quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Senado vota nesta quinta indicação ao Executivo para defender o Pantanal de queimadas

Da Redação | 05/08/2020, 18h46

Para combater as queimadas no Pantanal, Senado deve votar nesta quinta-feira (6) uma sugestão à Presidência da República para que inclua a gestão do bioma Pantanal entre as atribuições do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Trata-se da indicação INS 59/2020, de autoria da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ela advertiu para destruição do bioma, atingido por queimadas criminosas.

A senadora pediu nesta quarta-feira (5) que a matéria seja analisada pelo Senado. A indicação sugere ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a reestruturação do Conselho Nacional da Amazônia Legal de modo a incluir a gestão do bioma Pantanal em suas atribuições, com o objetivo do estabelecimento de políticas específicas de combate às queimadas.

Após consultar os líderes partidários, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que presidia a sessão, garantiu que a indicação seria incluída na pauta da próxima sessão, marcada para essa quinta.

Simone Tebet observou que o Pantanal enfrenta a maior seca e estiagem dos últimos 50 anos.

— Lembrando que nós estamos, neste momento, discutindo tanto a questão ambiental, que estamos falando muito do desmatamento na Amazônia, que aumentou na ordem de 20%. (...) Os focos de incêndio, em Mato Grosso do Sul, só este ano, comparando-se com o mesmo período do ano passado, aumentaram mais de 200%. Em Corumbá, que é a porta de entrada do Pantanal, nestes últimos 40 dias, já se confirmaram mais de 11 mil focos de incêndio. Resumindo: o Pantanal está sendo destruído — advertiu.

Simone Tebet afirmou que o governo federal e o governo do estado já entraram com estado de situação de emergência, proibindo incêndios programados, e, assim mesmo, os focos só crescem. Isso significa que são atos criminosos, ressaltou, e não mais focos de incêndio controlados.

— Essa indicação é simples, sugerindo ao senhor presidente da República, Jair Bolsonaro, que possa reestruturar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e possa reeditar o decreto para incorporar o bioma Pantanal, pelo menos nesse período de seca, que todo ano acontece, sob a supervisão do Vice-Presidente da República, para que possa fazer política coordenada de controle das queimadas — afirmou.

Segundo Tebet disse que até o gado na região está morrendo. Além disso, o rio Paraguai já não consegue navegabilidade, e, consequentemente, há prejuízo nas exportações.

— E mais grave que isso, perde Mato Grosso do Sul, perde o Brasil e perde o mundo, porque, repito, a planície alagável, a maior do mundo, que é o Pantanal, está literalmente em chamas.

Redes sociais

Outros senadores também se manifestaram por meio de redes sociais. Wellington Fagundes (PL-MT) mostrou fotos das queimadas na aldeia Tadarimana, em Rondonópolis. “Temos infelizmente diversos focos de incêndio por todo estado. Na reunião de bancada com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ele comprometeu de enviar aeronaves para ajudar no combate aos incêndios em Mato Grosso”, escreveu o parlamentar.

Já a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) agradeceu o apoio da Força Aérea Brasileira no combate às chamas. Segundo ela, a FAB está atuando com duas aeronaves operando de Campo Grande e de Corumbá. “A FAB mais uma vez atuando na proteção do nosso Pantanal sul-mato-grossense, que sofre todos os anos com as queimadas. Parabéns pelo trabalho e obrigada pela dedicação ao nosso país!”, publicou a senadora.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MT), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), também elogiou o apoio da FAB e expressou preocupação com as queimadas que assolam o Pantanal. “Nosso Pantanal está em chamas. As queimadas já destruíram 821 mil hectares nestes primeiros sete meses de 2020, segundo o Ibama-MS. Na quinta-feira, estive com o ministro ´da Justiça[ André Mendonça, e ele garantiu prioridade na liberação de R$ 12,8 milhões para o Corpo de Bombeiros de MS!”, observou o senador.

Indicação legislativa

A indicação é um instrumento utilizado por senador ou comissão para que determinado assunto seja objeto de providência por órgão competente da Casa, visando ao esclarecimento ou formulação de proposição legislativa. Lida em Plenário, a indicação é despachada à comissão competente, que emitirá parecer a respeito. O Senado não discute nem vota a indicação, cuja deliberação é feita com base no parecer.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores registram solidariedade ao povo libanês por explosão em Beirute

Da Redação | 05/08/2020, 19h27

Durante sessão remota desta quarta-feira (5), os senadores manifestaram solidariedade ao povo libanês, após explosão no porto da capital, Beirute, que na terça-feira (4) matou mais de 100 pessoas e deixou milhares de feridos.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) solicitou que todo o Senado Federal manifeste a solidariedade do povo brasileiro à população do Líbano.

