sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Senado aprova ampliação da área da Codevasf

 


Da Redação | 13/08/2020, 19h13

Os senadores aprovaram por votação simbólica, nesta quinta-feira (13), projeto do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) que inclui bacias hidrográficas de oito estados na área de atuação da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). O PL 4.731/2019 voltou ao Senado, onde já havia sido aprovado em dezembro do ano passado, na forma de um substitutivo enviado pelos deputados federais. O relator, senador Carlos Viana (PSD-MG), fez apenas algumas emendas de redação. Assim, o texto não terá que voltar à Câmara, seguindo para a sanção do presidente da República.

A proposta autoriza a atuação da Codevasf nas bacias hidrográficas continentais e litorâneas localizadas em Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (antes apenas Alagoas, Maranhão e Sergipe tinham todo o território contemplado), e também na bacia do Rio Pardo, em Minas Gerais. Além disso, os deputados condicionaram a expansão das atividades da companhia à previsão de recursos no Orçamento e incluíram entre as bacias a serem atendidas pela Codevasf as bacias dos Rios Jequitinhonha, Mucuri e Araguari, em Minas Gerais. 

Pelo texto original, seriam incluídas apenas a Bacia do Rio Araguari, do Amapá (que não é a mesma bacia do Rio Araguari de Minas Gerais) e demais bacias do Amapá e Pará. Davi argumenta que essas são regiões hidrográficas com ocupação irregular das cabeceiras, queimadas e desmatamentos e aproveitamento hidrelétrico, que poderão causar danos irreversíveis ao desenvolvimento sustentável.  "O enfrentamento de questões dessa natureza seguramente é mais viável com a presença da Codevasf ", alegou. 

Também parte da proposta original, as bacias hidrográficas do estado do Amazonas foram retiradas. O relator na Câmara avaliou que a medida ampliaria em demasia a extensão da área de atuação da empresa.

Legislação

A proposta altera novamente a Lei 6.088, de 1974, que criou a Codevasf, já emendada em 2000, 2009, 2010, 2017 (por duas vezes) e 2018, para ampliar a área de atuação do órgão estatal. Veja abaixo a evolução da área de atuação da Codevasf desde a criação do órgão até o PL 4.731/2019.

O aumento da área de atuação da Codevasf

Criada em 1974, a Codevasf, antes dedicada à Bacia do Rio São Francisco, incorporou áreas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Veja a evolução da área, que ainda pode ser ampliada:

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores manifestam pesar pela morte de cinegrafista da TV Senado por covid-19

 


Da Redação | 13/08/2020, 19h27

Durante sessão remota nesta quinta-feira (13), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se solidarizou com os familiares do cinegrafista da TV Senado, Carlos Alberto Pereira da Silva, que morreu em decorrência da covid-19. O cinegrafista tinha 64 anos e estava internado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN)  desde 25 de julho.

— Queria, em nome do Senado Federal, desejar os pêsames a todos os familiares do cinegrafista da TV Senado Carlos Alberto Pereira da Silva. Ele entrou no Senado Federal em 1997, acompanhava as nossas sessões do Senado Federal e infelizmente foi vítima do coronavírus — declarou.

O pesar pela morte do jornalista foi registrado em Plenário também por outros senadores. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) homenageou o cinegrafista Carlos Alberto.

— Eu queria, em nome da bancada da Rede e Sustentabilidade, prestar também as minhas sinceras homenagens ao Carlos Alberto Pereira, que sempre tratava todos nós, com enorme carinho e que é uma perda enorme para a vida de todos os que convivem no Senado. O Carlos Alberto, com o seu sorriso e com o seu carisma, fará muita falta para nós. Ele é um dos milhares de mártires brasileiros deste triste momento de pandemia que vivemos — registrou.

Para o senador Veneziano Vital do Rego (PSB-PB) “é duríssimo perdermos pessoas que nos são tão queridas. Então, a solidariedade do colegiado aos familiares, amigos, a todos esses que fazem o Senado Federal sempre maior”.

Os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES), Izalci Lucas (PSDB-DF) e Esperidião Amin (PP-SC) também prestaram solidariedade pela morte Carlos Alberto Pereira.

 Luto

Outros parlamentares se pronunciaram em suas redes sociais. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) manifestou solidariedade à família do cinegrafista.

