terça-feira, 11 de agosto de 2020

Corte Especial condena ex-presidente do Tribunal de Contas do Amapá e outro conselheiro por desvio de verbas públicas

 


​A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou, nesta segunda-feira (3), o ex-presidente do Tribunal de Contas do Amapá (TCE-AP) Júlio Miranda, a 14 anos, 9 meses e 23 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por peculato-desvio. O colegiado decretou a perda do cargo público de conselheiro do TCE-AP.

No mesmo julgamento, a Corte Especial condenou o conselheiro Amiraldo da Silva Favacho a 6 anos, 11 meses e 10 dias de reclusão, também em regime inicial fechado, pelo crime de peculato-desvio, bem como à perda do cargo no TCE-AP.

Na ação, originada da Operação Mãos Limpas, Júlio Miranda foi acusado dos crimes de peculato, de forma continuada; ordenação de despesas não autorizadas e quadrilha, relacionados ao desvio de mais de R$ 100 milhões de verbas do tribunal.

De acordo com o Ministério Público, os desvios eram feitos por meio de saques de cheques na boca do caixa, de forma sistemática, da conta-corrente do TCE-AP e também por reembolsos indevidos de despesas hospitalares e médicas, pagamento de salários e passagens aéreas a pessoas estranhas ao quadro de pessoal do Tribunal de Contas, além do recebimento de verbas remuneratórias sem respaldo legal.

Amiraldo da Silva teria sido responsável pela assinatura de cheques no valor de R$ 1,3 milhão no período em que exerceu a presidência interina do TCE-AP, substituindo Júlio Miranda.

Investigação le​gítima

Segundo a ministra Nancy Andrighi, relatora da ação penal, ao contrário do que sustentou a defesa, as investigações não foram deflagradas exclusivamente após denúncia anônima, razão pela qual não há nulidade a ser reconhecida.

"Não há nulidade a ser declarada se a narrativa de delatio criminis anônima for corroborada por elementos informativos complementares obtidos pelas autoridades competentes que denotem a verossimilhança da comunicação, pois o que se veda é que a investigação seja lastreada única e exclusivamente nos fatos narrados de forma apócrifa", afirmou a relatora.

A ministra explicou que as investigações com foco no TCE-AP, bem como as medidas de busca e apreensão e de quebra de sigilo, foram fundadas em diversos e entrelaçados fatos já em investigação, cujas informações foram complementadas por diligências adicionais.

O colegiado reconheceu a prescrição da pretensão punitiva em abstrato de fatos imputados a Júlio Miranda em relação às acusações de ordenação de despesas sem autorização legal, quadrilha, peculato pelo pagamento indevido de servidores sem vínculo com o TCE-AP e recebimento indevido de ajuda de custo.

Dinheiro em esp​​écie

Nancy Andrighi afirmou que as assinaturas de Júlio Miranda e de Amiraldo da Silva, em cheques que tinham como emitente e beneficiário o próprio Tribunal de Contas, destinados, pois, exclusivamente à obtenção de dinheiro em espécie mantidos na conta-corrente do órgão púiblico e contabilizados na rubrica genérica "outras despesas variáveis", configura o crime de peculato-desvio, por ser ato de execução do desvio de recursos públicos de sua finalidade pública própria.

No exercício da função pública, "o réu assinou, como representante do TCE-AP, o anverso dos cheques emitidos em favor do próprio sacador, o TCE-AP, de forma a ser evidente o propósito de obtenção de numerário em espécie", comentou a relatora.

No caso do conselheiro Amiraldo da Silva, a ministra afirmou que há prova de materialidade da conduta, e que ele mesmo admitiu que assinou cheques que foram sacados tendo como beneficiário o próprio TCE-AP.

STJ
Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):APn 702

Presidente do STJ destaca recorde de processos em julho e sugere reflexão sobre plantão judiciário

 


​​​Na sessão da Corte Especial que marcou o início do semestre forense, nesta segunda-feira (3), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, destacou que o tribunal recebeu um número recorde de demandas no plantão judiciário de julho, durante as férias dos ministros.

Foram 10.823 processos recebidos pela presidência da corte em julho – 45% a mais do que no último período de plantão, em dezembro de 2019 e janeiro de 2020, e 43% a mais do que em julho de 2019. Segundo Noronha, o aumento expressivo da demanda exige uma reflexão sobre o regime de plantão.

