quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Sala de acolhimento para familiares de pacientes do HRT

SAÚDE DF

Atendimento psicossocial é disponibilizado todos os dias no hospital, das 7h às 19h.

Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde
a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social. Foto: Divulgação | Secretaria de Saúde

A situação imposta pela pandemia afeta bem mais do que a saúde física dos acometidos pela Covid-19. A doença também gera um processo de insegurança, medo e sentimento de impotência, tanto no paciente como nos seus familiares. Para dar suporte durante esse momento, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) criou uma sala de acolhimento psicossocial aos familiares de pacientes infectados pelo coronavírus.

Formada por uma equipe de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos, a iniciativa tem como objetivo minimizar angústias, incertezas e proporcionar acolhimento psicológico social, desenvolvendo um ambiente mais humano e acolhedor aos familiares durante a pandemia. Especialmente por meio de teleatendimentos, devido ao distanciamento social, mas excepcionalmente de forma presencial, para os parentes que vão ao hospital.

“O intuito é favorecer a aproximação dos familiares com o paciente de uma forma indireta, já que nesse momento eles não podem ter acesso à área de isolamento. Promovendo a comunicação e o bom relacionamento da equipe de saúde com pacientes e familiares, diminuímos a ansiedade provocada pelo contexto de adoecimento, internação/isolamento, fortalecendo os sentimentos de esperança, segurança e de cuidado”, explica a coordenadora substituta de Psicologia do HRT, Adriana Andrade, uma das responsáveis pelo projeto.

No acolhimento, os profissionais desenvolveram várias ações para reduzir a distância e a insegurança vivida pelos pacientes e seus parentes. Entre elas, o teleatendimento aos familiares que buscam informações e para os internados conscientes que estão de posse de celular e já podem se comunicar.

Além disso, videochamadas também são feitas na medida do possível, para aproximar mais os familiares dos acometidos pela doença, reduzindo as inseguranças e amenizando a saudade.

“São ações que permitem à família cuidar do ente querido, mesmo que à distância. Acaba também sendo um processo de humanização em um momento tão delicado e desafiador para todos”, afirma Adriana Andrade. “Ao mesmo tempo, esse serviço pretende colaborar com a equipe que está na assistência direta ao paciente, à frente dos cuidados físicos, pois oferecemos cuidado e suporte às demandas psicossociais”, ressalta.

Fluxo

Também à frente da sala de acolhimento, a chefe do Núcleo de Serviço Social do HRT, Michelline Carvalho, explica que o fluxo de atendimentos começa quando o paciente com coronavírus é admitido no hospital.

“O enfermeiro responsável pela área de Covid-19 encaminha o parente para a nossa sala, então começamos todo o suporte familiar, social e psicológico, enquanto o médico fica responsável por informar sobre a situação do paciente no boletim diário. É um tripé de responsabilidades”, comenta Michelline Carvalho.

O serviço disponibiliza ainda suporte à comunicação de más notícias, como piora do quadro clínico e tomada de decisões em relação a cuidados paliativos. Inclusive, acolhe o familiar que se dirigir ao hospital para receber a notícia do óbito, com todo o suporte psicológico e orientações sobre o processo de luto e alternativas ao sepultamento presencial.

“Vejo que esse serviço, com o tempo, vai se tornar o nosso legado pós-pandemia. Esse atendimento de qualidade poderá ser utilizado, no futuro, para familiares de pacientes oncológicos ou que estão em estado grave nas UTIs, por exemplo. De toda forma, é um suporte muito bem-vindo”, elogiou o diretor do HRT, Wendel Moreira.

A sala de acolhimento psicossocial funciona todos os dias no hospital, das 7h às 19h.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Agrodefesa alerta para aumento dos casos de Mormo em Goiás

 


 

E orienta criadores sobre medidas preventivas

 
 

Doença até pouco tempo atrás com baixa incidência em Goiás, o Mormo, que afeta principalmente os equídeos (equinos, asininos e muares) e outras espécies animais, tem apresentado crescimento no número de casos, segundo dados registrados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Somente nos primeiros sete meses deste ano já são seis focos confirmados, nos municípios de Araçu, Arenópolis, Damolândia, Jataí, São Luiz do Norte e Itapirapuã.