— Eu quero expressar esse sentimento de dor e de solidariedade, penso eu, em nome do Senado, mas, acima de tudo, como cidadão brasileiro que ostenta o sobrenome que herdei do meu pai, de sua família e que carrego junto com a ancestralidade italiana que vem da minha mãe — disse Esperidiâo Amin.

Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Países Árabes, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou um requerimento de voto de solidariedade à República do Líbano.

— Quero manifestar minha solidariedade ao povo libanês pela tragédia ocorrida ontem [terça-feira] no porto do Beirute. O Brasil tem hoje a maior comunidade libanesa do mundo. O povo libanês é símbolo da resistência e foi tão castigado pela história recente — declarou Jean Paul.

O senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que presidiu a sessão desta quarta-feira, apoiou as iniciativas de Jean Paul e Esperidião Amin.

— É visível a solidariedade de todos os senadores. Tenho certeza de que tanto Esperidiâo Amin quanto Jean Paul Prates organizam, neste momento, o mais claro manifesto do Senado Federal em solidariedade ao Líbano, a Beirute — afirmou Eduardo Gomes.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que tem ascendência libanesa, também lamentou a tragédia em Beirute.

— Nós aqui do Brasil, que temos em número de descendentes libaneses quase quatro vezes a população do Líbano, estamos solidários, rezando, orando para que a paz volte a reinar no país onde Deus plantou o cedro do Líbano, para que tudo possa voltar à normalidade — disse Nelsinho durante entrevista à Rádio Senado.

Nelsinho ainda destacou as dificuldades que o Líbano vem enfrentando.

— O Líbano é um país que estava em franco desenvolvimento econômico e social. Mas mergulhou numa crise, antes da vinda da pandemia de coronavírus, não só política, que se estendeu para o campo socioeconômico. Eles estão passando realmente por uma dificuldade muito grande na capital — ressaltou Nelsinho.

Também descendente de libaneses, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), registrou suas condolências ao país.

"O Líbano, terra dos meus avós maternos e paternos, chora hoje a dor por mais uma tragédia humana de enormes proporções. Essa mesma dor eliminou a distância física que separa aquele povo irmão dos 10 milhões de brasileiros, libaneses de origem ou de ancestralidade, unidos pela alma, no mesmo sentimento de profunda tristeza. Tenho certeza de que saberemos nos unir, muito mais agora, não somente no pesar, mas também e principalmente, na solidariedade e em nossas orações", disse Simone.

Ao se manifestar, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) destacou que é “impossível não nos sensibilizarmos e externarmos toda a nossa solidariedade ao povo do Líbano. Nossas preces para familiares e vítimas dessa tragédia que impressionou a todos”.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao lamentar a tragédia, declarou que “é estarrecedor o que aconteceu no Líbano. Sentimos muito”.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) ressaltou o problema da superlotação nos hospitais em Beirute: “Nossa solidariedade para essas pessoas. Que consigam superar este momento difícil. Não bastasse o rastro de centenas de mortos e milhares de feridos, a explosão do porto em Beirute, no Líbano, provocou a superlotação dos hospitais, que já sofrem com a falta de materiais por causa do avanço da pandemia da covid-19”.

Além deles, os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Lasier Martins (Podemos-RS), Acir Gurgacz (PDT-RO), Zequinha Marinho (PSC-PA), Paulo Paim (PT-RS), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Zenaide Maia (Pros-RN) também prestaram solidariedade à população libanesa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado


Senado vota PL que facilita revalidação de diplomas estrangeiros nesta quinta

Da Redação | 05/08/2020, 19h46 - ATUALIZADO EM 05/08/2020, 21h05

Nesta quinta-feira (6), o Plenário do Senado deve votar o projeto de lei que simplifica o reconhecimento de diplomas emitidos por universidades estrangeiras (PL 3.716/2020).

Para isso, a União poderá promover um processo simplificado com duração entre 30 e 60 dias para validar, no Brasil, diplomas de instituições internacionais reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Nos demais processos, o prazo cai dos atuais 180 para 90 dias. Além dos procedimentos, as taxas cobradas seriam padronizadas.

Um dos objetivos, de acordo com o autor da proposta, senador Dário Berger (MDB-SC), é aumentar o número de médicos em regiões com carência desses profissionais.

— Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, no Sudeste há, aproximadamente, três médicos a cada mil habitantes. Enquanto que nos estados do Norte, a média cai para apenas um profissional por mil habitantes. Somos um país que tem carência de médicos em muitas regiões. Por isso, não é admissível e nem recomendável que o Brasil continue com um sistema travado e burocrático para a revalidação dos diplomas dos médicos estrangeiros. Especialmente quando a formação é feita por instituições reconhecidamente sérias em todo o mundo — argumentou Dário Berger.

Para terem validade no Brasil, todos os diplomas de nível superior emitidos por universidades estrangeiras devem ser revalidados por universidades públicas nacionais que tenham cursos reconhecidos na mesma área e nível. Esse procedimento, no entanto, varia de acordo com a instituição de ensino e é demorado. O projeto será relatado por Eduardo Braga (MDB-AM).

Juros do cartão

Também deve ser votado nesta quinta-feira projeto que limita os juros do cartão de crédito e do cheque especial (PL 1.166/2020). O texto impõe, durante o estado de calamidade pública decorrente da covid-19, um teto de juros de 30% que bancos e instituições financeiras poderão cobrar ao ano de seus consumidores. O teto inicial sugerido por Alvaro Dias era de 20%, mas o relator, senador Lasier Martins (Podemos-RS), elevou a taxa para 30% anuais para juros, como regra geral, e para 35%, em relação às sociedades de crédito direto.

Regime Tributário

Com votação prevista ainda para esta quinta, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 96/2020 permite a mudança de regime tributário, de forma excepcional, para o ano-calendário de 2020. O objetivo do projeto, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), é evitar a falência de empresas que, em janeiro, optaram pela tributação por lucro presumido e estão passando por uma queda de receitas devido à crise econômica causada pela pandemia da covid-19.

A matéria aguarda parecer do relator, o senador Jorginho Mello (PL –SC).

Transporte

O projeto de decreto legislativo que determina a suspensão das normas federais para o transporte interestadual, instituída em 2019, é mais um item da pauta.

O PDL 752/2019, do senador Weverton (PDT-MA), susta a Política Federal de Estímulo ao Transporte Rodoviário Coletivo Interestadual e Internacional de Passageiros, instituída em 2019 por decreto presidencial. Ela permite a outorga dessa modalidade de transporte para empresas privadas por meio de autorização, em vez de concessão.

O relator da matéria é o senador Marcos Rogério (DEM-RO), que votou pela aprovação do projeto.  

Protocolo de Nagoia

O último item da pauta é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 324/2020, que ratifica o texto do Protocolo de Nagoia. O acordo assinado pelo Brasil em 2011 prevê o acesso a recursos genéticos e a repartição dos benefícios obtidos com a exploração da diversidade biológica.

Segundo o protocolo, os países têm soberania sobre seus recursos genéticos. A exploração de plantas, animais ou micro-organismos nativos por empresas ou organizações estrangeiras depende de autorização expressa dos países detentores.

Atualizado em 5/8/2020 para informar a alteracão da pauta, com a retirada do PL 2.139/2020.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

No Dia Nacional da Saúde, senadores apontam trabalho de médicos, enfermeiros e cientistas no combate à pandemia

Da Redação | 05/08/2020, 20h23

A importância dos profissionais da saúde no combate da pandemia do novo coronavirus foi lembrada por senadores nas redes sociais nesta quarta-feira (5), Dia Nacional da Saúde. A data marca o nascimento do médico sanitarista Oswaldo Cruz (1872-1917), grande responsável pelo combate de epidemias no Brasil no início do século 20, e tem como objetivo conscientizar a população sobre a educação sanitária.

O senador Jaques Wagner (PT-BA) ressaltou o esforço e dedicação dos profissionais da saúde, que pra ele, “se tornaram verdadeiros heróis” diante da pandemia.

— Nossa gratidão e reconhecimento aos profissionais que arriscam suas vidas diariamente para tratar, cuidar e proteger as pessoas — disse Jaques Wagner.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) reforçou a necessidade do cuidado coletivo com a saúde.

— No Dia Nacional da Saúde, devemos lembrar o esforço que milhares de profissionais da saúde estão fazendo na contenção da Covid-19 por todo Brasil. Logo vamos sair dessa — afirmou.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) destacou a trajetória de Oswaldo Cruz. "Aproveitamos esta data para dar os nossos parabéns a todos os profissionais de saúde que têm se desdobrado para atender a população neste momento de tamanha dificuldade”, publicou.