"No início do STJ, eram pouco mais de 300 processos recebidos durante o plantão judiciário. Isso foi crescendo ano após ano, e agora passamos de 10 mil no mês de julho. Com essa avalanche de processos, precisamos repensar o sistema", comentou o ministro.

Só de habeas corpus, o tribunal recebeu 7.601 pedidos em julho. A média de novos processos no mês, por dia útil, foi de 468,7, sendo 382,83 ações originárias e 85,87 recursos. Somados os 850 habeas corpus que deram entrada no Núcleo de Admissibilidade e Recursos Repetitivos (Narer) para análise sob a ótica da Súmula 691 do Supremo Tribunal Federal, chega-se ao total de 11.673 processos recebidos pelo STJ no período. 

Avala​nche

No total, foram proferidas aproximadamente 8 mil decisões pela presidência em julho. Somente em habeas corpus e recursos em habeas corpus – duas das classes processuais mais comuns no plantão –, foram 6.829 decisões e despachos, dos quais 1.355 em caráter terminativo.

Durante as férias dos ministros, a presidência do tribunal é responsável pelas medidas de urgência em todos os processos que entram no protocolo.

Apesar do avanço em produtividade, Noronha afirmou que alguns casos que chegaram em julho não foram analisados no plantão porque o tribunal não esperava "uma avalanche tão grande de processos".

Soma de e​​sforços

Segundo o ministro, o tribunal tem-se esforçado para dar conta da tarefa, não só no período das férias dos ministros, mas também ao longo do ano, marcado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Ele apontou que as mais de 239 mil decisões proferidas pelo STJ desde a adoção do regime de trabalho remoto exemplificam os esforços da corte para atender à alta demanda processual.

Na última sexta-feira (31), João Otávio de Noronha declarou que a realização de sessões de julgamento por videoconferência representa a melhor experiência que o STJ viveu nos últimos tempos, confirmando a importância da modernização tecnológica dos tribunais e abrindo a oportunidade para a construção de novos modelos de prestação da justiça.

Além das sessões por videoconferência, Noronha mencionou a realização de 86 sessões virtuais desde o início da pandemia, o que contribuiu para a celeridade dos julgamentos. As sessões virtuais têm duração de sete dias e são destinadas ao julgamento de recursos internos.

Sessõ​​es

Com o início do ano forense, voltam a correr os prazos processuais. Os órgãos julgadores do STJ também retomam os trabalhos. As seis turmas têm sessões designadas para esta terça-feira (4). A Corte Especial volta a se reunir na quarta (5), e as seções especializadas, no dia 12.​

STJ

Tribunal proferiu mais de 239 mil decisões em regime de trabalho remoto

 


​​O Superior Tribunal de Justiça (STJ) proferiu mais de 239 mil decisões desde o início do trabalho remoto. A medida foi implementada em 16 de março, com a finalidade de evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19).

Segundo os dados de produtividade atualizados nesta segunda-feira (3), o tribunal realizou 86 sessões virtuais para o julgamento de recursos internos (agravos regimentais, agravos internos e embargos de declaração).

Das 239.258 decisões produzidas entre 16 de março e 2 de agosto, 181.122 foram terminativas e 58.136, interlocutórias ou despachos.

A maior parte das decisões terminativas (144.921) foi proferida de forma monocrática, enquanto as restantes (36.201) foram tomadas em colegiado.

Entre as classes processuais, as que mais tiveram decisões foram os agravos em recurso especial (72.269), os habeas corpus (50.643) e os recursos especiais (31.008).

STJ

Guerra contra os buracos no Gama


Desde segunda-feira, todos os dias, 15 toneladas de massa asfáltica seguem para a cidade. Tapar os buracos é a maior demanda dos moradores

| Foto: GDF Presente

GDF Presente, com apoio da Administração Regional do Gama, decidiu declarar guerra aos buracos espalhados pelas ruas da cidade. O programa montou uma força tarefa para reforçar o recapeamento das vias até o próximo dia 21, quando o programa estará na região administrativa. Até lá, as equipes do Polo Sul vão receber 150 toneladas de massa asfáltica para acelerar o trabalho.

A quantidade de massa asfáltica mandada para o Gama diariamente, uma média de 15 toneladas, é mais que o dobro do que o GDF Presente costuma receber para executar os serviços nas demais cidades, que costuma variar de três a seis toneladas por dia. “Mapeamos as quadras com mais buracos e fizemos um cronograma de ação para que todos sejam tapados”, afirma a administradora Joseane Araújo Feitosa Monteiro.

