a partir de um trabalho de inserção dos agricultores no programa ‘Fomento as Atividades Produtivas’, antes denominado como Brasil sem Miséria, do Governo Federal. O escritório local da Emater realizou um diagnóstico rural da localidade, um dos requisitos para o acesso das famílias ao programa. 

“Desde então, a Emater trabalha com este foco: oferecer todo o apoio, seja no levantamento de dados ou mesmo na assistência técnica, para que os agricultores consigam o documento da SPU e então possam trabalhar dentro da legalidade”, conclui. 

Dados da Emater apontam que, anualmente, os agricultores da ilha Barreta produzem cerca de 17 toneladas de peixe; 84 mil unidades de caranguejo; quatro toneladas de camarão regional e 3.500 latas de açaí. 

Foto: Emater / AscomDAP

Na oportunidade, vinte e cinco agricultores receberam da Emater a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP), documento considerado a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e geração de renda. 

“A ação foi produtiva, os moradores estão engajados em conseguir este termo de autorização porque é uma garantia de poder trabalhar corretamente na terra em que moram. E um trabalho constante, sempre presente. Com a DAP, por exemplo, os agricultores poderão ter acesso a políticas públicas. As ações  servem também para fortalecer as atividades dos agricultores”, comentou Antônio Carlos Macedo, supervisor regional da Emater em Castanhal, que também participou da ação realizada na última sexta-feira. 

O escritório local da Emater começará, em breve, a trabalhar na implantação de uma organização social e também projetos de crédito para os agricultores. O trabalho realizado na ilha conta também com o apoio direto da engenheira agrônoma Leila Silva e da engenheira de pesca Andreia Lisboa. 

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Voluntários garantem 125 bolsas de sangue para Hemopa Santarém

 


Hemocentro atende 20 municípios da região oeste do Pará e, neste sábado de feriado (15), além das bolsas, doadores asseguraram 58 cadastros de medula óssea

17/08/2020 14h05 - Atualizada em 17/08/2020 14h54
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)

O sábado de feriado, alusivo à Adesão do Pará, foi bem movimentado para o Hemocentro Regional de Santarém. A unidade recebeu grupos de doadores voluntários e parceiros que contribuíram com 125 novas bolsas de sangue para o estoque de sangue e 58 cadastros de medula óssea.

Por meio do projeto Vidas por Vidas, a Igreja Adventista assegura doações frequentes ao Hemocentro de SantarémFoto: Hemopa / AscomOs doadores do projeto ‘Vidas por Vidas’ da Igreja Adventista são parceiros incansáveis da doação de sangue.  “Fico feliz em poder realizar a campanha Vida por Vidas e ver que juntos somamos e fazemos a diferença. O sucesso dessa campanha vem acompanhado de muita oração intercessora. Sabemos que o poder da oração é incrível", disse Jane Escóssio, diretora do Ministério da Mulher da Igreja.

No último sábado (15), sala de coleta esteve movimentadaFoto: Hemopa / AscomBruno Erick de 16 anos é integrante do projeto e fez a primeira doação neste sábado (15). “É muito bom saber que eu posso ajudar outras pessoas. Fazer gestos bons porque o mundo está precisando disso”.

O Hemopa Santarém também recebeu apoio de instituições e empresas parceiras que ofereceram brindes aos doadores. Entre eles, a Cooperativa dos Taxistas do Porto Hidroviário de Santarém que ofereceu transporte gratuito para os doadores que precisassem do serviço.  

E para deixar o sábado mais animado, a equipe de servidores do Hemopa realizou uma gincana solidária interna, onde cada um deveria doar sangue ou mobilizar outra pessoa à doação. A servidora Ana Carolina Lobato e o esposo Weuller de Sousa, doaram em casal.Casal Ana Caroline e Welleur são parceiros até no ato de doaçãoFoto: Hemopa / Ascom “A gente sempre achou que é um ato de amor a um próximo que, na maioria das vezes, nem sabemos quem é. E o que ficou marcado para gente foi o sentimento de gratidão por ter realizado essa tarefa por livre e espontânea vontade”, disse.

O significativo saldo de 125 doações de sangue vai beneficiar cerca de 500 pacientes. O Hemopa Santarém tem a responsabilidade de atender os 20 municípios da região oeste do Pará. E o atendimento transfusional não pode ser interrompido. Por isso, as estratégias para mobilizar voluntários estão cada vez mais intensas, inclusive a possibilidade de realizar coletas aos sábados pelo menos uma vez por mês.  

“Nós queremos oferecer uma oportunidade para pessoas que não conseguem doar em dia de semana. E além disso, abraçando alguns grupos e instituições que solicitaram o sábado como opção. Isso vai contribuir efetivamente com o nosso estoque. Cada vez mais temos que trabalhar as estratégias de captação de doadores para manter o estoque satisfatório”, destacou Joaquim Azevedo, gestor do Hemocentro.   

SERVIÇO

O Hemocentro Regional de Santarém fica na avenida Frei Vicente, 696, entre as Alamedas 30 e 31 (Aeroporto Velho). O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 12h30.

* Contato: (93) 3524-7550.

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Paciente do Ophir Loyola toca o sino da vitória contra o câncer

 


A estudante Mayza Teixeira Santos, 22 anos, recebeu, nesta segunda-feira (17), a notícia da remissão de um Linfoma não Hodgkin

17/08/2020 13h43 - Atualizada em 17/08/2020 15h00
Por Leila Cruz (HOL)

Mayza ao centro e a equipe de enfermagem da quimioterapia do HOLFoto: Ascom / Ophir LoyolaUma cena simples e muito esperada por quem luta pela vida, o badalar do sino da vitória, traz muita felicidade a quem termina uma etapa do tratamento e ajuda a manter a esperança de quem ainda enfrenta um câncer.  Foi o que fez a estudante Mayza Teixeira Santos, 22 anos, ao receber, nesta segunda-feira (17), a notícia da remissão de um Linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático.

A enfermidade estava instalada no mediastino, área localizada entre os dois pulmões, e mudou todos os planos da jovem que recebeu o diagnóstico em março do ano passado. Ela havia acabado de passar no vestibular para cursar Pedagogia na Faculdade Federal de Castanhal, município onde reside. As mudanças na rotina da paciente foram inevitáveis. Ela passou por seis ciclos de quimioterapia, drogas utilizadas com objetivo de destruir as células doentes, e 23 sessões de radioterapia - modalidade terapêutica que atinge a área afetada com feixes de radiação.  

“Não foi fácil, raspei a cabeça para evitar o momento doloroso da queda de cabelo. Dias ruins existem, mas sempre acreditei que dias melhores sempre virão após um momento de dificuldade. Hoje recebi a notícia, mas sempre acreditei na vitória”, diz Mayza, que celebra a nova etapa, livre da doença. Agora, ela precisará vir ao hospital periodicamente para fazer o controle.

Mayza (rosa) e a madrasta Ana Amaral, que acompanhou a enteada durante o tratamentoFoto: Ascom / Ophir LoyolaAo redor dela, a equipe da quimioterapia e a madrasta Ana Amaral, 55 anos, que acompanhou todo o processo de adoecimento, esperavam pela leitura da frase ‘Badale este sino com muita fé e orgulho para a todos anunciar - A vida é movida por ciclos e a cada vitória temos que comemorar’. “Eu sempre busquei passar força a ela para que não desistisse do tratamento. A doença estreitou os nossos laços, ficamos ainda mais unidas, aconteça o que acontecer, sempre estaremos juntas”, afirmou Ana.

A enfermeira Denise Silva, chefe da equipe de enfermagem da quimioterapia, reforça a simbologia do sino. “Implantamos em outubro do ano passado, inspirado num Hospital dos Estados Unidos, com objetivo de comemorar cada etapa vencida de uma terapia muito dolorosa. O badalar traz humanização e alegria aos demais pacientes. É um momento cercado de emoção e significados para quem balança o artefato, um deles é celebrar o fim de mais uma fase, cada vitória contra o câncer”, ressalta a enfermeira.

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