segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Após explosão em Beirute, primeiro-ministro do Líbano renuncia ao cargo

MUNDO

Hassan Diab renunciou ao cargo menos de uma semana depois da megaexplosão que matou pelo menos 163 pessoa na capital do país, Beirute.

Por G1

Hassan Diab: ‘Anuncio hoje a renúncia deste governo. Que Deus proteja o Líbano’


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Hassan Diab: ‘Anuncio hoje a renúncia deste governo. Que Deus proteja o Líbano’

O primeiro-ministro do LíbanoHassan Diab, renunciou nesta segunda-feira (10). Ministros de seu governo estavam abandonando seus postos em consequência da megaexplosão no porto de Beirute, na semana passada, e em meio a uma onda de protestos que começou no fim de semana. Pouco antes do anúncio, ele afirmou que a explosão foi resultado de corrupção endêmica no governo. Em um discurso curto transmitido pela TV, ele afirmou que vai dar "um passo para trás para poder estar com o povo e lutar por mudanças junto com as pessoas".

"Eu declaro hoje a renúncia deste governo. Que Deus proteja o Líbano". – Hassan Diab

presidente do país, Michel Aoun, aceitou o pedido de demissão do premiê libanês mas anunciou, em um pronunciamento televisionado, ter pedido a Diab que seguisse trabalhando de maneira interina até a formação de um novo governo.

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Primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, renuncia ao governo
00:38/01:Primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, renuncia ao govMegaexplosão no porto de BeiruA explosão de mais de quase 3 mil toneladas de nitrato de amônio, em 4 de agosto, matou pelo menos 163 pessoas, feriu mais de 6 mil e destruiu partes da movimentada capital mediterrânea, combinando meses de colapso político e econômico.

O gabinete, formado em janeiro com o apoio do poderoso grupo Hezbollah apoiado pelo Irã e seus aliados, se reuniu na segunda-feira, com muitos ministros querendo renunciar, de acordo com fontes ministeriais e políticas.

'Sobreviver foi um milagre', diz libanês que viu de perto a explosão em Beirute


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'Sobreviver foi um milagre', diz libanês que viu de perto a explosão em Beirute Os ministros da Informação e Meio Ambiente renunciaram no domingo (9). A mesma decisão foi tomada pela ministra da Justiça e vários legisladores do país, que se demitiram nesta segunda-feira.

ministro das Finanças Ghazi Wazni, um negociador chave com o FMI sobre um plano de resgate para ajudar o Líbano a sair de uma crise financeira, preparou sua carta de renúncia e a trouxe para uma reunião de gabinete, disse uma fonte próxima a ele e à mídia local.

O gabinete decidiu encaminhar a investigação da explosão ao conselho judicial, a mais alta autoridade legal cujas decisões não podem ser apeladas, disse uma fonte ministerial e a agência de notícias estatal NNA. O conselho geralmente trata dos casos de segurança máxima.

Mapa identifica a região portuária de Beirute, onde aconteceu uma grande explosão nesta terça-feira (4) — Foto: G1

Mapa identifica a região portuária de Beirute, onde aconteceu uma grande explosão nesta terça-feira (4) — Foto: G1

Responsabilidade

O presidente do Líbano havia dito que o material explosivo foi armazenado sem segurança durante anos no porto. Depois, afirmou que a investigação consideraria se a causa foi alguma interferência externa, negligência ou um acidente.

O governador de Beirute afirmou que muitos trabalhadores e motoristas de caminhões estrangeiros permaneciam desaparecidos e se presume que estejam entre os mortos, complicando as tentativas de identificar as vítimas.

As manifestações contra o governo nos últimos dias foram as maiores desde outubro, quando houve protestos contra a crise econômica enraizada em corrupção endêmica, desperdícios e má gestão. Manifestantes acusaram a elite política de usar os recursos do Estado em benefício próprio.

O secretário-geral da ONU, escreveu uma mensagem de apoio ao Líbano em uma rede social. "O Líbano é resiliente. O Líbano tem um espírito e uma vontade imensos. E o Líbano não está sozinho. A ONU estará com o Líbano para ajudar a aliviar o sofrimento imediato e apoiar a recuperação."

Passo a passo mostra os detalhes da explosão em Beirute, no Líbano, que ocorreu na terça-feira (4) — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Passo a passo mostra os detalhes da explosão em Beirute, no Líbano, que ocorreu na terça-feira (4) — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1


CBF e Clubes celebram contratos de direitos internacionais de transmissão e betting do Brasileirão

 

ESPORTES

 | Assessoria CBF

Processo contou com a adesão de todos os clubes das Séries A e B. Acordo terá duração de quatro anos (2020-2023) e passa a valer já para esta edição das duas divisões do Campeonato Brasileiro, iniciadas no último fim de semana.

Sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Barra da TijucaSede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na Barra da Tijuca
Créditos: Leandro Lopes/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e os 40 Clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro concluíram a comercialização dos direitos internacionais de transmissão e dos direitos internacionais para streaming for betting das edições 2020, 2021, 2022 e 2023 do Brasileirão das duas séries.

A assinatura dos contratos com a Global Sports Rights Management (GSRM) compreendendo os direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming, e com o consórcio Zeus Sports Marketing/Stats Perform para direitos internacionais para streaming for betting, marca a conclusão de um processo iniciado em 2019, que contou com um detalhado trabalho técnico por parte de uma comissão integrada por CBF e clubes.

“Esses contratos são a celebração da união da CBF e dos 40 clubes das Séries A e B em torno de um projeto que representa um desejo muito antigo do futebol nacional que agora se concretiza. É um passo fundamental para a internacionalização do Campeonato Brasileiro. Foi uma decisão construída coletivamente, a partir de um trabalho técnico minucioso e de alta qualidade. Mesmo no momento difícil que vive o esporte mundial, o campeonato mais equilibrado do mundo tem todas as condições de ganhar mercado”, afirma o Presidente da CBF, Rogério Caboclo.

A partir da recomendação estratégica conferida pelo grupo técnico integrado pela Confederação e por profissionais indicados pela Comissão Nacional de Clubes (CNC), órgão estatutário da CBF com atuação independente, a decisão pelas duas empresas foi tomada com o voto exclusivo dos clubes e anunciada no dia 17 de abril passado, tendo restado a formalização dos acordos, que agora foi superada. A CBF abriu mão de qualquer participação econômica no contrato em favor dos clubes.

A definição pelos dois parceiros surgiu a partir da avaliação dos modelos de negócio de cada uma das empresas interessadas, em relação às formas de distribuição do produto, experiência em projetos desta natureza, sistema de remuneração dos clubes e capacidade de inovação na área tecnológica.

Os modelos de negócio selecionados contemplarão pagamento de garantia mínima e, em relação aos direitos internacionais de transmissão, divisão de receita por performance de vendas. Estão previstos ainda investimentos nas áreas de branding, identidade visual, ações de ativação no mercado global e combate à pirataria. Além disso, garantem aos clubes uma gestão compartilhada das estratégias mercadológicas e controle, por meio de auditoria, dos resultados obtidos.

Sobre a Global Sports Rights Management
A atuação da GSRM terá como objetivo principal ampliar a visibilidade e o interesse de consumidores de todo o mundo pelo futebol brasileiro por meio da exibição das partidas em tevê aberta, tevê fechada, pay per view e streaming.

Além da venda direta dos direitos de transmissões a outros canais de televisão, a GSRM também vai criar uma plataforma de streaming (OTT) - desenvolvida e dirigida pela Fanatiz - para exibição de todas as partidas do Brasileirão das Séries A e B, por meio de assinaturas mensais, que poderá ser acessada no mundo todo, exceção feita ao território brasileiro. A previsão é de exportação integral e abrangente do Brasileirão, por intermédio da venda direta aos consumidores, e ainda explorar a criação de “branded content” e publicidade virtual durante as transmissões, entre muitas outras possibilidades de gerar ganhos para os clubes.

“O principal foco de nosso trabalho é ampliar a visibilidade dos campeonatos brasileiros das Séries A e B no Exterior e levá-lo a um nível mais alto de exposição internacional. Hoje já há um grande interesse, não atendido, pelo futebol do Brasil em mercados da Ásia, da América Latina, da América do Norte e da Europa”, explica Hernan Donnari, CEO da GSRM. “O Brasileirão da Série A é uma das dez principais competições do mundo e o país é o exportador número um de jogadores no planeta. A isso se somam ainda sua moderna estrutura de estádios e a altíssima qualidade de sua produção audiovisual, o que faz do Campeonato Brasileiro um produto imperdível”, completou.

A GSRM é uma joint venture que reúne o conhecimento e o alcance de empresas como a Fanatiz, uma das plataformas de streaming da área de esportes que mais cresce no mundo, e que está presente atualmente em mais de 80 países nos 5 continentes; da 1190 Sports, empresa especializada em inovação em transmissões, gerenciamento esportivos e sports rights; e da 777, uma empresa privada de investimentos norte-americana especializada em áreas que incluem tecnologia, esportes, mídia, aviação, energia e seguros, entre outras.

Sobre o consórcio Zeus Sports Marketing e Stats Perform

A Stats Perform, empresa líder em tecnologia de dados e IA (inteligência artificial), foi escolhida como a detentora exclusiva de direitos de streaming for betting e provedora de dados de apostas para o Brasileirão Série A e Série B. O acordo de quatro anos com a CBF e os clubes é um consórcio formado com a Zeus Sports Marketing (ZSM), uma agência com escritórios em Londres e Cingapura.

A combinação de dados ultrarápidos obtidos direto do estádio pela Stats Perform, o streaming ao vivo de baixa latência e o futebol de alta qualidade criam experiências de alto nível no mercado de apostas, considerado confiável pelos principais provedores, operadores licenciados de apostas esportivas e seus clientes.

“Estamos muito satisfeitos por termos sido escolhidos e pela confiança da CBF e dos clubes para oferecer experiências de apostas de alta qualidade. O Brasil produz o maior número de jogadores de futebol profissionais em todo o mundo e é emocionante estar envolvido neste momento. Estamos ansiosos para trabalhar com os campeonatos neste início de temporada”, comentou Alex Rice, Diretor de Direitos da Stats Perform.

Os dados oficiais de apostas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro e os direitos de streaming for betting fazem parte do portifólio de conteúdo de apostas do Stats Perform, que também inclui o futebol espanhol com a La Liga, o futebol francês com Ligue 1, a MLS, a WTA e vários outros esportes e competições. Os direitos são distribuídos com segurança para criar experiências de apostas confiáveis e excepcionais online, no celular e em locais de apostas de varejo.

“A ZSM está satisfeita por ter construído este acordo comercial marcante entre a CBF, a Comissão Nacional de Clubes e o Stats Perform, que garante que o futebol brasileiro retorne à arena de apostas e dados. Estamos ansiosos para servir o Stats Perform, a CBF e todos os 40 clubes das duas principais divisões para trazer este conteúdo de futebol de alto nível para serviços em todo o mundo.” disse Josh Burack, sócio e diretor administrativo da Zeus Sports Marketing Asia Pacific.

A Stats Perform coleta os dados esportivos mais ricos do mundo e os transforma por meio de uma revolucionária inteligência artificial (IA) para desbloquear os insights mais aprofundados para mídia e tecnologia, apostas e desempenho de equipe. Com raízes de quase 40 anos, a Stats Perform resolve a natureza dinâmica do esporte - seja para mídia digital e de transmissão com narrativa diferenciada, empresas de tecnologia com dados confiáveis e rápidos que buscam impulsionar suas inovações, sportsbooks de apostas e serviços de integridade. Como empresa líder em dados esportivos e IA, a Stats Perform trabalha com as principais mídias esportivas globais, empresas de tecnologia, operadores de apostas esportivas, times e ligas.

Liderada por seus sócios fundadores Nick Haigh e Josh Burack, a ZSM trabalha com entidades que buscam entrar, crescer ou diversificar-se nos complexos negócios dos setores internacionais de esporte, mídia e tecnologia. A agência fornece inteligência estratégica para ajudar seus clientes a aumentar competitividade (para proprietários de direitos) ou reduzir a competição (para plataformas de mídia). A ZSM também é especializada em direitos de mídia internacional e distribuição de apostas / direitos de dados, além de auxiliar clientes com aquisições de direitos, fusões e aquisições. Trabalhos anteriores e atuais incluem: Jogos Olímpicos, UEFA Champions League, UEFA Europa League, FA Premier League, Fórmula 1, ATP Tennis, IAAF World Championships. Os parceiros clientes incluem: Stats Perform, Telia Company, Dentsu Inc., FIFA Club World Cup, Copa America Football, Premiership Rugby, J League Football, New Zealand Open Golf, The Boodles, entre outros.

Assessoria CBF

Máscara "anti-Covid-19" com 3.600 diamantes é vendida por R$ 8,1 milhões

 MUNDO

A peça, toda feira em ouro branco de 18 quilates, recebeu os adornos e foi equipada com filtros N99 de primeira linha a pedido do comprador


Máscara

Reprodução Twitter @sebastianarcher  Máscara foi produzida para um empresário chinês que vive nos EUA



Um chinês comprou junto a uma joalheria israelense uma máscara contra a pandemia da Covid-19 que pode ser considerada a mais cara do mundo, tendo uma cobertura feita de ouro branco, incrustada de diamantes e um preço de R$ 8,1 milhões (US$ 1,5 milhão).


A máscara de ouro branco de 18 quilates será decorada com 3.600 diamantes brancos e pretos e equipada com filtros N99 de primeira linha a pedido do comprador, disse o designer Isaac Levy.Neste singular mercado, Levy, dono da empresa Yvel, declarou que o comprador tinha outras duas exigências: que fosse concluída até o final do ano e que fosse a mais cara do mundo. 


Essa última condição, disse ele, “era a mais fácil de cumprir”.

Ele se recusou a identificar o comprador, mas disse que era um empresário chinês que mora nos Estados Unidos.O efeito brilhante pode dar um toque especial ao equipamento de proteção agora obrigatório em espaços públicos em muitos países. Mas com 270 gramas (mais de meio quilo) - quase 100 vezes mais que uma máscara cirúrgica típica - não é provável que seja um acessório prático de usar.Em uma entrevista em sua fábrica perto de Jerusalém, Levy exibiu várias peças da máscara, cobertas de diamantes . Uma placa de ouro tinha um orifício para o filtro.


“O dinheiro talvez não compre tudo, mas se puder comprar uma máscara Covid-19 muito cara e a pessoa quiser usá-la para passear e chamar atenção, ele deve ficar feliz com isso”, disse Levy.

Essa máscara ostentosa também pode causar alguma impressão errada em um momento em que milhões de pessoas em todo o mundo estão desempregadas ou sofrendo economicamente. Levy disse que, embora não o usasse sozinho, estava grato pela oportunidade.

“Estou feliz que esta máscara nos deu trabalho suficiente para que nossos funcionários pudessem fornecer seus empregos em tempos muito desafiadores como os de agora”, disse ele.



FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO