sábado, 8 de agosto de 2020

 

Denúncias anônimas ajudam no combate a jogos ilegais e lavagem de dinheiro

07/08/2020 20h18 - Atualizada em 07/08/2020 22h16
Por Walena Lopes (SEGUP)

Foto: DivulgaçãoA Polícia Civil identificou, a partir de denúncias feitas pelo Disque-Denúncia 181, duas casas que funcionavam com jogos clandestinos e lavagem de dinheiro, em Belém. Durante o flagrante, foram apreendidas 38 máquinas de caça-níquel e valores em dinheiro. Cinco pessoas foram detidas. No local, havia várias pessoas jogando e todas já foram identificadas pela polícia. A ação integrou a segunda parte da operação Vegas, coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Corrupção (Decor), vinculada à PC.

Na primeira parte da operação Vegas, de combate aos jogos clandestinos na capital paraense, foi desarticulado um apartamento, localizado na Avenida Nazaré, que funcionava como casa de bingo e jogos de azar. A ação foi possível também graças a denúncias feitas ao telefone 181. Na ocasião, foram apreendidas 16 máquinas de bingo e três pessoas foram detidas.

O Disque-Denúncia é um canal de aproximação com a sociedade que deve ser usado para fazer denúncias referentes a crimes que ainda podem ocorrer ou que já aconteceram, do qual o cidadão tem alguma informação que pode colaborar nas investigações.

A população pode usar ainda outro canal que também permite fazer denúncias de forma anônima e sigilosa. Por meio do Whatsapp do Disque-Denúncia, (91) 98115-9181, é possível pode enviar vídeos, áudios, fotos e localização em tempo real. As mensagens são recebidas pela atendente virtual, Iara (Inteligência Artificial Rápido e Anônimo), que desenvolve um diálogo a partir de informações solicitadas, para que possam ser apuradas com o máximo de precisão.

Canais - Estão disponíveis, também, outras ferramentas de denúncia para estreitar o canal entre a sociedade e a segurança pública. Entre elas há o chatbot, localizado na parte inferior de todos os sites de segurança pública do Pará, como o da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros. Outro canal é o formulário disponível para o recebimento de denúncias no site da Segup. Após o recebimento das informações e o preenchimento do protocolo, as denúncias são destinadas aos órgãos competentes.

Para a diretora do Disque-Denúncia, delegada Márcia Contente, os canais de denúncia anônimas são uma forma de aproximar a sociedade das ações de segurança pública, permitindo aos cidadãos a participação e a colaboração na elucidação de crimes.

“O Disque-Denúncia é o canal de recebimento de denúncias anônimas voltadas para a segurança pública. Ele funciona com o objetivo de mobilizar a população para denunciar os crimes ou os criminosos e, assim, colaborar com as autoridades no enfrentamento à criminalidade. É de fundamental importância que a sociedade tenha conhecimento e faça uso dessas ferramentas que possibilitam a elucidação de crimes e a colaboração nas ações de investigação e elucidação de crimes”, pontua a delegada.

agência pará 

 

Denúncias anônimas ajudam no combate a jogos ilegais e lavagem de dinheiro

07/08/2020 20h18 - Atualizada em 07/08/2020 22h16
Por Walena Lopes (SEGUP)

Foto: DivulgaçãoA Polícia Civil identificou, a partir de denúncias feitas pelo Disque-Denúncia 181, duas casas que funcionavam com jogos clandestinos e lavagem de dinheiro, em Belém. Durante o flagrante, foram apreendidas 38 máquinas de caça-níquel e valores em dinheiro. Cinco pessoas foram detidas. No local, havia várias pessoas jogando e todas já foram identificadas pela polícia. A ação integrou a segunda parte da operação Vegas, coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Corrupção (Decor), vinculada à PC.

Na primeira parte da operação Vegas, de combate aos jogos clandestinos na capital paraense, foi desarticulado um apartamento, localizado na Avenida Nazaré, que funcionava como casa de bingo e jogos de azar. A ação foi possível também graças a denúncias feitas ao telefone 181. Na ocasião, foram apreendidas 16 máquinas de bingo e três pessoas foram detidas.

O Disque-Denúncia é um canal de aproximação com a sociedade que deve ser usado para fazer denúncias referentes a crimes que ainda podem ocorrer ou que já aconteceram, do qual o cidadão tem alguma informação que pode colaborar nas investigações.

A população pode usar ainda outro canal que também permite fazer denúncias de forma anônima e sigilosa. Por meio do Whatsapp do Disque-Denúncia, (91) 98115-9181, é possível pode enviar vídeos, áudios, fotos e localização em tempo real. As mensagens são recebidas pela atendente virtual, Iara (Inteligência Artificial Rápido e Anônimo), que desenvolve um diálogo a partir de informações solicitadas, para que possam ser apuradas com o máximo de precisão.

Canais - Estão disponíveis, também, outras ferramentas de denúncia para estreitar o canal entre a sociedade e a segurança pública. Entre elas há o chatbot, localizado na parte inferior de todos os sites de segurança pública do Pará, como o da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros. Outro canal é o formulário disponível para o recebimento de denúncias no site da Segup. Após o recebimento das informações e o preenchimento do protocolo, as denúncias são destinadas aos órgãos competentes.

Para a diretora do Disque-Denúncia, delegada Márcia Contente, os canais de denúncia anônimas são uma forma de aproximar a sociedade das ações de segurança pública, permitindo aos cidadãos a participação e a colaboração na elucidação de crimes.

“O Disque-Denúncia é o canal de recebimento de denúncias anônimas voltadas para a segurança pública. Ele funciona com o objetivo de mobilizar a população para denunciar os crimes ou os criminosos e, assim, colaborar com as autoridades no enfrentamento à criminalidade. É de fundamental importância que a sociedade tenha conhecimento e faça uso dessas ferramentas que possibilitam a elucidação de crimes e a colaboração nas ações de investigação e elucidação de crimes”, pontua a delegada.

agência pará 

 

Governo leva infraestrutura urbana e recursos para habitação a Aurora do Pará

A agenda de trabalho incluiu a entrega da Praça Juscelino Kubitschek e de quase R$ 600 mil para melhoria das residências de pessoas mais vulneráveis

07/08/2020 20h41 - Atualizada em 07/08/2020 22h44
Por Matheus Rocha (SEDOP)

Espaço de convivência para crianças, jovens e adultos, a Praça Juscelino Kubitschek é devolvida à populaçãoFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáMais uma obra iniciada em 2018 e não concluída – a revitalização da Praça Juscelino Kubitschek -, foi retomada e entregue pelo Governo do Pará nesta sexta-feira (7), no município de Aurora do Pará, no nordeste do Estado. A população da sede municipal recebeu o espaço de lazer e convivência, e também um dos pontos turísticos da cidade.A Praça Juscelino Kubitschek, agora concluída pelo trabalho em parceria do Estado com a Prefeitura de Aurora do ParáFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Durante o ato de entrega, o governador Helder Barbalho destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Executivo em todas as regiões. “O Governo do Pará tem trabalhado por todos os 144 municípios do Estado, e aqui em Aurora do Pará poder entregar esta praça bela, este novo ponto de encontro e cartão postal da cidade, é uma grande alegria”, disse o governador.

A moradora Ivonete da Silva (e) já usufrui do novo espaço de lazer da cidadeFoto: Alex Ribeiro - Ag. ParáInaugurada em 1995, a Praça Juscelino Kubitschek é um dos principais pontos turísticos e de entretenimento da sede de Aurora do Pará. O espaço entrou em reforma em 2018, com um investimento de quase R$ 500 mil, viabilizado pelo convênio firmando entre o governo do Estado e a Prefeitura local.