No Estado de Goiás, o primeiro foco de Mormo foi confirmado em 2014, em Goiânia. De lá para cá, outros casos foram registrados ao longo dos anos. Em 2015, foram cinco focos (Abadia de Goiás, Bela Vista, Caldazinha, Edeia e Silvânia). Em 2016, apenas um foco em Mineiros. No ano de 2017 foram novamente cinco focos (Bela Vista, Edeia, Luziânia, Planaltina de Goiás e Santo Antônio de Goiás). Em 2018 não houve registro de focos. Já em 2019 houve um caso em Guarani de Goiás. Em 2020, contudo, o número de focos voltou a aumentar.

Este ano, o foco com maior número de animais positivos é o de Itapirapuã, totalizando 21 equinos de uma mesma propriedade. A doença foi confirmada por meio da técnica sorológica de Western Blotting (WB) pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, localizado em Recife-PE (LFDA-PE). Trata-se de um laboratório de referência, acreditado e o único do País para realização de testes confirmatórios para Mormo. A recomendação da Agrodefesa é que os animais sejam eutanasiados no prazo de 15 dias. Em todos os casos de Mormo, a recomendação técnica é o sacrifício dos animais, por se tratar de uma doença para a qual não existe tratamento nem vacina para imunização.

Educação sanitária

O Mormo é uma zoonose altamente contagiosa, conhecida desde a antiguidade. É causada por um bacilo gram-negativo, aeróbio, não esporulado e imóvel, classificado de Burkholderia mallei, transmitida entre os equídeos pela água, alimentos contaminados e principalmente pelo contato direto de animais contaminados (normalmente assintomáticos) com animais sadios em eventos equestres. Em Goiás, a doença tem elevado impacto econômico, considerando o grande plantel de equídeos e suas diversas formas de utilização.

Conforme o presidente da Agrodefesa, José Essado, a Agência trabalha em consonância com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa com objetivo de prevenir, controlar ou erradicar as doenças dos equídeos, incluindo o Mormo. Nesse sentido, desenvolve ações de educação sanitária, estudos epidemiológicos, fiscalização e controle do trânsito de equídeos, cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos, bem como intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação obrigatória. O sacrifício dos animais positivos é obrigatório para evitar a disseminação da doença.

Outra medida recomendada é que todos os equídeos existentes na propriedade onde ocorre o Mormo sejam submetidos a diagnósticos, com o objetivo de sanear o plantel. A Agrodefesa recomenda também aos criadores que atendam às recomendações legais de prevenção e controle do problema. O transporte de animais deve estar sempre acobertado de Guias de Trânsito Animal e, de acordo com a finalidade, dos exames negativos de Anemia Infecciosa Equina e Mormo, juntamente com atestado de vacinação contra Influenza Equina – previsto na Instrução Normativa n° 06/2015 (carência de 15 dias após aplicação da vacina).

A propriedade na qual for registrado foco de Mormo só será liberada após a realização de dois exames consecutivos com resultados negativos para todos os equídeos existentes no imóvel. Por se tratar de uma zoonose, que pode ser transmitida do animal para o homem, a Agrodefesa também comunica os focos à Secretaria Estadual da Saúde para tomar as providências em relação às pessoas que possam ter tido contato com o animal, conforme prevê a legislação.

Assessoria de Imprensa da Agrodefesa - Governo de Goiás

Covid-19: soro produzido por cavalo têm anticorpos potentes contra o vírus

 

ESPERANÇA


De acordo o Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o soro é até 100 vezes mais potente que vírus


Foto: Instituto Vital Brasil/Arquivo

Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da Covid-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença.

A informação foi confirmada  pelo coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quando começou, o projeto visava a obter material biológico mais elaborado do que soros antiofídicos e antitetânicos. Esse soro é chamado hiperimune ou gamaglobulina hiperimune porque os pesquisadores inocularam o antígeno, durante três semanas, nos plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB), laboratório oficial do governo fluminense.

Os animais foram inoculados com a proteína S recombinante do novo coronavírus, produzida no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e, após 70 dias, os plasmas dos equinos apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 100 vezes mais potentes contra o novo coronavírus do que os plasmas de pessoas que tiveram covid-19 e estão em convalescência, disse Jerson Lima Silva.

Patente

Os resultados positivos levaram ao pedido de patente, relativo ao processo de produção do soro anti-covid-19, a partir da glicoproteína da espícula (coroa) do vírus com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final. O trabalho científico envolve parceria da UFRJ, IVB, Coppe/UFRJ e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Estamos juntando a expertise de várias pessoas”.

Jerson Lima Silva afirmou que o resultado da inoculação nos cavalos foi uma grande surpresa para os pesquisadores. “Os animais nos deram uma resposta impressionante de produção de anticorpos. Inoculamos em cinco e agora estamos expandindo para mais cavalos”. Quatro dos cinco equinos responderam muito rapidamente. “O quinto (animal), assim como acontece nos humanos, teve uma resposta mais demorada, mas também respondeu produzindo anticorpos”. Os cavalos do Instituto Vital Brazil estão em uma fazenda do laboratório, no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Os estudos comprovaram que o soro produzido por cavalos para tratamento da Covid-19 é superior ao feito com plasma de doentes convalescentes. “A gente vê que o nosso anticorpo do cavalo, em alguns casos, é próximo de 100 vezes mais alto. Entre 50 e 100 vezes”. Isso significa que os anticorpos produzidos pelos animais neutralizam o vírus da covid-19 com até 100 vezes mais potência, “mesmo quando a gente vai para a preparação final dos soros”.

Complementaridade

O coordenador do projeto explicou que outra vantagem do estudo é que ele é complementar às possibilidades de vacinas contra o vírus, cuja maioria se baseia na proteína da coroa. A ideia é que o soro produzido a partir dos plasmas dos equinos inoculados seja usado como tratamento, por meio de uma imunoterapia, ou imunização passiva. A vacina seria complementar.

Após a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), o grupo de pesquisadores vai iniciar os testes clínicos, com foco nos pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 que estejam internados, mas não se encontram em unidades de terapia intensiva. Os testes vão comparar quem recebeu o tratamento com quem não recebeu. “A gente está bem otimista. Mas essa é uma etapa que tem de ser feita”, disse Silva.

Ele informou que pretende firmar parcerias com outros laboratórios semelhantes que produzem soro no Brasil, localizados em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, “porque será preciso muito material”.

O estudo indica que enquanto não há vacinas aprovadas e diante da dificuldade em atender à grande demanda em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia com soro deve ser considerado uma opção. A soroterapia é um tratamento bem-sucedido e usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos, como aranha e escorpiões. Os soros produzidos pelo IVB têm excelente resultado de uso clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

A pesquisa tem apoio financeiro da Faperj, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Por Agência Brasil

Índice de Confiança do Agronegócio tem alta de 11,3 pontos e reflete melhora nas expectativas do setor

 

OTIMISMO


Segmentos “antes da porteira” – como indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, sementes e defensivos – foram os que registraram a principal mudança de cenário


colheita de soja


Foto: Pixabay

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Fiesp e pela CropLife Brasil, fechou o 2º trimestre de 2020 em 111,7 pontos, com alta de 11,3 pontos em relação ao primeiro trimestre. O resultado mostra que o ânimo perdido no início do ano com o choque causado pela pandemia de Covid-19 está em processo de recuperação. Segundo a metodologia do Índice, resultados acima de 100 pontos demonstram otimismo no setor e, abaixo desse patamar, pessimismo.

O índice relativo aos segmentos de “antes da porteira”, que reúne a indústria de fertilizantes, máquinas e implementos, sementes e defensivos, entre outros, foi o que registrou a principal mudança de cenário. Saiu de uma perspectiva pessimista, com 86,2 pontos no primeiro trimestre de 2020, para 101,6 no segundo trimestre – alta de 15,3 pontos. A pesquisa completa pode ser vista aqui.

“Ainda há uma certa desconfiança em relação às condições atuais, tanto na indústria de insumos agropecuários quanto nas empresas situadas ‘depois da porteira’, mas é fato que as perspectivas para os próximos meses melhoraram expressivamente, justificando a confiança em alta”, afirma o presidente-executivo da CropLife Brasil, Christian Lohbauer.

As vendas de tratores e colheitadeiras estariam entre aspectos favoráveis a essa percepção. Os números alcançados em maio deste ano superaram os resultados de mesmo mês do ano passado, mostrando uma recuperação da forte queda de abril, quando a Covid-19 se espalhou pelo país. A comercialização de insumos para os produtores fechou o primeiro semestre do ano adiantada – a antecipação só não foi maior porque a instabilidade do câmbio prejudicou a formação das tabelas de preços.

