quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Operação Dardanários investiga irregularidades em contratações públicas no Rio de Janeiro

 OPERAÇÃO PF


A operação deflagrada hoje é desdobramento de investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS.
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Arquivo PF

Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Federal deflagrou, nesta manhã (6/8), a Operação Dardanários, com a finalidade de desarticular conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas, especialmente na área da saúde.

 

Policiais federais dão cumprimento a 6 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, nas cidades de Petrópolis/RJ, São Paulo/SP, São José do Rio Preto/SP, Goiânia/GO e Brasília/DF. Os mandados judicias foram expedidos pela 07ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

 

A operação é um desdobramento das investigações realizadas no âmbito das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, deflagradas pela PF, em conjunto com o Ministério Público Federal.

 

Os presos responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e após procedimentos de praxe, serão encaminhados ao sistema prisional e ficarão à disposição da justiça.

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

cs.srrj@dpf.gov.br | www.pf.gov.br

(21) 2203-4404 / 4405 / 4406 / 4407

 

*** O nome da operação faz referência aos agentes de “negócios”, atravessadores que intermediavam as contratações dirigidas.

PF

Brasil é o segundo país mais atingido pela Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos

CORONAVÍRUS

O Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (5) a marca de 97 mil mortes por Covid-19. Em 24 horas, foram registrados 1.322 óbitos, elevando o total para 97.418. Também houve a notificação de 54.685 novos casos ? já são 2.862.761 diagnósticos positivos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa formado por EXTRA, O Globo, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.






De acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA), que contabiliza os números da pandemia, o mundo passou das 700 mil vidas perdidas devido à Covid-19: o site da instituição registrava 706.044 mortes às 23h desta quarta-feira. Isso significa que o Brasil concentra 13,7% do total de óbitos em decorrência de infecção pelo novo coronavírus já confirmados.

Ainda segundo a Johns Hopkins, o número de casos confirmados no mundo até a noite desta quarta-feira era de 18.727.700 ? no Brasil, foram registrados 15,2% deste total.

O Brasil é o segundo país mais atingido pela Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que até esta quarta-feira havia registrado 158 mil mortes pela doença e 4,8 milhões de casos.

FONTE:Extra | Portal Gazetaweb.com

Aumento das infecções preocupa Alemanha

MUNDO
Desde o auge da epidemia no país, em abril, alemães não registravam tantas infecções diárias por coronavírus. Para muitos, o país já vive uma segunda onda. Governo corre para tentar conter avanço da doença até o outono.
Manifestação contra as restrições do governo em meio à pandemia da Covid-19, em Berlim, na Alemanha, neste sábado (1) — Foto: Reuters/Fabrizio Bensch

Alemanha registrou nesta quinta-feira (06) o maior número de infecções diárias por coronavírus em três meses. Foram 1.045 novos casos em 24 horas, o que elevou a preocupação de que o país possa já estar passando por uma segunda onda da epidemia e de que o governo seja forçado a impor novamente restrições de movimentação.

Preocupa especialistas e o governo alemão, sobretudo, que as novas infecções não sejam fruto de um surto específico – como o ocorrido num matadouro no oeste do país, em meados de junho. Mas que os casos estejam espalhados por várias regiões da Alemanha, tornando difícil conter o vírus com confinamentos pontuais.

"Temos que nos manter atentos, respeitar as regras", afirmou o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, nesta quinta-feira. "A pandemia ainda está longe de acabar".

Alemanha está em alerta para evitar casos de Covid-19 no verão


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Alemanha está em alerta para evitar casos de Covid-19 no verão


O ministro demonstrou especial preocupação com as famílias que estão retornando de viagem – grande parte da Alemanha se encontra no momento em férias de verão. Isso, afirmou, pode elevar ainda mais o número de casos. Festas familiares e desrespeito ao distanciamento no ambiente de trabalho também foram apontados pelo ministro como fatores perigosos para o renascimento da epidemia na Alemanha.

O auge da pandemia na Alemanha foi no início de abril, quando o país estava registrando média de 6 mil novos casos por dia. A taxa de contágio, que vinha caindo continuamente desde então, voltou a subir em julho.

A partir do próximo sábado, como anunciou nesta quinta-feira Spahn, testes serão obrigatório para viajantes que tenham estado nas regiões classificadas como de risco pelo governo. A lista é atualizada continuamente pelo Instituto Robert Koch. Além de países onde a pandemia está em alta, como Brasil e EUA, ela tem atualmente, por exemplo, regiões da Espanha e do leste europeu.

A chefe da mais importante associação de médicos da Alemanha disse no início desta semana que o país já está lutando com uma segunda onda do coronavírus e corre o risco de desperdiçar seu sucesso inicial devido à não observância às regras de distanciamento social.

"Já estamos em uma segunda onda plana", disse a presidente da associação de médicos, Susanne Johna, em entrevista ao jornal alemão Augsburger Allgemeine publicada na terça-feira (04/08). "Existe o risco de que os sucessos que alcançamos até agora na Alemanha sejam desperdiçados com uma combinação de negação e desejo de retorno à normalidade."

Após um protesto em Berlim ter reunido milhares de pessoas contrárias às medidas de contenção impostas devido à pandemia, Johna comparou o uso compulsório de máscara com a obrigação do cinto de segurança em veículos, contra a qual também houve resistência popular quando foi introduzida.

As autoridades, incluindo o ministro Spahn, advertiram que será muito mais difícil controlar a propagação do vírus a partir do outono, o que torna ainda mais importante manter os números baixos enquanto o verão europeu se aproxima do fim. Na próxima semana, as escolas do país começarão a reabrir.

Testes obrigatórios

No sábado passado, o governo começou a oferecer testes gratuitos para viajantes que retornam ao país.

Viajantes chegados de países considerados de alto risco – atualmente a maior parte do mundo além da Europa, assim como Luxemburgo e partes do norte da Espanha – são obrigadas a ficar em quarentena por 14 dias, a menos que possam apresentar um resultado de teste negativo de no máximo dois dias.

Mas Spahn disse que, a partir de sábado, as pessoas que chegam das áreas de risco serão obrigadas a fazer um teste, a menos que tragam um novo resultado de um exame recém-feito na Europa.

"Estou muito consciente de que isso afeta as liberdades individuais, mas acredito que esta é uma intervenção justificável", disse Spahn.

O ministro descartou argumentos de alguns políticos de que as pessoas que podem arcar com os custos das férias também deveriam ter que pagar por seus próprios testes.

A resposta da Alemanha à pandemia tem sido amplamente considerada como bem-sucedida. O Instituto Robert Koch registrou 9.175 mortes em cerca de 213 mil casos confirmados – uma taxa de mortalidade bem mais baixa do que em países vizinhos.

As autoridades, incluindo o ministro Spahn, advertiram que será muito mais difícil controlar a propagação do vírus a partir do outono, o que torna ainda mais importante manter os números baixos enquanto o verão europeu se aproxima do fim. Na próxima semana, as escolas do país começarão a reabrir.

Testes obrigatórios

No sábado passado, o governo começou a oferecer testes gratuitos para viajantes que retornam ao país.

Viajantes chegados de países considerados de alto risco – atualmente a maior parte do mundo além da Europa, assim como Luxemburgo e partes do norte da Espanha – são obrigadas a ficar em quarentena por 14 dias, a menos que possam apresentar um resultado de teste negativo de no máximo dois dias.

Mas Spahn disse que, a partir de sábado, as pessoas que chegam das áreas de risco serão obrigadas a fazer um teste, a menos que tragam um novo resultado de um exame recém-feito na Europa.

"Estou muito consciente de que isso afeta as liberdades individuais, mas acredito que esta é uma intervenção justificável", disse Spahn.

O ministro descartou argumentos de alguns políticos de que as pessoas que podem arcar com os custos das férias também deveriam ter que pagar por seus próprios testes.

A resposta da Alemanha à pandemia tem sido amplamente considerada como bem-sucedida. O Instituto Robert Koch registrou 9.175 mortes em cerca de 213 mil casos confirmados – uma taxa de mortalidade bem mais baixa do que em países vizinhos.


FONTE: Deutsche Welle