Para Ivonete da Silva, que mora há mais de 40 anos na cidade, a ida à Paróquia de São Raimundo Nonato agora ficou mais atrativa, pois no trajeto está o novo espaço. “A praça era bonita, mas com o passar do tempo as pessoas foram destruindo, e ela ficou muito feia. Agora, com essa reforma ficou muito bonita. Espero que as pessoas zelem pelo patrimônio para que possamos ter a praça bonita por muito tempo”, disse a moradora.Descerramento da placa da obra de revitalização da praçaFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

A deputada estadual Cilene Couto (PSDB) participou da entrega da praça e destacou a importância da obra. “Este é, sem dúvida, um momento histórico, que vai ficar marcado. Queria agradecer ao governador Helder por este investimento, que vai garantir uma melhor qualidade de vida para as pessoas. Um novo ponto de encontro para a cidade, que vai trazer mais alegria para a população”, frisou a parlamentar.

Para o prefeito de Aurora do Pará, Jorge Pereira de Oliveira (Jorge Chicó/DEM), o momento é de gratidão. “Quero parabenizar o governo do Estado. É uma honra estar entregando esta praça, que é nossa, e todos devem zelar por ela”, ressaltou o gestor municipal.Helder Barbalho (e) e Adler Silveira (d) com beneficiários do Programa Sua CasaFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

"Sua Casa" - Durante a agenda de trabalho em Aurora do Pará, Helder Barbalho, acompanhado do presidente da Companhia de Habitação do Pará, Adler Silveira, entregou cheques do Programa Sua Casa, o qual visa garantir moradia digna para a população por meio da liberação de recursos usados na compra de materiais de construção e contratação de mão de obra.Com o ’Sua Casa″, o governo atende às necessidades de pessoas socialmente vulneráveisFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

“Este é um momento muito importante para o governo do Estado. Aqui em Aurora do Pará estamos fazendo um investimento de aproximadamente R$ 600 mil, beneficiando cerca de 80 famílias, que vão melhorar sua qualidade de vida, transformando sua habitação”, ressaltou Adler Silveira.

O trabalhador Adailton Fogaça foi um dos beneficiados pela entrega dos cheques. “Moro aqui desde os meus seis anos e nunca tive a oportunidade de construir minha casa. Sempre morei na casa dos outros. Hoje, pra mim, é um sonho realizado. Agradeço ao governo do Estado. Estou muito feliz, pois batalhei muito pra chegar até aqui”, declarou.

O governador frisou que o programa beneficia “aqueles que mais precisam”, acrescentando que “este é o objetivo que o governo busca alcançar; trabalhar e estar presente em todo o Estado”.Helder Barbalho na inspeção às obras de pavimentação de 3 km de viasFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Pavimentação - Ainda no município de Aurora do Pará, Helder Barbalho visitou obras do Programa Asfalto Por Todo o Pará, que pavimenta três quilômetros de vias no município, ultrapassando R$ 4 milhões em investimentos, para garantir mais qualidade de vida e infraestrutura para a população.

As máquinas trabalham para melhorar as condições de tráfego na cidadeFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará“Queria demonstrar minha alegria por estar vendo as obras do Programa Asfalto Por Todo o Pará que estão sendo feitas aqui. Este asfalto abre uma nova avenida, margeando a Rodovia Belém-Brasília (BR-010), para embelezar ainda mais a cidade de Aurora do Pará. Vamos trabalhar cada vez mais para que Aurora do Pará possa crescer, se desenvolver e ser a cidade que todos nós desejamos”, afirmou o governador.

agência pará 

 

Preamar de Fé abre programação cultural do Círio 2020

Atração foi transmitida ao vivo do Theatro da Paz nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e Funtelpa

08/08/2020 08h19 - Atualizada hoje 09h01
Por Josie Soeiro (SECULT)

Um dia após o anúncio da Arquidiocese de Belém sobre o novo formato do Círio 2020, o Governo do  Pará levou aos lares paraenses um programa especial: o Preamar da Fé. A atração, transmitida ao vivo do Theatro da Paz, foi exibida nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e a Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) com entrevistas exclusivas sobre a festividade nazarena e cantos marianos com artistas paraenses.