“Com muita tristeza recebi a notícia do falecimento do repórter cinematográfico da TV Senado, Carlos Alberto, por covid-19. Meus sentimentos à família e aos amigos deste grande profissional que deixa saudades. Meus sentimentos a todos os brasileiros em luto nesta pandemia”.

Já a senadora Leila Barros (PSB-DF) destacou o profissionalismo de Carlos Alberto.

“É muito triste receber a notícia de que ele foi vencido pela covid-19. Peço a Deus que o guarde em bom lugar e ofereça conforto para sua família e amigos. O jornalismo perde um grande profissional com a partida precoce de Carlos Alberto Pereira. Sempre discreto e atento, era um profissional que conhecia bem o seu ofício. Se destacava pela excelência das imagens que conseguia capturar e pelo profissionalismo”.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) lamentou “mais uma vida perdida" para o vírus. 

"Lembro que estava sempre sorrindo, tão gentil, uma triste perda. Que Deus o receba e conforte sua família”.

O senador Flávio Arns (Rede-PR) e o senador Weverton (PDT-MA) também lamentaram a morte do jornalista. ​

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Projeto que amplia área de atuação da Codevasf segue para sanção

 


13/08/2020, 19h35

O Senado aprovou nesta quinta-feira (13) uma proposta que amplia a área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf (PL 4.731/2019). A matéria é do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). O relator da proposta, senador Carlos Viana (PSD-MG), afirmou que a ampliação da área beneficiará dez estados e prometeu apresentar uma proposta que incluirá Amazonas, Roraima e as regiões de Minas Gerais que ainda não são atendidas pela Companhia. O projeto segue para sanção presidencial, como informa o repórter da Rádio Senado Rodrigo Resende.

Fonte: Agência Senado

Davi aplaude aumento do alcance da Codevasf e desoneração de empresas do setor elétrico

 


Carlos Penna Brescianini | 13/08/2020, 20h56

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aplaudiu nesta quinta-feira (13) a aprovação, por meio de sessão remota, do PL 4.731/2020  que trata do chamado risco hidrológico no fornecimento de energia elétrica e desonera as companhias em situações nas quais não seriam responsáveis pela eventual interrupção no serviço. O projeto inclui as bacias hidrográficas localizadas nos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Ceará e Amapá na área de abrangência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). 

A votação da proposta, de autoria do próprio Davi Alcolumbre, foi acompanhada pelo ministro da Minas e Energia, Bento Albuquerque, que foi ao centro de processamento de dados do Senado (Prodasen), de onde são presididas as sessões virtuais do Senado Federal. Davi considerou a votação "histórica" e disse que a aprovação era esperada pelo setor energético.

— Uma matéria importante, que era aguardada pelo setor elétrico brasileiro, pelo ministério das Minas e Energia há praticamente cinco anos, que corrige uma distorção que ocorreu em 2015 nesse setor. Essa matéria tramitou no Senado, na Câmara e pelas mudanças lá realizadas, voltou agora ao Senado, num acordo construído por vários atores, por várias mãos, naturalmente o governo coordenando.

Davi Alcolumbre também afirmou que a proposta resgata a segurança jurídica no setor, que havia sido abalada por medidas tomadas em 2015. E informou que, nos últimos meses, buscou-se um amplo entendimento para que o projeto fosse aprovado.

— É um sinal de respeito ao Senado a presença do ministro Bento na sessão deliberativa — declarou.

O ministro também manifestou satisfação pelo acordo que resultou na aprovação do PL 4.731/2020, agradecendo ao presidente da Casa e aos demais senadores pela aprovação da matéria.

— Isso vai permitir receba uma liquidez ne R$ 9 bilhões, principalmente no setor de geração de energia. Só o setor sucroalcooleiro tem a receber R$ 500 milhões por conta da aprovação desse projeto. E a Amazonas Energia tem a receber R$ 200 milhões — afirmou Bento Albuquerque.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Aprovadas medidas emergenciais de apoio ao esporte; texto volta à Câmara

 


Da Redação | 13/08/2020, 21h11

O Plenário do Senado aprovou, em sessão remota nesta quinta-feira (13), o substitutivo da senadora Leila Barros (PSB-DF) ao Projeto de Lei (PL) 2.824/2020, que prevê uma série de ações emergenciais destinadas ao setor esportivo durante a pandemia e concede auxílio-emergencial para atletas e trabalhadores do esporte. Do deputado Felipe Carreras (PSB-PE), o texto volta agora para nova votação na Câmara dos Deputados, já que foi modificado no Senado.

