sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Mangal das Garças fomenta despoluição por meio da reciclagem

 


Objetos achados no aningal do parque, como peças residuais de pequenas embarcações, são retrabalhados e transformados em arte

14/08/2020 12h18 - Atualizada hoje 12h53
Por Beatriz Pastana (Pará 2000)

Equipe do Mangal das Garças transforma resíduos de barcos trazidos pela maré em artigos de arte e de conscientização ambientalFoto: DivulgaçãoO Parque Zoobotânico Mangal das Garças, administrado pela Organização Social Pará 2000, é um ponto turístico conectado à cultura e a imensa fauna e flora regional, desenvolvendo um formidável trabalho de preservação e educação ambiental. Não é de hoje que a equipe do Parque mostra capacidade em transformar objetos antigos em artigos de arte e reminiscência contemplativa da cultura e saberes locais, a exemplo do Memorial Amazônico da Navegação, um recorte da tradição fluvial e da produção naval paraense.

A equipe do Parque pondera que, infelizmente, é corriqueiro o aparecimento de destroços de barcos trazidos pela maré, bem como outros entulhos e lixos descartados de maneira indevida pela população. Todo esse material é recolhido da área das aningas (Montrichardia linifera), espécie de planta herbácea invasora da família, das aráceas, que pode chegar a 10 metros de altura, e funciona como um filtro que retém os objetos trazidos pela maré.

Frequentemente a administração do Parque promove a limpeza e retirada desse material do aningal, momento em que surgiu mais um exemplo do fomento à educação ambiental.  Ao identificar peças residuais oriundas de pequenas embarcações, o supervisor do Mangal das Garças, Renato Amoêdo teve a ideia de guardá-las para posteriormente reaproveitá-las nos espaços do Parque.

Além de reduzir a poluição, as ruínas que antes eram consideradas descartáveis foram convertidas em lindas peças de decoração, instaladas em um painel de madeira, na área onde ficam algumas mesas do quiosque Pai D’ Égua, dentro do Mangal. Itens náuticos como leme e outros artefatos garantiram uma decoração marítima ao espaço, tornando-o ainda mais atrativo e aconchegante para os frequentadores. Em breve samambaias serão aplicadas no painel dando numa ambientação final.

“A equipe do Mangal está sempre trabalhando nas manutenções do parque e nas horas vagas projetamos a modificação de algumas áreas para torná-las mais atrativas aos olhos do público”, revela o supervisor Renato Amoêdo.

A revitalização das peças foi realizada por Orlando Rodrigues, locatário do quiosque Pai D’ Égua, de refeições, e do quiosque Papa Chibé, que vende souvenirs. “Uma parte importante neste processo foi a pintura, as cores vivas deram uma cara nova aos objetos desgastados e já atraem pessoas, que posam para fotografias e aproveitam para conhecer os quiosques”, conta Orlando Rodrigues.

Vale ressaltar que o Estado do Pará é um dos mais ricos em recursos naturais de toda a região Norte. Por isso, incentivar e praticar atividades que diminuam os danos ao meio-ambiente e que conscientizem as pessoas da importância de preservá-lo é fundamental.

MANGAL DAS GARÇAS

Funcionamento de terça a domingo, de 9h às 18h.
Endereço: rua Carneiro da Rocha, s/n, no bairro da Cidade Velha, em Belém.
Entrada franca
Programação
10h e 16h - Soltura das borboletas no Borboletário
11h, 15h, 17h30 - Alimentação das garças no Recanto da Curva
Para visitar os espaços monitorados é necessário adquirir o ingresso por 5 reais.
Para entrar no parque é obrigatório o uso de máscara.

*Por Gabriel Nascimento.

agência pará 

Emater realiza dia de campo sobre cacau para agricultores de Almeirim

 


Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará garante orientação sobre trato com a cultura do fruto, organização social e acesso a projetos de crédito rural com foco no aumento da produção 

13/08/2020 13h52 - Atualizada em 13/08/2020 14h53
Por Rodrigo Reis (EMATER)

O dia de campo promovido pela Emater para 25 agricultores de Almeirim abordou a produção, o manejo, pragas e doenças do cacaueiroFoto: Emater / AscomVinte e cinco agricultores de Almeirim, na região oeste, participaram de um dia de campo na comunidade Santa Luzia do Taiassuy, distante 120 km de sede do município, em 11 de agosto, sobre cacau de várzea, em ação do escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).

A região tem grande potencial para este tipo de plantio, que ocorre em áreas de inundação periódica pelas águas doces dos rios. O objetivo foi a partilha de conhecimentos acerca da cultura do cacau e a expansão da produção. 

Dados da Emater apontam que cerca de 50 agricultores já trabalham com a cultura do cacau de várzea na região e, a partir do dia de campo, espera-se que outros trabalhadores dediquem-se ao plantio do fruto.