Secretária de Cultura, Ursula Vidal informou que o Preamar da Fé terá música e informação nos meses de setembro e outubro. "O Círio 2020 será diferente para os devotos e devotas de Nossa Senhora, para nós, da Secult, mas a gente inicia essa linda parceria com a Rede Comunicação de Cultura. Estamos desafiados a fazer um Círio mais reflexivo, com nossas famílias, mas também marcado pela força da cultura paraense que está tão misturada nessa festa de devotos".

Os telespectadores da TV Cultura e internautas tiveram acesso a informações completas sobre a programação nazarena em 2020. O Preamar da Fé entrevistou os organizadores da festividade como o reitor da Basílica Santuário, o padre Luís Carlos Gonçalves; presidente da Diretoria da Festa de Nazaré, Albano Martins; diretor coordenador do Círio, Guilherme Azevedo; diretor coordenador da Guarda de Nazaré, o professor João Carlos Pereira.

"Foi emocionante, desde o local, a programação, a proposta. Acho que coroa o anúncio que fizemos agregando futuro ao Círio que também é um evento cultural, além de religioso, então, para nós, é um motivo de satisfação de alguma forma poder contribuir e perceber que o anúncio (cancelamento das procissões), embora impactante foi recebido com carinho. Então isso é importante e juntos a gente vai construir um Círio diferente", afirmou Albano Martins. 

As entrevistas do programa foram acompanhadas por apresentações artísticas em homenagem à Virgem Maria, como a do tenor Atalla Ayan e da cantora Alba Mariah. Quem também subiu ao palco foram as cantoras Gigi Furtado e Lucinnha Bastos. 

"Fiquei tão emocionada com o convite e mais ainda de voltar a pisar no Theatro da Paz, cantar com os músicos, técnicos e o público, que nos acompanhou pela TV. Achei uma iniciativa maravilhosa, de uma sensibilidade, de um respeito enorme. E o Círio do paraense está dentro dele. Que essa seja só uma das primeiras iniciativas e que venham outros encontros", disse a cantora Lucinnha Bastos.

agência pará 

 

Estado inclui novas medidas no projeto Retoma Pará

Estão autorizadas atividadades presenciais em cursos livres e técnicos das áreas da Saúde e Segurança, especificamente 

08/08/2020 09h25
Por Barbara Brilhante (PGE)

Novas medidas referentes a aulas presenciais em cursos e unidades de ensino foram publicadas pelo Governo do Estado, na noite desta sexta-feira (07), em edição extra do Diário Oficial (DOE). As determinações dizem respeito a cursos livres, técnicos e das áreas da Saúde e Segurança, especificamente. 

Apesar das alterações no Decreto Estadual 800/2020, que institui o projeto Retoma Pará e a flexibilização de serviços não essenciais, permanecem proibidas as atividades presenciais nas escolas da rede de ensino estadual e de unidades de ensino em geral da rede privada, que não estão contempladas pelas novas medidas. 

De acordo com o procurador-geral, Ricardo Sefer, o Estado tem dialogado com sindicatos e associações de estabelecimentos particulares de ensino, além do Conselho Estadual de Educação (CEE), para que o retorno das atividades seja feito de forma gradual, baseado nos levantamentos científicos feitos, desde o início da pandemia, pelo Comitê de Vigilância em Saúde da Covid-19, do qual a Procuradoria-Geral (PGE) é uma das integrantes. 

O PGE informou ainda que “a previsão é que haja uma nova avaliação, nessa primeira quinzena de agosto, do cenário epidemiológico do Pará. Com base no que for apresentado, o Estado vai definir as medidas a serem tomadas em seguida''.