Parte dos agricultores também teria conseguido antecipar as compras defensivos agrícolas para a próxima safra, de acordo com Lohbauer. Além disso, os biodefensivos estariam apresentando uma ótima performance ao longo do primeiro semestre. “O setor acabou sentindo menos o impacto da pandemia. Tivemos a ampliação de áreas cultivadas para alguns grãos e as exportações de soja estão em ritmo forte’, diz o o presidente-executivo da CropLife.

Economia

“Já há sinais de retomada das atividades e de relativa estabilidade no mercado financeiro. Além disso, os efeitos positivos da desvalorização cambial sobre os preços agrícolas e a perspectiva de que em breve haverá uma ou mais vacinas eficazes para o novo coronavírus melhoraram substancialmente as expectativas para o curto e médio prazos, especialmente por parte das indústrias”, avalia o diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, Roberto Betancourt.

O IC Agro mostra ainda que o índice dos produtores agrícolas fechou em 116,8 pontos, alta de 0,7 ponto, o que representa um aumento da confiança em relação aos principais aspectos relacionados às condições do negócio. “O item preço se encontra num dos patamares mais otimistas da séria histórica impulsionado pela taxa de câmbio para produtos como soja, milho e café”, afirma Betancourt.

A colheita de cana e de café vêm surpreendendo positivamente à medida que os trabalhos de campo avançam. A percepção é de que o clima favorável na 2ª quinzena de maio, beneficiando as lavouras mais tardias de milho segunda safra em Mato Grosso e em Goiás, está ajudando a recuperar parte das áreas do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul prejudicadas pela seca de março e abril. A avaliação sobre o crédito melhorou, afastando o temor inicial de que a Covid-19 pudesse reduzir a disponibilidade de recursos. O Plano Safra, divulgado em junho, também foi bem-recebido pelos produtores. Além disso, as excelentes relações de troca entre os produtos agrícolas e o pacote de insumos teriam sido suficientes para diminuir o pessimismo em relação aos custos de produção.

Por Canal Rural

Mapa afirma que não foi notificado pela China sobre suposta detecção de coronavírus em carne de frango do Brasil

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL


Ministério da Agricultura informa que acionou escritório de adido em Pequim e pediu esclarecimentos à Administração Geral de Aduanas da China

porto, comércio exterior, exportações, navios


O Ministério da Agricultura emitiu nota oficial nesta sexta-feira, 13, com esclarecimentos sobre a suposta detecção de coronavírus na China em carne de frango importado do Brasil. O texto diz que as informações sobre o caso provêm da autoridade sanitária do município de Shenzhen, e referem-se à detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada.

A nota afirma que o Mapa consultou a Administração Geral de Aduanas da China (GACC) para buscar esclarecimentos. Até o momento, entretanto, o ministério não teria sido notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre o ocorrido.

Santa Catarina

Informações preliminares indicam que a origem das asas de frango que testaram positivo para o novo coronavírus seria um frigorífico de Santa Catarina. Por meio de nota, a Associação Catarinense de Avicultura (Acav) reiterou o compromisso com a segurança alimentar nos processos produtivos do setor, o que teria colocado Santa Catarina e o Brasil no topo da cadeia de produção e exportação de aves.

“Nesta mesma linha, as evidências científicas demonstram que inexiste a possibilidade de contaminação em produtos de origem alimentícia, em especial nas proteínas animais, necessitando assim um esclarecimento das autoridades competentes quanto às alegações trazidas. A OMS – Organização Mundial da Saúde reportou recentemente a impossibilidade de contaminação de produtos alimentícios por Covid, o que dá a segurança necessária para reafirmarmos a qualidade do produto brasileiro”, diz a nota.

O presidente da Acav, José Ribas Júnior, afirmou em vídeo que setor está mobilizado para elucidar o episódio. Ele lembrou que o transporte do produto, desde a origem até seu destino, na China, leva mais de 45 dias sob temperaturas de -18 ºC. “Há toda uma segurança ao redor desse alimento até a entrega ao consumidor final”, disse.

 

Leia a nota oficial do Ministério da Agricultura:

“Na manhã de hoje, foi publicada nota no site do município de Shenzhen, província de Guangdong, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.

Segundo a nota, outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos.

O Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a Covid-19.

Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa da província chinesa, o Mapa acionou imediatamente a Adidância Agrícola em Pequim, que consultou a Administração Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação.

Até o momento, o Mapa não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência.

O Mapa ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da Covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados.

O Mapa reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob SIF, visto que obedecem protocolos rígidos para garantir a saúde pública.”

Por Canal Rural

No segundo semestre, abate de suínos cresceu 12 milhões, diz IBGE

 

BONS RESULTADOS


A categoria foi a único que teve crescimento, tanto em relação aos primeiros três meses de 2020, quanto frente ao segundo trimestre de 2019

suínos, porco, suinocultura


Foto: Arnaldo Alves / ANPr

A produção pecuária do Brasil recuou no abate de bovinos e frangos entre abril e junho deste ano. O abate de suínos foi o único que teve crescimento, tanto em relação aos primeiros três meses de 2020, quanto frente ao segundo trimestre de 2019. Aumentou 5,9% de abril a junho de 2020, em relação ao mesmo período de 2019.

O abate de suínos alcançou 12,07 milhões de cabeças de abril a junho deste ano. O peso acumulado das carcaças somou 1,10 milhão de toneladas, uma elevação de 8,2% em relação ao segundo trimestre de 2019 e de 3,2% em comparação com o trimestre anterior.

É o que mostram os primeiros resultados da produção animal entre abril e junho de 2020 das Pesquisas Trimestrais do Abate: primeiros resultados – 2º trimestre de 2020, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 13.

Bovinos

Conforme a pesquisa, foram abatidas 7,17 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2020. A produção de carcaças bovinas atingiu 1,85 milhão de toneladas, o que significa redução de 6,6% na comparação com igual trimestre do ano anterior e aumento de 0,5% em relação aos primeiros três meses de 2020.

Frango

Entre abril e junho de 2020, foram abatidas 1,40 bilhão de cabeças de frango. O peso acumulado das carcaças atingiu 3,21 milhões de toneladas, recuo de 4,0% em relação ao mesmo período em 2019 e queda de 7,7% frente ao trimestre anterior.

Leite

A aquisição de leite cru, feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal ficou em 5,69 bilhões de litros, resultado que representa queda de 2,9% em comparação ao segundo trimestre do ano passado e mais acentuada (9,7%) em relação aos primeiros três meses de 2020.

Outros produtos 

Os curtumes pesquisados receberam menos quantidade de couro entre abril e junho deste ano. Eles informaram que conseguiram 7,25 milhões de peças de couro no período, uma retração de 13,7% em comparação ao mesmo período em 2019. No entanto, em relação ao trimestre anterior em 2020, a redução é de 3,6%. O IBGE destacou que “os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro são aqueles que efetuam curtimento de, pelo menos, 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano”.

A produção de ovos de galinha registrou aumento de 1,9% em relação a igual período de 2019, mas estabilidade frente ao primeiro trimestre de 2020. O total produzido ficou em 965,41 milhões de dúzias.

Por Agência Brasil

Mapa afirma que não foi notificado pela China sobre suposta detecção de coronavírus em carne de frango do Brasil

 

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Esclarecimento sobre suposta detecção de coronavírus na China em asa de...  - Notícias Agrícolas

Ministério da Agricultura informa que acionou escritório de adido em Pequim e pediu esclarecimentos à Administração Geral de Aduanas da China


O Ministério da Agricultura emitiu nota oficial nesta sexta-feira, 13, com esclarecimentos sobre a suposta detecção de coronavírus na China em carne de frango importado do Brasil. O texto diz que as informações sobre o caso provêm da autoridade sanitária do município de Shenzhen, e referem-se à detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada.

A nota afirma que o Mapa consultou a Administração Geral de Aduanas da China (GACC) para buscar esclarecimentos. Até o momento, entretanto, o ministério não teria sido notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre o ocorrido.

Leia a nota oficial do Ministério da Agricultura:

“Na manhã de hoje, foi publicada nota no site do município de Shenzhen, província de Guangdong, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.

Segundo a nota, outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos.

O Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a Covid-19.

Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa da província chinesa, o Mapa acionou imediatamente a Adidância Agrícola em Pequim, que consultou a Administração Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação.

Até o momento, o Mapa não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência.

O Mapa ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da Covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados.

O Mapa reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob SIF, visto que obedecem protocolos rígidos para garantir a saúde pública.”

