sábado, 15 de agosto de 2020

Morador da Ceilândia é realocado e ação permite continuidade das obras

 


Pavimentação e ciclovia que estavam paradas vão beneficiar a Área de Desenvolvimento Econômico da cidade

Nesta sexta-feira (14), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), realocou um morador que vivia em situação de extrema vulnerabilidade social em Ceilândia. Com disso, será dado prosseguimento às obras de pavimentação e ciclovia que estavam paradas.

Vanderci de Paula, 68 anos, morava onde vai passar a ciclovia. Ele foi transferido para o empreendimento Parque do Sol, na Quadra 700 do Sol Nascente, conforme determinam os critérios da Lei Federal nº 3.788/06, que dispõe sobre a política habitacional do DF. “Estou muito feliz e agradecido pela minha nova casa”, afirma o morador que antes não possuía abastecimento de água e passava frio durante a noite.

Devido à sua dificuldade de locomoção, foi cedida uma unidade térrea, de 48m², composta por dois quartos, sala, cozinha e banheiro com barras de acessibilidade. A mudança dos móveis foi realizada pela equipe técnica da Companhia, que deu todo o suporte necessário para garantir a efetividade desta ação.

Vanderci de Paula foi transferido para um apartamento térreo e com banheiro adaptado | Foto: Divulgação Codhab

“Com esse trabalho, a Codhab cumpre mais uma vez o seu papel social. Essa é a grande preocupação do Governador Ibaneis: buscar os meios legais para atender de forma digna os mais necessitados”, explicou o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

As obras de infraestrutura que foram retomadas vão beneficiar a Área de Desenvolvimento Econômico da Ceilândia. O investimento é resultado do empréstimo de US$ 71 milhões feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em conformidade com o GDF. A relocação também faz parte da política social adotada pelo BID, que dá apoio a famílias que vivem de forma irregular nas áreas de investimento.

“Ações dessa magnitude demonstram a sinergia e o cuidado do Governo com a população do Distrito Federal. Essa ação com a Codhab, DF Legal e CEB nas obras do Pró-Cidades corrobora com o entendido que, além dos altos investimentos em infraestruturas nas ADE’s, o GDF cumpre seu papel social com a população que serão beneficiadas pelas obras”, conclui o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, José Eduardo Pereira.

*Com informações da Codhab

AGÊNCIA BRASÍLIA

Cultos, missas e rituais religiosos estão liberados em todo o DF

 CORONAVÍRUS

Decreto publicado ontem pelo Governo do Distrito Federal permite celebrações de missas e ritos religiosos, sem restrição da capacidade de espaço. No entanto, as medidas de segurança para evitar a propagação da covid-19 continuam valendo

Coroa de Flores para Igreja Evangélica Assembleia de Deus / DF | ...

FOTO: REPRODUÇÃO



A realização de cultos, missas e rituais religiosos está autorizada em todos os templos do Distrito Federal. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial do Distrito Federal. Até então, estava permitido o funcionamento apenas dos espaços com a capacidade superior a 200 pessoas. No entanto, os locais devem seguir as regras para evitar a disseminação da covid-19, como distanciamento mínimo de um metro e meio, disponibilização de álcool em gel, utilização de máscaras e aferição de temperatura. Caso a pessoa esteja com sintomas gripais, é recomendado que fique em casa. De acordo com balanço mais recente da Secretaria de Saúde, 114.359 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus, com 26 mortes pela doença em 24 horas.

Na comunidade católica, cerca de 20 sacerdotes testaram positivo para a covid-19. De acordo com o padre João Firmino, da Catedral de Brasília, grande parte teve a infecção da forma mais leve. “A maioria recuperou-se, cinco estão em quarentena e três continuam internados”, detalha. Sobre a reabertura das 200 capelas, João Firmino ressalta que os fiéis não retornem todos de uma vez. “Lembrar que, mesmo com a liberação, há a limitação do espaço. A orientação é de que liguem na paróquia e verifiquem a questão do horário e da capacidade”, alerta. Além das medidas sanitárias, o espaçamento de horário entre uma celebração e outra deve ser de duas horas, para evitar aglomeração na porta das igrejas.

Os assentos, em todos os templos religiosos, devem estar dispostos em fileiras alternadas, sendo uma ocupada e uma, não. Permanece a proibição do acesso para crianças menores de 12 anos, além de pessoas com comorbidade. Na última quarta-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) liberou a participação de maiores de 60 anos. Mesmo sabendo que pode ir à missa presencialmente, o católico José Orlando de Queiroz, 65 anos, prefere não arriscar com tanta frequência. “Estou acompanhando pela internet. Não me sinto seguro”, conta. No entanto, o aposentado não tem deixado de ir à Paróquia São Paulo, no Guará 1, para rezar. “Vou em horários de pouca movimentação. Eu passo lá duas ou três vezes na semana.”

Para o evangélico Bruno Vieira, 37, as restrições nos cultos levou a uma nova rotina. “Essa é a primeira vez que irei aos cultos sem a minha esposa. Somos líderes na igreja, fazemos tudo juntos. Mas, como temos uma filha pequena (6 anos), ela está ficando em casa e assiste ao culto pela internet”, revela. Além disso, a mulher dele está grávida de quatro meses. “A gente entende que, nesse momento, é necessário.”

Segundo o presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev), Josimar Francisco da Silva, cerca de 4 mil igrejas evangélicas reabrirão as portas. “Encaro esse retorno de forma positiva. Muita gente que está passando por algum problema em casa poderá sair um pouco e buscar reconforto na igreja”, pontua. Porém, Josimar ressalta que as regras de prevenção à covid-19 devem ser seguidas rigorosamente.

Apesar da liberação, os centros espíritas que atuam na capital devem manter as atividades de forma on-line, ou com atendimento reduzido e agendado. O presidente da Federação Espírita do Distrito Federal, Paulo Maia da Costa, explica que esse não é o momento ideal para a reabertura. “Não sabemos qual é a fundamentação dessa liberação. A curva de contaminados está alta. Tem muita gente com dificuldade de fazer os testes. Decidimos preservar a vida e ficar mais um mês em isolamento”, ressalta.

A Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno ressalta que ficará a cargo de cada terreiro a responsabilidade de reabertura ou não. Dos 700 em atuação na capital, mais de 100 posicionaram-se por manter as portas fechadas. De acordo com o presidente da entidade, Rafael Moreira, pelo menos seis sacerdotes morreram por causa da covid-19 no DF.

Balanço

Em 24 horas, o Distrito Federal contabilizou mais 1.996 confirmações do novo coronavírus, além de 26 mortes. No total, a Secretaria de Saúde registrou 131.166 notificações, com 1.768 óbitos. A maioria das mortes registradas ontem foi de moradores de Taguatinga (5), Ceilândia (4) e Plano Piloto (4). Com 16.521 casos, Ceilândia continua como a região administrativa de maior incidência da doença. Em seguida, aparecem Plano Piloto (10.814) e Taguatinga (10.021).

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE

Vacina da gripe protege o coração de quem tem diabetes

SAÚDE

Surgem novas evidências a favor da vacinação na proteção contra infarto e AVC. Mais uma razão para pessoas com diabetes não deixarem de tomar sua dose

 

Coração de Maria na vacinação contra gripe - Prefeitura Municipal de Coração  de Maria

Pessoas com diabetes estão no grupo prioritário para vacinação contra a gripe.  Foto: GI/Getty Images


Peço licença à avalanche de notícias sobre a Covid-19 para falar sobre outro vírus potencialmente perigoso. Assim como acontece com o coronavírus, pessoas com diabetes enfrentam maior risco de adquirir formas graves de gripe. Elas estão no chamado grupo de risco para ambas as infecções.A grande diferença aqui é que temos vacina contra a gripe. Ainda bem! Estudos indicam que a vacinação é capaz de reduzir o número de casos graves dessa infecção viral, diminuir a mortalidade pelo patógeno e minimizar as complicações ligadas ao diabetes.Por isso, pensando em quem tem diabetes, a imunização contra a gripe deve ser feita anualmente, de preferência no outono, e se aplica inclusive a crianças pequenas.Já contávamos com pistas de pesquisas anteriores de que a inflamação causada pela gripe aumenta o risco de infarto e AVC. É que a inflamação desencadeada pela infecção desestabiliza as placas de gordura nos vasos sanguíneos, que ficam mais suscetíveis a se romper e promover entupimentos. Além disso, o quadro pode aumentar a coagulação do sangue em artérias mais estreitas.

Mas novas informações acabam de chegar da Dinamarca. Lá, o sistema de saúde oferece a vacina da gripe a todo mundo com diabetes. É uma dose por ano, como ocorre no Brasil. Só que apenas 35% dos dinamarqueses com diabetes tomam, de fato, a vacina. O ideal seria algo perto de 100%.De olho nisso, pesquisadores desse país nórdico fizeram uma análise epidemiológica de um período de nove anos cruzando os dados sobre a vacinação e a ocorrência de doenças cardiovasculares na população com diabetes. Eles compararam 119 mil pessoas com a condição que tomaram a vacina versus 122 mil que não a receberam.