Dos 25 participantes, 10 já recebem assistência técnica direta do escritório local. Todos receberam informações sobre o cenário atual e perspectiva do cacau no estado e município; produção e prática de manejo; além de orientações sobre pragas e doenças do cacaueiro. 

“O escritório local desenvolveu um cronograma de visitas e de ações para os agricultores que moram em locais distantes do centro de Almeirim, possam ter acesso à uma série de atividades de Assistência Técnica Rural (Ater) que possibilita conhecimentos sobre plantar, colher, e combater pragas, por exemplo. E, a partir do plantio, acesso a políticas públicas, além de apoio e incentivo para produzir e melhorar a produção, para futura comercialização”, explicou Elinaldo Silva, técnico em agropecuária e chefe local da Emater em Almeirim.

Foto: Emater / AscomEntre os objetivos das ações de Ater no município, para a cultura do cacau em várzea estão: melhorar qualidade de produção (com a seleção de sementes), implantação de viveiros de mudas, prática de manejo, controle de pragas e doenças, plantio adequado, georeferenciamento das áreas cultivadas, financiamento de projetos de crédito, fermentação das amêndoas, comercialização, instalações de secagem e armazenamento. 

O técnico Elinaldo Silva frisou que “o importante é dar condições para que o agricultor tenha uma produção de qualidade, para comercializar seu produto e gerar renda para sua família. Para isso, é necessário capacitar produtores, emitir documentação de propriedade, compartilhar conhecimento técnico sobre a cultura e criar vínculo com o produtor”. 

O dia de campo na comunidade Santa Luzia do Taiassuy foi realizada em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), Fundação Jari e Cooperativa dos Produtores Extrativistas de Madeira de Almeirim e Região (Coopma).  

LIDERANÇA

Em 2019, a produção do fruto cresceu mais de 17% e chegou a quase 129 mil toneladas de amêndoas, o que representou mais de 51% de toda a produção nacional, deixando a Bahia em segundo lugar. Com papel fundamental neste processo, a Emater tem reforçado o apoio técnico junto a produtores do Estado oferecendo orientação, organização social e acesso a projetos de crédito rural. Também oferece treinamentos e faz visitas técnicas às propriedades, com foco no aumento da produção e da produtividade. 

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Setran instala segunda balança de pesagem de veículos na PA-150

 


Equipamento foi colocado no Distrito de Morada Nova, na Vila Sarandi, no km 5,5

13/08/2020 14h14 - Atualizada em 13/08/2020 15h58
Por Kátia Aguiar (SETRAN)

Balança impede que veículos trafeguem pelo local acima do peso permitido, o que causa prejuízos à rodoviaFoto: ASCOM / SETRANO Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), instalou, nesta quinta-feira (13), a segunda balança de pesagem de veículos na PA-150, no Distrito de Morada Nova, na Vila Sarandi, no km 5,5, em Marabá. O equipamento se somará ao do km 122, colocado no lado esquerdo da rodovia, sentido Tailândia-Moju, que está em operação desde o início de 2020. Ainda este ano, será instalada a terceira balança na PA-150. O equipamento ficará em Goianésia do Pará, no antigo posto da balança, no km 159,6.

Segundo o secretário de Estado de Transportes, Pádua Andrade, a maior causa do desgaste prematuro do pavimento asfáltico da PA-150 é o excesso de peso dos veículos que trafegam na rodovia, que é rota de escoamento da produção mineral e agropastoril do Pará.

“São centenas de carretas trafegando diariamente com cargas acima do peso permitido. É o que nos revela a primeira balança instalada em Tailândia, que aponta que 70% dos veículos aferidos estão sendo multados” - Pádua Andrade, titular da Setran. 

A partir do mês de outubro, a fiscalização nas duas balanças instaladas pela Setran na PA-150 funcionará 24 horas a partir de outubro. As ações contam com a parceria da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa), Departamento de trânsito do Estado (Detran) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Foto: ASCOM / SETRANObras

Uma das mais importantes rodovias do Estado, a PA-150 está em obras. Está sendo feita a restauração, reconstrução, manutenção e conservação em 164,04 km e o restante, de quase 167 km, passa por obras de conservação e manutenção. A rodovia liga a Região Metropolitana de Belém (RMB) às ao sul e sudeste do Pará e é o principal acesso ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.

Do total de 164,04 km da rodovia que vão passar por obras, mais de 50 km já estão prontos. Os serviços de restauração deverão ser entregue em outubro deste ano.

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Hemopa Tucuruí tem apoio de Caravanas Solidárias do Xingu

 


Hemonúcleo tem conseguindo manter o estoque de sangue para atender a demanda transfusional da rede hospitalar da região

13/08/2020 14h20 - Atualizada em 13/08/2020 14h47
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)

Voluntários viajaram 86 km de Goianésia do Pará a Tucuruí, determinados a cumprir o ato solidário de doar sangueFoto: Hemopa / AscomUm grupo de amigos saiu de Goianésia do Pará, a 86 km de Tucuruí, com a nobre intenção de doar de sangue.  “Nós viemos doar especificamente para uma paciente que está internada. Porém, temos um grupo de voluntários que, de três em três meses, nos traz ao Hemopa Tucuruí para fazer a doação de sangue. A gente fica feliz de contribuir com o Hemopa”, disse Reggiane Silva, servidora pública.