Auxílio-emergencial

O projeto concede auxílio-emergencial do esporte de três parcelas mensais de R$ 600 ao trabalhador da área. Esses três meses poderão ser prorrogados nas mesmas regras do auxílio-emergencial já em vigor. O profissional precisa ter atuado na área esportiva nos últimos 24 meses. As regras para receber o benefício serão quase as mesmas do auxílio emergencial. A regra geral é que o beneficiado tenha mais do que 18 anos. Mas no caso de atletas ou paratletas, a idade mínima é de 14 anos, exigida a vinculação a uma entidade de prática esportiva ou a uma entidade nacional de administração do desporto.

É necessário também estar cadastrado em pelo menos um cadastro do setor: estadual, municipal, distrital, de Conselho Regional de Educação Física (Cref); das entidades de prática esportiva ou de alguma entidade nacional de administração do desporto; ou outros cadastros referentes a atividades esportivas existentes na unidade da Federação, bem como a projetos esportivos. O titular também não pode receber nenhum benefício previdenciário ou assistencial ou seguro-desemprego ou programa de transferência de renda federal — incluído o Bolsa-Atleta. A exceção é para o Bolsa Família, que poderá ser cumulativo.

Compreendem-se como trabalhadores do esporte os profissionais autônomos da educação física, os profissionais vinculados a uma entidade de prática esportiva ou a uma entidade nacional de administração do desporto, entre eles, os atletas, os paratletas, os técnicos, os preparadores físicos, os fisioterapeutas, os nutricionistas, os psicólogos, os massagistas, os árbitros e os auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade, profissionais ou não profissionais, incluídos os trabalhadores envolvidos na realização das competições.

O substitutivo de Leila Barros acrescentou emenda do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), incluindo entre os beneficiários cronistas, jornalistas e radialistas esportivos sem vínculos empregatícios com entidades de prática desportiva ou concessionárias de serviço de radiodifusão.

Recebimento

Numa mesma família até duas pessoas poderão receber o auxílio. Caso a família seja chefiada por mulher solteira, ela receberá duas cotas do benefício. O dinheiro será impenhorável e não poderá sofrer desconto de qualquer natureza, especialmente por parte das instituições financeiras, inclusive judicial. A exceção é para pensão alimentícia, no limite de 50% do valor. O benefício será concedido até o limite de R$ 1,6 bilhão. O dinheiro virá de dotações orçamentárias e adicionais da União.

Premiações

Poderá ser concedida premiação pela União de até R$ 30 mil para atletas e paratletas em competições promovidas por entidades internacionais de administração desportiva ou pelas entidades constantes na legislação brasileira. O valor das premiações terá tributo equivalente ao Imposto de Renda incidente sobre as premiações de loterias, concursos e sorteios realizados durante o estado de calamidade pública. Incluem-se no cálculo tanto os prêmios pagos em dinheiro, com alíquota de IR de 30%, quanto aqueles distribuídos sob a forma de bens e serviços, com alíquota de 20%. O teto para concessão dessas premiações por parte da União será de R$ 1 milhão.

Crédito e extensões

As pessoas físicas que comprovem ser trabalhadores do setor esportivo e as micro e pequenas empresas que tenham finalidade esportiva nos respectivos estatutos poderão ganhar linhas de crédito específicas ou condições especiais de renegociação de dívidas por parte das instituições financeiras federais. Entidades do esporte não vinculadas à modalidade futebol poderão destinar até 20% dos recursos recebidos da arrecadação de loterias para o pagamento de débitos com o governo (exceto multas penais) e com autarquias e fundações públicas federais.

O estado de calamidade pública não será computado para o efeito da contagem dos prazos para a realização dos projetos desportivos e paradesportivos da Lei 11.438, de 2006, inclusive os relativos à captação e à aplicação de recursos e à respectiva prestação de contas. Os prazos já vencidos a partir de 20 de março de 2020 também serão prorrogados.

Isenção para equipamentos

Durante o estado de calamidade pública, as importações ou aquisições de equipamentos ou materiais esportivos destinados às competições, ao treinamento e à preparação de atletas e equipes brasileiras ficam isentas do Imposto de Importação. Essa previsão foi uma sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC).

São beneficiários da isenção os órgãos do governo, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), bem como as entidades nacionais e estaduais de administração do desporto que lhes sejam filiadas ou vinculadas e os atletas das modalidades olímpicas e paralímpicas e os das competições mundiais filiadas a essas entidades há, no mínimo, 12 meses.

