sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Pente-fino nas estradas rurais do DF

 


Equipes atuam no trabalho de recuperação dessas vias, em várias regiões administrativas, aproveitando a época de estiagem

Divulgação | Administração Regional de Ceilândia
Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Foto: Divulgação | Administração Regional de Ceilândia

O Governo do Distrito Federal se preocupa com a qualidade de vida da comunidade rural e tem intensificado o trabalho de recuperação das estradas de terra dos núcleos rurais do DF, aproveitando a época de estiagem. Somente nesta semana, quase 30 quilômetros de estradas rurais receberam melhorias em cinco núcleos no Gama, Ceilândia e Paranoá.

No Núcleo Rural Rajadinha II, no Paranoá, além da terraplanagem das vias para a melhoria da trafegabilidade dos produtores, o GDF Presente, em parceria com a Administração Regional, consertou as três bacias de contenção que armazenam a água das chuvas, impedindo que a enxurrada cause buracos nas estradas do núcleo rural.

A tubulação das bacias estava entupida e a água passava de uma bacia para a outra. Assim, quando chovia, a água se acumulava em apenas uma delas, que rapidamente enchia e transbordava. “Agora, resolvemos o problema. Fizemos a drenagem nas bacias e as três vão funcionar como contenção”, afirma o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno.

Segundo ele, o Paranoá tem a segunda maior área rural do DF e cerca de duas mil pessoas vivem no Rajadinha II. Gente que era obrigada a conviver com vias constantemente esburacadas na época de chuva. “A água descia com força na primeira rua do núcleo rural e inundava as casas. A minha casa foi inundada duas vezes”, conta Evair Fernandes, 33 anos, morador da região. “Isso sem falar no estrago que causava nas estradas”, lembra.

A terra carregada pela chuva também causava o assoreamento do córrego Rajadinha. Também no Paranoá, o Polo Leste do GDF Presente está fazendo a recuperação de estradas vicinais em Sobradinho dos Melos, em uma área conhecida como Quilômetro Doze.

Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

No Gama, as ruas sem asfalto da Ponte Alta Sul estão sendo recuperadas. Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

O Polo Central  do GDF Presente trabalha desde segunda-feira (10) no Guará. Várias ações são executadas em toda a cidade, como limpeza, capinagem e roçagem de praças, recolhimento de lixo e entulho, de faixas de propaganda irregulares, pintura de meios-fios, construção de calçadas, manutenção da horta comunitária e limpeza de bocas de lobo.

A administradora do Guará, Luciane Quintana, conta que fez questão que as equipes passassem pelas novas quadras do Guará II, região conhecida como Cidade do Servidor. Com lotes licitados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) desde 2010, as quadras, da QE 48 a QE 58, ainda estão sendo urbanizadas e nem todas as ruas são asfaltadas, por exemplo. “A região já tem moradores e muitas demandas. Fizemos as ações lá para deixar claro que eles são moradores do Guará”, afirma. 

As equipes do GDF Presente e da Administração Regional recolheram entulho no local e, com caminhões-pipa, jogaram água nas ruas ainda não pavimentadas para conter a poeira.

Na Fercal, o Polo Área Norte faz o patrolamento e ajustes da rua principal da Comunidade Fercal 2, ainda sem asfalto, e começou a pavimentar a rua da quadra 18, também na Fercal 2. Nesta quinta-feira, dez toneladas de massa asfáltica foram gastas no local. E continua com a disposição das manilhas para a construção da galeria de águas pluviais no Engenho Velho.

AGÊNCIA BRASÍLIA

Vigilância Sanitária detecta fraudes e apreende testes

 


Fiscalização foi feita em Águas Claras e Arniqueiras, com apreensão de 140 exames

Seis caixas do produto clandestino foram apreendidas | Foto: Agência Saúde

Vigilância Sanitária flagrou nesta quinta-feira (13), em Águas Claras e Arniqueira, uma empresa clandestina fazendo exames para detecção do novo coronavírus. A empresa oferecia serviço de teste rápido de Covid-19 não possui licenciamento sanitário no Distrito Federal e nem autorização para exercer a atividade no âmbito do Distrito Federal. Foram apreendidos 140 testes na ação.