Por Canal Rural

Estado soma 2.135 mortes 93.965 e casos de Covid-19

 


 
 

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 93.965 casos de doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19) no território goiano. Destes, há o registro de 84.527 de pessoas recuperadas e 2.135 óbitos confirmados. No Estado, há 154.168 casos suspeitos em investigação. Outros 72.550 já foram descartados.

Há 2.135 óbitos confirmados de Covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,27%. Há 62 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 968 mortes suspeitas nos municípios goianos.

Painel Covid-19

O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.

Para conferir os detalhes dos casos e óbitos confirmados, suspeitos e descartados, acesse o painel Covid-19 do Governo de Goiás por meio do link http://covid19.saude.go.gov.br/

Sobre os dados

Desde as primeiras confirmações de doença pela Covid-19, a SES-GO divulga boletins diários com atualizações sobre os casos confirmados e óbitos. Os números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação. Os boletins são elaborados a partir dos dados inseridos nos sistemas e-SUS VE e SIVEP Gripe, do Ministério da Saúde, pelas diversas instituições de saúde cadastradas no Estado, conforme endereço de residência informado pelos usuários.

Os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais e atualização das fichas de notificações pelos municípios nos sistemas oficiais. Diante de eventuais inconsistências nos números, estes serão atualizados a partir das correções feitas pelas cidades nos sistemas de notificação.

O responsável pela notificação deve registrá-la e mantê-la devidamente atualizada nos sistemas oficiais de notificação, desta forma, se cada um fizer corretamente sua parte, a informação é democratizada e disponibilizada a todos em tempo oportuno.

Os dados deste boletim foram divulgados às 15h de quarta-feira, 12 de agosto.

Comunicação Setorial SES - Governo de Goiás

Caiado encaminha à Assembleia PEC que institui Polícia Penal em Goiás

 


Concretização da proposta não vai gerar nenhum impacto financeiro imediato aos cofres públicos estaduais

 
 

O governador Ronaldo Caiado encaminhou nesta quarta-feira, dia 12, à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), ofício mensagem solicitando a apreciação de uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê a instituição da Polícia Penal em Goiás. O objetivo é fortalecer o sistema penal estadual, o combate ao crime e, ao mesmo tempo, adequar a Constituição do Estado à nova redação da Constituição Federal.

O documento endereçado ao presidente da Alego, Lissauer Vieira, destaca que a concretização da proposta não vai gerar nenhum impacto financeiro imediato aos cofres públicos estaduais. “A estruturação organizacional da Polícia Penal se operará a partir da transformação dos cargos de provimento em comissão da atual Diretoria-Geral de Administração Penitenciária”, diz o ofício mensagem. 

A PEC altera o artigo 121 da Constituição estadual, que dispõe sobre Segurança Pública, acrescentando a Polícia Penal aos órgãos já constituídos – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. Depois de apreciada e aprovada a PEC, a organização e a estruturação da nova polícia serão definidas por um outro projeto de lei, de iniciativa privativa do governador do Estado, que será encaminhado posteriormente.

A criação da polícia penal, nos âmbitos distrital, estadual e federal, foi uma proposta discutida nos últimos anos dentro do Congresso Nacional. Promulgada em dezembro do ano passado, a emenda constitucional atribui aos agentes penitenciários os direitos inerentes à carreira policial. 

Na última quinta-feira (6/8), durante inauguração da Unidade Prisional Estadual de Águas Lindas, Caiado lembrou que, enquanto senador, atuou em prol da aprovação da proposta. Além do status de polícia, observou o governador, a emenda constitucional confere à categoria um reconhecimento pelos serviços prestados. “Podem saber que essa mesma regra será respeitada no Estado de Goiás”, garantiu, sinalizando o envio da PEC para apreciação dos deputados estaduais.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Goiás lidera viagens no Centro-Oeste

 


Pesquisa do IBGE revela comportamento do turista em 2019. Tendência é de fortalecimento do turismo regional  na pós-pandemia

 
 

 

Goiás foi o Estado mais procurado do Centro-Oeste em viagens nacionais em 2019. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar Contínua, publicada pelo IBGE nesta quarta-feira, 12. O estudo também informa que Goiás está entre as 10 Unidades da Federação mais procuradas para fazer turismo.