Feitas as contas, durante o seguimento os vacinados apresentaram:• 17% de redução de mortes por todas as causas• 16% de redução de mortes cardiovasculares• 15% de redução de morte por infarto ou derrame


Os achados confirmam o que um estudo britânico já havia apontado, mas, por se tratar de uma pesquisa de observação epidemiológica, não podemos afirmar com todas as letras que a redução do risco cardiovascular se deve exclusivamente à vacina.Investigações desenhadas especificamente para avaliar o efeito da vacinação na proteção cardiovascular estão em andamento em todo o mundo (inclusive no Brasil) e nos ajudarão a responder em definitivo essa questão. Se comprovado, será mais um motivo para não deixar de tomar a vacina da gripe ano a ano.


FONTE: SAÚDE ABRIL/Por Dr. Carlos Eduardo Barra Couri 



Polícia Federal combate fraudes no uso de recursos destinados ao enfrentamento do COVID-19 em Roraima

 


Operação Vírion investiga contratações suspeitas de irregularidades que podem chegar aos 50 milhões de reais
Publicado em 13/08/2020 07h38
WhatsApp Image 2020-08-13 at 07.22.48.jpeg

Boa Vista/RR – A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 13/8, a Operação Vírion*, com o objetivo de investigar suspeitos de integrarem uma organização criminosa que teria se formado durante a pandemia com o objetivo de fraudar licitações de produtos e serviços para o enfrentamento do COVID-19 no estado de Roraima. As contratações suspeitas de irregularidades envolveriam aproximadamente 50 milhões de reais, utilizados na aquisição de insumos médico-hospitalares básicos, respiradores, testes rápidos, material informativo impresso e leitos em hospitais particulares.

Mais de 150 policiais federais, com apoio de servidores da Controladoria-Geral da União (CGU), cumprem 36 mandados de Busca e Apreensão em oito estados e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região - MPF após representação da Autoridade Policial e manifestação favorável da Procuradoria Regional da República.

O inquérito policial aponta que um ex-secretário de saúde de Roraima, enquanto no cargo, teria se articulado com um deputado estadual e direcionado contratações para empresas integrantes do esquema, inclusive promovendo o rateio de percentuais de quanto seria direcionado a quais empresas.

O parlamentar solicitaria a servidores que dessem andamento aos processos e pagamentos de seu interesse, inclusive cobrando pagamentos antecipados destinados às empresas do esquema. Um ex-deputado estadual também atuaria na organização.

As investigações sugerem que a organização criminosa se aproveitaria da possibilidade de contratações diretas, em razão da pandemia, para facilitar os crimes. Verificou-se que os procedimentos não seguiam ordem cronológica, de forma que processos mais antigos seriam preteridos em favor dos de interesse do grupo, bem como teriam o trâmite concentrado em único setor da Secretaria de Saúde, sem qualquer transparência ou publicações.

A Controladoria-Geral da União, que tem auxiliado as investigações, identificou diversos indícios da prática de sobrepreço e de irregularidades nas contratações e nos pagamentos. Além disso, também foi verificada, pela CGU, uma falta de transparência na execução dos recursos federais destinados à Roraima, o que dificulta a própria fiscalização dos gastos.

As investigações seguem em andamento.

* O nome da operação faz referência ao "estágio" do vírus no qual ele se encontra em sua forma infectiva.

Estados onde estão sendo cumpridos os mandados:

Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará, Roraima, Santa Catarina e no Distrito Federal.

 

 

Assessoria de Comunicação da PF em Roraima.
cs.srrr@dpf.gov.br
(95) 3621-1500

PF apura desvio de recursos públicos federais destinados ao combate do novo Coronavírus no município de União/PI

 OPERAÇÃO PF


Operação NaClo investiga possíveis fraudes em processo licitatório de compra de hipoclorito de sódio 2%.
Publicado em 13/08/2020 08h09
Operação Naclo PI 4.jpg

Teresina/PI – A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU/PI), deflagrou  na manhã desta quinta-feira (13/8)  a "Operação NaClo", decorrente de investigação que apura desvio de recursos públicos federais destinados ao combate do novo Coronavírus (COVID-19) no município de União/PI.