E é desta forma, contando com a disposição e a solidariedade de grupos voluntários que o Hemonúcleo de Tucuruí está conseguindo manter o estoque de sangue para atender a demanda transfusional da rede hospitalar da região do Xingu.

Iozete Silva e a filha Natália sabem que a doação de sangue é um gesto de solidariedade, um ato voluntário e altruístaFoto: Hemopa / AscomIozete Carvalho da Silva entende bem a necessidade de ter sangue disponível. Todos os meses ela está no Hemopa de Tucuruí com a filha, Natália da Silva Souza de 13 anos, que tem Doença Falciforme, um tipo de doença do sangue que só tem cura com o transplante de medula óssea. E enquanto espera um doador compatível de medula, Natália precisa receber bolsas de sangue para manter sua qualidade de vida. 

“Eu gostaria de pedir para todos que tenham a consciência de que doar é um ato de amor ao próximo. Jesus morreu na cruz por nós e deu a última gota de sangue pela humanidade. Um gesto que Ele deixou para todos nós como lição. O sangue salva vidas. Salva a vida da minha filha”, disse Iozete Carvalho da Silva.

O processo de doação de sangue é rápido e o procedimento é seguro. É retirado cerca de 450ml de sangue do doador voluntário e essa bolsa de sangue pode beneficiar até 4 pacientes. 

Para doar o voluntário deve ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar em boa condições de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho).

Quem teve Covid-19 deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram Covid-19, deve esperar 14 dias após o contato.

O Hemonúcleo de Tucuruí fica na avenida Veridiano Cardoso, S/N, BR-422 (Santa Mônica). O atendimento é de segunda a sexta, das 7h às 12h30.

*Contato: (94) 98415-9006.

agência pará 

Ideflor-Bio promove workshop sobre ararajubas e serpentes para universitários

 


Atividades ocorreram de 20 de julho a 7 de agosto, seguindo todos os protocolos de segurança contra o coronavírus

13/08/2020 14h50 - Atualizada em 13/08/2020 16h03
Por Pryscila Margarido (IDEFLOR-BIO)

Ararajuba em treinamento no Parque do UtingaFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOUm grupo de universitários dos cursos de Biologia, Ciências Naturais, Medicina Veterinária e Zootecnia, de instituições como UFPA, Unama, Uepa e Ufra, participou de um workshop de capacitação no manejo das ararajubas (Guaruba guarouba) e de serpentes que ocorrem no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna. As atividades foram promovidas no período de 20 de julho a 7 de agosto, pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

O objetivo da ação foi permitir aos graduandos de cursos vinculados ao meio ambiente compartilhar experiências e conhecimento técnico das atividades de manejo do projeto “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas em Unidades de Conservação da RMB – Belém Mais Linda!”. Executado pelo Ideflor-Bio, o projeto promove a reintrodução dessa espécie, considerada extinta na Região Metropolitana de Belém. Os universitários aprenderam sobre as atividades de manejo, monitoramento e reabilitação das ararajubas.

As práticas foram ministradas pela equipe técnica da Gerência de Biodiversidade e todos os participantes respeitaram o uso da máscara e o distanciamento social, como medidas de prevenção à Covid-19. O workshop iniciou com a apresentação do projeto.

Foto: ASCOM / IDEFLOR-BIO“Realizamos o treinamento demonstrando o manejo alimentar, o treinamento de voo, a biometria e o comportamento das ararajubas. Sempre atentando para que o contato das ararajubas com o ser humano seja o mínimo possível, porque esses animais precisam ficar aptos para a vida livre. Entendemos que esta é uma oportunidade ímpar de aprendizado e formação dos futuros profissionais”, explicou a bióloga do Ideflor-Bio/DGBio, Renata Emin. 

Manejo de serpentes 

A segunda parte do workshop foi ministrada pelo pesquisador responsável pela atualização do inventário faunístico de répteis e anfíbios do Parque do Utinga, Augusto Jarthe. Em oito anos de pesquisas, já foram identificadas 39 espécies de serpentes na Unidade de Conservação Estadual. Entre elas existem as peçonhentas, sendo três espécies de corais e a jararaca (Bothrops atrox). Esses animais estão muito presentes no Parque e são potenciais predadores das ararajubas. Por isso, é necessário fazer a identificação e o manejo correto das serpentes.

“Mostramos as espécies de serpentes presentes aqui no Parque e o grau de periculosidade que podem apresentar. Tratamos sobre as características das serpentes e como evitá-las, pois o ideal é não fazer o manejo dessas espécies. Mas eles aprenderam sobre o manejo correto para que não haja nenhum dano para o animal. Os alunos ficaram satisfeitos e bastante motivados com a prática”, informou o pesquisador Augusto Jarthe.