Gestão 

Serão implementadas medidas para aprimoramento da gestão, governança, transparência e responsabilização das entidades componentes do Sistema Nacional do Desporto. O objetivo é evitar abuso de poder e corrupção, além de desvios ou mau uso de verbas públicas. As medidas incluem votações não-presenciais e por procuração, instituição de comissão eleitoral independente, garantia do peso dos votos dos atletas, equilíbrio de gênero nos colegiados de direção e no colégio eleitoral, e obrigatoriedade de publicidade na internet do uso recursos públicos.

O projeto ainda institui mecanismos de controle interno, com possibilidade de convocação da assembleia-geral ou do conselho fiscal para apuração de atos dos dirigentes, competência da assembleia geral para adotar medida judicial contra os dirigentes, e possibilidade de declaração de inelegibilidade do gestor por dez anos em qualquer entidade esportiva profissional, sem prejuízo de responsabilização civil e penal.

Segurança

Enquanto vigorar a pandemia, a concessão de recursos prevista na Lei 11.438, de 2006, bem como as ações estabelecidas pelos demais programas e políticas federais para o esporte, deverão priorizar atividades esportivas que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e de plataformas digitais ou meios de comunicação não-presenciais. Ainda durante a pandemia, as competições esportivas e os treinamentos somente poderão ser iniciados ou reiniciados mediante autorização do poder público local e com observância de protocolo que garanta a segurança dos atletas e público.

Urgência

Na justificação da proposta, o deputado Felipe Carreras argumenta que o “esporte é uma forma de juntar educação com saúde pública, assim temos o setor mais importante para o enfrentamento de situações de dificuldade como o vivido agora na pandemia e principalmente no pós, onde teremos que reforçar esses valores para reconstruir nossa sociedade”.

Para Leila Barros, “o impacto da pandemia sobre o setor esportivo é severo, com perda substantiva de renda em razão da paralisação das atividades, diante do protocolo sanitário. Portanto, as ações previstas neste projeto de lei têm caráter emergencial e requerem implementação imediata, sob pena de aprofundamento dos efeitos econômicos e sociais da crise sanitária sobre o setor do esporte, responsável por parcela do PIB e dos empregos no Brasil”.

— Adotar medidas que ofereçam o apoio necessário para que o segmento esportivo possa superar as árduas condições trazidas pela pandemia é um dever do Estado. O esporte constitui um dos maiores patrimônios da nação brasileira — afirmou a senadora.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado aprova proibição a contingenciar recursos para ciência

 


14/08/2020, 08h51

O Plenário do Senado aprovou proposta (PLP 135/2020) que veda o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O projeto pretende assegurar o uso do dinheiro do fundo para o aprimoramento da infraestrutura científica e tecnológica em instituições públicas e para a promoção da inovação nas empresas, por operações de crédito. Autor do projeto, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), entende que o momento demanda que todos os recursos sejam usados efetivamente em pesquisas. O relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, afirmou que esse investimento é ainda mais importante no momento da pandemia de covid-19, em que é preciso mobilizar esforços para desenvolver fármacos e vacinas para combater a doença. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados. Mais informações na reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Venda do excedente de energia elétrica é aprovada no Senado

 


14/08/2020, 09h12

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto que vai permitir a venda do excedente de energia elétrica pelas distribuidoras e grandes consumidores, como indústrias e fábricas (PL 3.975/2019). Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a proposta era aguardada pelo setor elétrico havia cinco anos, desde a edição de uma medida provisória que paralisou o chamado mercado de curto prazo do setor elétrico. Davi entende que o projeto oferece segurança jurídica ao setor elétrico. A proposta, que segue para sanção presidencial, também cria um fundo para financiar a construção de gasodutos e redistribui os recursos do Fundo Social do Pré-Sal entre União e municípios para investimentos em saúde e educação, como explicou o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Mais informações na reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Senadores aprovam auxílio emergencial para o esporte

 


14/08/2020, 09h15

O Senado aprovou nesta quinta-feira (13) proposta que destina R$ 1,6 bilhão a ações emergenciais para o setor esportivo, afetado pela pandemia de covid-19 (PL 2.824/2020). O texto prevê o pagamento de auxílio para atletas e profissionais do setor, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial os pequenos. Profissionais do setor esportivo terão direito a três parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A relatora do projeto, senador Leila Barros (PSB-DF), entende que os benefícios não são restritos aos atletas, por serem extensivos à sociedade e ao desporto nacional. O projeto, alterado pelo Senado, segue para nova votação na Câmara dos Deputados. Saiba mais na reportagem de Pedro Pincer, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Projeto relatado por Leila Barros destina R$ 1,6 bilhão ao setor esportivo