Nesta fase da investigação estão sendo mobilizados 30 policiais federais e 2 auditores/técnicos da CGU/PI para o cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Teresina/PI e União/PI, expedidos pela Justiça Federal de Teresina/PI.

O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher elementos de prova que ratifiquem a tese de fraude ao processo licitatório 25/2020, superfaturamento do contrato 210/2020, dentre outras práticas criminosas, bem como verificar se a primeira empresa efetivamente entregou ao município de União/PI 6.000 unidades de galões de 5L de hipoclorito de sódio 2% (água sanitária).

A investigação teve início após ampla divulgação na mídia local de que a Secretaria de Saúde do município de União/PI havia adquirido 6.000 unidades de galões de 5L de hipoclorito de sódio 2% (água sanitária) ao custo total de R$ 293 mil, para realizar a higienização de ruas do referido município, que tem uma população de aproximadamente 45 mil habitantes.

No curso das investigações, foram identificados indícios razoáveis de fraude ao processo licitatório 25/2020, tal qual utilização de propostas inidôneas e superfaturadas de duas empresas, no intuito de direcionar o certame a uma delas, bem como justificar o preço superfaturado apresentado por esta.

A investigação aponta ainda, que a empresa vencedora do certame  realizou a venda da unidade do galão de 5L de hipoclorito de sódio 2% ao custo de R$ 48,80, conquanto o preço médio do referido produto no mercado local, mesmo em período de pandemia, é de R$ 20,00, portanto há indícios razoáveis de que o contrato firmado entre a citada empresa e a Secretaria de Saúde do município de União/PI foi superfaturado em pelo menos 144%.

Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), desvio de recursos públicos (art. 312 do CP) e fraude a licitação (art. 90 da lei 8.666/93) cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão. 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

Contato:  (86) 2106-4937/99451-8529

E-mail: cs.srpi@dpf.gov.br

 

*** O nome “Operação NaClo” é decorrente da fórmula da composição química do hipoclorito de sódio (água sanitária).

 Categoria

Justiça e Segurança

PF

PF, em operação conjunta com a PRF, combate contrabando de cigarros no Ceará

 OPERAÇÃO PF


PF deflagra a Operação Lupus para desarticular organização criminosa responsável por contrabando de cigarros.
Publicado em 13/08/2020 08h18
1 | 2

Fortaleza/CE: A Polícia Federal deflagrou, em conjunto a Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta quinta-feira, 13/08, a Operação Lupus, com o objetivo de colher novas provas para Inquérito Policial que investiga organização criminosa responsável por contrabando de cigarros no Ceará e em outros estados.

Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 32ª Vara Federal, sendo 9 na capital cearense e um no município de Ibaretama, no interior do Ceará.

Alguns dos investigados já haviam sido presos em flagrante pelo transporte de cigarros de importação proibida, em rodovias do Ceará e outros estados do país, tendo sido instaurado inquérito pela Polícia Federal com objetivo de apurar participação de outros envolvidos no grupo criminoso.

A investigação aponta a participação de motoristas e proprietários de veículos utilizados na atividade criminosa, além de responsável por imóvel rural possivelmente utilizado como depósito ilícito, e, ainda, de policial civil suspeito de atuar no apoio logístico e escolta de cargas milionárias de cigarros contrabandeados.

Os envolvidos responderão pelos crimes de contrabando e associação criminosa com penas que podem ultrapassar 10 anos de prisão.

Haverá entrevista coletiva à imprensa, às 10h30, na sede da PF, localizada na Av. Borges de Melo, 820, Bairro de Fátima.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Ceará

Contato: (85) 9.8970-0624

Justiça e Segurança

OPERAÇÃO ‘STRADA’: PF combate o tráfico de cocaína na fronteira com o Paraguai

 OPERAÇÃO PF


Segunda fase da operação resulta na prisão de cinco suspeitos e sequestro de imóveis, avaliados em mais de 1 milhão de reais, que pertenceriam a traficantes .
Publicado em 13/08/2020 10h35
Operação Strada II MS.jpg

Ponta Porã/MS – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (13/8) a segunda fase da Operação STRADA, visando desarticular organização criminosa voltada ao tráfico internacional de cocaína. Participaram da ação policial de hoje 16 policiais, que cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Ponta Porã/MS. As diligências, que foram todas cumpridas na cidade de Ponta Porã, resultaram na apreensão de documentos, aparelhos celulares e 24 mil reais em espécie.