361 testesirregulares apreendidos desde junho

Além disso, os veículos utilizados para o teste de Covid-19 não foram inspecionados pela Vigilância Sanitária do DF e não possuem o Certificado de Vistoria de Veículo (CVV). As vans estavam estacionadas em área pública e não estavam fazendo o teste no momento da abordagem, mas dentro dos veículos foram encontrados kits de teste rápido, máquina de cartão de crédito e recibos de operação financeira.

Também foi encontrado lixo hospitalar com resíduos, tais como luvas descartáveis, algodão e embalagens de teste de Covid-19, todos usados e inadequadamente armazenados no veículo. “Ao todo já foram apreendidos 361 testes de Covid-19 irregulares de junho até hoje. Só quem pode oferecer essas testagens são laboratórios licenciados e autorizados pela Vigilância Sanitária”, informa a gerente de Fiscalização da instituição, Márcia Olivé.

“Essas vans são totalmente irregulares, o lixo é armazenado de maneira incorreta. A empresa não possui contrato com a empresa de resíduo hospitalar”, acrescenta Márcia.

As seis caixas de testes de Covid-19, um total de 140 unidades, além de máquina de cartão de crédito e recibos foram apreendidos pela Polícia Civil do DF. Um dos donos da empresa foi autuado por desacato à autoridade. A empresa também foi autuada e vai responder penalmente por crime de infração de medida sanitária preventiva.

Fiscalização itinerária já recolheu centenas de testes pelo DF | Foto: Agência Saúde

Ações

No último final de semana foi feita fiscalização no estacionamento de um hipermercado da Asa Norte. A testagem para Covid-19 era totalmente clandestina, sem CNPJ e nem nota fiscal dos exames. A Vigilância Sanitária autuou a pessoa física responsável e apreendeu todos os 117 testes.

Em julho foram apreendidos 104 testes aplicados em um drive-thru irregular no estacionamento de uma igreja, em Taguatinga. Ao todo já foram recolhidos 361 testes irregulares de detecção do novo coronavírus.

Ainda segundo a gerente de Fiscalização, os locais que funcionam ilegalmente com sistema de drive-thru não seguem os protocolos de segurança de combate ao coronavírus. Por isso é necessário realizar os exames, em sistema de drive-thru, de laboratórios autorizados pela Vigilância Sanitária do Distrito Federal. Em caso de denúncia, basta ligar para o 162 e fornecer as informações necessárias, com anonimato assegurado.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Reformas dão novos ares às feiras da capital

 


Intervenções diversas em estabelecimentos de Candangolândia, Gama e Riacho Fundo estimulam comerciantes e consumidores

Ação envolve servidores da Novacap e reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Três feiras do Distrito Federal recebem, ao mesmo tempo, reformas feitas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). As ações fazem parte do Feira Legal – programa que tem o objetivo de modernizar e legalizar os pontos de encontro que reúnem gastronomia, cultura, vestuário, entre outros segmentos, em um só estabelecimento. A previsão é de que as obras sejam finalizadas no próximo mês.

“Após as revitalização, esses locais estarão limpos, organizados e com a mesma variedade e receptividade de sempre”Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap

Segundo o subsecretário de Mobiliário Urbano da Secretaria Executiva das Cidades, Alexandre Yanez, as revitalizações nas três feiras são semelhantes. “Claro que depende da necessidade de cada local, mas, no geral, serão feitas reformas no piso, alambrados e estacionamento, além de construção de calçadas acessíveis e pintura”, explica.

Edna Santos, 61 anos, tem uma lanchonete na feira da Candangolândia há 6 anos. Ela acredita que, após a reforma, o comércio será mais atrativo para os clientes. “Realmente está precisando de reparos. Arrumam o banheiro, mas logo já está deteriorado”, reclama. “Seria bom ter um vigilante para garantir a segurança do espaço.”

Dona de uma banca de temperos naturais, Fernanda Rany, 23 anos, concorda que o estabelecimento precisa de uma cara nova. “Os clientes comentam que não tem mais vontade de vir aqui. Estamos acompanhando a reforma de perto e espero que, depois que a obra acabar, as vendas melhorem”, vislumbra.

Feira Permanente do Gama ganha cara nova com ação do GDF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Atrativo

Diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite explica que um dos principais objetivos das obras é atrair, novamente, os clientes para os tradicionais centros de comércio. “As feiras sempre foram um grande atrativo para a população da capital, mas a falta de reformas acabou afastando as pessoas”, lamenta.

“Após as revitalizações, esses locais estarão limpos, organizados e com a mesma variedade e receptividade de sempre”, ressalta.

As melhorias são executadas pela Diretoria de Edificações da Novacap. Além de servidores da companhia – técnicos de edificação, arquitetos e engenheiros –, também auxiliam nas reformas os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), subordinada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).

* Com informações da Novacap

AGÊNCIA BRASÍLIA

GDF libera cultos e missas para toda as igrejas

 

GDF libera cultos e missas para toda as igrejas – Agência Brasília

Decreto publicado nesta sexta (14) permite volta total das atividades religiosas, desde que atendam a protocolos de segurança, como o uso de máscaras

O Governo do Distrito Federal colocou fim à restrição de funcionamento de templos religiosos com menos de 200 lugares. Decreto nº41.105/20, publicado nesta sexta-feira (14), permite que todas as igrejas, inclusive as de pequeno porte, abram as portas ao público para as celebrações presenciais, desde que atendam aos protocolos de segurança com rigidez. 

“Desde que foram liberadas as celebrações presenciais nos grandes templos, em junho, notamos uma disciplina, uma obediência, uma segurança muito grande. Se tem um lugar onde as regras estão sendo cumpridas é nas igrejas”, afirma o chefe da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira. “É uma situação que tem dado ao governo segurança para avançar”, completa. 

Segundo o gestor, mais de 80% das igrejas do DF são classificadas dentro deste padrão. “Temos cidades, como o Itapoã, em que 100% das igrejas são pequenas”, detalha ele, ao afirmar que população e líderes religiosos reivindicavam, há semanas, a retomada das celebrações presenciais. 

Kildare ainda destaca que o governo vai continuar fiscalizando com rigor o atendimento aos protocolos de segurança. “É importante frisar que continuam valendo todos os protocolos, como o uso de máscaras, álcool gel, distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas e higienização dos pés”. 

Na quarta-feira passada (12), por decreto, o governo também permitiu que as pessoas maiores de 60 anos de idade possam participar presencialmente das atividades religiosas. No entanto, continuam vetados o acesso presencial de crianças com menos de 12 anos e de pessoas com comorbidades.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Frango: Mapa não foi notificado sobre suspensão de importações das Filipinas

 

TENSÃO


A imprensa internacional noticiou que o país asiático teria tomado essa decisão após a China alegar ter encontrado traços do novo coronavírus em produtos brasileiros


carne de frango, gripe aviária na china


Foto: Cidasc

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou nesta sexta-feira, 14, que não foi notificado por autoridades das Filipinas sobre a suposta suspensão temporária de compras de carne de frango. Foi noticiado pela imprensa internacional que o país teria tomado essa decisão após a China alegar ter encontrado vestígios do novo coronavírus em asas de frango que foram importadas do Brasil.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também informou não ter sido avisada oficialmente, mas diz que, caso seja confirmado, apoiará o governo na “apresentação dos esclarecimentos, já que se trataria de uma decisão sem fundamentação técnico-científica e pendente de esclarecimentos e demonstrações”.

A entidade destaca que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesta quinta-feira, 13, o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, minimizou a chance de contaminação por coronavírus via alimentos. “As pessoas não devem temer alimentos, embalagens de alimentos ou entrega de alimentos”, afirmou. “Não há evidências de que a cadeia alimentar participe da transmissão desse vírus”, acrescentou.

A ABPA também ressalta que o setor exportador brasileiro tem tomado todas as medidas para proteger os trabalhadores e garantir a inocuidade dos produtos. Além disso, vem aprimorando os cuidados desde o início da pandemia.

POR;CANAL RURAL 

Emater-DF instala em Brazlândia sistemas de saneamento rural

 

Apesar de crise hídrica, Brazlândia segue líder em morangos no DF

Ao todo, 165 propriedades serão beneficiadas. Equipamentos previnem contaminação de alimentos e garantem saúde de consumidores e camponeses

Propriedades de agricultores familiares do assentamento Betinho, em Brazlândia, estão sendo beneficiadas com a instalação de sistemas de fossas sépticas pelo programa de saneamento rural da Emater-DF. A primeira etapa de instalação vai beneficiar cerca de 850 pessoas de 165 propriedades rurais. Numa segunda etapa, os sistemas devem alcançar todas as 250 chácaras do assentamento, onde moram 1,2 mil pessoas. 

Até esta sexta-feira (14), dez sistemas sanitários já haviam sido instalados. A empresa contratada para a execução dos trabalhos tem concluído em média três unidades por dia. Com as obras, seis empregos diretos foram criados. A instalação foi possível graças à emenda parlamentar destina da pelo deputado distrital Leandro Grass (Rede), que totalizou R$ 742 mil, dos quais R$ 594 mil já foram liberados para as obras das 165 primeiras unidades.

Foto: Emater-DF/Divulgação

Durante visita às obras no assentamento Betinho nesta quinta-feira (13) com extensionistas da Emater-DF e o deputado, a presidente da empresa, Denise Fonseca, lembrou que o saneamento rural é compatível com quase todos os objetivos do Milênio, da ONU. “Não existe segurança alimentar sem saneamento rural”, afirmou.

“Além de garantir a sustentabilidade ambiental, é um projeto que efetiva também um direito básico das pessoas: o saneamento, o acesso à água potável, ao tratamento adequado dos seus resíduos”, ressaltou o deputado Leandro Grass.

O agricultor Jozias dos Santos Neves Souza, que recebeu um sistema sanitário, declarou que agora produz sem medo de contaminação. Com 25 mil pés de morango plantados, ele afirma que a água usada na irrigação agora é segura. Antes, sem o tratamento sanitário, ele não tinha certeza se havia infiltração no sistema de captação de água. “Era o que eu tinha medo. Agora ficou muito mais limpo”, disse.

Na propriedade da agricultora Noilde Maria de Jesus, o sistema vai garantir mais segurança na produção dos alimentos. Com 12 mil pés de morango plantados, Noilde se preocupa com boas práticas agrícolas. “Vai melhorar tudo”, disse. 

Noilde declarou que quer aprimorar ainda mais sua produção, para tornar os alimentos que produz mais seguros para o consumidor e para os trabalhadores da chácara, que é tocada pela família. Seu plano é adotar um sistema de produção orgânica. “Hoje eu só uso produto químico quando não tem jeito”, afirmou.

Saneamento rural
O programa de saneamento rural da Emater-DF foi concebido para levar sistema de tratamento da chamada “água negra” (resíduos de banheiros) para o campo – evitando que a água contaminada fosse despejada diretamente no solo. O descarte inadequado dos resíduos contamina o solo, as águas subterrâneas, os alimentos produzidos no campo e os trabalhadores rurais.

A assessora de direção Laurinda Nogueira, que coordena o projeto de Saneamento Rural da Emater-DF, aponta as vantagens dos sistemas. “É fundamental a preservação do meio ambiente, do lençol freático, dos alimentos produzidos”, disse.

Com informações da Emater-DF

AGÊNCIA BRASÍLIA