 


Da Redação | 13/08/2020, 22h22

A senadora Leila Barros (PSB-DF) foi a relatora do PL 2.824/2020, projeto de lei que destina R$ 1,6 bilhão ao setor esportivo. O texto foi aprovado nesta quinta-feira (13) pelo Senado e segue agora para nova votação na Câmara dos Deputados. Ao defender medidas emergenciais para a área, Leila destacou que o impacto da pandemia de coronavírus sobre o setor é severo, com perda substantiva de renda devido à paralisação de suas atividades.

— As ações previstas neste projeto de lei têm caráter emergencial e requerem implementação imediata, sob pena de aprofundamento dos efeitos econômicos e sociais da crise sanitária sobre o setor do esporte — afirmou Leila.

O autor do projeto é o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE). O texto prevê medidas como o pagamento de auxílio de R$ 600 para atletas e profissionais da área, renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, em especial para empresas de menor porte. O projeto já havia sido aprovado na Câmara, mas, como foi aprovado no Senado com modificações, voltará para análise dos deputados federais.

Leila Barros afirmou que o projeto deve ajudar vários profissionais do setor, como atletas, treinadores e, inclusive, piscineiros e professores de futebol de várzea, entre outros. A senadora lembrou que foi jogadora profissional de vôlei e ressaltou que os profissionais ligados ao esporte ajudam na saúde da população e na formação de valores para os jovens. Para ela, a aprovação do projeto é uma forma de corrigir uma injustiça com os profissionais ligados à área esportiva. Ela também disse que já conversou com lideranças partidárias para que o projeto tenha prioridade de votação quando retornar para a Câmara.

Substitutivo

Leila apresentou um substitutivo ao projeto que havia sido aprovado na Câmara. Ela fez algumas modificações no texto, acatando algumas emendas apresentadas por colegas senadores. Das 19 emendas apresentadas no Plenário do Senado, a relatora acatou duas de forma integral e outras três de forma parcial. Com base em sugestão do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), por exemplo, Leila incluiu profissionais como cronistas, jornalistas e radialistas esportivos entre os possíveis beneficiários desse auxílio emergencial.

A relatora também acatou uma emenda do senador Luiz do Carmo (MDB-GO) para incluir a previsão de recursos de tecnologia assistiva por parte do Poder Público na busca ativa por possíveis beneficiários do auxílio. Outra sugestão acatada, do senador Esperidião Amin (PP-SC), prevê isenções do imposto de importação em aquisições de equipamentos esportivos enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia.

— Adotar medidas que ofereçam o apoio necessário para que o segmento esportivo possa superar as árduas condições trazidas pela pandemia é um dever do Estado. O esporte constitui um dos maiores patrimônios da nação brasileira — disse Leila.

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), elogiou o trabalho da relatora, afirmando que ela atuou “na construção do consenso” entre representantes do governo e do Congresso. Alvaro Dias (Podemos-PR) ressaltou que a senadora Leila conhece o assunto, inclusive por ser ex-atleta. Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Paulo Paim (PT-RS), Zenaide Maia (Pros-RN) e Rogério Carvalho (PT-SE) também manifestaram apoio ao relatório.

— Não é apenas um relatório, mas um relato do que é a história de vida da atleta e senadora Leila Barros. Tenho certeza de que esse texto vai produzir grandes frutos — declarou Rogério Carvalho.

Entidades

Os senadores Romário (Podemos-RJ) e Carlos Viana (PSD-MG) apresentaram destaques para votar suas emendas de forma separada. Eles sugeriram emendas sobre o mesmo tema, para ampliar os recursos para entidades paraolímpicas, como o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Por acordo entre as lideranças, os destaques foram reunidos em apenas um texto. Levada a votação, a emenda foi acatada por 51 votos a favor e 14 contrários.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Venda do excedente de energia elétrica é aprovada no Senado

 


