sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Vendas de máquinas agrícolas crescem 6,2% de janeiro a junho no Brasil

 

MERCADO

Venda de máquinas agrícolas sobe quase 65% em janeiro frente a 2018

De acordo com Pedro Estevão da Abimaq, se no fim do ano as vendas forem 5% maiores que 2019, isso resultaria em um crescimento de 22% nos últimos 4 anos

As receitas com vendas de máquinas de janeiro a junho deste ano cresceu 6,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e atingiu R$ 8,221 bilhões. Nos primeiros 6 meses de 2019, as vendas foram de R$ 7,719 bilhões. De acordo com as expectativas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas deste ano devem ser 5% superiores em relação ao ano passado.

Pedro Estevão, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, comentou a respeito do aumento das vendas e sobre o impacto da pandemia no setor.

“Neste ano vimos um recorde para a produção de grãos e exportações. Estes fatores são positivos e atraem novos investidores. Se as vendas de máquinas agrícolas forem 5% maiores do que 2019, isso resultaria em um crescimento real de 22% nos últimos 4 anos. Assim como o agronegócio, as vendas de máquinas seguem no mesmo ritmo de crescimento”, diz Estevão.

O principal “motor” para essa alta nas vendas, de acordo com o Estevão, é o aumento da capitalização dos produtores brasileiros, que a partir da boa rentabilidade, investe em novas máquinas que por sua vez oferecem uma maior produtividade ao profissional e fortalece agronegócio brasileiro.

Segundo Estevão, os cancelamentos das feiras por conta da pandemia da Covid-19 não afetou as vendas de máquinas agrícolas. “As feiras são interessantes as fábricas e ao agricultor para fazer um planejamento das compras, e nessa questão, elas fizeram falta neste ano, mas por um outro lado, as vendas não foram afetadas”.

No entanto, Pedro ressalva que novos investimentos devem ser feitos para o ano que vem por conta do pouco tempo para contratar e treinar trabalhadores, e acredita que o crescimento do setor incentiva as produções. “Qualquer investimento neste momento, deve ser projetado para o próximo ano. Nos últimos 4 anos, há um aumento nas vendas, são crescimentos consistentes que fazem com que as fábricas aumentem a produção de forma gradual e suficiente para atender o mercado”, finaliza Estevão.

por;canal rural 

Milho tem maior preço em 4 meses e se aproxima de recorde; veja a tendência

 

CEREAL EM ALTA

Milho tem maior preço em 4 meses e se aproxima de recorde; veja a tendência

Segundo analista, dólar perto de R$ 5,40 e oferta escassa motivam a valorização do produto. Ritmo de exportações definirá o restante do ano


O preço do milho em Campinas (SP) bateu R$ 60 por saca nesta quinta-feira, 13, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Esse é o maior valor registrado nos últimos quatro meses e muito próximo do recorde de R$ 63 por saca, alcançado em março de 2020.

O analista de mercado da AgRural Fernando Muraro afirma que o primeiro motivo para as altas das cotações do cereal em plena colheita da segunda safra, que já chegou a 80% da produção colhida, é o câmbio. Segundo ele, o dólar ao redor de R$ 5,40 joga os preços para patamares próximos a R$ 60 por saca.

No entanto, conforme explica Muraro, a razão principal da escalada dos preços é o fato de que alguns clientes de médio porte têm encontrado dificuldade de abastecimento, gerando um fluxo de comercialização não tão veloz. Localidades como Paraná e Mato Grosso do Sul, onde os preços estão subindo muito, têm um ritmo mais fraco de comercialização, com os produtores retraídos. “Esse choque de escassez ou falta de liquidez na ponta vendedora com um interesse muito grande do mercado spot faz com que os preços subam”, diz.