A parte de manejo das serpentes foi ministrada pelo pesquisador responsável pela atualização do inventário faunístico de répteis e anfíbios do Parque do Utinga, Augusto JartheFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOCapacitação – Para o biólogo do Ideflor-Bio/DGBio, Leonardo Magalhães, além de promover conhecimento aos futuros profissionais, a capacitação é uma forma de difundir a educação ambiental. “É uma oportunidade de fornecer educação ambiental de qualidade e informar a população em geral, através das ações realizadas pelo Ideflor-Bio dentro das unidades de conservação e, principalmente, com o projeto de reintrodução as ararajubas no Parque do Utinga. As atividades incluíram explanações sobre como funciona o trabalho do Ideflor-Bio, quais são as unidades de conservação estaduais que trabalhamos e a fauna e flora que pertencem a elas”, explicou.

Conhecimento – Com as aulas suspensas desde o início da pandemia do novo coronavírus, a ação foi um grande incentivo para que os alunos sigam motivados na busca pelo conhecimento. “Na academia, nós temos muito a parte teórica e aqui tivemos a oportunidade de ter a prática. Pensando como futura profissional bióloga, estou tendo a experiência de manejar, saber os cuidados que devo ter tanto comigo quanto com os animais. Abriu a minha visão para possibilidades futuras de trabalho”, afirmou Jéssica Bezerra, 23 anos, acadêmica do 7º semestre de Biologia da UFPA.

Já para a Ana Clara Balata, 20 anos, acadêmica de Biologia da Uepa, esse foi o primeiro contato prático com o manejo de espécies silvestres. “É uma forma de nos motivar a continuar estudando e aprendendo coisas novas. Fiquei muito feliz pelo Ideflor-Bio está promovendo essa vivência para nós, pois é gratuito e extremamente necessário para a nossa profissão”, disse a jovem.

Equipe técnica da Gerência de Biodiversidade do Ideflor-BioFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIOProjeto

O projeto “Reintrodução e Monitoramento das Ararajubas nas Unidades de Conservação da Região Metropolitana de Belém – Belém Mais Linda!” é pioneiro no Estado. A ararajuba é uma espécie endêmica da região amazônica, que ocorre naturalmente em uma faixa estreita desde a fronteira do Pará com o Maranhão até o sudoeste do Estado, na fronteira com o Amazonas.

Com as vibrantes cores verde e amarela, a ave da família dos psitacídeos (mesma dos papagaios) estava extinta localmente na Região Metropolitana de Belém e não era avistada em vida livre nos céus da capital desde a década de 1940. A ararajuba é uma espécie ameaçada de extinção, considerada “vulnerável”, segundo a lista vermelha de espécies ameaçadas do Brasil.

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Pará alcança 98,09% de cobertura vacinal contra febre aftosa

 


Resultado impulsiona cumprimento da meta para que Estado se torne área livre de febre aftosa

13/08/2020 15h17 - Atualizada em 13/08/2020 15h43
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)

Foram imunizados mais de 21 mil bovinos e mais de 167 mil bubalinos, exceto os do Marajó, Faro e Terra Santa, com datas específicasFoto: Sidney Oliveira/ Arquivo Ag. ParáA Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) divulgou o resultado da primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Foi atingida a marca de 98,09% de cobertura vacinal na campanha, que abrangeu bovinos e bubalinos de todas as idades de 1º de abril até 30 de junho. No total, foram imunizados 21.175.880 bovinos e 167.193 bubalinos. Todos os municípios paraenses participaram, excetos o Arquipélago do Marajó e as cidades de Faro e Terra Santa, no Baixo Amazonas, que têm etapas específicas de imunização.

Diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo frisou que o alto índice alcançado reflete o compromisso da instituição com a manutenção do rebanho paraense livre da febre aftosa. “Esse resultado é muito importante, pois nós estamos em processo de retirada da vacina. Fazemos parte do plano estratégico do Ministério da Agricultura, então pretendemos retirar a vacina contra a doença, nos tornando área livre de febre aftosa sem vacinação”.

A suspensão da imunização está prevista no Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Foto: Sidney Oliveira/ Arquivo Ag. Pará“Para alcançarmos essa meta, é necessário mantermos um elevado índice de imunização do rebanho e também realizarmos ações de vigilância nas propriedades rurais, intensificando o controle e evitando a reintrodução da febre aftosa e outras doenças”, explicou o diretor-geral.

De acordo com Jamir Macedo, houve um grande comprometimento dos servidores da Adepará e produtores rurais na campanha. “Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, percebemos o empenho e a dedicação de nossos servidores, assim como dos produtores rurais, que se preocuparam em manter a sanidade dos rebanhos”, declarou, ao parabenizar todos os envolvidos no alcance do alto índice de cobertura vacinal.

 Por causa da Covid-19, a Agência prorrogou o prazo de vacinação e notificação da campanha. “Em virtude do atual cenário de pandemia, adotamos como estratégia a prorrogação das etapas, para dirimir os possíveis percalços nos índices de vacinações.