14/08/2020, 09h12

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (13) um projeto que vai permitir a venda do excedente de energia elétrica pelas distribuidoras e grandes consumidores, como indústrias e fábricas (PL 3.975/2019). Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a proposta era aguardada pelo setor elétrico havia cinco anos, desde a edição de uma medida provisória que paralisou o chamado mercado de curto prazo do setor elétrico. Davi entende que o projeto oferece segurança jurídica ao setor elétrico. A proposta, que segue para sanção presidencial, também cria um fundo para financiar a construção de gasodutos e redistribui os recursos do Fundo Social do Pré-Sal entre União e municípios para investimentos em saúde e educação, como explicou o senador Eduardo Braga (MDB-AM). Mais informações na reportagem de Hérica Christian, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Pente-fino nas estradas rurais do DF

 

OBRAS DF

Equipes atuam no trabalho de recuperação dessas vias, em várias regiões administrativas, aproveitando a época de estiagem

Divulgação | Administração Regional de Ceilândia
Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Foto: Divulgação | Administração Regional de Ceilândia

O Governo do Distrito Federal se preocupa com a qualidade de vida da comunidade rural e tem intensificado o trabalho de recuperação das estradas de terra dos núcleos rurais do DF, aproveitando a época de estiagem. Somente nesta semana, quase 30 quilômetros de estradas rurais receberam melhorias em cinco núcleos no Gama, Ceilândia e Paranoá.

No Núcleo Rural Rajadinha II, no Paranoá, além da terraplanagem das vias para a melhoria da trafegabilidade dos produtores, o GDF Presente, em parceria com a Administração Regional, consertou as três bacias de contenção que armazenam a água das chuvas, impedindo que a enxurrada cause buracos nas estradas do núcleo rural.

A tubulação das bacias estava entupida e a água passava de uma bacia para a outra. Assim, quando chovia, a água se acumulava em apenas uma delas, que rapidamente enchia e transbordava. “Agora, resolvemos o problema. Fizemos a drenagem nas bacias e as três vão funcionar como contenção”, afirma o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno.

Segundo ele, o Paranoá tem a segunda maior área rural do DF e cerca de duas mil pessoas vivem no Rajadinha II. Gente que era obrigada a conviver com vias constantemente esburacadas na época de chuva. “A água descia com força na primeira rua do núcleo rural e inundava as casas. A minha casa foi inundada duas vezes”, conta Evair Fernandes, 33 anos, morador da região. “Isso sem falar no estrago que causava nas estradas”, lembra.

A terra carregada pela chuva também causava o assoreamento do córrego Rajadinha. Também no Paranoá, o Polo Leste do GDF Presente está fazendo a recuperação de estradas vicinais em Sobradinho dos Melos, em uma área conhecida como Quilômetro Doze.

Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

No Gama, as ruas sem asfalto da Ponte Alta Sul estão sendo recuperadas. Em Ceilândia, 11 quilômetros de estradas no Núcleo Rural Alexandre Gusmão e da gleba 4 do Incra 9 também foram patrolados. Desde o dia 3 de agosto, 790 toneladas de entulho foram recolhidas nas ruas de Ceilândia. Agora, as equipes do Polo Oeste trabalham no P Sul, com operações tapa-buracos nas ruas principais da QNP 22 e EQNP 14/18, com a construção de um estacionamento na Avenida P3 Sul.

O Polo Central  do GDF Presente trabalha desde segunda-feira (10) no Guará. Várias ações são executadas em toda a cidade, como limpeza, capinagem e roçagem de praças, recolhimento de lixo e entulho, de faixas de propaganda irregulares, pintura de meios-fios, construção de calçadas, manutenção da horta comunitária e limpeza de bocas de lobo.

A administradora do Guará, Luciane Quintana, conta que fez questão que as equipes passassem pelas novas quadras do Guará II, região conhecida como Cidade do Servidor. Com lotes licitados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) desde 2010, as quadras, da QE 48 a QE 58, ainda estão sendo urbanizadas e nem todas as ruas são asfaltadas, por exemplo. “A região já tem moradores e muitas demandas. Fizemos as ações lá para deixar claro que eles são moradores do Guará”, afirma. 

As equipes do GDF Presente e da Administração Regional recolheram entulho no local e, com caminhões-pipa, jogaram água nas ruas ainda não pavimentadas para conter a poeira.

Na Fercal, o Polo Área Norte faz o patrolamento e ajustes da rua principal da Comunidade Fercal 2, ainda sem asfalto, e começou a pavimentar a rua da quadra 18, também na Fercal 2. Nesta quinta-feira, dez toneladas de massa asfáltica foram gastas no local. E continua com a disposição das manilhas para a construção da galeria de águas pluviais no Engenho Velho.