As operações tapa-buracos serão feitas tanto nas ruas principais quanto nas internas das quadras. O trabalho começou na última segunda- feira (10). Os esforços até agora estão concentrados nas quadras 31 e 40 do Setor Leste e 27 do Setor Central, onde a situação está mais crítica.

Lincoln Gonçalves Pinto, 38 anos, nasceu no Gama e até hoje mora na mesma casa, na quadra 31 do  Setor Leste. Ele disse que as ruas estavam intransitáveis. “Eles já começaram a trabalhar aqui e praticamente não tem mais buracos, o trânsito já está fluindo bem”, diz. Lincoln elogia a atual gestão do GDF. “Antigamente a gente via os buracos ficarem abertos por muito tempo. Agora não, a gente vê que estão trabalhando”.

Segundo Joseane, tapar os buracos é a maior demanda feita pelos moradores da cidade para a Ouvidoria da Administração. “Os buracos abrem do nada, mesmo sem chuvas. Além do GDF Presente, temos uma equipe de tapa-buracos da administração que percorre a cidade todo dia. O asfalto do Gama é velho”, afirma a administradora.

Restante da cidade

Apesar de priorizar o tapamento dos buracos, o Polo Sul tem equipes espalhadas por toda a cidade, inclusive na área rural. Duas delas estão na Ponte Alta Sul e Norte, onde as ruas de terra foram patroladas. O estacionamento do posto de saúde da Ponte Alta Sul, também sem asfalto,  recebeu melhorias feitas pelo programa. “Fizemos terraplanagem para nivelar o terreno e vamos jogar um fresado (pedaços de asfalto) para diminuir a poeira e melhorar a qualidade de vida daquela população”, conta o coordenador do Polo Sul, Germano Guedes.

Com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU),  Administração do Plano Piloto e a Vigilância Ambiental, o Polo Central Adjacente 1 do GDF Presente fez uma grande ação de limpeza na quadra 5 do Setor Comercial Sul e adjacências. A quadra recebeu capinação, poda de árvores, varrição, retirada de entulhos, lavagem das calçadas e desratização.

Nesta quarta-feira (12), a Fercal vai receber os serviços do GDF Presente. As equipes do Polo Norte concluíram as melhorias feitas em Sobradinho 2, com a retirada de entulhos na Avenida Contorno, na região do Buritizinho, e enviaram os caminhões para a próxima região administrativa a receber ações do mutirão.

AGÊNCIA BRASÍLIA 

Nova edição do Aconteceu no STJ traz as principais notícias da semana

 


A nova edição do podcast Aconteceu no STJ está no ar, com as principais notícias do Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante a semana que passou – entre elas, a decisão da Terceira Turma que considerou que o atropelamento causado por ônibus é caracterizado como acidente de consumo, mesmo sem vítimas entre os passageiros. 

Em outra decisão, o mesmo colegiado entendeu que a Política Nacional de Turismo não impede a cobrança por execução de obras musicais em quartos de hotéis e motéis; portanto, esses estabelecimentos devem pagar direitos autorais.  

Os ministros da Sexta Turma restabeleceram decisão de primeiro grau que extinguiu medida socioeducativa imposta a um rapaz que, tendo atingido a maioridade, respondia a novo processo pelo crime de roubo.  

Já a Segunda Seção fixou o entendimento de que a ação para o reembolso de despesas médico-hospitalares não pagas pelo plano de saúde ou pelo seguro-saúde prescreve em dez anos.  

A Terceira Seção estabeleceu que compete à Justiça estadual julgar pedido de habeas corpus preventivo em favor de quem planta, transporta ou usa maconha para fins medicinais.

podcast traz ainda informações sobre a produtividade do Tribunal da Cidadania desde a adoção do trabalho remoto, em 16 de março, devido à pandemia do novo coronavírus.

Acompanhe essas e outras notícias no Aconteceu no STJ, disponível nas plataformas SoundCloud e Spotify​.

STJ

Separação de fato cessa impedimento para fluência do prazo da usucapião entre cônjuges

 


A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a separação de fato de um casal é suficiente para fazer cessar a causa impeditiva da fluência do prazo necessário ao reconhecimento da usucapião entre cônjuges.