A Adepará também disponibilizou ferramentas no Sistema de Integração Agropecuária (Siapec 3) para que o próprio produtor pudesse realizar a comprovação da sua residência. Foi proporcionada ainda a possibilidade de notificação via telefone e e-mail”, detalhou a Fiscal Estadual Agropecuária, Joélia Guerra,  responsável pela gerência do Programa de Erradicação de Febre Aftosa, da Adepará.

Entre as atividades desenvolvidas no processo de erradicação e controle da febre aftosa no Estado estão: a execução, o controle e a avaliação das campanhas de vacinação; o planejamento, a coordenação e a avaliação das ações do programa no Pará; o cadastramento de propriedades rurais; a fiscalização da distribuição e do comércio de vacina contra a febre aftosa; e atividades de educação sanitária, organização e estímulo à participação da comunidade no programa.

agência pará 

Ambulatório do Mangueirão volta a atender alunos de programas da Seel

 


Serviço é gratuito, viabilizado pela parceria técnica entre Seel e Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa)

13/08/2020 15h32 - Atualizada em 13/08/2020 16h28
Por Paula Portilho (SEEL)

Retomada ocorreu nesta quinta (13), seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19Foto: Seel / AscomAluna do programa Vida Ativa, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), Nazaré Barroso, de 55 anos, foi atendida no ambulatório do Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, e está satisfeita com o encaminhamento de exames que irá fazer para manter o bem-estar. 

“Felizmente esse atendimento aqui no ambulatório do Mangueirão retornou, porque eu preciso fazer exames clínicos, mas estava insegura de ir no posto de saúde. Aqui não enfrentei em fila, é agendado e não tem aglomeração, além de ter toda uma preocupação com higienização. Saio daqui já para fazer exame e para ir no laboratório, ou seja, um atendimento mais agilizado”, contou Nazaré, que há dois anos faz hidroginástica no Clube Tuna Luso Brasileira, um dos quatro polos do Programa.

A retomada do atendimento aos alunos dos programas Vida Ativa e Talentos Esportivos, da Seel, no ambulatório instalado no Mangueirão, iniciou nesta quinta-feira (13). O serviço é gratuito, viabilizado pela parceria técnica entre Seel e Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). 

O agendamento das consultas de clínica médica terá, porém, o número de atendimentos reduzido, seguindo o protocolo de segurança, com equipamentos de proteção individual (EPI'S) fornecidos pela Sespa. Já o serviço de Odontologia deverá ser retomado a partir da próxima semana. 

Antes da pandemia da covid-19, o ambulatório atendia aproximadamente 18 pessoas diariamente oriundas dos programas voltados aos idosos e jovens. Em 2019, a equipe realizou 3.483 atendimentos, além de 12 orientações em grupo.

Com relação às aulas do Vida Ativa, Talentos Esportivos e demais programas desenvolvidos pela Seel, estas continuam suspensas como medida de prevenção.

Casal José Bonifácio, 64 anos, e Telma Lúcia Figueiredo, 59, foi atendido e já saiu com o encaminhamento de exames nas mãosFoto: Seel / AscomSegundo a assistente social do Departamento de Esporte e Lazer/Dtel, Flávia Sousa, por enquanto, os alunos serão atendidos em três dias da semana no turno matutino. “Neste primeiro momento, o atendimento no ambulatório do Mangueirão acontece no horário de 7h às 11h, de quarta à sexta-feira”, explicou.

O casal José Bonifácio, 64 anos, e Telma Lúcia Figueiredo, 59, também foi atendido no ambulatório e saiu com o encaminhamento de exames nas mãos. “Eu estou com alguns problemas de saúde. Agora vou fazer vários exames, inclusive raio-x, vai ser um check-up”, disse Telma Lúcia que, junto com o marido, começou a fazer exercícios com as aulas do Vida Ativa no início deste ano, na Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa Do Pará (Asalp). 

No período em que o Mangueirão serviu de abrigo para pessoas em situação de rua, este serviço foi suspenso. Uma outra equipe do órgão da pasta estadual de saúde ficou responsável pelo atendimento aos abrigados.

Por enquanto, os alunos serão atendidos em três dias da semana no turno matutinoFoto: Seel / AscomSobre o Vida Ativa

O programa Vida Ativa na Terceira Idade tem o objetivo de atender o público da 3° idade, proporcionando o acesso à atividade física de forma orientada, possibilitando com isso qualidade de vida (ainda maior) e o resgate da autoestima da pessoa idosa. Atualmente, o programa atende cerca de 1.500 idosos, em quatro núcleos distribuídos pelos municípios de Belém e Ananindeua (Asalp, Tuna Luso, Mangueirão e Escola Triunfo), com aulas gratuitas de hidroginástica, caminhada, aerodança, ginástica, vôlei, alongamento, yoga e dança, além de jogos de memorização como xadrez, por exemplo.