Além disso, três imóveis obtidos pela organização criminosa com os proventos do tráfico, localizados em Ponta Porã/MS e avaliados em mais de 1 milhão de reais, foram objeto de sequestro judicial e poderão ser leiloados. Foram presos hoje quatro homens.

A droga comercializada pelo grupo criminoso tinha origem no Paraguai e era transportada em compartimentos ocultos preparados nos veículos. O transporte contava com a atuação de "batedores", que informavam sobre a existência de barreiras policiais no percurso. Por outro lado, a movimentação financeira dos criminosos envolvia a utilização de casas de câmbio sediadas no Paraguai e contas bancárias titularizadas por terceiros.

Iniciadas em abril de 2019, as investigações apontaram o envolvimento da organização criminosa em diversos carregamentos de cocaína entre os meses de novembro de 2018 e abril de 2019 nos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas gerais e São Paulo. Atribui-se ao grupo o transporte de quase 400 quilos do entorpecente que resultaram na prisão em flagrante de sete pessoas na condição de "mulas", no decorrer do período mencionado.

No início dos levantamentos, verificou-se que o líder da organização criminosa era foragido da Justiça Estadual de Ponta Porã/MS, pois havia contra ele um mandado de prisão preventiva expedido no âmbito da Operação STINGUER, deflagrada pela Polícia Federal em 2015, época em que o investigado fugiu para o Paraguai e obteve documento de identidade falso.

 

Primeira fase da Operação STRADA

 

Em uma primeira fase da operação, deflagrada em 13/05/2019, foram cumpridos mandados de busca em imóveis vinculados ao grupo criminoso, nos quais foram apreendidos dezenas de aparelhos celulares, diversos veículos, joias, valores em espécie, armas e anotações com contabilidade do tráfico. Também foram localizados veículos com compartimento preparado para o transporte de drogas, vulgarmente conhecido por “mocó”, além de objetos comumente utilizados para embalar entorpecentes.

 

Durante as diligências, o líder do grupo foi preso em flagrante por uso de documento falso e posse ilegal de arma de fogo, bem como deu-se cumprimento ao mandado de prisão expedido em seu desfavor pela Justiça Estadual no ano de 2015.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul

Contato: (67) 3368-1105
E-mail: cs.srms@dpf.gov.br

PF

PF e INTERPOL deflagram operação de combate ao tráfico internacional de drogas em seis estados e três países

 OPERAÇÃO PF


PF desarticula grupo criminoso que usava “mulas” para transportar drogas.
Publicado em 12/08/2020 08h04
3.jpg

Arquivo PF

Salvador/BA – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/08), a segunda fase da Operação Olossá, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação sobre organização criminosa especializada no tráfico internacional de entorpecentes pelo modal aéreo, especialmente para Europa e Ásia. A principal forma de atuação era a utilização de “mulas”, que transportavam o entorpecente escondido em suas bagagens.

Nesta data estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão, nos Estados da Bahia (Salvador, Lauro de Freitas e Conceição do Coité), Sergipe, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina. Entre os mandados de prisão, três estão sendo cumpridos no exterior, com o auxílio da INTERPOL; dois na Espanha e um na Tailândia.

A investigação teve início em maio de 2019, a partir do aprofundamento de informações recebidas pelo serviço de Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia. Naquela ocasião, identificou-se que o proprietário de uma barraca de praia em Lauro de Freitas usava o estabelecimento para aliciar as “mulas”, sendo ele o principal integrante da organização criminosa nessa função. Era ele, também, quem providenciava as passagens, documentos e dinheiro para o custeio da viagem.

Durante a investigação, dez pessoas foram presas em flagrante, quando tentavam embarcar para o exterior com cocaína escondida em suas bagagens em aeroportos da Bahia, de São Paulo, de Pernambuco, do Ceará e do Paraná. Além delas, outras três pessoas foram presas quando efetuavam a entrega de malas já preparadas, com a droga escondida, para as “mulas”.

Em 10/3/2020, foi deflagrada a primeira fase da operação, sendo cumpridos quatro mandados de busca e cinco mandados de prisão nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, e Ananindeua, no Pará. A partir da análise do material apreendido na primeira fase, conseguiu-se identificar a liderança e integrantes do primeiro escalão da organização criminosa investigada, inclusive de pessoas que iniciaram como “mulas” e assumiram outros postos no esquema criminoso, mudando-se para o exterior para recepcionar os viajantes que chegavam do Brasil transportando a droga.

Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

 

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

cs.srba@dpf.gov.br

www.pf.gov.br

PF