Com esse entendimento, o colegiado deu provimento ao recurso de uma mulher que ajuizou, em 2014, ação de usucapião do imóvel no qual residia com o marido até a separação de fato, em 2009, quando ele deixou o lar. Segundo o processo, os dois se casaram em 1986 e passaram a morar na propriedade adquirida por ele em 1985.

A autora da ação pediu o reconhecimento da usucapião familiar (artigo 1.240-A do Código Civil) ou, subsidiariamente, da usucapião especial urbana (artigo 1.240 do CC).

Para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a usucapião familiar não seria possível, já que não havia copropriedade do casal sobre o imóvel; e a usucapião especial urbana também não, pois o prazo de cinco anos exigido pelo CC não poderia ser contado a partir da separação de fato, mas apenas da separação judicial ou do divórcio, como previsto expressamente na lei.

No recurso especial, a autora questionou exclusivamente a decisão do TJMG em relação à usucapião especial urbana.

Fluência da pres​crição

A relatora do recurso no STJ, ministra Nancy Andrighi, explicou que o Código Civil prevê duas espécies distintas de prescrição: a extintiva, relacionada ao escoamento do prazo para pedir em juízo a reparação de um direito violado (artigos 189 a 206), e a aquisitiva, relacionada à forma de aquisição da propriedade pela usucapião.

Com base em ensinamentos doutrinários, a ministra ressaltou que o impedimento ao cômputo da prescrição entre cônjuges – previsto no artigo 197, inciso I, do CC –, embora situado no capítulo das prescrições extintivas, também se aplica à prescrição aquisitiva, ou seja, à usucapião.

Segundo ela, esse impedimento – "constância da sociedade conjugal" – cessa pela separação judicial ou pelo divórcio, como estabelecido nos incisos III e IV do artigo 1.571 do CC. No entanto, a relatora ressaltou que, recentemente, a Terceira Turma reconheceu a possibilidade de se admitir a fluência da prescrição entre cônjuges a partir da separação de fato.

Situações vinc​​uladas

"A regra do artigo 197, I, do CC/2002 está assentada em razões de ordem moral, buscando-se com ela a preservação da confiança, do afeto, da harmonia e da estabilidade do vínculo conjugal, que seriam irremediavelmente abalados na hipótese de ajuizamento de ações judiciais de um cônjuge em face do outro ainda na constância da sociedade conjugal", afirmou a ministra.

Para ela, a separação de fato por longo período, como observado no precedente, produz exatamente o mesmo efeito das formas previstas no CC para o término da sociedade conjugal, "não se podendo impor, pois, tratamento diferenciado para situações que se encontram umbilicalmente vinculadas".

Nancy Andrighi destacou que, na hipótese em análise, a separação de fato do casal ocorreu em 3 de julho de 2009, e a ação de usucapião foi ajuizada pela mulher em 31 de julho de 2014, razão pela qual foi cumprido o requisito do prazo (cinco anos) para a usucapião especial urbana.

A ministra verificou que o TJMG se limitou a afastar a configuração dessa espécie de usucapião ao fundamento de que não teria decorrido o prazo mínimo necessário, deixando de examinar a presença dos demais pressupostos legais previstos no artigo 1.240 do CC.

Dessa forma, o colegiado deu provimento ao recurso para que a corte de segunda instância reexamine o caso em seus outros aspectos, superada a questão relativa ao prazo.

Leia o acórdão.

Leia também:

Separação de fato há mais de um ano permite curso da prescrição para pedido de partilha de bens

STJ
Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):REsp 1693732

Preço da carne bovina dispara e boi gordo também sobe, diz Safras

 

FECHAMENTO DESTA TERÇA


Segundo a consultoria Safras, na primeira semana de agosto, a oferta de animais continuou restrita enquanto as exportações seguiram fortes

Por Agência Safras


arroba do boi gordo


A arroba do boi gordo está cotada a R$ 228 em São Paulo. Foto: Secretaria de Agricultura de São Paulo

O mercado físico de boi gordo mantém preços em alta em algumas regiões, de acordo com a consultoria Safras. “A oferta de animais terminados no geral é restrita, dificultando o alongamento das escalas de abate em algumas unidades frigoríficas”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, alguns frigoríficos já sinalizam para a entrada de animais a termo e a utilização de confinamento próprio, o que acaba tornando a situação um pouco mais confortável.

“O resultado das exportações na primeira semana de agosto foi bastante positivo, um indício que a China segue muito atuante no mercado de proteína animal”, acrescenta Iglesias.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista passaram de R$ 227 para R$ 228 por arroba. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 225 para R$ 227 por arroba. Em Dourados (MS), continuaram estáveis em R$ 220. Em Goiânia (GO), seguiram em R$ 221 por arroba. Em Cuiabá (MT), permaneceram em R$ 206 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina voltaram a subir. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo permanece muito interessante nesta semana, reflexo do bom resultado das vendas no varejo no último fim de semana, com o Dia dos Pais atuando como relevante motivador da demanda. “O resultado das exportações na primeira semana de agosto foi muito positivo; a China adquiriu importantes volumes de proteína animal”, afirma.

Com isso, a ponta de agulha passou de R$ 12,60 o quilo para R$ 13 o quilo. O corte dianteiro subiu de R$ 13,10 o quilo para R$ 13,30 o quilo, e o corte traseiro passou de R$ 15,10 o quilo para R$ 15,60 o quilo.

Por Agência Safras


Exportação de carne suína cresce quase 48% em julho, aponta ABPA

 

BONS RESULTADOS

Suínos: Exportação de carne ultrapassa marca de 100 mil t

De acordo com a entidade, a China segue como principal compradora dos produtos brasileiros. Tendência é que a demanda continue aquecida no restante do ano

O Brasil exportou 100 mil toneladas de carne suína em julho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Esse valor supera em 47,9% os embarques feitos no mesmo período de 2019, que totalizaram 67,9 mil toneladas.

De acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, toda a Ásia está demandando bastante, com destaque para a China, que segue como principal compradora de carnes suína, de aves e bovina.

“Não imaginávamos que poderíamos superar 1 milhão de toneladas exportadas este ano, mas só nos primeiros sete meses foram 580 mil toneladas. No ano passado todo, exportamos 750 mil toneladas. O desempenho deste ano está muito forte”, diz.

Turra projeta um segundo semestre cheio de oportunidades para as proteínas brasileiras, já que, segundo ele, a demanda deve continuar bastante aquecida.

Questionado se o produtor do Brasil precisa temer a retomada da produção de suínos na China, o presidente da ABPA afirma que o espaço conquistado pelo país não será perdido, já que a China e os demais países asiáticos não devem retomar os patamares de produção registrados antes da peste suína africana.

POR;CANAL RURAL 

CNA defende reforma tributária simplificada e sem aumento de impostos para o agro

 

DETALHES IMPORTANTES

CNA defende reforma tributária simplificada e sem aumento de impostos para  o agro

A entidade do agronegócio está elaborando diversas emendas para serem apresentadas no Congresso e que impediriam o aumento de encargos sobre o setor


A PEC 45, que é uma das propostas em discussão para a reforma tributária, pretende taxar todo tipo de alimento, seja processado ou in natura, com uma alíquota de 25%. Sobre este assunto, conversamos com o coordenador do Núcleo de Economia da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Renato Conchon, que cita a campanha de apoio à reforma lançada pela CNA e que pede a simplificação dos encargos e que não se aumente os impostos.

“A questão da reforma tributária chama atenção para o agro, independente da proposta. No momento são três propostas tramitando no Congresso e essa PEC 45 traz algumas preocupações, já que elimina toda e qualquer tipo de concessão de benefício tributário concedido para a economia nacional E o agro possui alguns benefícios importantes como o Convênio 100 e a desoneração da cesta básica”, disse.

A preocupação da CNA, é que se a proposta for aprovada como está no momento, os insumos agropecuários tenham os preços elevados consideravelmente. Para evitar isso, a entidade está enviando propostas e emendas para os parlamentares

“A PC 45 é de autoria do deputado Baleia Rossi e nós sugerimos algumas emendas. Já a PEC 110, que também está no Congresso, já contempla algumas coisas para a agropecuária, mas também são necessárias algumas emendas. Por fim, temos o Projeto de Lei do governo e já estamos elaborando as emendas necessárias a serem implementadas. Dentro dos próximos dias, vamos enviar essas propostas”, disse.

POR;CANAL RURAL 

Paulo Guedes diz que Salim Mattar, secretário de Desestatização, se demitiu do cargo

 

Equipe de Guedes se desfaz e tem novas baixas: Salim Mattar e Paulo Uebel -  Brasil 247

O secretário especial de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, pediu demissão do cargo nesta terça-feira, 11. A informação foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante uma coletiva de imprensa. Guedes disse que Mattar estava insatisfeito com o ritmo das privatizações no Brasil.