Sobre o Talentos Esportivos

O Talentos Esportivos visa contribuir para o desenvolvimento do esporte no estado do Pará, evidenciando a integração social, a promoção da saúde, desenvolvimento da cidadania de crianças, adolescentes e jovens, por meio de aulas gratuitas. O programa atende crianças a partir de 7 anos.

As aulas são realizadas no Campus III, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Belém e no Estádio Olímpico do Pará, nos quais contemplam as necessidades do esporte de rendimento, de participação e educacional. Atualmente, o programa conta com 600 alunos.

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Sedap entrega equipamentos de informática para fortalecer agricultura familiar

 


Cessão de equipamentos é parte da política de fomento do governo estadual para os municípios da região do Baixo Tocantins

13/08/2020 16h03 - Atualizada em 13/08/2020 16h29
Por Camila Botelho (SEDAP)

Antônia Aleixo, diretora de Agricultura Familiar da Sedap, entrega equipamentos de informática à secretaria de Agricultura de Igarapé-MiriFoto: Mateus Costa / SedapA Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) entregou nesta quinta-feira (13) à prefeitura de Igarapé-Miri, região nordeste paraense, um computador, uma CPU, um monitor de LED e uma multifuncional, destinados à Secretaria Municipal de Agricultura.

Diretora de agricultura familiar da Sedap, Antônia Aleixo informou que os equipamentos de informática ajudarão na emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) aos agricultores familiares da região, na comercialização de seus produtos para a merenda escolar e em outros serviços de fortalecimento dos pequenos produtores familiares.

 A entrega foi formalizada por Termo de Cessão de Uso para o fomento na região do Baixo Tocantins. Já foram contemplados os municípios de Abaetetuba, Acará, Baião, Cametá, Mocajuba, Ourém e Moju.

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Fasepa apresenta Regimento Interno das Câmaras Técnicas da Socioeducação

 


Equipe serão compostas por servidores da Fundação, representantes de coordenações, núcleos e setores afins com as temáticas

13/08/2020 16h40 - Atualizada em 13/08/2020 17h48
Por Franklin Salvador (FASEPA)

Encontro com as equipes responsáveis ocorreu na sede administrativa da FasepaFoto: Dani Valente / Ascom FasepaGarantir um controle de qualidade no atendimento socioeducativo torna-se desafiador quando o resultado final depende do empenho de diferentes órgãos e entes que compõem a rede de garantia de direitos. Por isso, a Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) apresentou, nesta quarta-feira (12), o Regimento Interno das Câmaras Técnicas de Gestão da Socioeducação no Estado do Pará, em encontro com as equipes responsáveis, na sede administrativa da Fundação. 

A criação de três câmaras técnicas divididas por áreas de ação tem o objetivo de discutir e normatizar de forma sistemática os diferentes assuntos que compõem a socioeducação, desde a reestruturação e modernização administrativa à integração dos eixos de ações pedagógicas. São elas: a Câmara Técnica de Regionalização do Atendimento Socioeducativo (Ctrase), a Câmara Técnica de Acompanhamento das Ações do Plano Decenal de Atendimento Socioeducativo (Ctaapase) e a Câmara Técnica de Acompanhamento da Gestão Pedagógica no Atendimento socioeducativo (Ctagpase).

Os encontros serão realizados mensalmente para discutir as proposições das problemáticas a serem encaminhadas para o gestor estadual, que poderá acatar ou não, explicou Zozimo Sousa, assistente social da Fundação. "A equipe responsável tem a função de trazer as discussões dos temas para uma perspectiva mais técnica que vai subsidiar para poder normatizar as ações nas Câmaras Técnicas, com o propósito consultivo," afirmou Zozimo.  

Miguel Fortunato, presidente da FasepaFoto: Dani Valente / Ascom FasepaAs equipe serão compostas por servidores da Fasepa, representantes de coordenações, núcleos e setores afins com as temáticas, mas poderão ser compostas, excepcionalmente e temporariamente, por representantes de outros órgãos envolvidos direta e indiretamente com a política de Socioeducação, a convite da Fasepa, de acordo com o nível de complexidade e importância de cada assunto.  

Segundo o presidente da Fasepa, Miguel Fortunato, o acesso e a organização dos dados sobre os diversos aspectos do atendimento socioeducativo permitirá a efetivação de um controle de qualidade com a implantação das câmaras técnicas. "A gente precisa se apropriar da informação de uma forma inteligente e moderna para fazer um trabalho melhor. Essas câmaras vão nos favorecer no controle de recepcionarmos essas demandas e trazermos para um ambiente de fluxo com qualidade," concluiu o presidente.

Uepa inscreve para programa de acompanhamento pós covid-19 a partir de segunda (17)


Interessados devem se cadastrar via WhatsApp, enviando nome completo e telefone de contato, até 21 de agosto

13/08/2020 17h48 - Atualizada em 13/08/2020 18h44
Por Ize Sena (UEPA)

Paciente Ivete Souza é acompanhada no Ambulatório de Doenças Cardiorrespiratórias, da UepaFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA Universidade do Estado do Pará (Uepa), por meio do Ambulatório de Doenças Cardiorrespiratórias, inicia, na próxima segunda-feira (17), as inscrições para o Programa de Atenção Integral à Saúde de Pacientes Pós-Covid-19. Os interessados devem se cadastrar via WhatsApp, enviando nome completo e telefone de contato, para o número (91) 98118 2421, entre os dias 17 e 21 de agosto.

Após esse registro, a equipe fará uma triagem por meio de contato telefônico com os pacientes cadastrados e obterá mais detalhes clínicos, o que permitirá alocá-los para avaliação, dependendo da necessidade. A avaliação presencial dos pacientes triados e alocação nos diferentes serviços será a terceira etapa do programa.

O acompanhamento destina-se a maiores de 18 anos que já foram diagnosticados e concluíram o ciclo de manifestação do vírus. O atendimento é destinado tanto aos recuperados que confirmaram a doença por meio de algum teste ou apenas apresentaram sintomas característicos da infecção pelo novo coronavírus.

Além da avaliação clínico-funcional, o paciente poderá realizar exames de espirometria e tomografia computadorizada de tórax; reabilitação pulmonar; avaliação dermatológica; e atendimento neurológico. Posteriormente, existe também a possibilidade de inclusão em outros serviços oferecidos pela Unidade como, por exemplo, acompanhamento de Hematologia, Clínica Médica, atendimento psicológico e nutricional.

Os atendimentos ocorrem de segunda a quinta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h, na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Ueafto/CER III), localizada no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o Campus II da Uepa, em Belém.

A proposta é atender em torno de 35 pessoas por dia. Aos pacientes selecionados, serão exigidos presencialmente, durante a avaliação, os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de residência e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Paulo Falcão, coordenador do projetoFoto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA iniciativa é coordenada pelo professor Fábio Falcão, por meio do projeto intitulado Programa de Atenção Integral à Saúde de pacientes Pós Covid-19. A equipe multiprofissional é composta por professores, alunos e profissionais da saúde, tendo como objetivo avaliar os diversos impactos da doença no organismo dos pacientes, bem como acompanhar e reabilitar pessoas que ficaram com lesões e sequelas.

O Programa teve início em julho deste ano, quando foram cadastrados 1.783 pacientes. Para o professor, tão importante quanto tratar a infecção, é recuperar e acompanhar as sequelas e lesões deixadas pela doença, permitindo que os pacientes voltem aos estados pregressos. 

“Trata-se de um programa ambulatorial inédito no estado do Pará, que avalia os diferentes impactos da Covid-19 nos pacientes em fases crônicas (pós doença), incluindo sintomas respiratórios, dermatológicos, urológicos, hematológicos, além de reabilitação pulmonar, acompanhamento clínico geral, psicológico, nutricional, entre outros”, afirma o professor.
 
Serviço:

Programa de Atenção Integral à Saúde de Pacientes Pós-Covid-19
Faixa etária: maiores de 18 anos.
Cadastro somente via mensagem de WhatsApp: (91) 98118 2421
Data do cadastro: 17 a 21 de agosto
Local: Ambulatório de Doenças Respiratórias da Ueafto/Uepa. Centro Especializado em Reabilitação (CER III) - bloco D, sala 17.
Endereço: Avenida Rômulo Maiorana. 66095-520. Marco. Belém-Pará

PCT Guamá abre processo para associação de novos empreendimentos

 


A seleção é oferecida para pessoas físicas, com projetos de startups, e jurídicas que já estejam consolidadas

13/08/2020 18h07 - Atualizada em 13/08/2020 19h24
Por Dayane Baía (SECOM)

O Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT), em Belém, abriu nova chamada para selecionar interessados em se associar à instituição, oferecendo vantagens no acesso aos serviços estratégicos e laboratoriais. O processo selecionará pessoas físicas, com projetos de startups, e pessoas jurídicas com empreendimentos já consolidados. A associação permite vários benefícios, como direito a endereço fiscal e acesso gratuito a mais de 70 mentorias, em diferentes áreas de negócios. 

Para participar, os candidatos devem preencher um formulário de cadastro, disponível na área de downloads no site (http://pctguama.org.br/) do PCT Guamá, e realizar o envio da documentação. A partir do recebimento dos documentos, a área técnica do parque tecnológico realizará o processo de seleção simplificado.O PCT Guamá incentiva áreas estratégicas, como Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação e Tecnologia AmbientalFoto: AmazonVant / Divulgação

O Governo do Pará, em parceria com as universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (Ufra), mantém o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT), primeiro e único a entrar em operação na Amazônia com o objetivo de estimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e competitivos no mercado.

Em uma área de 72 mil metros quadrados, o PCT reúne atualmente centros e laboratórios tecnológicos, empresas, startups, instituições de pesquisa e grupos residentes, ligados às áreas estratégicas de atuação: Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Energia, Tecnologia Ambiental e Tecnologia Mineral.Ana Luiza Athayde destaca a simplicidade do processo de associação ao Parque TecnológicoFoto: AmazonVant / Divulgação

Critério e celeridade - Ana Luiza Athayde tem uma empresa de projetos de construção civil e, até o início deste ano, atuava em home office, sem uma sede física, e por isso alugava um endereço fiscal. Ela não teve dificuldades na seleção para integrar o PCT. “O processo foi bastante simples, mas criterioso. É preciso fornecer todos os documentos solicitados em edital, dados de sua empresa e um plano empresarial onde se descreve a sua ideia inovadora e, a partir disso, eles avaliam se você está apto. Estar integrada ao PCT já é um grande benefício. Estar tão perto de tantas outras empresas inovadoras facilita o relacionamento e torna o ambiente muito estimulante”, afirma Ana Athayde.

O suporte operacional, contando com toda a infraestrutura dos edifícios e na área estratégica, com acesso a assessorias e mentorias em áreas como gestão, mercado, finanças e jurídica, contribuem para a melhoria da produtividade em um ambiente dedicado ao desenvolvimento da empresa. “Acredito ser muito importante fazer parte dessa rede. É enriquecedora a oportunidade com tantas outras empresas tão inovadoras em diversos setores. Indico, com certeza, para que outros empreendimentos que tenham interesse em crescer em um espaço que trabalha em função de desenvolvimento de empresas que se associem ao parque”, garantiu a empreendedora.

Associado à instituição desde 2016, Manoel Sena lidera uma empresa de tecnologia e concorda com os benefícios oferecidos em toda a infraestrutura do Parque. “Além dos espaços bastante funcionais, o PCT está situado em uma reserva ambiental. Nos finais de tarde, muitos dos residentes fazem caminhada, andam de bicicleta e praticam exercícios”, informou o empresário.Além da infraestrutura, Manoel Sena ressalta o contato direto com a natureza na área do PCTFoto: AmazonVant / Divulgação

Vantagens - A rede de contatos profissionais para a troca de experiências e potencialização de  oportunidades - networking - também é um benefício do PCT. “Temos contato com outras empresas de base tecnológica, apoio do parque para participação em eventos e treinamentos diversos, além de uso de espaços comuns bastante importantes, como salas de reunião, salas para treinamento e auditório. Conhecer pessoas focadas em objetivos parecidos com os seus, mesmo em empreendimentos díspares, é uma fonte a mais de motivação. Nós nos inspiramos uns nos outros!”, acrescentou Manoel Sena.

Depois de 31 anos atuando em bairros centrais de Belém, Fábio Santos e demais gestores de uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) avaliaram a mudança para o PCT Guamá. “Estou muito feliz. Entendemos que foi uma decisão muito acertada mudar para o Parque. Todo cliente que nos visita também se encanta. Muitas empresas, infelizmente, não têm a noção do que é o PCT. Indico e acho fundamental essa associação, estarmos em um local que pode gerar vantagens competitivas na nossa relação com o mercado e empresas públicas. E podemos, a partir daí, em vez de buscar soluções fora do Estado, conseguir centralizar ali empreendedores e empresas consolidadas que ofereçam, juntas, melhores produtos e entregas mais baratas, já que é tudo local. E assim contribuir de forma significativa com a evolução do nosso Estado”, disse o empreendedor.

Fábio Santos ressaltou ainda a redução nos custos com a mudança, além da melhoria na segurança e o fato de o espaço contar com salas compartilhadas para eventos e estacionamento, algo que é difícil nos bairros centrais. “A internet do PCT é de fibra e link dedicado, então isso facilita muito para nós, que somos uma empresa de TI e não vivemos sem internet”, acrescentou.Fabio Santos saiu do centro de Belém e acredita estar em um local com vantagens competitivas na relação com o mercadoFoto: AmazonVant / Divulgação

Ele reforçou ainda o orgulho de ter sua marca vinculada a um polo de ciência e tecnologia. “Estamos em um espaço que sempre sonhamos. Temos feito questão de receber nossos clientes na empresa, dentro das exigências de medidas de segurança, claro. O clima na empresa é outro; vemos a equipe mais motivada. Conseguimos fazer algo que sempre foi uma vontade, que é prover mais qualidade de vida para os nossos colaboradores. Nós temos hoje um professor de Educação Física que vai uma hora antes do final do expediente realizar atividade dentro do parque, com aquela vista maravilhosa. Isso tem incentivado cada vez mais colaboradores a aderir ao projeto”, destacou.

Os associados contribuem com uma taxa anual de associação, que varia de acordo com o porte do empreendimento. Startups investem R$ 645,04; microempresas, R$ 1.290,07; pequenas empresas, R$ 1.678,34; empresas de médio porte, R$ 2.711,64, e de grande porte, R$. 4.521,47. O contrato é válido por dois anos, com a possibilidade de renovação.

agência pará