"Reforço que todas as entidades representativas de estabelecimentos particulares de ensino, assim como o Conselho Estadual, estão sendo consultadas e informadas sobre as determinações. Esperamos ter a tranquilidade necessária nos protocolos de segurança para que, em breve, possamos garantir o retorno das aulas. Mas, até lá, estamos agindo com prudência, acima de tudo”, disse ele.

As medidas publicadas no DOE autorizam atividades presenciais em cursos da área da Saúde, em instituições públicas e privadas, desde que sejam respeitados o distanciamento social e os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, previstos no próprio decreto. 

Também estão permitidas, a partir da próxima segunda-feira (10), as aulas presenciais em qualquer curso da área da Segurança, inclusive naqueles promovidos pelo Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), em cursos técnicos de nível médio e em cursos livres, sempre respeitando o uso de máscara e o cumprimento das medidas obrigatórias de segurança nos ambientes.

AGÊNCIA PARÁ 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

China e Rússia abandonam o dólar e formam aliança

 MUNDO

Foto:Reprodução 

dollar china

Uma aliança financeira está se formando entre China e Rússia para diminuir a dependência do dólar, moeda em queda livre como reserva nos dois países.

Pela primeira vez na história, o dólar caiu para menos de 50% do valor total das negociações entre a Rússia e a China no primeiro trimestre do ano. A porcentagem de uso do dólar já vem em queda desde 2015;

“A colaboração entre a Rússia e a China na esfera financeira nos diz que eles finalmente estão encontrando os parâmetros para uma nova aliança entre si. Muitos esperavam que isso fosse uma aliança militar ou comercial, mas agora a aliança está se movendo mais na direção bancária e financeira, e é isso que pode garantir a independência dos dois países” 

disse Alexey Maslov, diretor do Instituto de Estudos do Oriente na Academia Russa de Ciências.
gráfico queda no dólar

Um novo SWIFT

A queda brutal no uso do dólar por estes dois países não para por aí. Para facilitar as transações entre aliados, Rússia e China preparam um novo sistema de liquidação global para competir com a SWIFT.

A Swift é um sistema de mensagem interbancário que visa facilitar a comunicação entre instituições de diferentes países, ajudando na transferência de recursos. Entretanto, além do sistema ser ultrapassado, ele está sob controle técnico dos Estados Unidos (apesar da sede em Bruxelas).

Com receios de sanções ainda maiores dos EUA, China e Rússia trabalham fortemente em um SWIFT para chamar de seu. Vale lembrar que as tensões entre Rússia e EUA continuam altas, principalmente após a vitória dos aliados russos na Síria e a invasão da Crimeia.

Com a China, Trump está jogando ainda mais pesado. Nesta sexta-feira (07/08), o presidente Donald Trump baniu o app chinês Tik Tok, fazendo a Tencent (maior conglomerado asiático) perder US$38 bilhões em valor de mercado.

“Apenas muito recentemente o estado chinês e as principais entidades econômicas começaram a sentir que poderiam acabar em uma situação semelhante à dos nossos colegas russos: sendo o alvo das sanções e potencialmente sendo excluídos do sistema SWIFT”

disse Zhang Xin , pesquisador do Centro de Estudos da Rússia da Universidade Normal da China Oriental, em Xangai.

A ordem é “dump the dollar”

Enquanto o dólar perde espaço, o euro ganha força. A moeda europeia chegou a significar 30% das transações sino-russas em novo recorde.

Além da diminuição de espaço nas transações, o dólar está perdendo cada vez mais seu status de reserva mundial. Só os russos já se livraram de metade dos seus dólares em 2019, tirando US$110 bilhões da balança de ativos.

dólar como reserva mundial

Apesar das tentativas russas, destronar o dólar não será nada fácil. A moeda norte-americana é aceita mundialmente, contando com o poderio bélico e econômico da maior potência da história da humanidade.

“As sanções são um instrumento muito poderoso para os Estados Unidos, mas, como qualquer ferramenta, você corre o risco de que outras pessoas comecem a procurar alternativas se as exagerar. Eu acho que seria tolice supor que está escrito em pedra que o dólar será incontestado para sempre como a moeda internacional número um”

disse Jeffery Frankel, economista na Universidade de Harvard.

Talvez, uma moeda neutra e da internet acabe tomando o espaço do dólar e das desvalorizadas moedas estatais nas próximas décadas.

BGFonte: Cointimes Telegram

Documentos sugerem que Google prepara celular dobrável para 2021

 TECNOLOGIA

Documentos sugerem que Google prepara celular dobrável para 2021 - Canaltech

Reprodução/Tom's Guide

Para manter a tradição de vazamentos da linha Pixel, mesmo após o recente anúncio do intermediário Pixel 4a, um documento interno do Google chegou às mãos do site 9to5Google, revelando o desenvolvimento de pelo menos quatro aparelhos para o próximo ano, incluindo um Pixel com tela dobrável e um novo intermediário, o Pixel 5a.

Durante o lançamento do Pixel 4a, o Google já adiantou que lançará até o final do ano uma versão 5G do modelo além de seu novo topo de linha, o Pixel 5. Os novos aparelhos devem ser lançados apenas em 2021, caso não surjam contratempos.

Os documentos listam versões (builds) do sistema Android para os aparelhos do Google atualmente com suporte, desde o Pixel 2 até os já anunciados 4a 5G e Pixel 5, além de quatro celulares ainda não revelados. Os modelos são listados por codinomes, mas não seguem a nomenclatura de peixes adotada no código-fonte do sistema: barbette (para o Pixel 5a, já identificado com esse modelo), oriolepassport e raven.

O nome passport talvez seja o mais interessante, já que o documento vazado o identifica como um aparelho dobrável — em referência ao uso do documento dobrável usado para viajar a outros países. O site acredita que os outros dois codinomes sejam do Pixel 6 e talvez do retorno da versão com tela grande "XL".

Só em 2021

Todos os três aparelhos estão identificados com lançamento para o último trimestre de 2021, período no qual o Google lança as atualizações do sistema Android e do modelo Pixel topo de linha que estreia a nova versão.

Documento vazado indica lançamento do Pixel 4a 5G e Pixel 5 para outubro (imagem: Reprodução/Google) 

No final de 2020 o Google lançará o Android 11, simultaneamente com o início das vendas do Pixel 5. Tanto o celular premium quanto o 4a (5G) estão com lançamento listado para outubro no documento vazado.

Já o Pixel 5a é listado com lançamento para o segundo trimestre de 2021, época em que é realizado o evento Google I/O. A conferência para desenvolvedores foi o palco do anúncio do Pixel 3a em 2019 e foi cancelado em 2020 devido à pandemia da COVID-19, o que teria adiado a chegada do modelo 4a.


FONTE: CANALTECH

Líbano pede comida, remédios, dinheiro e até vidro ao Brasil

MUNDO

Os bombeiros libaneses apagam incêndio no local de uma explosão no porto da capital Beirute - 4 de agosto de 2020 Imagem: STR / AFP


O embaixador do Líbano, Joseph Sayah, afirmou nesta quarta-feira (5) que o país precisa de insumos hospitalares, alimentos e materiais de construção e conta com a ajuda do Brasil.

Nesta terça (4), uma explosão em Beirute, capital do país, deixou mais de 100 mortos e cerca de cinco mil feridos. A suspeita é que a explosão tenha ocorrido em um armazém que guardava nitrato de amônio, uma substância inflamável.

Em entrevista ao G1, em Brasília, Joseph Sayah disse que conversou com o presidente Jair Bolsonaro, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com parlamentares.

"Em primeiro lugar, precisamos, mais urgentemente, suprimentos cirúrgicos, medicamentos. Temos mais de 5 mil feridos, precisamos cuidar desse número grande. E, ao mesmo tempo, vários hospitais foram danificados por causa da explosão. Precisamos de todo tipo de alimentos", disse Sayah.

O embaixador afirmou que o Líbano é um país que importa cerca de 80% de suas necessidades, e que o porto de Beirute é um local de “armazenamento enorme”.

“Essa explosão quase destruiu uma cota de mais de três meses de suprimentos. Precisamos de ajuda alimentar rápida [...]. E precisamos de ajuda de material de construção, porque milhares de casas e apartamentos foram destruídos, paredes, portas e vidros. Temos mais de 260 mil pessoas sem abrigo”, afirmou o embaixador.

Segundo o diplomata libanês, o governo brasileiro tem falado em um pacote inicial de cerca de 20 de toneladas de suprimentos, mas as partes ainda não entraram em detalhes específicos. “Acho que amanhã [quinta-feira] tudo vai ficar mais claro”, disse.


Momento 'não pode ser pior'

Sayah afirmou que o Líbano atravessa uma crise econômica, enfrenta insatisfações populares e foi atingido pela pandemia do novo coronavírus. Para o embaixador, o acidente não poderia ter acontecido em um momento pior.

“Em primeiro lugar, o Líbano entrou numa fase de manifestações populares contra o governo anterior e a situação econômica foi afetada bastante e, ao mesmo tempo, chegou a pandemia que está afetando o mundo inteiro. O Líbano está tentando resistir. Agora, chegou esse acidente horrível ontem. Então, não [poderia ser] em momento pior”, declarou.


Em relação ao acidente, o diplomata disse que há “várias teorias” sobre o que pode ter acontecido.

“Eu ainda vou chamar de acidente, mas houve várias hipóteses e teorias que estão circulando. Algumas dizem que foi atentado. Eu não posso confirmar e nem negar. Houve uma explosão em um depósito. Agora, o porquê ninguém sabe. Vamos aguardar as investigações”, afirmou.

“Estamos [o Líbano] no Oriente Médio. Tudo vai pegar uma forma política, mas não sabemos. Não sabemos nada”, emendou.

Imagens de satélite mostram região portuária de Beirute antes da explosão, em 31 de maio de 2020, e depois, em 5 de agosto — Foto: Planet Labs Inc. via AP
Imagens de satélite mostram região portuária de Beirute antes da explosão, em 31 de maio de 2020, e depois, em 5 de agosto — Foto: Planet Labs Inc. via AP 

Joseph Sayah disse também que os responsáveis serão identificados e vão ser punidos: “Enfrentarão a Justiça”, declarou.

“É importante o trabalho da comissão de investigação. O país está esperando saber o que aconteceu. O povo quer saber o que aconteceu. Porque não foi uma coisa pequena. O porto de Beirute foi quase destruído, não sei quanto tempo vai ficar parado. E também afetou uma área residencial, uma área enorme. Perdemos 135 mortos e temos mais de cinco mil feridos”, afirmou o embaixador.


Sobre as vítimas, Sayah disse que não conhecia nenhuma pessoalmente, mas acrescentou: “Sinto que conhecia [os mortos] todos”.

Ele afirmou também que o Líbano já foi destruído “cinco, seis vezes” e que foi “reconstruído melhor” e ele acredita que isso acontecerá novamente. “O povo libanês já sofreu muito por causa dos outros. Não precisamos sofrer mais. Espero não enfrentar mais dificuldades”, disse.

O embaixador lembrou que a comunidade libanesa no Brasil é muito grande. Segundo ele, mais de 10 milhões de libaneses e descendentes vivem no Brasil. Quantitativo maior, inclusive, do que o de cerca de 7 milhões de pessoas que vivem no país do Oriente Médio. “Foi muito bom ver o carinho dos brasileiros com o Líbano”, concluiu.

Fonte: G1