domingo, 16 de agosto de 2020

Covid-19: internado em UTI, secretário de Segurança Pública do DF trata infecção pulmonar

DF

Anderson Torres gravou vídeo agradecendo orações pela recuperação. Há seis dias em cuidados intensivos, ele afirma que ‘exames estão bem melhores’.

 G1 DF

Secretário de Segurança Pública do DF, Augusto Torres, se pronuncia durante internação  por Covid-19 em UTI — Foto: Reprodução/Redes sociais

Secretário de Segurança Pública do DF, Augusto Torres, se pronuncia durante internação por Covid-19 em UTI — Foto: Reprodução/Redes sociais

O Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, está internado há seis dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com diagnóstico da Covid-19. Em vídeo compartilhado em perfil pessoal nas redes sociais, neste sábado (15), ele afirma que desenvolveu uma infecção pulmonar, mas que se recupera bem.

“Graças a Deus, os exames estão bem melhores. Eu acho que estou me recuperando bem. Se Deus quiser, em breve, eu vou ter alta daqui”, disse.

Na gravação, o secretário fala ofegante. Ele fez o pronunciamento para agradecer orações dos amigos, familiares e seguidores pela recuperação.

Coronavírus no serviço público

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), publicados na noite de sábado, os casos de infectados pelo novo coronavírus entre profissionais da Segurança Pública, desde o início da pandemia, chega a 1.190. Sete pessoas morreram.

Entre funcionários da saúde o total de contaminados já chega a 4.738. Entre eles, 16 pessoas morreram.

Em todo o DF, as notificações do novo coronavírus somam 135.014. Desse total, 116.227 (86,2%) são pessoas que já estão recuperadas do vírus. Desde o começo da pandemia na capital, já foram registrados 1.958 óbitos.

FONTE: G1 DF

Raiva: campanha de vacinação começa pela zona rural do DF

SAÚDE DF

Doença acomete cães e gatos. Saiba por que é tão importante proteger seu animal de estimação

Vacinação contra raiva na Zona Rural começa nesta segunda-feira – |^|^|  Estância Climática de Santa Rita do Passa ...
FOTO: REPRODUÇÃO

 Dentre as doenças infecciosas de origem viral, a raiva é a única em relação a seu alcance e ao número de vítimas, que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas ao óbito em praticamente 100% dos casos. A doença acomete todas espécies de mamíferos, inclusive, seres humanos.“No Distrito Federal, o único caso da raiva humana foi registrado em 1978, como resultado bem-sucedido do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva Humana. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001. O vírus rábico circula no DF em quirópteros, nos bovinos, equídeos e outros animais”, explica o médico veterinário da Vigilância Ambiental, Laurício Monteiro.

O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras e, eventualmente, pela arranhadura e lambedura de mucosas ou pele lesionada.

Um dos importantes pilares do programa de vigilância da raiva preconizado pelo Ministério da Saúde é a campanha anual de vacinação contra raiva em cães e gatos, de modo a manter, no curto prazo, parcela significativa dessas populações imunes ao vírus. Essas campanhas foram iniciadas com a criação do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) em 1973.

Campanha de Vacinação 2020

Para manter os animais imunizados, a campanha de vacinação contra raiva deste ano vai ocorrer, na zona rural, no dia 29 de agosto, por postos fixos e volantes, localizados em unidades básicas de saúde (UBSs), escolas, residências, comércios e outros estabelecimentos. Já na zona urbana, a campanha será nos dias 12 e 26 de setembro e no dia 3 de outubro, por meio de postos fixos em UBSs, Núcleos de Inspeção Sanitária, escolas, comércios, postos policiais e outros estabelecimentos.

“Em cada posto haverá três ou mais servidores e outros participantes, a equipe será formada por servidores públicos e colaboradores de instituições públicas civis e militares. A equipe será distribuída conforme a densidade populacional estimada de cães e gatos da área”, destaca Laurício.

A vacinação da área rural será realizada em conjunto a Emater-DF e colaboradores de instituições públicas civis e militares, através de estratégia decidida entre a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e a Emater.

A Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde receberá para a campanha um total de 270 mil doses de vacinas do Ministério da Saúde. Para cada dose, serão utilizadas uma seringa e uma agulha descartável.

Na área urbana serão 1.640 postos fixos de vacinação. O horário de atendimento ao público nos postos será das 9h às 17h. Na área rural serão 200 postos (volante e fixo) distribuídos em 17 localidades.

Atualmente, estima-se que a população de cães e gatos em todo o Distrito Federal seja de 345.033, sendo 308.419 cães e 36.613 gatos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% da população animal.

Sinais clínicos suspeito de raiva no cão

Quando o animal está contaminado com o vírus da raiva animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros; O latido torna-se diferente do normal; Fica de boca aberta e com muita salivação; Recusa alimento ou água, tendo dificuldade de engolir (parecendo engasgado); Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado); paralisia total e morte.

O que fazer ao ser mordido por um cão

Mesmo que o animal seja vacinado, é necessário lavar imediatamente o ferimento com água e sabão em barra; Procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS); Comunicar à Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, pelo telefone (61) 2017-1342 ou ao Disque Saúde – 160 pelo e-mail: zoonosesdf@gmail.com.

Além disso, não matar o animal agressor. Deixá-lo em observação durante 10 dias, em local seguro, para não fugir nem atacar pessoas ou outros animais. Ele deve receber água e comida, normalmente. Durante a observação, verificar se apresenta algum sinal suspeito de raiva (alteração de comportamento). Caso não seja possível observar o animal em casa, encaminhá-lo ao canil da Gerência de Vigilância Ambiental Zoonoses (GVAZ), Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Padre Cássio Augusto, pároco de Ceilândia, morre por Covid-19 no DF: 'Pessoa simples e afetuosa', diz tia

COVID-19

Padre Cássio Augusto, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, no DF, morreu vítima da Covid-19 — Foto: Arquidiocese de Brasília/Divulgação

Padre Cássio Augusto, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, no DF, morreu vítima da Covid-19 — Foto: Arquidiocese de Brasília/Divulgação

A pandemia de coronavírus fez mais uma vítima na comunidade religiosa do Distrito Federal. Morreu neste sábado (15) o padre Cássio Augusto, de 40 anos, que atuava na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, no P Sul, em Ceilândia. A região concentra o maior número de casos e mortes pela Covid-19 na capital.

O padre morava com a mãe, que também foi diagnosticada com Covid-19 em julho, e morreu no último sábado (8), após já testar negativo para a doença. Os dois viviam em Taguatinga, cidade que tem o terceiro maior número de contaminados e óbitos (saiba mais abaixo).

Nascido no DF, o padre tem parte da família materna natural do município de Santa Bárbara, em Minas Gerais. Segundo uma das tias mineiras, Luíza Antunes, os parentes rezavam todos os dias pela recuperação. Ela define o pároco como uma "pessoa simples e afetuosa".

"Na memória vai ficar uma pessoa muito carinhosa e chegada da família. Ele dedicou a vida a grandes causas, solidariedade. Vai fazer muita falta", afirmou ao G1.

Cássio Augusto foi internado em 18 de julho em um hospital particular na Asa Sul. Segundo a tia do padre, ele ficou em estado grave e precisou ser entubado na mesma semana. "Rezamos todos os dias", lamenta.

Padre Cássio Augusto, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, no DF, morreu vítima da Covid-19 — Foto: Reprodução/Redes sociais

Padre Cássio Augusto, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, no DF, morreu vítima da Covid-19 — Foto: Reprodução/Redes sociais

O religioso, assim como a mãe, tinha doença renal. De acordo com Luíza, não foi possível identificar qual dos dois foi o primeiro a adoecer por Covid-19.

Enquanto o padre faleceu em hospital da capital, sua mãe morreu em instituição de São Paulo, para onde foi realizar um procedimento cirúrgico no último mês, de acordo com a familiar.