O estudo investigou os hábitos e rotinas de viagem dos brasileiros em 2019. Os dados compõem um panorama detalhado do número de viagens realizadas, motivos para viajar, meios de transporte mais utilizados, locais de hospedagem e principais destinos.

De acordo com a pesquisa, em Goiás, 38,1% das pessoas viajaram à procura de Natureza, ecoturismo e aventura, o que representa 88 mil de um total de 232 mil viagens registradas. A categoria Sol e Praia ficou em segundo lugar, com 74 mil, ou 31,7% do total. A categoria Cultura consta como terceiro motivo das viagens de lazer em Goiás, com 16,9% ou 39 mil viagens.

Segundo a Coordenadora do Observatório da Goiás Turismo, Giovanna Tavares, no cenário pós pandemia a tendência é de aumento da demanda pelos destinos turísticos que oferecerem experiências autênticas, sejam elas culturais ou ambientais. Outra tendência é que as viagens serão preferencialmente realizadas no Estado de residência do turista.

O presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, informou que o turismo regional será prioridade no cenário de recuperação do setor, fortemente afetado pela crise sanitária. "Com seus parques, cachoeiras, rios, cânions, trilhas, cavernas e águas termais, além da gastronomia e riquezas culturais, Goiás terá condições de atender ao turista mais exigente e proporcionar essa sensação de liberdade e de pertencimento que ele valoriza ainda mais neste momento tão difícil", afirmou. 

Comunicação Goiás Turismo - Governo de Goiás

Governo do Estado anuncia 24 novas empresas que vão se instalar em Goiás

 

Caiado anuncia 24 novas empresas que vão se instalar em Goiás; assista -  @aredacao

Governador Ronaldo Caiado coordena solenidade por videoconferência às 10h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Previsão é de investimentos da ordem R$ 1,6 bilhão e geração de 16 mil empregos, entre diretos e indiretos. Doze municípios serão contemplados, sendo dois no Entorno do DF e um no extremo Sudoeste do Estado

 
 


O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), assina nesta quinta-feira, dia 13, protocolos de intenções com 24 empresas que vão se instalar em Goiás. A solenidade será coordenada pelo governador Ronaldo Caiado por videoconferência, às 10h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. 

A previsão é de que essas novas empresas assegurem investimentos da ordem R$ 1,6 bilhão e geração de 16 mil empregos, entre diretos e indiretos. Doze municípios serão contemplados com essas novas indústrias, sendo dois no Entorno do Distrito Federal e um no extremo Sudoeste do Estado. 

O titular da SIC, Adonídio Neto, informa que, mesmo nesse período de pandemia, o trabalho não parou em nenhum momento na SIC e o resultado são mais 24 empresas que escolheram Goiás para realizar os seus investimentos. 

De acordo com Adonídio Neto, desde o ano passado o Governo do Estado realiza uma série de anúncios de atração de investimentos, e grande parte se refere ao agronegócio. São usinas de açúcar e de etanol, processadoras de milho, empresas de biodiesel, algumas indústrias farmoquímicas, e também uma série de investimento no setor de logística. 

Na área da logística, o titular da SIC ressalta a iminente inauguração do trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul, que tem propiciado o anúncio de uma série de terminais logísticos, como, por exemplo, o terminal de combustíveis de Leopoldo de Bulhões, próximo a Anápolis; e outro em Rio Verde, que ligará o município do Sudoeste Goiano ao porto de Santos (SP). 

“Nós, da SIC, liderados pelo governador Ronaldo Caiado, buscamos atrair uma série de investimentos para melhorar nossa logística e também facilitar a instalação de novas empresas”, disse o secretário.

Sobre a pandemia como fator inibidor dos investimentos privados, argumentou que ela não tem inviabilizado a instalação de empresas no Estado. Admitiu, contudo, que em algumas plantas (industriais) provocou atraso, considerado inevitável. Isso porque em vários municípios as obras (de construção civil) foram suspensas, além do receio do mercado e da dificuldade na liberação de crédito. “Tanto que, das 135 empresas já anunciadas, nenhuma desistiu de se instalar em Goiás. Algumas suspenderam os projetos, mas já devem retomar a partir do mês de agosto”, conclui.

Clique no link abaixo e acompanhe em tempo real

https://www.facebook.com/ronaldocaiado25/videos/3172646542790431/

Secretaria de Comunicação Governo de Goiás