Os senadores Eduardo Gomes (MDB-TO) e Sérgio Petecão (PSD-AC) também lembraram a data. Petecão sublinhou que a data tem o objetivo de ~conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da educação sanitária, despertando na população o valor da saúde e dos cuidados para com ela”. 

Ciência

Alguns senadores médicos, aproveitaram o dia da saúde para homenagear os seus colegas de profissão. Para Confúcio Moura (MDB-RO), neste ano existem, mais que nunca, razões para celebrar o Dia Nacional da Saúde. “Aproveitando a oportunidade para também homenagearmos estes verdadeiros heróis e heroínas, que são os profissionais de saúde”, ressaltou.

Já a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), também é médica, aproveitou a data para homenagear os profissionais da ciência. “Neste dia da Saúde, nosso agradecimento a todos os cientistas que pesquisam dia e noite para descobrir uma vacina contra a covid-19. E nossa torcida para que aumente a conscientização sobre a importância da prevenção”, ressaltou.

Os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e José Serra (PSDB-SP),ex-ministros da Saúde, destacaram a importância de celebrar a data. Serra relembrou algumas de suas ações que marcaram a história da saúde no Brasil. Como a aprovação da Lei dos Genéricos, que reduziu o peço dos remédios, a criação do Programa de Combate à Aids e da Anvisa.

“Muitas das minhas realizações beneficiam os brasileiros até os dias de hoje, como os medicamentos genéricos e a Anvisa, que nasceu para promover e proteger a saúde da população”, observou.

Pandemia

Nas redes sociais, senadores criticaram a atuação do presidente da Republica, Jair Bolsonaro, no combate da pandemia.

Para Fabiano Contarato (Rede-ES), a saúde é prioridade. De acordo com o senador, o reconhecimento dos profissionais da saúde deve começar por salários justos. “Hoje, no Dia Nacional da Saúde, precisamos refletir sobre a importância da área. Sem saúde, não somos nada. Enquanto vivemos uma pandemia com mais de 90 mil mortes no Brasil, temos um presidente que não se importa com as dores dos profissionais que estão na linha de frente”, observou.

Mesma opinião tem o senador e médico, Rogério Carvalho (PT-SE), para quem o Dia Nacional da Saúde tem pouco a se comemorar. O senador julga que as quase 100 mil vidas perdidas são vítimas de irresponsabilidade do presidente da República. Para ele, a valorização do dia vai para a atuação dos profissionais que se mantiveram na linha de frente no combate à pandemia.

“Pena que o Bolsonaro tenta derrubar todas as nossas ações que buscam o reconhecimento destes verdadeiros heróis do Brasil. Soma-se a esse descaso, a Emenda Constitucional 95 que retirou mais de R$ 20 bilhões do SUS, somente o ano passado, declarou.

Otto Alencar (PSD-BA) ressaltou que, na condição de médico e senador, a prevenção deve acontecer acompanhada de ação. “Vivemos um momento diferenciado. O dia de hoje reforça esse compromisso”, enfatizou.

Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), é preciso que a sociedade lute pelo Sistema Único de Saúde. “Temos o que comemorar? Não. Mas você pode defender o SUS”, publicou.

Oswaldo Cruz

O Dia Nacional da Saúde foi oficializado através da Lei 5.352, de 1967. A data é dedicada a recordar Oswaldo Cruz e suas realizações, como a criação do Instituto Soroterápico Federal, atualmente conhecido como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e da fundação da Academia Brasileira de Ciências.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Adiada para a próxima semana votação de projeto que fortalece fundo científico e tecnológico

Da Redação | 05/08/2020, 20h46

Os senadores decidiram adiar a votação do projeto de lei complementar que proíbe o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o transforma num fundo financeiro. Inicialmente prevista para esta quarta-feira (5), a votação do PLP 135/2020, do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), foi remarcada para a próxima quarta-feira (12).

O FNDCT tem mais de R$ 6 bilhões autorizados pelo Orçamento, mas, atualmente, R$ 5 bilhões não podem ser aplicados em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) porque estão contingenciados, ou seja, bloqueados pela interferência do governo no Orçamento da União aprovado pelo Congresso.

O projeto altera a Lei de Responsabilidade Fiscal. Seu relator é o senador Otto Alencar (PSD-BA), que defendeu a aprovação da proposta com emendas. Ele foi contrário a outro projeto de lei que tramitava em conjunto (o PLS 594/2015 - Complementar), de Lasier Martins. Otto afirmou que optou pelo projeto que considerou mais abrangente — e que, por isso, já atende ao objetivo da proposta rejeitada.  

“Diante da pandemia que estamos enfrentando, não restam dúvidas sobre a urgência das matérias analisadas, visto que esta pandemia somente será superada pelo desenvolvimento de novos fármacos e demais procedimentos médicos e hospitalares que possibilitem não apenas o tratamento e a recuperação dos pacientes que venham a contrair a doença, mas sobretudo novas vacinas, que possam assegurar a uma grande parcela da população imunidade ao coronavírus. Sem o desenvolvimento de novas vacinas e medicamentos, não se vislumbra solução para a situação que enfrentamos, o que resultará em um custo altíssimo, tanto em termos econômicos como em vidas humanas que podem ser salvas caso possamos financiar adequadamente as pesquisas científicas em nosso país”, afirmou Otto Alencar.

Fundo financeiro

Além de proibir o contingenciamento do fundo, o projeto de Izalci Lucas também altera a forma de constituição do FNDCT para permitir a aplicação financeira dos recursos.

O texto abre a possibilidade para que os resultados de aplicações financeiras, os rendimentos de aplicações em fundos de investimentos e a participação no capital de empresas inovadoras também façam parte das receitas do fundo. O mesmo ocorre com a reversão de saldos financeiros anuais não usados até o final do exercício, apurados no balanço anual.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), comunicou ao Plenário da Casa que o Poder Executivo é favorável à primeira parte do projeto, que livra o FNDCT de contingenciamento de recursos. Entretanto, ele disse que o governo não concorda em transformar o FNDCT em fundo financeiro.

— Um novo fundo, com caráter financeiro; trata-se, na prática, de uma nova instituição financeira. Entretanto, nós temos agora o BNDES, que vai ser o banco da inovação e da pesquisa no Brasil. Muito melhor seria, então, transferir esse capital e esses recursos para o BNDES. Não faz sentido criar, dentro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a estrutura de uma empresa financeira — afirmou Bezerra.

Após a manifestação do líder do governo, o senador Esperidião Amin (PP-SC) sugeriu que a votação da matéria fosse adiada por uma semana para que os senadores consigam fechar um texto depois de negociar com o governo federal.

Izalci registrou que, em 2018, os Estados Unidos investiram US$ 500 bilhões em ciência e tecnologia e a China, US$ 300 bilhões. No mesmo ano, os investimentos do Brasil na área ficaram em R$ 5 bilhões, segundo Izalci, que chamou o FNDCT de “Fundeb da ciência e tecnologia”.

— Na pesquisa, nós temos que ter regularidade. Além dos recursos, tem que haver regularidade; não é possível num ano ter recursos e, no outro, não ter. Se a gente quer pensar no pós-covid, na solução definitiva do nosso país, isso passa por ciência, tecnologia, inovação e pesquisa. A Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] sempre foi, desde a criação do fundo, a secretaria executiva altamente qualificada, altamente conhecedora do sistema de inovação. Nós temos, talvez, um dos sistemas mais perfeitos do mundo em ciência e tecnologia; apenas não aplicamos aquilo que temos. Temos os melhores pesquisadores do mundo. A solução da covid passa pelos pesquisadores brasileiros — defendeu Izalci.

Esperidião Amin afirmou que o Brasil precisa de investimentos garantidos em ciência, tecnologia e inovação para conseguir promover uma “reindustrialização inteligente” e aumentar sua competitividade.

O líder do PT no Senado, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que o projeto tem mérito indiscutível, pois a pesquisa científica não pode ficar sem recursos garantidos. 

— Se a gente quer ser civilizado, a gente precisa de ciência e tecnologia. É a porta para um futuro melhor para todos os brasileiros — disse Rogério Carvalho.

O líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), disse que “não há salvação para o Brasil se não for pela educação, ciência, tecnologia e logística”. Ele acrescentou que a indústria tecnológica brasileira está defasada.

Também destacaram a importância do PLP 135/2020 para o avanço do país os senadores Cid Gomes (PDT-CE), Lasier Martins (Podemos-RS), Alvaro Dias (Podemos-PR) e Daniella Ribeiro (PP-PB), entre outros.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senado adia votação de projeto que define compensações da Lei Kandir

Da Redação | 05/08/2020, 20h55

Proposições legislativas

O Plenário do Senado adiou nesta quarta-feira (5) a votação do projeto de lei que regulamenta o pagamento de compensações da União a estados e municípios por perdas de receita provocadas pela Lei Kandir (PLP 133/2020). O valor destinado aos entes federativos pode chegar a R$ 65,6 bilhões até 2037. O projeto ainda não tem data para voltar à pauta.

O motivo do adiamento foi uma discordância entre os senadores sobre um dos termos do acordo: o desembolso da União seria financiado pelo fim do Fundo Social do pré-sal (FS). O PLP 133/2020 formaliza um acordo estabelecido no Supremo Tribunal Federal (STF) entre a União e os estados para organizar o pagamento das compensações. 

A Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996) isentou as empresas de pagarem ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre exportações. Como o ICMS é receita dos estados e municípios, ela lei previu uma compensação financeira pela perda da arrecadação desses entes da federação. Os critérios para pagamento dessa compensação são objeto de batalhas judiciais desde 2013.

Fundo Social

O relator do PLP 133, senador Antonio Anastasia (PSD-MG), explicou que o Fundo Social foi criado para ser uma reserva financeira para o país abastecido com recursos da exploração de petróleo do pré-sal, mas esses recursos nunca se materializaram por inteiro. Por conta disso, segundo ele, o Fundo nunca realizou seus objetivos, e parte dos seus recursos fica apenas armazenada para amenizar o déficit fiscal da União.

Outra parte do Fundo Social é usada anualmente para financiar a complementação da União no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em 2020, por exemplo, essa parte corresponde a R$ 8,7 bilhões, dos R$ 10,3 bilhões destinados ao Fundo Social no orçamento.

Para Anastasia, no entanto, a extinção dessa fonte de recursos seria compensada no novo desenho do Fundeb (PEC 26/2020), que prevê um aporte da União maior do que hoje.

— [A extinção do Fundo Social] não prejudica em nada a educação, porque o valor destinado ao pagamento do Fundeb continuará sendo pago pela União. [O dinheiro] que tirava do Fundo Social para pagar o Fundeb vai tirar agora de outro lugar, num valor até muito maior.

Já o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), observou que o fim do Fundo Social já está encaminhado na PEC 187/2019, que determina a extinção de vários fundos federais. Essa proposta ainda precisa ser votada pelo Plenário do Senado e passar pela Câmara dos Deputados. Para Bezerra, o tema já é “página virada” e o novo compromisso da União no Fundeb preencherá a lacuna.

— Essa injeção dos recursos de ressarcimento da Lei Kandir é imprescindível para viabilizar as finanças estaduais de muitos entes federados. É importante que a gente tenha a consciência tranquila de que ninguém está retirando dinheiro da educação.

Educação

As explicações não convenceram senadores para os quais o fim do Fundo Social seria um baque para o financiamento da educação pública. O líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE), destacou que abastecer o Fundeb é apenas uma das finalidades dos recursos do pré-sal.

— No ano passado, o Fundo Social também financiou bolsas de pesquisa, ciência e tecnologia, o Reuni [Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais]. importante que a gente lembre que o Fundo Social tem uma presença para além do Fundeb — Rogério Carvalho.

O senador também ponderou que, como a tramitação da PEC 187/2019 ainda não acabou, o Fundo Social pode vir a ser retirado desse texto e, portanto, mantido.

Para contornar o impasse, o relator da PEC 187, senador Otto Alencar (PSD-BA), sugeriu que as compensações da Lei Kandir fossem reservadas exclusivamente para a educação.

— Se você destina todos esses recursos para a educação, os estados terão arrecadação própria para gastar em outra finalidade.

Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Daniella Ribeiro (PP-PB), Weverton (PDT-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também se manifestaram contra o dispositivo que elimina o Fundo Social do pré-sal. Diante das divisão do Plenário, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que presidia a sessão, decidiu retirar o projeto da pauta.

Pacto federativo

Parte da liberação de recursos da compensação da Lei Kandir definida pelo projeto é condicionada à aprovação da PEC 188/2019, que regulamenta descentralização de recursos entre a União e os estados e municípios. O senador Antonio Anastasia afirmou que se o Senado não quiser aprovar o PLP 133 como ele foi concebido, será mais adequado tratar do tema na PEC, para não gerar insegurança jurídica.

— O que nós não podemos fazer, a meu juízo, é tentar uma votação cujo acordo seja feito de forma contrária ao que foi homologado no Supremo. Podemos até rejeitar o acordo, é nossa competência fazê-lo, mas não podemos criar um acordo novo — disse o relator.

O senador Wellington Fagundes (PL-MT), que presidiu uma comissão mista sobre a Lei Kandir entre 2017 e 2018 e que assina o projeto como autor, também alertou para o risco de não se concretizar o acordo firmado no STF. Ele recordou que a negociação foi acatada por todos os governadores e pela Confederação Nacional dos Municípios.

— Se [o projeto] não for aprovado da forma como está, com certeza cai o acordo. Nós temos que regulamentar a matéria. Caso contrário, mais uma vez o Congresso será omisso.

Conteúdo

O PLP 133 prevê o pagamento, até 2037, de R$ 65,6 bilhões aos estados e municípios para compensar as perdas provocadas pela Lei Kandir. 75% dos recursos irão para os estados e o Distrito Federal, e os 25% restantes, para os municípios.

Pelo acordo, a União pagará obrigatoriamente R$ 58 bilhões entre 2020 e 2037, já previstos na PEC 188/2019. Os R$ 7,6 bilhões restantes estão condicionados: R$ 3,6 bilhões, divididos em três parcelas anuais, serão pagos após a aprovação da PEC; e R$ 4 bilhões devem vir dos leilões para exploração de blocos dos campos petrolíferos de Atapu e Sépia, na Bacia de Santos, e têm que ser repassados em 2020.

Anastasia incorporou quatro emendas ao texto original. Ele suprimiu a obrigatoriedade de as assembleias estaduais aprovarem lei reconhecendo não haver mais dívidas da União em relação à Lei Kandir. O relator substituiu essa exigência pela renúncia ao direito à compensação, com a desistência de todas as ações ajuizadas. Por outro lado, ele incluiu dispositivo para liberar a União de cumprir alguns dos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 2000) para o aumento de despesas, de forma a permitir o repasse dos R$ 65,6 bilhões.

Disputas judiciais

A Lei Kandir isenta as empresas de pagarem ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre qualquer operação ou serviço realizado para exportar, inclusive produtos primários e semielaborados, como soja, milho, algodão, carnes, madeira e minérios. O objetivo foi baixar o custo de produção para aumentar a competitividade do Brasil no mercado internacional. Como o ICMS não é receita da União, e sim de estados e municípios, a Lei Kandir estabeleceu que deveria ser paga uma compensação financeira pela perda da arrecadação dos entes até 2006.

A ideia original era ter uma compensação temporária. À medida que o tempo passasse, a perda de arrecadação decorrente da Lei Kandir seria compensada pelo aumento da arrecadação associado ao crescimento econômico. A partir de 2000, várias leis complementares foram alterando e reduzindo essa compensação, até torná-la não obrigatória, deixando ao governo federal a iniciativa de definir como e se ela seria realizada.

Em 2004, o Executivo criou o Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), com Lei 10.966, de 2004, no objetivo de auxiliar financeiramente estados e municípios, evitando falar em compensação. Desde então o governo federal edita anualmente uma MP ou envia ao Congresso projeto de lei ordinária para regular esse auxílio.

O problema é que o FEX não tem instrumentos de correção e não é obrigatório. Os entes federados questionam não apenas os valores, muito menores do que a compensação à qual consideram ter direito, mas também a regularidade dos pagamentos. Os estados então se reuniram em um Fórum de Governadores e entraram com ação no STF pedindo normas para a transferência dos recursos.

Em 2016, o Supremo considerou que o Congresso foi omisso na regulamentação do artigo art. 91 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição (ADTC), que prevê a edição de lei complementar para regular o repasse da compensação, e deu prazo de um ano para que a legislação fosse aprovada. Desde então esse prazo foi prorrogado duas vezes, a última vencida em 21 de maio de 2020. O STF, no entanto, não reconheceu o pedido de estados e municípios à complementação de repasses de anos anteriores.

O acordo fechado no STF em maio definiu que estados e municípios abrirão mão da compensação pela perda do ICMS, renunciando a qualquer cobrança judicial, em troca dos R$ 65,6 bi e de parte dos royalties pela exploração do petróleo, gás natural e minérios e pela geração de energia por hidrelétricas. A União ficou obrigada a incluir esses repasses no Orçamento Anual; a defender a aprovação da PEC 188, que revoga o artigo 91 do ADTC e inclui a partilha dos royalties na parte permanente da Constituição; e a regulamentar a divisão temporária dos recursos até que seja aprovada a PEC, papel que cabe ao PLP 133.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Limite de juros para cartão e cheque especial durante pandemia está na pauta desta quinta

Carlos Penna Brescianini | 05/08/2020, 21h53

O senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que presidiu grande parte da sessão virtual do Senado desta quarta-feira (5), informou que já existe acordo para que o PL 1.166/2020 seja colocado em votação nesta quinta-feira (6). Esse projeto de lei, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), limita em até 20 % ao ano as taxas de juros do cartão de crédito e cheque especial.

— Há acordo para [entrar na pauta de] votação. Na discussão do relatório, pode acontecer a sua aprovação ou não, como já aconteceu com vários outros projetos — disse Eduardo, que é o líder do governo no Congresso.

O projeto, apresentado em 30 de março deste ano, já recebeu 46 emendas e está sob a relatoria do senador Lasier Martins (Podemos-RS).

Pelo texto, as taxas de juros dos cartões de crédito e do cheque especial durante o período de março de 2020 a julho de 2021 não poderão ultrapassar 20% ao ano, pois, conforme ressalta Alvaro Dias, a população está com sua capacidade de pagamento prejudicada pela pandemia de covid-19.

“Neste período de crise, o pequeno empresário, o profissional liberal ou o empregado que deixar de ter renda e possuir cartão de crédito seguramente vai usar esse cartão para comprar o que precisar. Mas, continuando sem renda nesses meses de paralisação e no início da retomada da economia, muitos não conseguirão pagar a totalidade da fatura dos cartões e entrarão no parcelamento rotativo, onde os juros superam 300% ao ano, chegando a até 600%. “

Avaliação da sessão desta quarta-feira

Na avaliação de Eduardo Gomes, a sessão virtual do Senado desta quarta-feira teve grande importância, com as votações do PL 735/2020, projeto de lei do deputado Enio Verri (PT-PR) que concede apoio emergencial à agricultura familiar; do PL 2.9006/2020, projeto de lei do senador Dário Berger (MDB-SC) que permite durante a pandemia o uso do salário-educação para o pagamento de pessoal; e o PDL 336/2020, projeto de decreto legislativo que aprovou o acordo constitutivo do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, assinado em Pequim em 2015.

Indagado sobre o PLP 133/2020, projeto de lei complementar que regulamenta o pagamento de compensações da União a estados e municípios por perdas de receita provocadas pela Lei Kandir, Eduardo Gomes avalia que caminha-se para um entendimento. Inicialmente, a votação desse texto estava prevista para esta quarta-feira, mas uma discordância entre os senadores levou ao seu adiamento.

— Eu tenho certeza de que a leitura do relatório do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) foi muito importante. É um relatório consistente, que ficou dependendo apenas de uma consulta, pois depende de outras matérias que estão em tramitação. E tem efeito direto sobre acordo firmado entre os 27 governadores dos estados e do Distrito Federal — afirmou Eduardo.

A sessão virtual do Senado desta quinta-feira está programada para iniciar às 16h.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

No DF, 15 vencedores da Mega ainda não retiraram a cota dos R$ 11 milhões

LOTERIA
Itapoan, lotérica na Asa Norte onde foi feita aposta vencedora da Mega-SenaNATHÁLIA CARDIM/METRÓPOLES

ATUALIZADO 05/08/2020 16:35

Dos 20 apostadores do Distrito Federal que participaram de um bolão vencedor do prêmio da Mega-Sena do último sábado (1/8), apenas cinco retiraram o prêmio. Segundo a Caixa Econômica Federal, os outros 15 ainda não solicitaram o resgate.

Os participantes que compraram uma cota na lotérica Itapoan, na 704 Norte, dividem o valor de R$ 11,3 milhões. Cada um tem o direito de levar R$ 566 mil para casa.

O total do prêmio é de R$ 22,6 milhões. Entretanto, como outro apostador, de Araçatuba (SP), também acertou as seis dezenas, o bolão brasiliense veio pela metade. A Caixa não informou se o vencedor de São Paulo já solicitou o resgate.


Após a divulgação do prêmio, entre clientes e funcionários do local, o assunto foi apenas este durante a segunda-feira (3/8). Afinal, não é a primeira vez que uma pessoa que faz jogos no estabelecimento tira a sorte grande.

Ao Metrópoles, no domingo (2/8), um dia após o sorteio, o empresário dono da lotérica disse que o estabelecimento é pé-quente e tem longo histórico de bilhetes premiados, mas nenhum com montante tão alto. Alessandro Freitas, 48 anos, classificou a sensação como “ter ganhado uma medalha de ouro nas olimpíadas”.


FONTE: METRÓPOLES