Homenagens

Antes de assumir a paróquia em Ceilândia, em 2019, Cássio Augusto atuou na Paróquia Santa Maria dos Pobres, no Paranoá, e no Santuário Menino Jesus, em Brazlândia. Durante a formação em seminário, cumpriu missão itinerante na Bahia e Maranhão, além de atividades internacionais em Israel, por um ano.

A Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Ceilândia, comunicou o falecimento do sacerdote na noite de sábado. "A morte não significa para nós tristeza mas a certeza da vida eterna. Contamos com vossas orações pela alma dele, familiares e amigos", diz comunicado.

A Arquidiocese de Brasília também se pronunciou sobre o falecimento. A entidade manifestou "profundo pesar", e afirmou que o padre exerceu sua função com "zelo apostólico".

Outros casos

Em 22 de julho, o padre João da Silva, de 52 anos, também morreu vítima da Covid-19 enquanto fazia tratamento em Campos do Jordão, em São Paulo. Ele tinha um histórico de diabetes e problemas pulmonares.

O padre nasceu em Oswaldo Cruz (SP) e completaria, em novembro, 21 anos de trabalho na igreja católica. Em Brasília, João da Silva passou pela comunidade Nossa Senhora da Esperança, na Asa Norte; na Nossa Senhora da Assunção, em Águas Claras; na Imaculada Conceição, em Sobradinho; na São Miguel Arcanjo, no Riacho Fundo I; e na paróquia São Pedro e São Paulo, na M Norte.


FONTE: G1 DF


Brasileiro descobre estrela que gira a 5 milhões de km/h

ESPAÇO

Estrela anã branca leva 29,6 segundos para dar volta ao redor de si

Estrela anã branca leva 29,6 segundos para dar uma volta completa em si.

© Rodrigo Cassaro/Observatório Nacional


Uma equipe de pesquisadores liderados por um brasileiro descobriu uma estrela do tipo anã branca que precisa de apenas 29,6 segundos para completar um giro ao redor de si, o que a Terra demora 24 horas para fazer. Até então, o período de rotação mais curto já identificado entre estrelas do tipo era de 33 segundos.

A estrela tem uma massa similar a do Sol e volume equivalente ao da Terra, o que faz dela uma estrela “extremamente densa”. Ela tem, como vizinha, uma outra estrela, de massa ligeiramente maior, da qual captura matéria. Juntas, formam o sistema binário CTCVJ2056-3014, movendo-se uma ao redor da outra, em formato e distância similares ao da Lua em relação à Terra.

Para se ter uma ideia do quão rápido é o giro dessa estrela, basta compará-lo ao do nosso planeta, que em sua região central (linha do Equador) move-se a uma velocidade de 1.670 quilômetros por hora (km/h). “Essa estrela gira a uma velocidade próxima a 5 milhões km/h”, disse à Agência Brasil, o professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Observatório Nacional (ON), Raimundo Lopes de Oliveira, líder da pesquisa que foi publicada este mês na revista The Astrophysical Journal Letters.

Além de Lopes de Oliveira, participaram do estudo Albert Bruch, do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA); Claudia Vilega Rodrigues, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Alexandre Soares de Oliveira, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap); e Koji Mukai, da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade de Maryland Baltimore County, nos Estados Unidos.

“Enquanto a Terra dá um giro completo em 24 horas, que é o que chamamos de dia, essa estrela dá quase 3000 giros”, explica o físico da UFS e do ON. Segundo ele, poucas estrelas do tipo anã branca já identificadas têm um período de rotação inferior a 100 segundos. “Geralmente a rotação dura de minutos a horas quando em sistemas binários. No caso de estrelas isoladas, costuma levar dias para completar a volta ao redor do próprio eixo”, acrescenta.

Além do giro em alta velocidade, a estrela anã branca possui outras peculiaridades. Seu campo magnético é mais baixo do que estrelas em sistemas similares, ainda que seja 1 milhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra. É também interessante o fato de ter luminosidade em raio-x mais baixa do que o normal para esse tipo de sistema.

“Essa descoberta nos permite estudar a Física em seu extremo porque esse sistema nos possibilita ter um laboratório de estudo sob condições que não temos aqui em nosso planeta”, explica Lopes de Oliveira referindo-se às pesquisas que virão a partir do estudo sobre a interação de matéria com campo magnético em grande velocidade.

Segundo ele, tais estudos poderão avançar os conhecimentos humanos em áreas básicas como interação de partículas com carga e campos magnéticos, além de processos que envolvem fusão nuclear. “Poderemos ver como a matéria reage em determinadas situações, e o que é produzido a partir de determinadas circunstâncias”, explica o físico. “Além disso, ao estudar uma estrela anã branca, estamos estudando o futuro do nosso Sol. Estudando o fim, podemos entender melhor a evolução como um todo”, complementa.

Apesar de estar localizada a apenas 850 anos luz de nosso sistema solar – distância considerada pequena nas escalas astronômicas – nenhum telescópio atual consegue ver as duas estrelas deste sistema separadas, apenas o brilho combinado de ambas. A descoberta só foi possível por meio de observações em raio-x, feitas com a ajuda do telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), complementado por observações feitas a partir do telescópio Zeiss do Observatório do Pico dos Dias(OPD), localizado em Minas Gerais e gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica.

Cliquei aqui para conferir o artigo científico  na íntegra. 

Edição: Liliane Farias]


FONTE: AGÊNCIA BRASIL


Corregedor pede explicações ao Judiciário do ES sobre menina de 10 anos grávida

 BRASIL


O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins. Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, instaurou, neste domingo, 16, pedido de providências para que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo preste informações a respeito das providências adotadas pelo Judiciário local no caso da menina de 10 anos engravidou após ter sido estuprada em São Mateus, município no norte do Estado.


Ao abrir o procedimento, Humberto Martins citou os artigos 4º e 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo os quais é dever do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à dignidade, bem como não permitir que nenhuma criança ou adolescente seja objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade, opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

As informações foram divulgadas pelo Conselho Nacional de Justiça.O presidente do TJ-ES, desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa, tem 48 horas para prestar os esclarecimentos solicitados pela Corregedoria Nacional de Justiça. Além disso, Humberto Martins determinou que a Corregedoria-Geral da Justiça do Espírito Santo acompanhe e apure os fatos e remeta o resultado da apuração ao CNJ.O caso veio a público após a menina dar entrada no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, se sentindo mal, sendo que logo em seguida a gravidez foi detectada. 


Aos médicos e à tia, a criança contou que o tio a estuprava desde os 6 anos e ainda a ameaçava para que não relatasse os abusos à família.Após a situação da menina ser revelada, usuários do Twitter fizeram uma campanha com a hashtag '#gravidezaos10mata' 


defendendo que o aborto fosse garantido no caso. A legislação brasileira permite a interrupção de gravidez para vítimas de estupro - e também em casos de risco de morte para mãe e feto anencéfalo.


FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO


Frango do Brasil com Covid-19 é Jogada Comercial Chinesa

MUNDO
Autoridades chinesas encontram coronavírus em uma embalagem de frango do Brasil e setor brasileiro questiona a notícia.
FOTO: REPRODUÇÃO
O dia seguinte da divulgação de que autoridades municipais de Shenzhen, na China, teriam encontrado traços de coronavírus em uma embalagem de carne de frango importada do Brasil foi marcado por questionamentos do setor exportador brasileiro sobre as razões por trás da divulgação da notícia.Embora a China não deva anunciar embargo à carne do Brasil – seu principal fornecedor de proteína animal -, a divulgação já prejudicou o produto nacional e grandes exportadores, como a BRF (BRFS3).→ Onde Investir na Atual Crise Econômica?