Tendência

O analista destaca que a tendência dos preços do milho está em parte atrelada ao comportamento do câmbio, que é bastante difícil de ser previstos. Porém, o que vai ditar o ritmo até o fim do ano são as exportações. Caso o Brasil consiga exportar mais de 32 milhões de toneladas até o fim do ano, as cotações devem seguir em alta, sobretudo pelo apetite do setor de proteína animal, que vai muito bem.

canal rural 

Em Goiás, produtor reduziu 50% o custo de produção com uso de bioinsumos

 

INOVAÇÃO

Em Goiás, produtor reduziu 50% o custo de produção com uso de bioinsumos

Para Rogério Vian, o maior desafio da agricultura brasileira é mostrar ao mundo que o setor preserva o meio ambiente, ao contrário da imagem criada no exterior

Em Mineiros, interior de Goiás, um produtor rural virou exemplo de produção sustentável. Na fazendo, o uso de bioinsumos, que são produtos de origem vegetal, animal ou microbiana, reduziu o custo de produção em 50%. 

Rogério Vian faz parte de uma família gaúcha de agricultores. No final da década os anos 90, com apenas quatro anos de idade, se mudou com os pais para o interior de Goiás. Atualmente, agrônomo formado, administra a propriedade de 990 hectares, onde planta soja, milho, cana e eucalipto, além de preservar 36% da área. O fato de ser vizinho do Parque das Emas, ajudou na opção por uma produção sustentável. 

“Hoje a gente aborda basicamente um tripé, mas que hoje já virou mais de três pernas que seria o uso de pó de rocha, então a gente substituiu praticamente todo o adubo químico por estes pós de rocha, a gente usa muito os estercos de gado, peru, de frango. Usamos bastante plantas de cobertura também, braquiária no meio do milho safrinha , a gente inunda o sistema com biológico tanto fungos como bactérias no manejo e também usamos homeopatia. Além disso, utilizamos um pouco de biodinâmica, um pouco de sintropia, a gente traz um pouco de cada agricultura existente para esse modelo que a gente chama de sustentável que é mais regenerativo e que usa o meio ambiente ao nosso favor”, explica ele.

Para Rogério Vian, o maior desafio da agricultura brasileira é mostrar ao mundo que o produtor brasileiro preserva o meio ambiente, ao contrário da imagem que foi criada no exterior.

por;canal rural 

Canal Rural transmite leilões na ExpoGenética 2020 com exclusividade

 

O MELHOR DA PECUÁRIA


Remates serão exibidos a partir desta sexta-feira, até dia 23; também estão na programação lives promovidas pela Associação dos Criadores de Brahman e desfile de touros das grandes centrais de inseminação

O Canal Rural transmite a partir desta sexta-feira, com exclusividade, sete dos 14 leilões oficiais da 13ª ExpoGenética, maior feira de técnica de zebuínos do mundo. Pela primeira vez, o evento acontece em formato virtual e com transmissões pela TV. As exibições na emissora e no aplicativo Lance Rural (disponível na Apple Store e Play Store ) começam nesta sexta-feira e seguem até o dia 23, último dia da feira.

Além dos grandes leilões de melhoramento genético, de touros e fêmeas provadas, também estarão na programação do Canal Rural lives promovidas pela Associação dos Criadores de Brahman, e o desfile de touros das grandes centrais de inseminação do Brasil. Cofira o convite do diretor de Pecuária do Canal Rural, Plínio Queiroz:

Organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a ExpoGenética prevê 20% de crescimento em relação ao evento passado, movimentando mais de R$ 40 milhões de reais.

Veja a agenda de eventos da ExpoGenética:

canal rural 

Jair Bolsonaro tem melhor avaliação desde o início do mandato, diz Datafolha

 

PESQUISA


O levantamento mostrou que 37% dos brasileiros consideram o governo atual como ótimo ou bom, contra 32% mostrados na última pesquisa, realizada em junho



Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresentou a melhor avaliação desde o início do mandato, em 2018, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 14, pelo instituto de pesquisas Datafolha. 

O levantamento mostrou que 37% dos brasileiros consideram o governo atual como ótimo ou bom, contra 32% mostrados na última pesquisa, realizada em junho deste ano. 

O índice de rejeição também caiu de 44% para 34% daqueles que o consideravam ruim ou péssimo. Já os que consideram a gestão de Jair Bolsonaro como regular, passou de 23% para 27%. 

O levantamento ouviu cerca de 2.065 pessoas por telefone nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

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‘Com obras, Custo Brasil vai desabar em cinco anos’ diz ministro

 

LOGÍSTICA


O ministro da Infraestrutura,Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo trabalha para melhorar a logística, principalmente para atender ao crescimento da produção agrícola


Por Agência Safras


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Foto: Agência IBGE Notícias

Em live com a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nesta quinta-feira, 13, que o governo trabalha para melhorar a logística, principalmente para atender ao crescimento da produção agrícola brasileira, e prevê que as obras em andamento surtirão efeito em cinco anos quando “o Custo Brasil vai desabar”.

“A gente precisa responder a esse desafio que o agro nos impõe, para acabar com aquela máxima de que ‘somos eficientes da porteira para dentro e ineficientes da porteira para fora’. Vamos ter que ser eficientes da porteira para fora também. Não temos alternativa, porque vamos cada vez mais sofrer a competição do resto do mundo e temos que melhorar muito nossa logística”, afirmou o ministro. Na live, a ministra Tereza Cristina perguntou ao colega sobre os projetos de infraestrutura.

A ministra Tereza Cristina ressaltou que há muito tempo os produtores rurais esperam por um sistema de logístico mais eficiente, já que o escoamento da produção – da fazenda até o porto – é um dos principais desafios do agro brasileiro e o que eleva o custo do produto. “Os produtores rurais esperavam por isso, essa transformação da expectativa em realidade”, disse. Tarcísio de Freitas citou diversas obras em andamento, como ferrovias e hidrovias.

Sobre cabotagem, o ministro disse que a estratégia é reduzir o custo da navegação. “É um absurdo não usarmos esse imenso potencial de costa que o Brasil tem. Vamos usar a navegação de cabotagem para fazer um transporte que é muito mais eficiente e barato”.

Ele explicou o projeto de lei do Programa de Incentivo à Cabotagem, chamado ‘BR do Mar’, apresentado pelo governo ao Congresso Nacional. O objetivo é aumentar em 40% a capacidade da frota marítima dedicada à cabotagem nos próximos três anos e dobrar o volume de contêineres transportados. A cabotagem é a navegação entre portos ou pontos da mesma costa de um país. Segundo o Ministério da Infraestrutura, é um modo de transporte seguro, eficiente e que tem crescido mais de 10% ao ano no Brasil, quando considerada a carga transportada em contêineres.

Tarcísio de Freitas lembrou que Medida Provisória 945, que altera a legislação portuária, também é um caminho para aumentar os investimentos no setor. De acordo com ele, a MP, que já foi aprovada pelo Congresso Nacional, simplifica o processo de arrendamento de terminais. “A nossa missão é dar infraestrutura para aqueles que têm cadeias verticalizadas, que precisam ter um cais e ter acesso portuário. Não faz sentido ter um processo super lento para viabilizar esse acesso portuário”, disse. Conforme o ministro, até o fim deste ano, o governo deve fazer 11 leilões de arrendamento portuário. No ano passado, foram realizados 13 leilões.

Outra meta, de acordo com o ministro da Infraestrutura, é dobrar a participação do modal ferroviário em oito anos no transporte de cargas. A primeira vitória ocorreu no ano passado, com o leilão da Ferrovia Norte-Sul, que ano que vem tem a obra concluída e operacional. “Vai ser uma grande coluna vertebral ferroviária”, disse, citando ações para Ferrogrão e Ferrovia de Integração do Centro-Oeste.

A ministra Tereza Cristina ressaltou a importância da ampliação da capacidade de transporte das ferrovias e a interligação com os portos para o escoamento da safra de grãos, bem como fluxo de insumos e fertilizantes para os grandes estados produtores do país. “As oportunidades que vão surgir com tudo isso que será feito, o que vai gerar de emprego, de renda para quem vive no interior”.

Tarcísio de Freitas citou os investimentos em hidrovias, como na Hidrovia do Paraguai, que movimenta cerca de três milhões de toneladas de produtos, e vai receber serviços de dragagem, sinalização e balizamento. Os ministros lembraram a ação conjunta das pastas para garantir o abastecimento de alimentos para os brasileiros durante a pandemia.

canal rural 

Preço da carne bovina exportada para China em julho é o menor em 3 anos

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Embrapa: Vendas de carne para a China animam, mas exigem cautela | AGROemDIA

Valor por tonelada foi de US$ 4,32 mil, queda de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado,

Por Felipe Leon, de São Paulo


De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a China comprou do Brasil 87 mil toneladas de carne bovina in natura em julho, maior quantidade embarcada na história para o país, resultando em um valor total de US$ 375,5 milhões. Dessa forma, o valor por tonelada foi de US$ 4,32 mil, menor valor em dólares desde junho de 2017. Isso representa uma queda de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado, que havia sido de US$ 5,3 mil.

Ainda assim, considerando a média deste ano, até julho, e comparando com o mesmo período do ano passado, o valor das exportações de carne bovina para o país asiático teve um aumento de 3,7%.

tabela preço carne bovina para China

Fonte: Secex

Entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano, o valor das exportações brasileiras de carne bovina para a China alcançaram recordes e se aproximaram de US$ 6 mil por tonelada. Portanto, em relação a esse período, a receita de julho teve recuo de 27,7%. Em termos de volume, como comparação, no mesmo período o país asiático importou quase 4% a mais.

Câmbio traz competitividade e garante renda

A desvalorização da moeda brasileira tem compensado a diminuição dos preços em dólar. Dessa forma, no acumulado deste ano, até julho, a receita em real dos exportadores cresceu 33,6% em média, de R$ 18,3 mil para R$ 24,5 mil por tonelada. Nesse período, a cotação média da moeda americana passou de R$ 3,83 para R$ 4,98, alta de quase 30%.

Em maio de 2020, a maior receita em real da série histórica foi registrada com a tonelada exportada valendo R$ 27,6 mil, em um mês em que a cotação da moeda americana chegou muito próxima dos R$ 6 e teve média em R$ 5,64. Com o recuo para a casa de R$ 5,30 em julho, a receita em real também caiu e ficou em R$ 22,8 mil – porém, 13,8% acima dos R$ 20 mil registrados no mesmo mês de 2019.

tabela preço carne bovina China

Fonte: Secex

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Mangueirão recebe partida do Brasileirão Série C neste domingo

 


Clubes do Remo e do Ferroviário jogam pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2020

14/08/2020 11h30 - Atualizada hoje 12h55
Por Paula Portilho (SEEL)

Estádio Olímpico do Pará recebeu o serviço de limpeza e higienização completa e o gramado conta com tratamento especialFoto: Ascom / SEELO Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, volta a receber uma competição nacional. Os clubes do Remo (PA) e do Ferroviário (CE) duelam em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C 2020, neste domingo (16), às 18h. E para o jogo, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) finaliza os preparativos de segurança e prevenção.

A praça recebeu o serviço de limpeza e higienização completa e o gramado conta com tratamento especial para receber os times do Leão e do Tubarão. Além disso, todas as normas do protocolo de segurança continuam sendo seguidas, com aferição de temperatura no portão de acesso ao Mangueirão, além da disponibilização de álcool em gel.

A Seel participou de reunião na quinta-feira (13), na sede do Clube do Remo, com outras instituições envolvidas no planejamento do jogo para explanação das informações gerais exigidas na Diretriz Técnica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).  

“Foi abordada toda a execução das medidas sanitárias para garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas no evento, tais como o controle mais rigoroso nos acessos à áreas como gramado e vestiário, por exemplo”, informou Elber Maia, representante da Seel na reunião, que contou ainda com participantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Guarda Municipal de Belém e do Clube do Remo.

A equipe de arbitragem é composta do árbitro Leandro Bizzio Marinho (SP), pelos assistentes Leandro Matos Feitosa (SP) e William Trufelli Malaquias (SP), e o quarto árbitro Joelson Nazareno Ferreira Cardoso (PA). O analista de campo será Paulo Cesar da Rocha Romano (PA).

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