 “As Melhores Ações para Lucrar na Crise”.Segundo fontes, a divulgação pode ter motivos políticos e comerciais.Mesmo com especialistas de todo mundo insistindo que a chance de transmissão do coronavírus por alimentos é muito remota, as Filipinas anunciaram ontem suspensão temporária do recebimento de carne de frango do Brasil.O País hoje fornece cerca de 20% de todo o consumo dessa proteína ao país.À medida que a notícia se espalha, o País corre riscos de mais prejuízos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), José Augusto de Castro.Isso porque os principais clientes do frango brasileiro ficam na Ásia e no Oriente Médio.


janeiro a julho de 2020, a exportação do produto somou US$ 4,1 bilhões, alta de 11% em relação ao mesmo período de 2019.Para Castro, há a chance de o Brasil estar sendo usado pela China para fazer um aceno aos Estados Unidos em um momento difícil da relação entre as duas potências.“A China quis cutucar o Brasil para preservar os Estados Unidos, em um momento difícil da relação. 

Estão fazendo a política de boa vizinhança, com fundo comercial”.Ele criticou a posição “passiva” do Brasil em relação à China e afirmou que é necessário que o País defenda seus interesses em questões comerciais.O presidente do conselho da BRF (BRFS3), Pedro Parente, também tocou na questão dos interesses chineses na tarde de quinta-feira, durante evento em São Paulo.

Parente disse que, embora o País precise manter 

“excelentes relações” com seu principal cliente de proteína animal, a notícia sobre o frango brasileiro “tem uma conotação comercial”, o executivo citou:“Sabemos é que, por uma questão de reincidência de covid-19 na China, era necessário encontrar (…) uma desculpa para explicar um fato sem que ele fosse de responsabilidade interna”.A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou ontem que ainda aguarda mais informações da China sobre o caso – reiterando que a situação ainda não foi confirmada oficialmente.No entanto, o governo pretende mandar um recado forte ao mercado ao reagir à ação das Filipinas.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressaltou ontem que a barreira filipina ao frango brasileiro não segue nenhum critério técnico ou sanitário – baseia-se apenas na notícia veiculada pela China.Contaminação Ao Estadão, o consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcelo Otsuka, lembrou que, por se tratar de um alimento industrializado, é difícil que o frango exportado estivesse contaminado.“A questão da presença do vírus é muito questionável, porque seria preciso que ele se mantivesse viável por 40 dias, considerando o período em que saiu do Brasil até chegar na China.

“O mais provável é que a presença do vírus tenha se dado pela manipulação do produto lá. O que a China avalia não é a presença do vírus, mas material genético do vírus. “Há uma diferença aí.É um rastro, significa que o vírus esteve lá. Pode inclusive ser o material genético de um vírus morto. Mesmo que estivesse vivo, não sei se haveria uma quantidade suficiente para causar uma infecção”, disse.

FONTE: THE CAP

Com pandemia, 41 milhões estão sem emprego no Brasil

 ECONOMIA

Arquivo imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

A reabertura de serviços e estabelecimentos comerciais em meio à suspensão gradual das medidas de isolamento social adotadas no combate à pandemia do novo coronavírus ainda não estancou a deterioração do emprego no País. Na quarta semana de julho, já faltava trabalho para quase 41 milhões de brasileiros, meio milhão a mais do que na semana anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados ontem pelo IBGE.

O mercado de trabalho ainda está na fase de dispensas, não de admissões, afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Em todo o País, há 12,9 milhões de desempregados, ou seja, pessoas que de fato tomaram alguma iniciativa para procurar emprego. Outras 28 milhões de pessoas não buscaram trabalho - sendo considerados, portanto, como inativos -, mas disseram que gostariam de trabalhar. "Na verdade, está tendo semana a semana uma queda contínua de população ocupada. As pessoas estão perdendo o emprego", resumiu Maria Lucia.Na quarta semana de julho, o total de trabalhadores ocupados foi de 81,2 milhões, cerca de 600 mil a menos que na semana anterior. Ao mesmo tempo, a população desempregada aumentou em cerca de meio milhão na semana de 19 a 25 de julho. Em apenas uma semana, a taxa de desemprego no País saltou de 13,1% para 13,7%."Não acreditamos que as demissões vão se intensificar. A questão é quando vão recomeçar as contratações. O mercado de trabalho vai piorar por um aumento na procura por emprego e por uma ausência de geração de vagas. Se continuar o movimento de demissões, vai perder força. Já tivemos melhora nos níveis de atividade econômica em junho e julho, o mercado de trabalho responde com defasagem", avaliou Maria Andreia Lameiras, técnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).A proxy da taxa de informalidade - que estima a proporção de pessoas trabalhando na informalidade em relação a toda a população ocupada - aumentou de 32,5% na terceira semana de julho para 33,5% na quarta semana.


 O avanço da proporção de trabalhadores informais no mercado de trabalho significa que os mais atingidos pela perda de emprego na quarta semana de julho foram os que atuavam em posições formais."Teve mais gente trabalhando de forma informal do que na semana anterior", confirmou Maria Lucia Vieira.

Anac autoriza primeiro serviço experimental de entrega por drones

 


Experiência acontece em Campinas (SP) e promete revolucionar entregas

Publicado em 16/08/2020 - 13:15 Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou pela primeira vez o uso de drones para serviços de entrega. A licença foi dada à empresa Speedbird, que prestará serviços à startup de mobilidade e alimentação iFood.

A autorização foi dada em caráter experimental para o emprego de aeronaves não tripuladas. O certificado para os teste das operações de entrega foi fornecido com validade até agosto de 2021. A licença permite o controle dos drones em distâncias maiores, sem a necessidade de que o responsável esteja na linha visual do aparelho.

A permissão foi concedida para o modelo DLV-1, que pesa 9 quilos e pode transportar cargas de até 2 quilos com velocidade máxima de 32 km/h.

De acordo com a iFood, o aparelho não fará entregas diretas, mas facilitará o transporte de cargas entre locais com grande número de restaurantes e fornecedores de alimentação para espaços de onde entregadores levarão os produtos para as casas dos clientes.

Ele será utilizado no Shopping Iguatemi, em Campinas (SP), para percorrer distâncias da praça de alimentação até um ponto específico onde as refeições serão repassadas aos entregadores. Um segundo teste será o deslocamento até um outro ponto próximo a condomínios na região do shopping. Esta rota, de 2,5 quilômetros - que seria feita em 10 minutos normalmente - poderá ser realizada em 4 minutos pelo drone.

“Campinas tem uma característica positiva para esta decisão. Temos densidade de pedidos razoável e encontramos terreno que conseguimos colocar de pé com segurança, sem sobrevoar a cabeça das pessoas ou oferecer perigo para quem está no chão”, explicou à Agência Brasil o gerente de Inovação em Logística da iFood, Fernando Martins.

Ainda não há previsão para o início da operação em caráter experimental. Conforme o iFood, diante da pandemia a empresa ainda avalia o melhor momento de começar a utilizar o drone no modo de testes.

Fernando Martins relatou à Agência Brasil que após o teste, a empresa discutirá a expansão do recurso para outros locais. “Os próximos passos vão depender dessa fase de teste. estamos otimistas para aplicar para mais rotas e ir para mais cidades que a gente tem a possibilidade de mais de mil cidades no iFood e já mapeamos 200 cidades em que poderíamos colocar operação de drone”, afirmou.

Processo

O processo de solicitação e análise do pedido durou cerca de um ano. A empresa apresentou a proposta à Anac em maio de 2019, incluindo o modelo de drone e os objetivos da operação. Foram avaliadas exigências previstas no regulamento.

Segundo a agência, a Speedbird teve de mostrar o cumprimento dos requisitos de segurança. Foram realizados testes supervisionados, um em janeiro e outro em julho deste ano. A equipe da Anac solicitou ajustes, que foram promovidos pela empresa.

Na avaliação do superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC, Roberto Honorato, a medida foi importante para iniciar as atividades em um setor promissor. “Dentre as atividades que a sociedade espera para os drones, o delivery é uma das mais promissoras. Essa é uma etapa importante no processo de desenvolvimento do negócio, principalmente por ser de uma empresa brasileira”, diz.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira